Todas as vezes em
que MARIA DO CARMO BORGES E SILVA, filha de Antonio José Borges e Maria
Terezinha Borges, nascida em Barra de Pirapetinga – Distrito de Bom Jesus do
Itabapoana – RJ, se apaixonava, fosse por um trabalho ou por ajudar alguém, era
verdadeira, pois ela acreditava. E, mesmo que desse errado mil vezes, ainda
estaria de pé para se apaixonar pela milésima primeira vez.
Morou por 39 anos em
Duque de Caxias, onde exerceu a profissão de professora e assistente social, e
sempre trabalhando com “alunos especiais”.
Alguns diziam que
era teimosa. Eu acho que era só muita vontade de fazer dar certo.
Tinha uma confiança
que mostrava de cara, sem pensar em todos os riscos que isso traria.
Ela não era boba,
ela só acreditava no melhor das pessoas, tentava despertar isso em cada uma
delas, inclusive em si mesma.
Quando errava,
sentia-se tão mal que precisava se desculpar e descobrir o que fazer para
consertar, recompensar, arrumar.
Ela era meiga e
carinhosa, mas não gostava de grude. Tinha lá suas horas de beijo e cafuné.
Tudo o que fazia era
para agora e para ser o mais bem feito possível.
Gostava de cozinhar
e agradar aos paladares, mas também ao seu próprio.
Era leal até ao
inimigo, imagine aos amigos?
Ela era tão de
confiança que, às vezes, perdia a chance de se dar bem, mas não perdia a
dignidade.
Falava mais que a
boca, mas era incrivelmente ouvida e levada a sério.
Era excelente
companhia para sair, para ficar em casa, para rir e para chorar.
Às vezes falava algo
fora de contexto, cometia algumas gafes e nem percebia, mas ok, ela não poderia
ser tão perfeita, não é mesmo ?
Com ela tive a Mariana
Borges Wicke, casada com Rodolfo Wicke.
Essa era minha
esposa, a nossa “DoCarmo”
Liécio Ribeiro da Silva e Família
Emocionante este texto!! Meus sentimentos à toda família!!
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