quarta-feira, 31 de agosto de 2022

A nova geração de pianistas em Bom Jesus, a Capital do Piano

Nova geração de pianistas está sendo formada pela Escola de Música MusicArt, de Thadeu Almeida 



Bom Jesus do Itabapoana conta com cerca de 100 pianos, atualmente, segundo o pianista Luis Otávio Barreto, idealizador do projeto "Bom Jesus Capital do Piano".

Essa tradição secular, em nosso município, se expande através das Escolas Música MusicArt, de Thadeu Almeida, JEMAJ, de Anísia Maria Pimentel, e Cristo Rei, de Marisa Xavier.

Além das Escolas e algumas Igrejas, Bom Jesus conta com o instrumento para a exibição pública em três outros locais: Espaço Cultural Luciano Bastos, Espaço Cultural Cafézin e Hotel Itavale.

A nova geração de pianistas bonjesuenses encanta e dá mostra, em concreto, de que é possível construir um mundo culturalmente desenvolvido e humano.
 
Luis Otávio Barreto e o piano alemão F.L. Neumann, de 1890 - ano de nossa primeira emancipação - , no casarão do saudoso libanês Merhige Hanna Saad 

Martha Salim


Filipe Tavares Rocha, 9 anos

Piano no ECLB 

Piano no ECLB 

Piano no Hotel Itavale 

Piano no Espaço Cultural Cafézin 

Maria Aparecida Teixeira, na pça Governador Portela, por ocasião da 1a. Feira Literária e Cultural 


Marisa Xavier, da Escola de Música Cristo Rei 

Escola de Música JEMAJ 

Thadeu Almeida e a esposa Juliana, da Escola de Música MusicArt 


Piano é cultura secular em Bom Jesus do Itabapoana 


Propaganda de aula de piano está estampada no jornal bonjesuense Correio Popular, de  10 de junho de 1917 (acervo do Museu da Imprensa do Espaço Cultural Luciano Bastos)


Zilda Tavares, esposa de Jerônimo Tavares, dava aulas de piano em sua residência em 1917

Dona Nina, a eterna musicista de Bom Jesus 


O RELÓGIO QUE ATRASAVA EM 1934

Acervo: Museu da Imprensa, do Espaço Cultural Luciano Bastos
    

O encanto do Sarau da Academia Itaperunense de Letras


Ontem, foi realizado mais um belo sarau da Academia Itaperunense de Letras. Poesias, leitura de livros e música marcaram esse momento memorável (fotos enviadas pelo acadêmico Dr Laércio Andrade de Souza).



Secretário de Turismo, José Geraldo Morais, representa Bom Jesus no Fórum Regional de Turismo

Secretário de Turismo, Cultura e Urbanismo, José Geraldo Morais 


O Secretário de Turismo, Cultura e Urbanismo, José Geraldo Morais, está participando do Fórum Regional do Turismo Fluminense, que está sendo realizado em Raposo, distrito de Itaperuna.

Ele levou consigo o pianista Luis Otávio Barreto, a cantora Gabi Tebaldi e o violinista Alex Petrillo, que compõem a delegação bonjesuense e se apresentarão para o seleto público, mostrando a força da nossa cultura.

José Geraldo está mostrando os pontos turísticos de Bom Jesus, incluindo a prática do rafting, e a excelência do nosso artesanato.

Músico, maestro e integrante da Lira 14 de Julho, de Rosal, José Geraldo sempre tem correspondido a suas atribuições quando é nomeado ao posto de Secretário.



 
O pianista Luis Otávio Barreto integra a comitiva bonjesuense liderada pelo Secretário José Geraldo de Morais



João de Azevedo Mattos



João de Azevedo Mattos 

Conheci  João de Azevedo Mattos na minha meninice - ele já homem feito -, quando, ainda verde de mais para os mistérios das letras, me contentava apenas com os bonecos do  “Tico-Tico”, seguindo-lhes as diabruras semana após semana. Nesse tempo, se bem me lembro, ele era agente de revistas, e aparentava ser muito mais jovem do que realmente era. 

Até bem pouco, por sinal, conservava magnífico aspecto, o que lhe dava uns ares de eterna contemporaneidade. Continuava frequentando, com notável desenvoltura, os mesmos salões por onde vira passar gerações e gerações de moços. Segredo muito seu esse de manter aquela admirável performance que punha inveja nos olhos cansados de tanta gente. João de Azevedo era um exemplo, era o exemplo.


Ora, um dia, Janjão (como lhe chamávamos os íntimos) começou a envelhecer. Envelhecia a olhos vistos, ex abrupto, diferentemente de nós outros, que não nos apercebemos muito desse fato. Isso, possivelmente, fazia-o triste. Cada vez que eu ia a Bom Jesus, achava-o mais acabado, pobre de saúde, encolhido, desesperançado. Animava-o, queria-o de pé. Mas, tudo inútil.  Até que agora chega a noticia do seu falecimento, ocorrido no dia 12 de agosto, justamente nas vésperas da festa que ele tanto amava.


João de Azevedo Mattos, cujo desaparecimento os seus amigos sentimos deveras, era criatura excelente. Pode-se dizer, dele, que possuía nobres qualidades de caráter e coração. Convenho em que tenha sido tanto sistemático no fim da vida. Sei até que não faltava quem o comparasse a certos personagens de Dickens, por sinal aqueles mais ciosos de seus haveres. 

É que ele, coincidentemente ocupando um lugar de relevo na tesouraria das inúmeras sociedades beneficentes e recreativas por que passou – o que consagra, afinal, a sua indiscutível retidão quanto a assuntos financeiros também -, é que o Janjão, muito dedicado às suas árvores, à sua casa, aos seus móveis, aos seus livros, a todos os seus objetos, enfim dava mesmo a falsa impressão de apegar-se de mais a esses bens terrenos. 

Nenhum juízo, no entanto, mais apressado. Certo, ele guardava tudo isso com muito zelo, mas no melhor sentido;  sem dúvida com carinho extremo  e, mesmo, indisfarçável ciúme, com esse carinho e esse ciúme, porém, que merecem as coisas antigas, legadas por antepassados, e às quais a nossa sensibilidade confere o prestígio de verdadeiras relíquias. Por isso é que se dizia da sua casa, não sem uma pontinha de maldade, que era um museu. 

Realmente, por amor à tradição, ele conservava assim mesmo, como lhe haviam deixado: a mobília antiga, cheia de nobreza e dignidade, falando do passado; os oratórios da família religiosa, povoados de imagens desfiguradas pelo tempo, impondo maior respeito; o velho e heróico piano, vindo do outro século, donde tirava ele as suas valsas, valsas ternas, saudosas, apaixonadas, assim como formando um fundo para as histórias sugeridas por aquele ambiente de fato propício à evocação de dias idos e vindos; as pinturas da prima Amélia, de quem sempre falava com calor, uma senhora prendada que sabia francês, escrevia romances, fazia música e tinha muito jeito para o desenho. E tudo, móveis e quadros, obedecendo à primitiva disposição, cada peça no seu lugar, na mais absoluta fidelidade ao gosto dos primeiros donos. E, em todos os quartos e todas as salas do seu casarão de celibatário impertinente (celibatarismo  ditado, talvez, por motivo mais que respeitável). 

A presença anacrônica de objetos mais que curioso, variadíssimos, com cuja serventia quase ninguém conseguia atinar. Colecionador incansável possuía ele todos os jornais até então editados em nossa terra, muitos dos quais tive oportunidade de percorrer para consultas interessantíssimas.

Aliás, ninguém melhor do que o próprio Janjão – conversador inteligente, verdadeiro cronista vivo de boa fase da vida bonjesuense – para completar as informações daquelas folhas bem guardadas. Quando não íamos à sua casa para jogar a mesa nossa mão de “Poker”, ou para ouvir-lhe as músicas prediletas, cada uma delas ligada a uma história ou a uma data, era para dele escutar, deliciados, a narração de coisas do passado, cheias de graça e interesse.

Recordo-o ainda agora, um dos seus momentos mais característicos, transmitindo-nos as suas lembranças, sublinhando-as com espírito e malícia. 


Romeu Couto (texto enviado pela saudosa Ruth Fragoso de Azevedo Silveira, sobrinha de João de Azevedo Mattos)  



 

terça-feira, 30 de agosto de 2022

Memória: Há 5 anos - Otávio Amaral, uma liderança que se desponta



Otávio Amaral: uma liderança que se desponta em Bom Jesus do Itabapoana



Otávio Amaral, presidente da CAVIL


Num mundo onde as lideranças autênticas se escasseiam, Otávio Amaral de Carvalho, atual presidente da CAVIL (Cooperativa Agrária do Vale do Itabapoana Ltda), é uma das gratas revelações que se despontam em Bom Jesus do Itabapoana e na região.

O dirigente vem impulsionando um importante dinamismo na empresa, juntamente com os demais diretores. O entusiasmo e a determinação com que atua no cargo já viabilizaram a inauguração do segundo Posto de Vendas da empresa, na rodovia 186 RJ, que tem revelado ser um êxito, gerando empregos e fortalecendo o número de vendas de produtos. Outros projetos arrojados, como o da elaboração de um projeto para implantar um sistema de energia eólica na empresa, permitirá reduzir consideravelmente as despesas da CAVIL, com importante benefício para o município.

Graças ao idealismo de Otávio Amaral, que está apoiando a Associação dos Amigos do Teatro Cinema Conchita de Moraes, está sendo elaborado um projeto para o restabelecimento do tradicional Teatro Cinema Conchita de Moraes, na Usina Santa Maria, que trará grande transformação na área cultural e econômica de nosso município.




O idealismo de Otávio Amaral: apoio à reconstrução do Teatro Cinema Conchita de Moraes, em reunião com André Luiz de Oliveira, Jorge Roberto de Almeida, presidente da Associação dos Amigos do Teatro Cinema Conchita de Moraes, Gino Bastos e Tiago Ribeiro de Almeida, tesoureiro da entidade



A reinauguração do Teatro Cinema Conchita de Moraes promoverá grande transformação na área cultural e econômica de Bom Jesus do Itabapoana


Nascido em Campos dos Goytacazes/RJ, em 20 de outubro de 1960, é filho de Avelar Guimarães de Carvalho, oriundo de São Fidélis/RJ, e Riná Amaral de Carvalho, nascida em Cambuci/RJ. Estudou o primário no Externato Regina e o segundo grau no Liceu de Humanidade de Campos. 


Otávio Amaral, aos 8 anos de idade

Estudou Economia na Faculdade  Cândido  Mendes em Campos dos Goytacazes e cursou a Pós-Graduação em Finanças na PUC/ RJ e no IBMEC (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais). Começou a trabalhar no Banco do Brasil em 1976 como menor aprendiz, sendo aprovado em concurso externo em 1979. Exerceu diversas funções no BB, inclusive representando o banco no Conselho Fiscal da Pronor e Nitrocarbono, indústrias sediadas no polo petroquímico de Camaçari na BA. 


Trabalhou na área de Mercado de Capitais do Banco do Brasil onde estruturou  operações importantes como a Oferta Pública de Ações da Petrobras, onde o trabalhador pode adquirir com recursos do seu FGTS as ações da companhia, como também venda de ações da Vale do Rio Doce. 

 Passou a ter contato com Bom Jesus do Itabapoana quando assumiu a Gerência Geral do BB em Agosto de 2003, permanecendo até  Julho de 2007 um dos períodos mais longos que um Gerente pode ficar em determinado local. À frente  da agência Bom Jesus tornou-a referência na Superintendência em que ela estava vinculada. 


Otávio Amaral


Segundo Otávio Amaral, "realizei o primeiro empréstimo estruturado para os servidores da Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana, junto com o Prefeito Paulo Sérgio Cyrillo, pois naquela época os servidores estavam com 4 meses de salário atrasado. Com esta operação, colocamos em 20.12.2005, R$ 2.500.000,00 na economia do Município. Importante frisar que o empréstimo foi quitado regularmente nas datas aprazadas".


Aposentou-se como Gerente Geral em 2011, na Agência 13 de Maio em Campos dos Goytacazes (RJ). Atuou, ainda, como Presidente do Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam), no período de 2011 a 2016, ajudando os microempreendedores individuais a terem seu próprio negócio. 


Com relação a nossa CAVIL, Otávio Amaral assinala: "pretendo torná-la uma referência em nosso Estado. Quero que nossa Cooperativa seja moderna, eficiente e principalmente fortalecer o cooperativismo, tornando nosso cooperado cada vez mais forte. Nosso lema é Cooperado forte Cooperativa sólida".


Otávio Amaral, presidente da CAVIL, por ocasião da inauguração do Posto de Vendas Carlos Borges Garcia







Rock in Rio Chegando, por Rogério Loureiro Xavier

 

Olá 👋 pessoa amiga e do bem. 


*"Bom Dia 🌹🕊💖"*


Ótima Terça-Feira ✌


*"🎸SÓ FALTAM 02 DIAS!!!*🎸"*


Rock 🎸in Rio Chegando 🤘🎼🎶🎵🎤🎸🇧🇷


Falta pouco para o retorno do Rock in Rio IX ! Três anos depois da última edição, o festival retorna ao solo carioca em dois finais de semana. Serão sete dias de shows em nove palcos diferentes nas datas 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro de 2022 no Parque Olímpico, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.


*"Por um mundo 🌎 mais humano."*


✍ ... amigo Roger LX 

*"Se não for por amor 💖 não diga nada por favor... ROCK 🎸AMO PAX"*

Parabéns, Comendadora Lucília Stanzani!


 A cachoeirense Dra Lucília Stanzani foi agraciada com a Comenda Atílio Vivaqua, uma das maiores honrarias do país, pela Câmara de Vereadores de Cachoeiro de Itapemirim/ES.

Dr Atílio Vivaqua foi uma das pessoas mais importantes do Brasil: vereador em  Cachoeiro, deputado estadual, senador por duas vezes, foi ícone da educação e admirável batalhador pela autonomia dos municípios.

Dra Lucília Stanzani, além de conceituada advogada, é devotada às causas em defesa da igualdade da mulher, à cultura e ao resgate da história.

Bom Jesus do Itabapoana se orgulha e parabeniza a Dra Lucília, porque ela é também uma bonjesuista: com grande idealismo, contribuiu de modo notável para o resgate da história de Padre Mello, do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, do Príncipe dos Poetas, Elcio Xavier, da Praça Três Irmãos e do Monumento em memória do Padre João Mendes Ribeiro, em Calheiros, entre tantas outras valiosas colaborações para o nosso município.

Ela desenvolveu 3 importantes sites relativos a temas bonjesuenses:

ELCIO XAVIER


MEMORIAL GOVERNADORES ROBERTO E BADGER SILVEIRA



PADRE MELLO




Parabéns, Comendadora Lucília Stanzani!





segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Casa dos Açores do Espírito Santo


 Fotos: Everaldo Moreira Provalero



domingo, 28 de agosto de 2022

Cine Monte Líbano: uma novela que se arrasta há 10 anos com a prefeitura

 

CAPÍTULO 1


(12 de dezembro de 2012)




No dia 12 de dezembro de 2012, o site da Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana postou matéria com o seguinte título: "Reunião avança na desapropriação do Cine Monte Líbano".


Segundo o texto, "as negociações para a desapropriação do prédio do antigo Cine Monte Líbano, no centro de Bom Jesus do Itabapoana, tiveram um grande avanço nos últimos dias". Restou salientado, outrossim, que "a desapropriação inclusive já foi decretada oficialmente pela Prefeita Branca Motta, no último dia 21 de novembro, transformando o prédio em imóvel para fins de utilidade pública".

A matéria registrou que tanto a prefeita Branca Motta como o secretário Sávio Sabóia "ficaram entusiasmados com o resultado da reunião", e que " o projeto prevê a transformação do local num espaço destinado à cultura e arte e oferecer aos bonjesuenses e visitantes diversas atividades culturais e artísticas, inclusive com a realização de oficinas de arte e música".

A matéria menciona a visita do então governador Sérgio Cabral ao prédio histórico: "Em abril de 2010, em visita a cidade, o Governador Sérgio Cabral, esteve no antigo cinema e ficou encantado com a arquitetura e a beleza estética do prédio que tem capacidade para até 1.000 pessoas. Na oportunidade o Governador se colocou à disposição para uma parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado para a realização das obras de restauração e revitalização do prédio histórico".

 O Cine Monte Líbano foi inaugurado no dia 14 de agosto de 1950, construção que marcou a arquitetura da cidade e foi o primeiro edifício da região, uma construção impecável que nada devia aos melhores teatros da capital. O local recebeu os maiores nomes do teatro e da música brasileira. Na época de sua construção estima-se um investimento de CR$ 3.000.000,00 (três milhões de cruzeiros).

O Cine Monte Líbano foi fechado no ano de 1989. 


Em 2002, foi protocolado junto à Secretaria Estadual de Cultura o pedido de tombamento do Cine Monte Líbano e, na data de 19 de novembro de 2002, foi publicado no Diário Oficial do Estado RJ o tombamento provisório pelo INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural .


CAPÍTULO 2

(Postagem de O Norte Fluminense de 2 de outubro de 2017)



Secretária de Cultura Luciara Nunes e o antigo Cine Monte Líbano, em agosto de 2017: proposta de aluguel por um ano e diligências para obtenção de recursos estaduais e/ou federais para a aquisição do prédio


Por ocasião da Festa de Agosto passada (2017), a Secretária Municipal de Cultura, Luciara Nunes,  acompanhada do Secretário Municipal de Governo, Victor Gallo, representando o prefeito Roberto Tatu, e o Secretário de Finanças, José Renato Melo Negri,  estiveram na casa que pertenceu a Merhige Hanna Saad, levando proposta às herdeiras, para aluguel do antigo Cinema localizado no prédio Monte Lìbano, assim como de sala para instalar a Secretaria Municipal.


Luciara Nunes realizou vistoria com o engenheiro da prefeitura, juntamente com Dora Silveira e Mônica Saad Sauma, netas de Merhige Hanna Saad, e André Luiz de Oliveira


Segundo Luciara Nunes salientou, à época, a ideia seria promover o aluguel por um ano, tempo em que a prefeitura tentaria captar recursos estaduais e/ou federais para a aquisição de todo o prédio.

Mônica Saad Sauma e Victor Gallo, representando o prefeito Roberto Tatu, participaram da vistoria 

Posteriormente, ocorreu a vistoria do imóvel, com o engenheiro da prefeitura, e ficou acordado que o corretor Ismael Borges Alvarenga seria o profissional que faria a avaliação necessária objetivando o início da negociação.


Ismael Borges Alvarenga é o corretor responsável pela avaliação do antigo Cinema


Ismael era corretor há 40 anos, tendo construído uma carreira respeitada em nosso município. Ele foi o primeiro corretor de Bom Jesus do Itabapoana, e recebeu seu certificado no dia 14/07/1977.


Ismael Borges Alvarenga  reuniu os dados necessários para repassar à Secretaria Municipal de Cultura



Ele concluiu a avaliação para o aluguel do imóvel e, agora, aguardará reunião com a Secretária, para que possa repassar  suas conclusões.





A ideia apresentada pela Secretária às herdeiras de Merhige Hanna Saad é importante, porque aponta para a paulatina apropriação do imóvel pelo poder público, através de uma parceria com o governo estadual e/ou federal.


Foto por ocasião da vistoria do antigo Cine Monte Líbano, em agosto de 2017


Por outro lado, há notícia de que a prefeitura teria recurso para investir na aquisição de um prédio em Bom Jesus, o que traz esperança de que, caso a informação seja procedente, este numerário possa ser direcionado para as tratativas envolvendo o antigo Cine Monte Líbano. 

Este feito, se concretizado, consistiria em um marco histórico para o município, que passaria a contar com um autêntico templo fomentador do desenvolvimento cultural de nosso povo.


Cine Monte Líbano, inaugurado pelo libanês Merhige Hanna Saad, em 14 de agosto de 1950, com capacidade para mil pessoas, e hoje, desativado



CAPÍTULO 3


A população bonjesuense, que anseia, há anos, que o prédio histórico possa ser destinado ao desenvolvimento cultural e histórico do município, deposita sua firme esperança de que a gestão de Paulo Sérgio Cyrillo coloque um fim definitivo a essa novela que se arrasta por 10 anos, e promova a incorporação do valioso bem histórico ao patrimônio  público municipal.









sábado, 27 de agosto de 2022

Bom Jesus do Itabapoana será Imortal..., por Rogério Loureiro Xavier.

 

Rogério Loureiro Xavier 



"Enquanto houver pulsando um coração infantil, Bom Jesus do Itabapoana (RJ) será imortal, com todos os adjetivos a que tem direito"

(Rogerio LX - 27ago2022)