Bons tempos, amigos...
“Uma fase inesquecível de nossas vidas”
A Cidade:
Aproveitando o gancho dos meus queridos parentes e amigos, irei sintetizar o maravilhoso tempo em que éramos felizes e não sabíamos.
Em minha juventude praticamente todas as minhas férias foram passadas em Bom Jesus do Itabapoana ao lado dos meus queridos tios, primas, primos e amigos.
Terra dos meus queridos pais, Elcio Cerqueira Xavier e Gedália Loureiro Xavier. Bom Jesus sempre foi e será o meu pequeno grande mundo.
A linda Praça Governador Portela onde jovens e adultos felizes, e eternos namorados conversavam sentados nos seus bancos saboreando gostosos sorvetes e/ou deliciosas pipocas. As paqueras eram o ponto forte com os jovens circulando a praça, as moças num sentido e os rapazes em sentido oposto, para então se cruzarem plenos de felicidade numa paquera que resultava em risos, sorrisos e muitos casamentos. O belo lago com o seu chafariz cercado de miosótis, a maquete da Usina Hidroelétrica, a sublime Igreja Matriz do sempre saudoso Padre Melo.
O Cine Monte Líbano que passava filmes de faroeste aos domingos depois da missa. A leiteria “o point” da época, onde podíamos curtir momentos agradáveis, e nos deliciar com o tradicional pudim de leite, os sorvetes diversos, o refrigerante mineirinho, as famosas pastilhas de hortelã Garoto...
O Aero Clube com seus espetaculares bailes e inesquecíveis carnavais onde o meu Tio Samuel Xavier fez presença com sua famosa orquestra - Paramont.
O Rio Itabapoana com suas águas ainda limpas, repleto de peixes. O pequeno e simples, mas muito aconchegante Bar da Vó Minzinha e do Vô Mário. O famoso pirulito em forma de chupeta e o doce de leite na casquinha. O bote do Tio Roberto (Beto). Nossa!... Tantas recordações... Infelizmente o tempo passou depressa e muitas coisas já não existem mais.
Não poderia esquecer da fazenda do Avô do meu querido primo Celso de Oliveira Loureiro (Celsinho), Sr. Antônio Tinoco de Oliveira: um paraíso!
Dias maravilhosos passamos lá, levados pela caminhonete do Sr. Antônio Tinoco até a trilha que dava acesso ao morro do Rebenta Rabicho. Por várias vezes cavalos selados estavam a nos esperar. Mas quando não havia os cavalos, seguíamos a pé subindo e descendo morros até a sede da fazenda. Passávamos o dia passeando a cavalo, juntando bois, comendo frutas no pomar, tomando banho de valão e pescando lambaris, cascudos... À tardinha fazíamos o caminho de volta até o asfalto onde o querido vô do meu primo nos esperava com sua caminhonete Chevrolet.
Saudades daquele tempo em que pulávamos da ponte perto do curral com belos mergulhos e muitas barrigadas, em um valão limpo para o lazer. Bela lembrança da nossa juventude.
Ah! E a queda d’água (limpíssima) naquele açude da fazenda, com os dois carneiros hidráulicos que trabalhavam incessantemente. Momentos sem igual, inesquecíveis!
Homenagem:
Ao encerrar esta ligeira nota, quero homenagear a todos os meus primos e primas maravilhosos, mas não posso deixar de citar os nomes dos meus queridos e grandes amigos José Mário Loureiro Borges e Celso de Oliveira Loureiro (Celsinho), pessoas amáveis, presentes, positivos e significativos. Sem dúvida temos uma forma de pensar muito semelhante.
Meio Ambiente:
A analogia que faço é a respeito do ontem, o hoje e o amanhã.
Pela recuperação das nascentes e das matas ciliares que margeiam os cursos d’água. Nas áreas urbanas, conscientizar a população para não jogar lixo senão em lixeiras, e contar com intervenções pontuais para tratar os dejetos lançados nos rios e valões.
Bom Jesus deve revitalizar o meio ambiente, melhorar a qualidade de vida evitando doenças. Vamos nos valer das leis, de um programa de conscientização da população e de obras pontuais para melhorar a qualidade de nossos cursos hídricos, em benefício de nossos filhos e netos/bisnetos.
“Maior objetivo é a recuperação do nosso meio ambiente, visando melhorias da nossa qualidade de vida, evitando a propagação de doenças.”
Triste é o povo de um país que não preserva suas riquezas. Investir em qualidade de vida é cuidar da saúde, meio ambiente, cultura, emprego e segurança.
Roger LX
Na foto abaixo aparecemos eu e o meu primo, José Mário Loureiro Borges, tomando banho nas águas cristalinas da pequena cachoeira do Valão da fazenda pertencente ao Sr. Antônio Tinoco de Oliveira, avô do meu primo Celso de Oliveira Loureiro (Celsinho).
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