José Pais de Moura
Com o coração repartido, Namorar, um bom desejo,
A viúva do banqueiro Já dizia minha avó,
Visita o túmulo do falecido, Abraços sabem a queijo,
E o quarto do seu coveiro!... E beijos, a pão de ló!
Fui à praia de Icaraí, Naquela noite tão nobre,
Pra tomar uma banhoca, Pai Noel foi sensato,
Cansado, quase morri, Mais do que eu, era pobre,
E só molhei... a “minhoca.” Levou até meu sapato.
Certa roupinha de outrora, Nossa vida é tão surtida,
Só se via quando amor, Hoje, tanta liberdade,
Com a minissaia de agora, E quando a “coisa” erguida,
Logo sabemos a cor. Mais aumenta a humanidade.
Horas eu fico em prantos, O sacristão badalava,
Da artrose, perna enxada, Ouvir o sino, um regalo,
E aos trancos e barrancos, Sua amada tanto gostava,
Vou trepando... na escada. Das batidas... do badalo.
Dizem das sogras tão mal, Amasses eram escassos,
Não a minha opinião, Mesmo distantes os pais,
Que bom se todas igual, Hoje, mais beijos, abraços,
Aquela que teve Adão! E não só, “algo” bem mais!
Trato bem meus passarinhos, Tantas greves, tantas,
Nas gaiolas cantam bem, São mais que peixes, anzóis,
Um que tenho escondidinho, Só não, debaixo das mantas,
Já muito cantou, também! Nem por cima dos lençóis.
Brasil de tanta beleza,
De boa terra, bem farta, 08/11/2015
Gosto e muito, a certeza,
Mas, muito mais... da mulata!
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