segunda-feira, 10 de novembro de 2025

VÍDEOS. A Lira Que Durou Dois Anos: O Encontro de Áureo Fiori, a Escola de Calheiros, o Jornal e a Lira 14 de Julho


A Lira Calheirense Maestro Áureo Fiori durou dois anos: foi fundada no dia 12 de agosto de 2017, e se apresentou pela primeira vez na praça Três Irmãos, no dia 5 de agosto de 2018, por ocasião do 1º Festival de Cultura e História de Calheiros

Em Calheiros, a Lira Calheirense Maestro Áureo Fiori nasceu em 12 de agosto de 2017, como um gesto coletivo de esperança. A primeira apresentação ocorreu em 5 de agosto de 2018, durante o 1º Festival de Cultura e História de Calheiros, organizado por Eraldo Saluto de Rezende. Naquele dia, as notas pareciam suspender o tempo.

O maestro Áureo Fiori aceitou conduzir a jovem agremiação sem cobrar pelas aulas ou pelo trabalho de estruturá-la. Era como se colocasse à disposição da comunidade não apenas sua técnica, mas a própria alma.

Samia de Oliveira Linhares, diretora da Escola Municipalizada Cel. Luiz Vieira de Rezende, abriu as portas do educandário para as aulas. A Lira 14 de Julho de Rosal, centenária e venerada, estendeu a mão com generosidade: emprestou músicos e instrumentos, cedeu ensaios, soprou confiança aos iniciantes. O Maestro Cely Tinoco, ícone da Lira rosalense, com o mesmo idealismo e amor de sempre à música, também se fez presente para prestar seu apoio.

O jornal O Norte Fluminense adquiriu os primeiros instrumentos e custeou o combustível do maestro. Cada gesto era uma peça invisível na construção de um sonho que, por momentos, pareceu maior que a própria vila.

A apresentação inaugural tomou a Praça Três Irmãos, espaço marcado pelos nomes dos ex-governadores Roberto e Badger Silveira e do ex-deputado federal Zequinha Silveira, sob o olhar atento do monumento ao Padre Preto. Músicos da Lira 14 de Julho se misturaram aos calheirenses como quem diz: estamos aqui, caminhem conosco.

O sonho, porém, durou apenas dois anos. Com a morte do maestro Áureo Fiori, o ímpeto inicial esmoreceu. Razões diversas impediram a continuidade da iniciativa que, por breve período, havia reacendido o espírito comunitário.

Ainda assim, o jornal O Norte Fluminense registrou cada passo, preservando a memória do que se ergueu com fé e esforço. A chama pode ter se apagado, mas permanece o gesto: lutar pelo que se acredita, ainda que o mundo pareça contrário.

Restou a lembrança de um tempo em que mãos diversas se uniram para materializar o improvável. As luzes se apagaram, a cortina baixou, mas a história não se dissipou.

Resta a pergunta que paira como último acorde: a centelha de 2017 encontrará novamente o sopro capaz de reacender o fogo da realização?


A alegria dos alunos da Escola Municipalizada Coronel Luiz Vieira de Rezende, em Calheiros, com a chegada dos primeiros instrumentos musicais adquiridos pelo jornal O Norte Fluminense em 2017


Assista à 1ª aula do Maestro Áureo Fiori na Escola Municipalizada Coronel Luiz Vieira de Rezende, em Calheiros, em 2017

https://onortefluminense.blogspot.com/2017/08/assista-1-aula-de-musica-da-lira.html







Ensaio em Rosal com jovens músicos da Lira 14 de Julho, com o idealismo da musicista Fabiana Morais e o o ícone rosalense Maestro Cely Tinoco 


Samia de Oliveira Linhares, Diretora da Escola Municipalizada Cel. Luiz Vieira de Rezende, no primeiro ensaio da Lira Calheirense, em Rosal: emoção com o sonho realizado. Ao fundo, a musicista Fabiana Morais e o maestro Cely Tinoco 








Lira Calheirense Maestro Áureo Fiori, composta com o apoio idealista de integrantes da Lira 14 de Julho de Rosal, à frente do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, sob o comando do Maestro Cely Tinoco e participação do Maestro José Morais e do atual vice-presidente Anselmo Júnior Borges 

A 1ª apresentação da Lira Calheirense Maestro Áureo Fiori, dirigida pelo Maestro Áureo Fiori, no dia 5 de agosto de 2018, na praça Três Irmãos, por ocasião do 1º Festival de Cultura e História de Calheiros. Os Maestros da Lira 14 de Julho, Cely Tinoco e José Morais, e o atual vice-presidente, Anselmo Júnior Borges, em atos de grandeza, se colocaram entre os músicos 




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