quarta-feira, 27 de março de 2024

O ABALO DE UM CÃO (Não se pode esquecer)


Wilma Martins Teixeira Coutinho 


Há tempos atrás um ato brutal abalou nossa família, um primo nosso, sofreu um assalto por dois bandidos em sua residência em Teresópolis, junto com sua filha, que com ele morava. Tão e covarde foram as agressões que dois dias após veio a falecer, me reservando não detalhar.

Este querido primo acolheu em seu lar uma cadelinha, jogada que fora, alta madrugada para o interior de sua área, suja, maltrapilha, peluda e fétida. Deu-lhe casa, comida, amor e carinho. Era o seu xodó.

Na cena do crime ela se desesperou e seu latido frenético não impediu que os bandidos livrassem seu querido dono, embora ela tentasse atacá-los.

Ela ficou traumatizada.


SEU NOME É LOLA

é para ela minha homenagem


Testemunha de um cenário 

De muita luta e dor

Você defendeu seus donos

Enquanto o sofrimento durou


Você querida Lolinha

Naquele momento de horror

Demonstrou na agonia

Todo afeto e grande amor


Defendendo os seus donos

Que naquele lar te adotou

Salvando das tempestades

Das noites sem cobertor


Não dependeu de você porque

Deus dele precisou e o chamou

Por isso você merece

Todo o carinho e amor


Wilma

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