Após dois anos, é divulgada a afirmação de que a Casa da Farinha jamais teria pertencido a Antônio Ignácio da Silveira |
A notícia chegada ao O Norte Fluminense dá conta de que nos próximos dias a Casa da Farinha, prédio instalado em área que pertenceu a Antônio Ignácio da Silveira, avô dos ex governadores Roberto e Badger Silveira, será demolida.
Acompanha a informação a assertiva de que esse imóvel, do final do século XIX, jamais teria pertencido a um membro da família Silveira.
Essa afirmação, contudo, não foi acompanhada de elementos que pudessem corroborá-la, ao contrário do que O Norte Fluminense vem sustentando há dois anos.
A uma, porque o livro sobre a vida de Roberto Silveira, intitulado A PEDRA E O FOGO, de autoria de José Sérgio Rocha, afirma, à página 52, que Maria Borges da Silveira, esposa de Antônio Ignácio, mudou-se com os filhos para Bom Jesus, após este comprar uma propriedade localizada a "cinco quilômetros de Bom Jesus do Itabapoana", que é a distância aproximada da Casa da Farinha até a sede. Deve-se salientar que Antônio Ignácio apreciava muito a pescaria e o local adquirido por ele foi pertinente para isso, já que o rio passa próximo à propriedade.
A duas, porque a tradição oral de alguns moradores da região aponta aquela área como tendo pertencido à família Silveira.
A três, porque uma placa foi fixada há dois anos, no local, com a devida autorização, informando sobre a pertinência do prédio com os avós dos ex governadores. Desde então nunca houve qualquer questionamento a respeito desse fato.
A divulgação, agora, de que o prédio histórico jamais pertenceu a algum membro da família Silveira, atende a alguns interesses, menos o da história e da preservação da mesma.
Placa foi fixada, há dois anos, com a devida autorização, e sem qualquer questionamento, informando a pertinência do local com os avós de Roberto e Badger Silveira
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