Professor Ricardo Freire |
O professor Ricardo Freire, que possui em seu currículo obras de pequeno e grande porte nas últimas três décadas, se deslocou até a cratera existente ao pé da estação da CEDAE, por solicitação de O NORTE FLUMINENSE, para fazer uma avaliação sobre a situação. Segue seu texto encaminhado ao nosso jornal.
(fotos: André Luiz de Oliveira)
Estive lá, no dia 03 de dezembro, e observei que a situação não é boa. Estamos na estação das chuvas, que vai até o final de março de 2015 e sabemos que são chuvas de forte relevância e, de certo modo, contínuas, de pouco espaço entre elas.
Com isso, teremos um escoamento maior dos sedimentos que sustentam o barranco, levando cada vez mais rápido os mesmos para as ruas e ocasionando um grande transtorno ao comércio.
Em 2010, estive na secretaria de obras e solicitei ao então secretário a limpeza do então canal embaixo da Praça Amália Teixeira e nada foi feito até agora, dia 22 de janeiro de 2015.
O canal continua assoreado, aumentando as consequências prejudiciais ao comércio. Sem contar que poderemos ter uma das maiores catástrofes já existentes em nosso município, pois com esse escoamento e a não limpeza do canal e o rompimento da base de sustentação da estação, que possui uma capacidade de cinco milhões de litros, todo o centro da cidade estaria em risco.
A solução existe, mas como estamos na época das chuvas, a coisa complica um pouco, pois há um trâmite de processo, projeto, licitação, escolha da empresa vencedora, início de obra e compra de material. Tudo isso leva em torno de um mínimo de 180 dias e, após este período, já teremos passado pelo pior, e sabedores do resultado conforme anteriormente mencionado.
Hoje, temos como dar uma solução a isso. Existem várias maneiras de prevenir este acontecimento, mas não vejo interesse em resolver o problema por parte da administração municipal.
Assim, enquanto em São Paulo todos estão rezando para chover, aqui, ao contrário, temos de rezar para não chover.
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