segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Carnaval Tradicional mostrou seu brilho no segundo dia de folia

                                                                               
                                             Foto de André Luiz de Oliveira


O segundo dia de folia do Carnaval Tradicional, resgatado por Raul Travassos, secretário de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura, mostrou todo o seu brilho com o desfile do GRES Sebastião Pimentel Marques, fortalecendo o espírito de alegria e confraternização entre os foliões idealizado por seu organizador.

                                                 


A tradicional família Moreira, por sua vez, formou seu bloco e encantou o público.

O Bloco dos Moreiras 
Hoje, será a vez do desfile do Bloco Unidos do Castelo Branco, que promete uma exibição de gala. A Noite das Drag Queens também deve animar o terceiro dia de folia.



A Exposição sobre os Carnavais de Bom Jesus, por outro lado, está sendo um dos pontos altos do Carnaval Tradicional.

Exposição sobre os carnavais antigos é um dos pontos altos do Carnaval Tradicional

Paralelo a isso, os cineastas Phillip Johnston e Rocio Salazar continuam a realizar entrevistas e filmagens para o documentário sobre o nosso carnaval. 

Mestres Catirito e Pavão, do GRES Sebastião Pimentel Marques, foram entrevistados por Phillip Johnston

O lançamento do documentário está previsto para ocorrer por ocasião do 8º Circuito Cultural Arte Entre Povos, em nossa cidade, no dia 5 de agosto, na sala de cinema do ECLB (Espaço Cultural Arte Entre Povos).

O legendário Toninho do Tupy foi também entrevistado para o documentário


Foto da época áurea do Tupy Dancing Club

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Carnaval Cultural mostra sua força em Bom Jesus do Itabapoana



Os cineastas Rocio Salazar e Phillip Johnston estão realizando entrevistas e filmagens que comporão documentário sobre o carnaval de Bom Jesus


Bloco Independente do Monte Calvário e Bonecos do Tupy empolgaram o público, ontem à noite

O resgate do Carnaval Tradicional, idealizado por Raul Travassos, secretário de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura, mostrou, na noite de ontem, sua força, com a inauguração de Exposição sobre os carnavais do município, a apresentação da Orquestra Retocando, de Itaperuna (RJ), o desfile do Bloco Independente do Monte Calvário e dos tradiiconais Bonecos do Tupy, num clima de grande confraternização, que era o objetivo do secretário bonjesuense.


André Luiz de Oliveira, diretor do movimento cultural Arte Entre Povos, que garantiu o desfile dos Bonecos do Tupy


Hoje, será a vez do desfile do GRES Sebastião Pimentel Marques. Amanhã, desfilará o Bloco Unidos do Castelo Branco, que promete surpresas para o público. Na terça-feira, se apresentará o Bloco do Bairro Bela Vista, devendo ocorrer novos desfiles de todos os blocos, que disputam o Troféu Pandeiro.


Os cineastas Phillip Johnston e Rocio Salazar estão realizando diversas entrevistas e filmagens que comporão um documentário sobre a história de nosso carnaval. O documentário tem previsão para ser apresentado ao público no mês de agosto, por ocasião do 9º Circuito Cultural Arte Entre Povos.




Ana Izabel de Moura Bazani, a Bebel, Rainha da Bateria, brilhou na avenida


sábado, 25 de fevereiro de 2017

CENTRO EDUCACIONAL COMEMOROU PADROEIROS FRANCISCO E JACINTA


                                                                                              Fotos: centroeducacionalrsp.blogspot.com


O Centro Educacional Rosa de Souza Pereira, de Bom Jesus do Norte (ES), dirigido com grande zelo pela Madre Virgínia Alves de Lima, comemorou no dia 20 de fevereiro o dia dos seus padroeiros, os beatos Francisco e Jacinta, com momentos de grande emoção e uma bela apresentação teatral.




Alunos Maya e João Pedro representaram os beatos Jacinta Marta e Francisco


Vejam a matéria completa sobre o evento em
http://centroeducacionalrsp.blogspot.com.br/2017/02/20-de-fevereiro-dia-dos-padroeiros-de.html?spref=fb


Madre Virgínia Alves de Lima: diretora do Centro Educacional Rosa de Souza Pereira

Bloco do Bairro Bela Vista promete brilhar neste carnaval




O Bloco do Bairro Bela Vista, que, seguindo o ritmo de empolgação do resgate do Carnaval Tradicional idealizado por Raul Travassos, secretário de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura, resolveu desfilar na avenida, promete brilhar na terça-feira de carnaval.

Mestre Clovis Rosa Silva, da Bateria do Bela Vista

É o que garante o Mestre Clóvis, que comanda a harmônica bateria sob seu comando. Por outro lado, Natália Gonçalves, a Rainha da Bateria do Bloco, promete encantar o público com sua exibição.

São quatro, portanto, os blocos que se apresentarão neste carnaval: do Monte Calvário, Unidos do Castelo Branco, do Sebastião Pimentel Marques e do Bairro Bela Vista.

Hoje, às 21 h, após a inauguração da Exposição sobre os Carnavais antigos de Bom Jesus, ocorrerá a apresentação do Bloco Independente do Monte Calvário e dos Bonecos do Tupy. Amanhã, também a partir das 21h, será a apresentação da Unidos do Castelo Branco. Na segunda-feira, desfilará o GRES Sebastião Pimentel Marques. No último dia, se apresentará o Bloco do Bela Vista, com nova apresentação de todos os mencionados blocos e dos Bonecos do Tupy. Além dos blocos, outras atividades culturais de destaque estão programadas para os quatro dias de carnaval, na Praça Governador Portela.

Por outro lado, já se encontram em Bom Jesus os cineastas Phillip Johnston e Rocio Salazar, que estão realizando entrevistas e filmagens para a produção de um documentário sobre o nosso carnaval, que será apresentado em agosto.



Natália Gonçalves, Rainha da Bateria: promessa de grande exibição 



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A Turma do Ouriço



                                        Adilson Figueiredo

        
Era assim como gostávamos de sermos chamados, um grupo de jovens bom-jesuenses e outros paulistas, cariocas e niteroienses, que em torno dos Anos 70, passávamos as nossas férias  de verão e meio de ano em Bom Jesus do Itabapoana e Bom Jesus do Norte. Era muita farra danada no “morro do trepa” e nos degraus do busto de Padre Mello na Praça Governador Portela .  O morro do trepa era a calçada da casa do Seu Pedro Gonçalves . Este grupo resolveu então criar um bloco para brincarmos o carnaval no ano de 1968/69. Escolhemos  o nome como Bloco do Uriçú , uma corruptela de Turma do Ouriço . Com o tema “ Macumba”, estreamos como bloco,  o que para os padrões da época não era uma coisa vista, concorreríamos com o então famoso Bloco Barra Pesada, que nos anos anteriores tinha como rival o Bloco Pedrês, de uma geração acima de nossa faixa etária. Anos difíceis da ditadura militar em que os comportamentos sociais eram muito questionados  e nós  éramos jovens estudantes  secundaristas  e  universitários e de famílias  tradicionais da cidade. Entramos no Aero Clube de Bom Jesus  com fantasia improvisadas, bermudas brancas, colares, chapéu de palha e tamancos de madeira, tipo português. Ainda não tínhamos uma bateria. Resolvemos, então, entrar cantado a musica Marinheiro Só, na época gravada e cantada por Maria Bethânia. Assim, fizemos uma grande roda no salão do clube, o grupo marcando a música com palmas e  como destaques Maria José (uma carioca de Engenho de Dentro)apelidada por nós de  “ Marião”, Leninha      (uma carioca da Penha) e Adilson Figueiredo, todos  vestidos  de Filhas e Filho de Santos, com  incenso sendo espalhado pelo salão – muita , muita fumaça !!! Na verdade, era defumador dos brabos. O grupo não ganhou o primeiro lugar, mas um troféu de Honra ao Mérito pela participação. Assim foi a estreia do Bloco Carnavalesco Unidos do Uriçú. Já no ano seguinte o grupo se organizou mais, novos amigos novas pessoas novos visitantes , um mar de alegria se espalhou, conseguimos então organizar um “Livro de Ouro” para conseguirmos fundos para comprar alguns instrumentos  e conseguirmos formar uma bateria. Este Livro de Ouro ficou a cargo de Odete Batista, a Detinha, que muito correu pelo comércio de Bom Jesus  pedindo assinaturas às  pessoas. Com o dinheiro arrecadado conseguimos  comprar alguns instrumentos e completamos a banda com o empréstimo, através do Sr. Luciano  Bastos, Diretor do Colégio Rio Branco, uns tambores para a festa ficar completa . Neste ano já tínhamos até o Mestre de Bateria, o nosso saudoso, Antônio Moysés, o Pelé, que ensinou muita gente a tocar e ensaiávamos na quadra do Colégio Coronel Antonio Honório e, às vezes, nas ruas da Pracinha Astolfo Lobo. Tivemos que nos registrar na delegacia e tirar o alvará temporário, e, para isso, nos reunimos e votamos em uma eleição da primeira diretoria do bloco, que foi  composta  por Adilson Figueiredo                         (Presidente ), Reinaldo José da Sila Filho (Secretário) e Wandyck Lorett do Carmo (Tesoureiro). Concedido o documento, com isto estávamos autorizados a desfilar pelas ruas de Bom Jesus. Desta vez, o enredo foi sobre o filme Cabaret, película de grande sucesso na época, com Liza Minelli. A Escola de Samba Unidos do Uriçú  se apresentou pelas ruas de Bom Jesus de forma magistral, com o mestre–sala Adilson Figueiredo, tendo Detinha como porta- bandeira. WandyckLoretti brilhava, dançando  e  percorrendo   por todos espaços da escola numa frenética evolução, num misto de baliza de bandas e destaque.  As alas femininas eram com um figurino de “meninas da vida” com melindrosas, chapéu coco, cinta liga e piteiras. Participavam destas alas, as irmãs Navarro, Clara, Rita e Inezinha, as irmãs Capita , Socorrinho,  Ida  Correia a Pelezinha, Beth Ribeiro,Rita Tanclides ,Inês Cavicchini,Laura Dutra, vindo  de Niterói, Beth Seródio, Cristina Magaldi e Neuzinha Naciff, mais  Maria José Bomeny, do Rio de Janeiro, Maria José, a Marião Dandão e Leninha .  Os rapazes da bateria vinham vestidos de fraque, gravatinha borboletas e cartolas. Eram eles o mestre de bateria, o Pelé, vindos de Sampa o Cuca, o Duda e o Zeca. De Niterói vieram o Rubinho Nasciff  e muito outros; Havia ainda uma ala masculina com Corintho Rodrigues, Betinho Navarro, José Antonio Borges e Sérvio Túlio, carinhosamente por nós batizada  de “as Mirins”. Os figurinos de ala e da bateria foram desenhados por Adilson Figueiredo. A Escola de Samba Unidos do Uriçú encerrava seu desfile comum belo carro alegórico, que figurava um dancing, com destaque para Neyla Lorett e o Carlos, de Petrópolis, mas a grande estrela do carro alegórico, representando Liza, era  nossa amiga Vininha Falcão, uma estudante de teatro da UNIRIO que, junto do namorado  José Augusto,  o Curuca, o cunhado Carlos Alberto, ambos estudantes de arquitetura da UFRJ,  nossos  amigos de universidade, vieram de Lage do Muriaé.                                                                                                                               
 A Escola de Samba Unidos do Uriçú ainda abrilhantaria mais uma vez no ano seguinte, com o enredo, “Fantástico mundo das Cores”. O carnaval de Bom Jesus, quando já entra em cena, passa a contar também o com o artista Rogério Figueiredo que passou a estudar na Escola de Belas Artes da UFRJ, que no mesmo ano, junto com Adilson Figueiredo, assinaram a decoração do Aero Clube, que seguia a mesma temática do enredo do Uriçú. Desta vez se juntou a nós outro grande artista de Macaé, o amigo nosso Peron Frongillo, que desfilou como destaque junto com Reinaldinho e Michelly, além de Cidinha,  todos de São Paulo . Este ano o grande destaque foi para Silvia, amiga, artista daEscolade Belas Artes e cantora que puxou o samba-enredo. Esses anos de carnavais  em Bom Jesus serviram para nós como um  grande aprendizado e experiência. Muitos desses jovens vieram a se profissionalizar nas áreas das Artes  e na excelência do convívio e amizade que resguardamos ate hoje.



Da esquerda para direita, Túlio Escudino, Flávio Monteiro,Rossini Almeida,Adilson Figueiredo, Wandych Lorett, Ewerton Junger, Rogério Figueiredo , Cuca e Duda Batista, NêniTravassos. Grupo da Turma do Ouriço.


Adilson Figueiredo de Mary Poppins, Rogério Figueiredo de       apresentador e as moças vestidas de homens, trabalhadores e 
operários .




Nas escadarias da igreja matriz, o grupo com Rogério e Zezé Capita. . 

Bloco "A Flor da Noite" foi fundado em 1925




Jornal A CIDADE, de 1925 (acervo do Espaço Cultural Luciano Bastos)


O jornal A CIDADE, de propriedade de José Ferreira Rabello, e que tinha como diretor-gerente Pedro Flores, informou, em sua edição de 12 de fevereiro de 1925, a respeito do Carnaval que estava por acontecer em Bom Jesus.

Reproduzimos, a seguir, o texto do jornal:

"Depois da assombrosa notícia da fundação do bloco  "Flor da Noite", mais uma notícia assombrosa: fundação do "Larga osso...".
É este o nome do valente bloco organizado por um  de rapazes esforçados.

O samba oficial já foi escrito pelo querido maestro Leopoldo Muy, com letra do seu velho parceiro Octa Quino.


Carnaval em Bom Jesus

Vai ser agora um colosso
Que todo o risco traduz:
-Larga o osso... larga o osso!


                                              ***



Depois de anunciado por nós, o bloco "Flor da Noite" tornou-se um caso sério... o tango de guerra já saiu da penda predileta de Leopoldo Muy. Octa Quino já fez a letra. Imaginem o que não será, depois dos ensaios!...


O "Flor da Noite", mesmo sem aparecer, ainda, já provoca aplausos. Que será, então, quando aparecer...


O bloco das "Crianças Loucas" resolveu mesmo levar a sério o Carnaval. A Criançada ficou valente. E não é para menos. Então, um bloco, que tem vencido brilhantemente os Carnavais passados pode lá, assim, entregar os pontos...

Que ele não saia como nos dois anos passados, vá lá... Mas que não saia de forma alguma...Ah ! não! não vá!
As Crianças hão de brilhar no Carnaval de rua e principalmente nos bailes. Como sempre, mantendo a glória de sua tradição...

                                               ***


"Os Filhos do Sol" não descansam. Preparam surpresas e surpresas. Este ano, por exemplo, prometem-nos um Rei a capricho, trajado com uma riquíssima fantasia, capaz de meter inveja a Reis de verdade. Mas "Os Filhos do Sol" para vencerem não precisam de lindas fantasias... Eles cantam tão bem! Bastam-lhes aqueles cantos de beleza para a vitória certa...

...

Para fechar, A CIDADE encomendou ao maestro Leopoldo Muylaert um tango carnavalesco intitulado A CIDADE. O tango já está pronto ..." 


.
Na edição seguinte, contudo, o jornal não mencionou sobre como teria ocorrido a festa.






quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

A N I M A I S

                                           
                                  I
                        Na ramada, a preguiça preguiçosa,
                        Carnívora, tanto fuça a doninha,
                        Cavalo tão garboso a trotar,
                        A vaca corpulenta e babosa,
                        O gato no telhado e a gatinha,
                        O bode quando luta, a chifrar.

                                           II

                       A ovelha tresmalhada, tanto berra,                                         
                       O camelo no deserto acalorado,
                       O sapo coaxando na lagoa,
                       O cantar da cotovia lá na serra,
                       Papagaio palrador e malcriado,
                       O pavão abre o leque pra pavoa.
                      Maio/2015  -----   José Pais de Moura             
                                    ***************************
           O pato tem duas patas/duas patas ele namora/ e quando vê duas gatas/ gato, olha as duas, vai embora.

                      14/03/2016     --------    Zé Pais

                                    ***************

Anda a zebra de pijama/o veado é cornudo/a minhoca anda na lama/o camaleão é mudo. 
14/02/2017 ---      Zé Pais
                                                      

OS 56 ANOS DE MORTE DE ROBERTO SILVEIRA



Roberto Silveira: glória de Bom Jesus do Itabapoana

No dia 28 de fevereiro, transcorrerão 56 anos da morte do governador Roberto Silveira, vítima de atentado em Petrópolis (RJ).

Nascido no dia 11 de junho de 1923, no Sítio Rio Preto, em Bom Jesus do Itabapoana - assim como seus irmãos Badger, Zequinha, Maria da Penha e Dinah - Roberto estudou na Escola Municipal de Barra do Pirapetinga, com a professora Olga Ebendinger.



Roberto Silveira estudou na Escola Bom Jesus, da professora Amália Teixeira, localizada na parte superior do prédio

Posteriormente, estudou na escola da professora Amália Teixeira e no Colégio Rio Branco, ambos localizados na cidade de Bom Jesus do Itabapoana.

Colégio Rio Branco, onde estudaram os irmãos Roberto, Badger e Zequinha Silveira, funcionou entre 1920 e 2010, e, hoje, compõe o ECLB (Espaço Cultural Luciano Bastos)


Na década de 1940, Roberto estudou na Faculdade de Direito de Niterói.

Elegeu-se deputado estadual em 1947, sendo reeleito em 1950.

Ismélia e Roberto Silveira

Em 1951, casou-se com a bonjesuense Ismélia Saad, filha do libanês Melhim Hanna Saad e Alzira Sauma Saad. Com ela teve três filhos: Jorge Roberto, quatro vezes Prefeito de Niterói, Dôra, museóloga e historiadora, e Márcia, socióloga. Jorge é casado com Cristina Ramalho Silveira com quem tem um filho: Roberto. Márcia é casada com o médico Alberto Domingues Viana, radiologista e professor da UFF. Eles possuem um casal de filhos: João Alberto, médico como o pai, e Maria Roberta, que é administradora de empresa.

Secretário estadual do Interior e Justiça, foi eleito vice-governador em 1954. 

Foi eleito governador em outubro de 1958.

Ana Maria Silveira e Badger Silveira Filho, sobrinhos de Roberto Silveira, sustentam que o tio foi alvo de atentado

Tido como futuro presidente da República, sucedendo a João Goulart, após adentrar em helicóptero para verificar os estragos causados pela enchente em Petrópolis, o aparelho, alvo de trama de forças interessadas em seu desaparecimento, desgovernou-se ao decolar. Sua queda causou a morte de Roberto Silveira.

Um mar de guarda-chuvas no adeus ao inesquecível Roberto Silveira

Ana Maria Silveira, sobrinha do ex-governador, prestou declaração ao O Norte Fluminense confirmando a tese de atentado. http://onortefluminense.blogspot.com.br/2014/06/roberto-silveira-foi-vitima-de-um.html )

Ismélia Silveira: lágrimas que nunca findam

(Fotos do livro ROBERTO SILVEIRA, A PEDRA E O FOGO, de José Sérgio Rocha)

No dia 10 de agosto de 2014, no Sítio Rio Preto,  onde nasceram Roberto e seus irmãos, foi realizado o lançamento da pedra fundamental do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, que foi inaugurado, com muita emoção, no dia 7 de agosto de 2016.


Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira foi inaugurado no dia 7 de agosto de 2016


A eterna primeira dama Ismélia Silveira e sua filha Dora Silveira participaram da inauguração do Memorial. Na foto, acompanhadas de João Bosco de Figueiredo Côgo, responsável pela organização do acervo


Ismélia Silveira e o rico acervo do Memorial 



Seu exemplo de luta e de vida é luz a iluminar nossos caminhos.


Roberto Silveira, Ismélia e os filhos

ROBERTO SILVEIRA VIVE!

Ensaios de blocos agitam Bom Jesus


Prefeito Roberto Elias prestigiou o ensaio do Bloco Independente do Monte Calvário na Praça Governador Portela


Os blocos Independente de Monte Calvário e Unidos do Castelo Branco agitaram Bom Jesus em seus ensaios nesta quarta-feira, à noite, visando o Carnaval Tradicional idealizado por Raul Travassos, secretário de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura.

Vander Paulo é destaque do Independente do Monte Calvário

O Independente do Monte Calvário fez o ensaio na Praça Governador Portela, levando uma apreciada harmonia e um considerável número de foliões.


Unidos do Castelo Branco devem apresentar surpresas

O Bloco Unidos do Monte Castelo, por sua vez, ensaiou na quadra de esportes do bairro, com a presença de um grande número de simpatizantes e muita animação.



Mocinho do Cavaco, Mestre da Bateria da Unidos do Castelo Branco, está confiante na vitória

O Castelo Branco, que possui tradição de grandes apresentações, promete surpresas em seu desfile no domingo. 

É esperar, portanto, para ver.

Maria Helena e Camila constituem a nova geração das passistas de destaque da Castelo Branco


Vejam o Samba-enredo da Unidos do Castelo Branco


SOS PLANETA TERRA

Compositor: Léo
Intérpretes: Léo, Relson e Cristiano
Cavaquinho: Cici
Mestre da Bateria: Mocinho do Cavaco



As mãos para o céu pedindo a Deus pra nos salvar,
O assunto é sério, não dá mais pra enrolar...
O aquecimento global é real, não é brincadeira não,
Olha lé meu povo, preste bastante atenção.

Muita gente pode sofrer, ô, ô, ô,
Sem lugar para morar
E o culpado é o próprio homem
Que não pensa em preservar,
Quer poluir, quer desmatar, tanta queimada,
Onde isso tudo vai parar,
Daqui a um tempo o resultado vai chegar...

Os nossos rios e os mares, que são a fonte de beleza,
A água que é o alimento mais importante da mãe Natureza...
As matas e nossas florestas que tanto o verde nos faz bem,
O puro ar que respiramos com lindos animais que nelas têm...

Refrão

QUERO AGRADECER AO MEU PULMÃO, CANTAR PARA TODO O MUNDO OUVIR,
VOU AGITAR ESTE PLANETA, CASTELO BRANCO VEM AÍ, Ô, Ô, Ô (BIS)

Brilhou o sol, brilhou a lua, enfim o homem acordou, 
A nossa luta continua num mundo repleto de muito amor, ô, ô, ô
Terra querida que hoje eu canto, no céu a estrela abençoou
Esse teu povo de guerreiro, um povo humilde e trabalhador...

Carnaval de 1925 teve "Larga o Osso", "Filhos do Sol", "Flor da Noite" e "Crianças Loucas"


O jornal Nossa Terra, de 1925 (acervo do Espaço Cultural Luciano Bastos)


O Carnaval de 1925 foi matéria do jornal Nossa Terra, cujo proprietário era Antônio da Costa Freitas.

Em sua edição de fevereiro, assinala que "as casas comerciais talvez nunca venderam tanto lança perfumes, confetes, panos para fantasias,etc, podendo-se então prever serem extraordinários os festejos que se iniciam hoje".


A edição menciona "os arrojados 'Filhos do Sol', cujo tesoureiro era Leopoldo Mathias, que "fizeram a alegria de nossas ruas nas belas noites que precederam o Carnaval", assim como o bloco "Larga o Osso", que "sairá em carros especiais hoje e terça-feira, promovendo nestes mesmos dias, após a passeata, dois animados bailes, que certamente terão a presença de todas as famílias de nossa florescente localidade".



O jornal menciona, outrossim, "a nova sociedade 'Flor da Noite', em vistosas fantasias, com seus carros prontos para a grande passeata da terça-feira, limitando-se hoje a uma passeata a pé pelas nossas principais ruas, tão bem organizados e ensaiados, que ver-se-ão cercados dos aplausos e ovações de glória aos seus incansáveis organizadores". 




Prossegue o texto: "A música, que foi composta pelo esforçado maestro Leopoldo Muylaert, e os versos que são da lavra do sr. José Carlos Muylaert, alcançarão, por certo, para este grupo de foliões, a maior vitória deste ano. Eis os versos que serão cantados pelo simpático bloco 'Flor da Noite' ":  

Chegou Momo afinal
Com festas vem nos alegrar.
Vamos brincar? nisto não há mal
Ele nos chama sem cessar.

Vamos com graça mui gentil

Passeando sob a luz do luar.
Em nosso peito juvenil
Floresce um lema - é só gozar!

Nosso cordão não tem rival

Tão belo assim, não perderá
Será a Flor do Carnaval
A mais querida e vencerá!




De acordo, ainda com a publicação, o bloco das " 'Crianças Loucas' brilhou no dia 14 último com um encantador e animado baile à fantasia que durou até alta madrugada".


 A notícia menciona, ainda os "novos bailes" que "atingiram extraordinário sucesso, sendo ambos realizados em casa do deputado Francisco Pinto de Figueiredo, gentilmente cedida, sendo que o primeiro foi infantil organizada por um grupo de lindas meninas de nossa elite social".






O jornal publica, então, a relação dos foliões, com suas respectivas fantasias: 

"Olga Fragoso, futurista; Silvia Areas, proserpina; Wandinha Areas, espanhola; Custódia Carvalho, Luiz XV; Maria da Penha (Ninita), oriental; Carmem Menezes, apaquinete; Zilda Xavier, florista, Genyfieff Nascif, Pola Negri; Alba, pierrete; Zilah Paranhos, japonesa; Lia Xavier, holandesa; Euridice Silveira, Ninfa; Miquita Fragoso, excêntrica; Carmelita Silveira, anja; Sibelle Barroso, tarde; Maria Elisa Gomes, manhã, Zenilda Cardozo, pierrot, Branca Fragozo, fada; João Nacif, Edgard Alves, Assis Menezes e Waldemar Bemfica, a Rod La Roque; Aristides Vieira Filho, velho; Sebastião Vieira, cupido; José Megre, saca-rolha; Francisco Ferreira, cartolinha; Severino Gomes, São Guido, Luiz Miranda, anjinho, Michel, raspa-taxo, Carlos Netto, Zé Ignácio, Wanderley Rosa, osso; Fernandes de Almeida, voador; Donaldson Quintella, pombinho; Amador Pinheiro, cadáver; Amory Silveira, fogão econômico; Sideney Fassbender, pomada; Joaquim Dutra, Jahú; Odemar Nogueira, bem-te-vi, João de Azevedo, vestal; Otto Hirsch, ladrão; Dario Borges, repórter; José Tinoco, trouxa; Nelson Silveira, gato preto e Octacílio Baeta, gramofone."