Onze de maio é um dia muito importante para a história da
humanidade. Nesse dia foi registrada a invenção da primeira geladeira, assim
como a inauguração do telégrafo no Brasil. Nesse dia também tivemos o prazer de
ter canonização do 1º santo brasileiro, Frei Galvão. Nasceram grandes gênios
como o pintor surrealista espanhol Salvador Dali, o cantor e compositor
brasileiro Carlos Lyra e o futebolista do Barcelona e da seleção espanhola
Andrés Iniesta.
Diante de todos esses fatos importantes e nascimentos de grandes
astros mundiais, um outro acontecimento apequena-os e torna esse dia especial
para mim. Ocorreu há exatos 85 anos, mais exatamente no ano de 1929. Nesse ano
nascia meu querido avô, Helton de Oliveira Almeida.
Semelhantemente aos aniversariantes desse dia, meu avô
também tem talentos de sobra. Um espírito trabalhador que nasceu dentro dele e
que graças a isso conseguiu vencer na vida com muito suor e estrela, que os bons
têm, pois a sorte só vem para os
competentes.
Uma fé em Deus que é o que o sustenta diariamente das rasteiras
que a vida está sujeita a nos dar. Um amor incondicional que não adianta falar,
só quem está sob a proteção do maravilhoso casal formado por ele e vovó Gláucia
sabe como é bom se sentir seguro. Aliás, não podia mesmo deixar de falar nela,
a sua companheira de mais de seis décadas, a mãe de seus filhos e avó de seus
netos, a pessoa que com ele mais briga, mas que também mais ama nesse mundo e não
sabe o que é viver sem ela.
Pois é, meu avô Heltinho, quis aqui contar um pouco de sua
vida de mostrar-lhe o quanto o senhor é importante para mim. Oito décadas e
meia de vida não é para qualquer um, meu avô, e o senhor deve sempre ter muito
orgulho de ser o homem que é, um verdadeiro pai de família que sente um amor
incondicional por sua esposa e seus descendentes. Durante muito tempo fiquei
afastado mas, felizmente, notei a tempo o quanto é bom estar em sua companhia,
conversando, ouvindo suas belas histórias de vida, para mim isso não tem preço.
Depois de tudo o que passamos juntos desde a doença da minha mãe, passei a notar que podia explorar algo que nunca tinha dado tanta importância: o amor dos meus avós. E acabei notando que ganhei muito mais que isso. Perdi uma mãe, mas ganhei um pai e uma mãe e, acima de tudo, dois amigos fiéis que se preocupam comigo, que querem sempre o meu bem. Cheguei a achar que eu estaria sozinho no mundo, mas vocês fizeram eu notar que não ficaria só.
Parabéns pelo seu dia, meu querido avô, e espero que eu
tenha conseguido lhe mostrar um pouco do quanto o senhor é especial para mim. O
que eu posso oferecer ao senhor é a minha eterna lealdade e fidelidade, morro
por vocês...
Espero um dia poder chegar à sua idade e me lembrar sempre dos seus
ensinamentos e ser pelo menos um pouco, com meus netos, como o senhor é conosco.
Tenho você como espelho.
Com carinho, seu neto
Hugo Almeida Seródio
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