A Lira de Laje do Muriaé (RJ), cujo nome oficial é Sociedade Musical Lira da Esperança, comemorou os 45 anos de vida no dia 19 de abril passado em grande estilo, na Praça Padre Martins, com motivos de regozijo.
Comunidade lajense prestigia a Lira do município |
Afinal, o maestro Araceli Resende, que comanda a entidade, com idealismo, há 33 anos, tem movimentado jovens e adultos da comunidade, levando a Lira a obter prêmios importantes, como o 1º lugar na disputa pela Melhor Banda na Categoria de Pequeno e Médio Porte do Estado do Rio de Janeiro, ocorrida no dia 8 de março, no Teatro João Caetano, Rio de Janeiro.
Sociedade Musical Lira da Esperança de Laje do Muriaé (RJ) alcançou o 1º lugar em recente competição no Teatro João Caetano, Rio de Janeiro |
No dia 18 de abril, a Lira de Laje brilhou novamente durante o 2º Encontro de Bandas de Música ocorrido em Varre-Sai (RJ).
Lira de Laje voltou a brilhar, agora em Varre-Sai (RJ) http://natividadefm.com.br/home/regiao/varre-sai-sedia-seu-2a-encontro-de-bandas-de-musica-veja-fotos/
AS CONTRADIÇÕES QUE A LIRA EXPÕE
Ao mesmo tempo que a Lira de Laje brilha, acaba inapelavelmente expondo contradições em algumas prefeituras da região, como são os casos de Varre-Sai (RJ) e Bom Jesus do Itabapoana (RJ).
Os respectivos poderes públicos praticamente ocultam o nome da mineira Niza Drumond, a verdadeira organizadora do projeto intitulado Circuito de Encontro de Bandas de Música de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Sergipe.
É Niza Drumond que, com recursos federais, tem levado este evento a vários municípios dos estados mencionados.
Procuram, assim, dar a entender para a sociedade, que são eles, os gestores, os verdadeiros organizadores do evento. Procuram, outrossim, dar a entender que são imbuídos de preocupação com o desenvolvimento cultural de seus munícipes.
Ocorre que, após o evento, e os discursos costumeiros de exaltação de si próprios, e realizada a propaganda almejada, tudo retorna ao que era antes: abandono de suas Liras.
Ao mesmo tempo que a Lira de Laje brilha, acaba inapelavelmente expondo contradições em algumas prefeituras da região, como são os casos de Varre-Sai (RJ) e Bom Jesus do Itabapoana (RJ).
Os respectivos poderes públicos praticamente ocultam o nome da mineira Niza Drumond, a verdadeira organizadora do projeto intitulado Circuito de Encontro de Bandas de Música de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Sergipe.
É Niza Drumond que, com recursos federais, tem levado este evento a vários municípios dos estados mencionados.
Procuram, assim, dar a entender para a sociedade, que são eles, os gestores, os verdadeiros organizadores do evento. Procuram, outrossim, dar a entender que são imbuídos de preocupação com o desenvolvimento cultural de seus munícipes.
Ocorre que, após o evento, e os discursos costumeiros de exaltação de si próprios, e realizada a propaganda almejada, tudo retorna ao que era antes: abandono de suas Liras.
Propaganda do 5º Encontro de Bandas em Bom Jesus do Itabapoana, em 2014, deu realce à prefeitura e não ao nome da coordenadora do Circuito. Após 5 edições, a Lira Operário Bonjesuense e Lira 14 de Julho, de Rosal, continuam sem o apoio necessário do poder público municipal. |
Níza
Drumond, a coordenadora do projeto Circuito de Encontro de Bandas de
Música de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Sergipe
|
NOTA: A redação recebeu, hoje, dia 23 de abril, o e-mail abaixo de Niza Drumond, que preferimos inserir no corpo da matéria, tendo em vista que o texto não coube no item destinado aos comentários.
Boa tarde
Solicito a correção nas informações publicadas na matéria que envolve o meu nome e o nome do projeto do qual sou a representante legal perante o Ministério da Cultura, estas informações foram passadas ou interpretadas de maneira incorreta.
Mediante a minha responsabilidade com o “Circuito de Encontro de Bandas de Música Minas-Rio-Espírito Santo-Sergipe” é essencial que toda interpretação e divulgação a respeito deste projeto sejam feitas de maneira correta. Desde 1994 venho promovendo o fomento da cultura das bandas de música nas cidades interioranas dos três estados conquistando em 2011/2013 o nordeste brasileiro com a participação de Carmópolis e Ribeirópolis/SE na cidade de Bom Jesus do Itabapoana/RJ. Geralmente conto com o total apoio das prefeituras. A partir de 2008 tive a satisfação de contar com a aprovação da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei 8.313/91, “Lei Rouanet” junto ao Ministério da Cultura. O fomento à Cultura é tão importante quanto a Lei Federal de Incentivo à Cultura que foi criada para dar apoio a Cultura e é uma forma de garantirmos o acesso aos bens culturais e de afirmarmos a identidade e a diversidade brasileira. Ela instituiu o Programa Nacional de Apoio à Cultura PRONAC cuja finalidade é a captação e canalização de recursos para os diversos setores culturais. O Programa Nacional de Apoio à Cultura visa apoiar e direcionar recursos para investimentos em projetos culturais. Em razão de tudo isso a cidade de Varre-Sai em 2015, Bom Jesus do Itabapoana em 2011 e outras fizeram parte deste projeto sendo possível resgatar parte de sua identidade história e cultural.
Importante ressaltar que durante 5 anos obtivemos o total apoio da prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana através das secretarias de Turismo e Cultura, Fazenda, Educação, Obras, Ação Social, do Instituto Federal Fluminense e da Escola Estadual Governador Roberto Silveira para estes eventos. Trata-se de uma das melhores cidades parceiras deste projeto. Todo o material de divulgação como convites, cartazes, faixas, panfletos, troféus são da responsabilidade do projeto assim como toda a organização é feita em conjunto com a secretaria de Turismo e Cultura, não havendo necessidade de grande divulgação em torno do meu nome uma vez que eu sou a promotora dos eventos e responsável pelo projeto. Eu sempre priorizei a divulgação dos patrocinadores e dos apoios que venho recebendo.
Durante quase seis anos frequentando a cidade sou testemunha do apoio que a prefeitura vem dando à Lira Operária Bom Jesuense através de instrumentos musicais, uniformes e de valores significativos como forma de pagamento em dinheiro pelas suas apresentações. Pelo que conheço da história das bandas em Minas Gerais a banda tem um importante papel social quando os valores tradicionais de uma determinada região vão muito além para preocupar-se com a manutenção de uma tradição, pautada na construção pessoal e de seus membros, fazendo assim, um movimento transformador da realidade desses jovens. Através desta transformação da tradição, em um contexto sócio-cultural diferenciado, as bandas de música possuem como objetivo, a formação não só musical, mas pessoal de seus jovens músicos. Nas cidades históricas de Minas a tradição até hoje permanece tão forte que os regentes e os músicos prestam o seu trabalho gratuitamente e, em todo o estado de Minas, as bandas atendem a todas as solicitações da Comunidade, do Poder Público e das Instituições Religiosas de maneira gratuita.
Espero assim ter contribuído com este conceituado jornal.
Atenciosamente
Niza Delácio Drumond
NOTA DA REDAÇÃO: O leitor atento poderá verificar que o texto de Niza Delácio Drumond, embora aluda a "correção", na verdade não infirma a matéria. Ao contrário, a confirma. Em nenhum momento os poderes públicos municipais informam que os Circuitos de Bandas são realizados basicamente com verbas federais. Vejam, apenas para citar um exemplo, a matéria veiculada no seguinte link
http://natividadefm.com.br/home/regiao/varre-sai-sedia-seu-2a-encontro-de-bandas-de-musica-veja-fotos/
No que tange a Bom Jesus do Itabapoana, o texto de Niza aponta para um fato relevante. Afirma ela, em certo momento, que "... as bandas de música possuem como objetivo, a formação não só musical, mas pessoal de seus jovens músicos. Nas cidades históricas de Minas a tradição até hoje permanece tão forte que os regentes e os músicos prestam o seu trabalho gratuitamente e, em todo o estado de Minas, as bandas atendem a todas as solicitações da Comunidade, do Poder Público e das Instituições Religiosas de maneira gratuita".
Em Bom Jesus, contudo, a situação é diferente, porque ela salienta ter informações que a Prefeitura destina à Lira Operária Bonjesuense "valores significativos como forma de pagamento em dinheiro pelas suas apresentações", o que contrasta com o espírito que deveria nortear a Lira. Além disso, a Lira Operária não conta com nenhum jovem músico em seus quadros.
Após 5 anos de realizações de Encontros de Bandas em Bom Jesus do Itabapoana, seria de esperar um desenvolvimento substancial da Lira Operária Bonjesuense, assim como o ressurgimento da Lira 14 de Julho, do distrito de Rosal. Seria de esperar que a prefeitura bonjesuense tivesse estimulado os jovens a participar de ambas as Liras. Contudo, nada disso ocorre em Bom Jesus do Itabapoana, uma vez que, como foi dito aqui, a prefeitura almeja apenas utilizar eventos como o do Encontros de Bandas, para dar a impressão que tem preocupação com o desenvolvimento cultural do município.
Veja a realidade da Lira Operária e da Lira 14 de Julho, de Rosal, nas matérias abaixo, deste blog, e publicadas no jornal impresso, com o título "A sede da Lira Operária está abandonada" e " A Lira 14 de Julho, O Recomeço, The Begin Again".
A sede da Lira Operária está abandonada
http://onortefluminense.blogspot.com.br/2015/01/sede-da-lira-operaria-esta-abandonada.html
Quem passar pela rua Arlindo Sabóia, no centro da cidade, jamais diria que no prédio localizado no número 125 funcionaria a Lira Operária Bonjesuense.
Com efeito, além de nada indicar que ali estaria localizada a sede de nossa gloriosa Furiosa, vidros quebrados e uma placa anunciando aluguel apontariam, para o transeunte, que se trataria, efetivamente, de um prédio abandonado.
Entretanto, é na parte superior deste prédio que funciona a sede da Lira Operária. A oferta para aluguel se dá apenas em relação à parte inferior.
Segundo informações, há dois anos, desde quando a Lira Operária exigiu que Georgina Mello Teixeira, conhecida como dona Nina, retirasse os dois pianos e todo o acervo da desativada Escola de Música Levy de Aquino Xavier, a entidade nunca conseguiu alugar o imóvel, consistente de duas salas, um salão, banheiro e cozinha.
Por outro lado, de acordo com uma funcionária da imobiliária, o valor do aluguel é de R$700,00 (setecentos reais), mas a parte interessada deverá combinar compensação com a diretoria da Lira Operária, uma vez que a parte inferior do prédio necessita de reformas.
É inquestionável que os bonjesuenses reconhecem o maestro Nilo Rodrigues tem desenvolvido relevantes serviços à Lira Operária e ao município, nestes 18 anos consecutivos em que tem sido maestro e presidente da entidade.
Contudo, algumas perguntas necessitam de respostas.
Por que a entidade, que é um patrimônio da sociedade bonjesuense, não aplica parte dos R$15.000,00 (quinze mil reais) que recebe anualmente, da Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana, por ocasião da Festa de Agosto, na reforma do prédio?
Por que a direção da Lira Operária não realiza campanha para atrair associados ou parceiros para a manutenção do prédio e outras necessidades?
Por que a Lira Operária não divulgou, em 2014, a data das eleições para o triênio seguinte, uma vez que o mandato da diretoria se encerrou no ano passado?
Com a palavra, o maestro Nilo Rodrigues de Oliveira.
LIRA 14 DE JULHO
http://onortefluminense.blogspot.com.br/2015/03/lira-14-de-julho-o-recomeco-begin-again.html
Anselmo Júnior Borges Nunes
Ontem, 23 de março de 2015, demos um basta numa pausa interminável que calava os nossos instrumentos e, sobretudo, os nossos corações.
A Lira 14 de Julho não morreu!!!
Depois de décadas de descaso e de comodismo, temos a esperança de que ela, brevemente, preencherá as ruas de nossa vila com sua música que nunca deveria ter ficado no esquecimento....
Sabemos das inúmeras dificuldades que iremos
encontrar nesse recomeço, todavia temos confiança em Deus, no povo altaneiro de Rosal e, sobretudo, nos amigos da 14 de Julho.
Necessitaremos mais do que meros aplausos! Mas sim, de uma comunhão de ações, por parte de todos que nela depositam sua esperança!
O nosso trabalho inicial será lançar as redes para
"pescar" novos alunos. Para tanto, vamos precisar
do apoio irrestrito das famílias rosalenses e também dos professores do ensino municipal e estadual, que deverão contribuir nessa estratégia inicial de reconquista.
Temos carências humanas - músicos - e materiais -
instrumentos -, porém isso não nos impedirá de pularmos o compasso daquela enorme pausa que tanto nos entristeceu nesses anos.
Para início das atividades, foi composta uma
diretoria interina, formada por Fabiana Morais - presidente - e por mim, na direção de patrimônio. O maestro Cely Tinoco continuará regendo a Lira 14 de Julho e também ministrando suas aulas práticas aos alunos.
Avante 14 de Julho, pois você faz parte da história
de Rosal!
Niza afirma ter tido informação que a Prefeitura, além de pagar a Lira Operária, cedeu à mesma "instrumentos musicais e uniformes". Para fins de esclarecimento amplo, que merece o leitor, poderia informar a data em que tais instrumentos musicais e uniformes foram entregues, e se os valores gastos com referidos bens saíram dos cofres municipais.
A matéria, em nenhum momento, negou, evidentemtne, o aporte de recursos públicos para a realização dos Encontros em Bom Jesus do Itabapoana e em Varre-Sai. O que dissemos no texto, reiteramos aqui:
"Procuram, assim, dar a entender para a sociedade, que são eles, os gestores, os verdadeiros organizadores do evento. Procuram, outrossim, dar a entender que são imbuídos de preocupação com o desenvolvimento cultural de seus munícipes.
Ocorre que, após o evento, e os discursos costumeiros de exaltação de si próprios, e realizada a propaganda almejada, tudo retorna ao que era antes: abandono de suas Liras".
http://natividadefm.com.br/home/regiao/varre-sai-sedia-seu-2a-encontro-de-bandas-de-musica-veja-fotos/
No que tange a Bom Jesus do Itabapoana, o texto de Niza aponta para um fato relevante. Afirma ela, em certo momento, que "... as bandas de música possuem como objetivo, a formação não só musical, mas pessoal de seus jovens músicos. Nas cidades históricas de Minas a tradição até hoje permanece tão forte que os regentes e os músicos prestam o seu trabalho gratuitamente e, em todo o estado de Minas, as bandas atendem a todas as solicitações da Comunidade, do Poder Público e das Instituições Religiosas de maneira gratuita".
Em Bom Jesus, contudo, a situação é diferente, porque ela salienta ter informações que a Prefeitura destina à Lira Operária Bonjesuense "valores significativos como forma de pagamento em dinheiro pelas suas apresentações", o que contrasta com o espírito que deveria nortear a Lira. Além disso, a Lira Operária não conta com nenhum jovem músico em seus quadros.
Após 5 anos de realizações de Encontros de Bandas em Bom Jesus do Itabapoana, seria de esperar um desenvolvimento substancial da Lira Operária Bonjesuense, assim como o ressurgimento da Lira 14 de Julho, do distrito de Rosal. Seria de esperar que a prefeitura bonjesuense tivesse estimulado os jovens a participar de ambas as Liras. Contudo, nada disso ocorre em Bom Jesus do Itabapoana, uma vez que, como foi dito aqui, a prefeitura almeja apenas utilizar eventos como o do Encontros de Bandas, para dar a impressão que tem preocupação com o desenvolvimento cultural do município.
Veja a realidade da Lira Operária e da Lira 14 de Julho, de Rosal, nas matérias abaixo, deste blog, e publicadas no jornal impresso, com o título "A sede da Lira Operária está abandonada" e " A Lira 14 de Julho, O Recomeço, The Begin Again".
A sede da Lira Operária está abandonada
http://onortefluminense.blogspot.com.br/2015/01/sede-da-lira-operaria-esta-abandonada.html
Quem passar pela rua Arlindo Sabóia, no centro da cidade, jamais diria que no prédio localizado no número 125 funcionaria a Lira Operária Bonjesuense.
Com efeito, além de nada indicar que ali estaria localizada a sede de nossa gloriosa Furiosa, vidros quebrados e uma placa anunciando aluguel apontariam, para o transeunte, que se trataria, efetivamente, de um prédio abandonado.
Vidros quebrados indicam o abandono do prédio |
Entretanto, é na parte superior deste prédio que funciona a sede da Lira Operária. A oferta para aluguel se dá apenas em relação à parte inferior.
Segundo informações, há dois anos, desde quando a Lira Operária exigiu que Georgina Mello Teixeira, conhecida como dona Nina, retirasse os dois pianos e todo o acervo da desativada Escola de Música Levy de Aquino Xavier, a entidade nunca conseguiu alugar o imóvel, consistente de duas salas, um salão, banheiro e cozinha.
Por outro lado, de acordo com uma funcionária da imobiliária, o valor do aluguel é de R$700,00 (setecentos reais), mas a parte interessada deverá combinar compensação com a diretoria da Lira Operária, uma vez que a parte inferior do prédio necessita de reformas.
Contudo, algumas perguntas necessitam de respostas.
Por que a entidade, que é um patrimônio da sociedade bonjesuense, não aplica parte dos R$15.000,00 (quinze mil reais) que recebe anualmente, da Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Itabapoana, por ocasião da Festa de Agosto, na reforma do prédio?
Por que a direção da Lira Operária não realiza campanha para atrair associados ou parceiros para a manutenção do prédio e outras necessidades?
Por que a Lira Operária não divulgou, em 2014, a data das eleições para o triênio seguinte, uma vez que o mandato da diretoria se encerrou no ano passado?
Com a palavra, o maestro Nilo Rodrigues de Oliveira.
LIRA 14 DE JULHO
http://onortefluminense.blogspot.com.br/2015/03/lira-14-de-julho-o-recomeco-begin-again.html
LIRA 14 DE JULHO
O RECOMEÇO - "THE BEGIN AGAIN"
Anselmo Júnior Borges Nunes
Ontem, 23 de março de 2015, demos um basta numa pausa interminável que calava os nossos instrumentos e, sobretudo, os nossos corações.
A Lira 14 de Julho não morreu!!!
Depois de décadas de descaso e de comodismo, temos a esperança de que ela, brevemente, preencherá as ruas de nossa vila com sua música que nunca deveria ter ficado no esquecimento....
Sabemos das inúmeras dificuldades que iremos
encontrar nesse recomeço, todavia temos confiança em Deus, no povo altaneiro de Rosal e, sobretudo, nos amigos da 14 de Julho.
Necessitaremos mais do que meros aplausos! Mas sim, de uma comunhão de ações, por parte de todos que nela depositam sua esperança!
O nosso trabalho inicial será lançar as redes para
"pescar" novos alunos. Para tanto, vamos precisar
do apoio irrestrito das famílias rosalenses e também dos professores do ensino municipal e estadual, que deverão contribuir nessa estratégia inicial de reconquista.
Temos carências humanas - músicos - e materiais -
instrumentos -, porém isso não nos impedirá de pularmos o compasso daquela enorme pausa que tanto nos entristeceu nesses anos.
Para início das atividades, foi composta uma
diretoria interina, formada por Fabiana Morais - presidente - e por mim, na direção de patrimônio. O maestro Cely Tinoco continuará regendo a Lira 14 de Julho e também ministrando suas aulas práticas aos alunos.
Avante 14 de Julho, pois você faz parte da história
de Rosal!
Niza afirma ter tido informação que a Prefeitura, além de pagar a Lira Operária, cedeu à mesma "instrumentos musicais e uniformes". Para fins de esclarecimento amplo, que merece o leitor, poderia informar a data em que tais instrumentos musicais e uniformes foram entregues, e se os valores gastos com referidos bens saíram dos cofres municipais.
A matéria, em nenhum momento, negou, evidentemtne, o aporte de recursos públicos para a realização dos Encontros em Bom Jesus do Itabapoana e em Varre-Sai. O que dissemos no texto, reiteramos aqui:
"Procuram, assim, dar a entender para a sociedade, que são eles, os gestores, os verdadeiros organizadores do evento. Procuram, outrossim, dar a entender que são imbuídos de preocupação com o desenvolvimento cultural de seus munícipes.
Ocorre que, após o evento, e os discursos costumeiros de exaltação de si próprios, e realizada a propaganda almejada, tudo retorna ao que era antes: abandono de suas Liras".
Qual procedimento para entrar na Lira de Bom Jesus do Itabapoana?
ResponderExcluirDesde já, obrigado!