sexta-feira, 13 de junho de 2014




PEZÃO E BRANCA MOTTA SOMAM FORÇAS MILIONÁRIAS VISANDO O VOTO BONJESUENSE
    *Justiça suspende licitação da Prefeitura
    *Morte e revolta popular em Rosal




 
 
Mais uma vez, com licitações de última hora, a Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana aliou-se ao Governo do Estado para fazer valer o lema deste último: "SOMANDO FORÇAS", só que, neste caso, com o objetivo de tentarem cooptar os votos dos bonjesuenses.



Atos de convênio com o Governo do Estado, assinados nos dias 20 e 21 de maio foram publicados em edição especial do dia 23 de maio, alcançando a cifra de mais de 4 milhões e 900 mil em obras no município em período pré-eleitoral.

R$2.896.361,18 só para execução de meio-fio, pavimentação em paralelepípedos e drenagem pluvial

Vejam os valores relativos aos convênios publicados pelo órgão oficial do Município, O Bonjesuense.


R$ 2.896.361,18 para execução de meio-fio, pavimentação em paralelepípedos e drenagem pluvial;

R$ 651.116,25 para a construção de Mirante e Praça Pública no Monte Calvário;

R$ 277.498,90 para a construção de 04 pontes em concreto armado sobre o Valão Soledade;

R$ 576.295,83 para a implantação da Praça Pública no Lago da Cidade;

R$ 74.943,27 para a construção de quadra de areia no Loteamento Liberdade, em Carabuçu

R$ 255.209,89 para a reforma da quadra poliesportiva na Praça Maria Lúcia Teixeira da Fonseca, no Bairro bela Vista;

R$ 242.520,00 para a aquisição de equipamentos de sinalização vertical semafórica.


JUSTIÇA SUSPENDE LICITAÇÃO DA PREFEITURA


Atendendo a uma ação popular impetrada pelo vereador Ricardo Soares de Aguiar, que embasou-se na matéria publicada em O NORTE FLUMINENSE, sob o título "LICITAÇÕES VELOZES AO APAGAR DAS LUZES", o Poder Judiciário da Comarca de Bom Jesus do Itabapoana suspendeu licitação marcada para o dia 28 de maio.

Segundo o edil, o mesmo tomou conhecimento, através do jornal,  das licitações "céleres" da prefeitura, prática esta que "se tornou rotina na Administração Pública Municipal". A partir daí, solicitou o cancelamento do leilão para a venda de veículos da prefeitura, levando-se em conta, ainda, que a Câmara Municipal criou uma comissão estabelecida para apurar eventuais irregularidades na referida licitação e não recebeu qualquer informação por parte da prefeitura. 

Além disso, assentou que "os valores atribuídos a determinados veículos no edital em tela, quando comparados ao valor de mercado atribuído pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), foi possível constatar uma abominável discrepância entre os valores, chegando a um déficit de R$117.822,00".

Leia, em http://onortefluminense.blogspot.com.br/2014/05/jujstica-suspende-licitacao-da.html a decisão que suspendeu a licitação.


MORTE E REVOLTA POPULAR EM ROSAL


Desabamento em obra matou funcionário



Dizem que quando o filho é bonito, todo mundo quer ser pai, mas quando o mesmo é feio, a paternidade é negada por todos.

Quando, há cerca de seis meses atrás, duas pessoas morreram com a queda da estrada em decorrência das águas das chuvas, a empresa que construiu a rodovia foi responsabilizada pelos óbitos.

O Governo do Estado, reconhecendo que seriam necessárias "obras emergenciais", apressou-se para anunciar, posteriormente, o imediato reparo da via danificada.

Vários meses se passaram, contudo, sem ter sido concluída a ponte, até que um desabamento  ocasionou a morte de um funcionário e a obra foi embargada por tempo indeterminado.

A comunidade de Rosal, praticamente isolada durante todo este período, acabou se rebelando, destruindo a guarita e uma placa do Governo do Estado que anunciava a construção de "obras emergenciais". 

Revolta popular destruiu a guarita...



...e a placa do Governo do Rio de Janeiro...

... que anunciava "obras emergenciais"




Em seguida, construiu, em poucas horas, por si própria, um caminho provisório que passou a permitir a passagem de veículos, minorando os graves problemas levados ao moradores do distrito.

Com isso, mostrou ao mundo, neste caso, que a ação da população organizada foi mais eficaz que o governo do Estado e a prefeitura, indicando que ambos, em muitas ocasiões, são desnecessários e, muitas vezes, prejudiciais aos interesses da coletividade.

Rosalenses uniram-se...

... e construiram ...

... um caminho provisório até o distrito


O ineditismo aqui é se tratou de um protesto combinado com uma ação construtiva: edificou-se um caminho provisório que permitiu a passagem de veículos, o que não ocorria há cerca de seis meses.

O que fez, especialmente em favor da comunidade de Rosal, durante esses seis meses, a  prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana?

Não é essa mesma prefeitura que se gaba de um suposto prestígio com o governo do Estado, apontando para as parcerias, especificamente as de última hora, no programa que se intitula "Somando Forças"?

O que fez o governo do Estado durante esses seis meses para que fossem entregues à população as obras reconhecidas como "emergenciais", com o mínimo de prejuízo?

Por que o governo do Estado e a prefeitura municipal de Bom Jesus do Itabapoana foram tão céleres  no envio de milhões de reais para o programa "Somando Forças", neste período pré-eleitoral, e não agiram assim no caso da ponte em questão que, como ressaltado, era obra "emergencial"?

As tragédias relacionadas com a pista que liga Calheiros a Rosal são filhos pavorosos e nenhum dos entes públicos assumirá qualquer espécie de responsabilidade, principalmente neste período eleitoral. 

Nestas horas críticas, tanto a prefeitura municipal de Bom Jesus do Itabapoana como o Governo do Estado preferiram utilizar o programa "Desaparecendo forças", justificando, assim, que a comunidade rosalense aplicasse o projeto emergencial "Somando forças populares" e fizesse valer seus sonegados direitos.



















 





 


Elpídio Rodrigo do Canto e Ivolmar, moradores de Calheiros, mostraram-se solidários às reivindicações dos rosalenses: "falaram que a ponte seria construída em 90 dias e vão completar 6 meses com as obras paralisadas", salientou Elpídio. Ivolmar Pereira, por sua vez, registrou que     " este problema poderia ter sido resolvido há bastante tempo".


Elpídio Rodrigo do Canto e Ivomar Pereira: "anunciaram a entrega das obras em três meses"




Segue artigo da rosalense Fabiana Morais.



"EM ROSAL EU SOU FELIZ!"
                                            Fabiana Morais


Sendo Rosalense de alma e coração, venho aqui expor toda minha indignação com o descaso absoluto de nossas autoridades com a estrada. Estamos vivendo um verdadeiro calvário! Pessoas (seres humanos) que pagam impostos, que necessitam trafegar seja para ir ao médico, trabalho, colégio ou simplesmente fazer compras, estão correndo um sério risco ao atravessarem aquela PINGUELA, que no mínimo, está precisando de alguns reparos e iluminação!

Alguns fornecedores de nosso comércio estão cobrando mais caro e outros não mais fazem entregas, pois o acesso que temos pela estrada de terra é perigoso com estradas estreitas e quando chove ficam intransitáveis!

Estamos vivendo este caos há mais de 5 meses e continuamos de braços cruzados!

Não podemos esperar pelas autoridades que, estão demonstrando a cada dia que, não são merecedores de nossos votos e nem de nossa confiança.

Hoje, em NOSSA TERRA AMADA, não há um líder! Então chegou a hora de UNIRMOS FORÇAS e LUTARMOS por nossos direitos!


Como havia dito ontem, sou Rosalense de verdade, de alma e coração! Algumas pessoas interpretaram minha indignação como oposição política! Na verdade não tive esta intenção. Só quis expressar minha indignação com as autoridades e com nosso povo também, pois só estamos reclamando ao invés de agirmos!
Não gostei de ver meu nome citado em um debate onde está escrito SANFONA E CHORINHO x ACESSO A ROSAL. 

Não sou contra o FESTIVAL, pelo contrário, AMO O FESTIVAL, sou fã de boa música, e a minha proposta não é de DIVIDIR e sim UNIR FORÇAS.

Não é hora de ficarmos tentando saber quem é posição ou oposição! 

NÃO SOU POLÍTICA, apenas AMO MINHA TERRA!

Vamos continuar lutando por nossos direitos!


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