Há sete anos atrás, o Circuito Cultural Arte Entre Povos surgiu com a ideia de promover a integração e o desenvolvimento cultural de nossa região. Hoje, pode-se dizer que o evento se encontra consolidado com atividades almejadas pelos munícipes das localidades visitadas. O idealismo e a qualificação dos artistas que integram o Circuito tem garantido, a cada ano, o crescente êxito do evento, que conta, atualmente, com a organização competente do Centro Cultural Maria Beatriz, de Laje do Muriaé (RJ).
Vejam a relação dos circuiteiros deste ano:
José Francisco Rivero Castellanos nasceu em
Havana, Cuba.
É pintor, ilustrador e artista gráfico,
graduado no Instituto Superior de Desenho de Havana. Realizou desenhos e
ilustrações para editoras em Cuba, Nigéria, França, Grécia, Canadá, Rússia,
Alemanha e Espanha.
É autor de murais nos seguintes países:
- Bélgica - Universidade de Louvain la Neuve.
- Espanha - Serrada. Provincia de Valladolid.
- França - Valence, Grenoble, Colmar, Sarreguenines, Pierralatte, Rives, Orsay,
Toulouse.
- Andorra - Esclades Engordany, Ordino.
- Itália - Arezzo.
Realizou numerosas exposições individuais na
França, Itália, Espanha, Suécia, Bélgica, Andorra, Lituânia e Macedônia
(ex-Iugoslávia).
Exposições realizadas:
2009/2010:
- V Exposição Internacional de Arte em Bom
Jesus do Itabapoana, RJ, Brasil.
- Exposição Individual na Faculdade de Artes e
Filosofia (FAFI) em Vitória, ES, Brasil.
- Exposição Individual “Marronage en
Monmartre”, Maison Victor Hugo, Havana, Cuba.
2008/2009:
- Exposição Individual “Preto-Branco” no Museu
Galeria Antanas Moncys, em Palanga, Lituânia.
- Exposição Individual “Preto-Branco” na
Galeria XX2, Vilnius, Lituânia.
- Exposição Individual “De um país ardente”,
Espaço Paul Jargot, Ville Crolle, Isère, França.
2007:
- Exposição Individual “Em junho como em
janeiro”, Galeria La Buissonnière, Paris, França.
2005:
- Exposição Individual “A Festa”, Galeria La
Buissonnière, Paris, França.
Atualmente trabalha em Paris - França.
Pode-se conferir um pouco de sua arte no blog
Rocio Salazaer é peruana, bacharel em Artes Cênicas, com
especialização em Teoria Teatral pela UNI-RIO. Pós-Graduada em Gestão da
Cultura com ênfase em Marketing Cultural pela Universidade Estácio de Sá.
Fundadora de Encontros Latino-Americanos que tem o objetivo de promover o
intercâmbio da produção artística de países latino-americanos de fala hispânica
com o Brasil. Curadora de duas edições da mostra Raízes Negras
Latino-Americanas (2006 e 2009). Produtora executiva dos documentários. Desde
2014 se dedica a criação de projetos educativos em audiovisual e produção.
Phillip Johnston |
Phillip Johnston
é cineasta brasileiro, Bacharel
em Cinema pela Universidade Estácio de Sá, membro da equipe do Ramal
Cineclube (SESC Engenho de Dentro, Rio de Janeiro). Realizador de oficinas de cinema para
crianças e jovens, dirigiu diversos documentários no Brasil e no Peru, incluindo Preservação das Imagens em
Movimento (2008), menção honrosa do júri ABD&C durante a XIII Mostra
Internacional do Filme Etnográfico (Rio de Janeiro). Como produtor, trabalha,
há dez anos, com a peruana Rocio Salazar.
Neusa Jordem |
Professora, escritora e oficineira da palavra.
Neusa Maria Jordem Almança é natural de Muniz Freire. Graduada no Curso de
Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Alegre, no Espírito
Santo. Membro da Academia Feminina Espírito–Santense de Letras - Patrona Marzia
Figueira, ocupante da cadeira nº 36, membro correspondente da Academia
Cachoeirense de Letras. Oficineira da palavra pela Secretaria de Estado da
Cultura do Espírito Santo, Oficineira de Literatura pela Academia
Espírito-Santense de Letras, Oficineira de Literatura em sala de aula,
Oficineira de Escrita Criativa no SESC, Oficineira Brincar de ler pela Livraria
Paulinas, Contadora de Histórias no Projeto Viagem pela Literatura (Prefeitura
Municipal de Vitória), Contadora de Histórias na Livraria Paulinas Centro de
Vitória(ES). Secretária de Cultura do Município de Iúna no período de 2002/2006. Pós-graduada em Linguagens: Língua
e Literatura pela Faculdade Saberes.
Escritora de literatura Infantil, Infantojuvenil, Poemas, Contos e
Crônicas, associada à AEI-LIJ, Rio de Janeiro.
Prêmios e títulos
Menção Honrosa pela
UNIART - 9º Concurso Nacional de Texto “Prêmio Ruy Menenzes”. Destaque Especial
pelo IV Concurso Nacional e Internacional ALPAS XXI, Cruz Alta (RS). Menção
Honrosa do “Prêmio Adolfo Aizen (Categoria Juvenil) com: “Perdidos na
floresta,” pela UBE–União Brasileira de Escritores. Menção Honrosa, Concurso
“Rubem Braga” de Crônicas - Academia Cachoeirense de Letras. Menção Honrosa do
“Prêmio Adolfo Aizen 2002 (Categoria Juvenil) com: “CIÇA”, pela UBE- União
Brasileira de Escritores. Premiada no III Concurso de Poesia “Pedra Pura
Poesia-2002”. Premio Fabio de Carvalho Noronha - Academia de Letras de São João
de Boa Vista – SP. Premio SEBRAE Mulher Empreendedora – Selecionada com o texto
– A Outra. Participação na 56ª Feira Internacional do livro de Frankfurt
(Alemanha) – 2004 – Livro – Ciça.
Produção:
Participação
em várias coletâneas: Alguns de nós, 2001, Florecultura, organizada por Miguel
Marvilla, Vitória (ES). Série “Escritos de Vitória”, Secretaria Municipal de
Cultura de Vitória, Vitória(ES). Instantâneo, 2005, SECULT, Vitória (ES). Participação
em Escritos de Vitória n. 27 – Pontes, 2010, PMV/SECULT.
Participação
em várias antologias: Vozes e Perfis, 2002, Academia Feminina Espírito-Santense
de Letras. Textos e Tramas,
2003, Academia Feminina Espírito-Santense de Letras. Dança das palavras, 2005, Academia Feminina
Espírito-Santense de Letras. Clepsidra,
2007, Academia Feminina Espírito-Santense de Letras. Múltiplas Vozes, 2010,
Academia Feminina Espírito-Santense de Letras. Participação Catálogo, 2009,
Letras Capixabas em Artes.
Livros Solo: Perdidos na Floresta – Literatura Infantojuvenil (2001). Difícil
Conquista – Romance (2002). Ciça – Lit. Infantojuvenil (2002) – Ed. Paulinas –
SP. Ciça e a rainha (2012) – Ed. Paulinas – SP. Duas Vidas – Romance (2003) A
Outra – Crônicas (2004) De Cabelo em Pé – Lit. Infantojuvenil - (2005) – Ed.
Ygarapé - RJ. Minha Rua – Literatura Infantojuvenil (2006). Verde que te quero
ver – Literatura infantil (2008). Chiro
– Literatura infantil – (2009). Menina inventada – Literatura infantil (2009). Lendas
de assombração – Literatura Infantil (2009). Lendas de assombração em cordel –
Literatura infantil (2009). As montanhas azuis – Literatura infantil (2010). Cão
e gato – Literatura infantil (2010). Um abraço – Poemas (2010). Ciça e a melhor
do mundo – Literatura infantojuvenil (2012). História de uma escadaria -
Editora Nova Alexandria, São Paulo. (2012).
Eunice Caldas |
Nascida no Rio de Janeiro e atualmente
residindo em Santo Antônio de Pádua, Eunice Caldas é Professora de Artes
do Centro Social de Arte e Lazer, da Secretaria Municipal de Assistência Social
de Santo Antônio de Pádua – RJ. Artista plástica e professora de reciclagem,
ministrando diversos cursos e oficinas sobre o assunto em todo o estado e
também recebeu uma homenagem da turma de Ciências da Natureza da UFF
(Universidade Federal Fluminense) pela sua arte. Trabalha principalmente na
confecção de artesanatos com reciclagem e com materiais de baixo custo.
Nas relações abaixo, seguem algumas ações e
eventos realizados e a dinâmica de seu projeto ministrando atividades
educativas.
Oficinas e Exposições realizadas:
- Na VII Giroletras em Santo Antônio de Pádua (RJ)
(De 14 à 16 de Abril de 2011)
- No Seminário de Iniciativas Sustentáveis da
APA de Macaé de Cima – Lumiar – Nova Friburgo (RJ) (04 de Junho de 2011)
- Na casa dos Saberes – Rua Rodrigues Alves nº
455 – São Pedro da Serra – Nova Friburgo (RJ) (Abril de 2011)
- Semana do Meio Ambiente – Praça Coronel
Olivier – Santo Antônio de Pádua (RJ) (09 de Junho de 2013)
- Oficina “Reciclar na Escola” - FAETERJ – I
Semana Acadêmica do Curso de Graduação em Pedagogia - Santo Antônio de Pádua (RJ)
(06 e 07 de Maio de 2014)
- 72ª Exposição Agropecuária de Cordeiro – RJ
(18 e 20 de Julho de 2014)
- 5º Circuito Cultural de Arte Entre Povos –
Laje do Muriaé (RJ) CIEP 343 – Prof. Emília Diniz Ligiéro e Colégio Municipal
Ary Parreiras( 11, 12 e 13 de Agosto de 2014)
Cursos que ministrou:
- Na Loja ArteSanato – Av. Themistocles de
Almeida nº 280 – Santo Antônio de Pádua (RJ) (Março à Setembro de 2011)
- Casa dos Saberes -Rua Rodrigues Alves nº 455
– São Pedro da Serra – Nova Friburgo (RJ) (Abril de 2011)
- Atelier Eunice Caldas - Av. Getúlio Vargas nº
21 – Santo Antônio de Pádua (RJ) (Abril à Outubro de 2012)
- GEAP Grupo Espírita Antônio de Pádua
Rua Barbosa nº 132 – Bairro Farol – Santo Antônio de Pádua (RJ) (Junho de 2014
em andamento)
- 35ª Exposição Agropecuária e Indústria de
Santo Antônio de Pádua (RJ). Decoração do Stand da Secretaria do Meio Ambiente (Toda
decoração foi feita com material reutilizado) (25 a 29 de Junho de 2014)
- Natal Reciclado - Prefeitura de Santo Antônio
de Pádua em (2013): trabalho com os alunos do Centro Social de Artes e Lazer e
com pessoas da 3° idade, em 16 praças de Pádua e Distritos. Foram confeccionados
16 papais Noel, 16 árvores de natal, 14 guirlandas, 14 bengalas, 14 velas, 30
bolas decorativas e 3 bonecos de neve (utilizamos aproximadamente 15 mil
garrafas pet).
Homenagem Recebida:
- Trabalho dos alunos do curso de Ciências
Naturais da UFF, sobre a vida e a Obra da Artista Plástica Eunice Caldas.
Semana de Ciência e Tecnologia – UFF – Santo Antônio de Pádua (18 de Outubro de
2012)
Objetivo/Fundamentação:
O objetivo deste trabalho é despertar nos
alunos a conscientização quanto à importância da preservação do meio ambiente e
da natureza e os graves problemas oriundos do excesso de lixo no planeta,
através da reutilização dos materiais recicláveis, transformando-os em objetos
decorativos e brinquedos.
Edilene Peres |
Nascida em
Nanuque (MG) atualmente residindo em Usina Santa Maria Distrito de Bom Jesus do
Itabapoana (RJ), Edilene Ferreira é Ceramista, com formação através das
Oficinas Técnicas Artesanais pelo Projeto ROÇARTE, realizado pela ARARTE
(Associação Raposense de Artesãos) mantido pela Petrobrás. Tem ministrado
diversas oficinas de cerâmica com grande êxito nos estados: RJ, MG e ES.
Oficinas e exposições realizadas:
- Exposição de cerâmica no ECLB em Bom Jesus do
Itabapoana (RJ), no 4º Circuito Cultural Arte Entre Povos em 2013.
- Exposição de Cerâmica no Museu da Cerâmica em
Bom Jesus do Itabapoana (RJ), no 6º Circuito Cultural Arte Entre Povos em 2015.
- Exposição de Cerâmica na Casa da Cultura Dr.
Manuel Ligiéro em Laje do Muriaé (RJ), dentro da programação da 13ª Semana de
Museus organizada pelo CCMB em maio de 2015.
- Oficinas de Cerâmica na Praça da Cultura, em
Laje do Muriaé (RJ), dentro da programação da 13ª Semana de Museus no CCMB em
maio de 2015, em Laje do Muriaé (RJ).
- Oficinas no CCMB, em Laje do Muriaé (RJ),
dentro da programação da 13ª Semana de Museus organizada pelo CCMB em maio de
2015.
- Oficinas de Cerâmica no CCMB, em Laje do
Muriaé, dentro da programação da 3ª Primavera de Arte, Educação e Cultura em
novembro 2015.
- Oficinas de Cerâmica por ocasião do 6º
Circuito Cultural Arte Entre Povos em 2015, nos municípios: Bom Jesus do
Itabapoana (Sítio Rio Preto), Cachoeiro de Itapemirim (ES) e Sacramento,
distrito de Manhuaçu (MG).
- Oficina de Cerâmica C.E. Roberto Silveira em
Bom Jesus do Itabapoana em 2015
- Oficina de Cerâmica Escola Estadual Horácio
Plínio em Bom Jesus do Norte em 2015.
Cimar Pinheiro |
Cimar Pinheiro é historiador, fotógrafo,
poeta e andarilho. Nasceu em Espera Feliz (MG), em 20 de julho de 1954, foi
criado em Angra dos Reis (RJ) e atualmente reside em Dores do Rio Preto (ES). É
formado em História com Especialização em História Social e História Cultural
Afro-brasileira, mas sempre se dedica a espalhar cultura pelos lugares onde
anda.
É Acadêmico do Ateneu Angrense de Letras e
Artes e daAcademia das Artes, Cultura e Letras de Marataízes, Membro da
Sociedade Brasileira de Poetas Aldravianistas e sócio da Confederação
Brasileira de Fotografia.
Pesquisa, desde 1999, os caminhos antigos da
região sudeste, inicialmente os da região de Angra dos Reis e Paraty que foram
importantes para o desenvolvimento da Província do Rio de Janeiro, no século
XIX, dedicando atenção especial à Vila de Mambucaba, tombada pelo IPHAN, e sua
estrada antiga. Em 2009, iniciou uma pesquisa sobre o município de Dores do Rio
Preto e a antiga estrada ligando Mariana (MG) à Vila de Itapemirim (ES),
construída no século XIX.
Em fevereiro de 2001, editou o livro “Angra dos
Reis. Monumentos e história”, com a intenção de mostrar a beleza da história
angrense por meio de seus monumentos. Em 2012, participou com três textos sobre
a vila de Mambucaba, no livro“Histórias e imagens de Angra dos Reis”, editado
pela Água Grande, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Angra
dos Reis (RJ).
Foi agraciado, em novembro de 2005, pelo
presidente da Câmara de Vereadores de Angra dos Reis, com a Medalha do Mérito
Cultural Brasil dos Reis, pelos serviços prestados à cultura angrense. Em
dezembro de 2007, foi agraciado pelo presidente do Ateneu Angrense de Letras e
Artes, com o Colar de Cunhambebe. Em outubro de 2011, recebeu da Câmara de
Vereadores de Dores do Rio Preto, o título de Cidadão Riopretense, pelas mãos
do Vereador Eder Polido de Aguiar. Em setembro de 2013, foi agraciado pela
presidente da Academia das Artes Cultura e Letras de Marataízes com a
medalha Rubem Braga, pelos serviços prestados à cultura. Saiba mais sobre Cimar Pinheiro no site:
http://www.fcmpe.com.br/FCM-Principal/Quem_somos/QuemSomos.htm
http://www.fcmpe.com.br/FCM-Principal/Quem_somos/QuemSomos.htm
Diego Braga |
O estreante
oficineiro Diego Braga de Morais fala de si:
“Meu nome é Diego Braga de Morais, 27 anos, brasileiro de Mauá-SP, atualmente residindo em Bom Jesus do Itabapoana-RJ. Quando criança, assim como muitas crianças da minha idade, eu não gostava de ser fotografado, porém, ainda jovem, comecei a me interessar por fotografia, mais precisamente por fazer fotografias. Aos 14 anos, ganhei da minha mãe uma câmera compacta simples, que até hoje é guardada com muito carinho. Quando eu a carregava com um filme, pilhas, e a colocava na mochila para ir à escola, eu me sentia com o poder nas mãos, eu sentia que tinha o poder de congelar o tempo, de aprisionar memórias, e saia capturando tudo o que me chamasse a atenção pelo caminho. Eu ainda não sabia, mas havia me tornado um Street Photographer, que registrava as ruas com seus reflexos em poças d’água, as pessoas conversando, passeando com cães, e vez por outra, alguém que apenas tivesse chamado a minha atenção, mesmo que essa pessoa não estivesse fazendo nada em especial, que estivesse ali, apenas fazendo parte do cenário. Com o passar do tempo, senti a necessidade de ter mais controle sobre as fotografias que fazia, então, em 2007 eu comprei minha primeira câmera profissional, uma câmera analógica usada, que me deu total controle sobre a minha fotografia, permitindo que eu mesmo definisse todos os parâmetros de captura. Mas, com toda essa liberdade em mãos, percebi que precisava aprender a usá-la corretamente para alcançar os resultados almejados, e sem condições de fazer um curso de fotografia, decidi aprender tudo por conta própria, recorri a livros e revistas sobre o tema, lia absolutamente tudo que encontrava sobre fotografia, a cada novo truque, a cada nova técnica que eu lia nos livros e revistas, eu pegava minha câmera e ia colocar em prática o que eu havia aprendido, eu fotografava exaustivamente até ter domínio sobre tais técnicas, e, assim, aos poucos fui evoluindo e adquirindo o conhecimento necessário para exteriorizar minhas ideias, pensamentos e sentimentos em forma de imagens. Hoje, 13 anos depois do primeiro clique, eu aprendi muito com a fotografia, não apenas detalhes técnicos, mas uma nova maneira de observar o espaço à minha volta, pessoas, animais, detalhes do ambiente que na maioria das vezes passam despercebidos por nós e que nos oferecem infinitas possibilidades criativas. Bem, acho que finalmente descobri o que era o famoso Olho fotográfico sobre o qual eu tanto li, e espero poder partilhar meu conhecimento com outras pessoas, e quem sabe despertar nelas a vontade de embarcar nessa jornada em busca de uma nova maneira de observar e de se relacionar com outras pessoas e com o ambiente, uma jornada em busca de seu Olho Fotográfico".
ORGANIZAÇÃO NACIONAL:
CENTRO CULTURAL MARIA BEATRIZ
“Meu nome é Diego Braga de Morais, 27 anos, brasileiro de Mauá-SP, atualmente residindo em Bom Jesus do Itabapoana-RJ. Quando criança, assim como muitas crianças da minha idade, eu não gostava de ser fotografado, porém, ainda jovem, comecei a me interessar por fotografia, mais precisamente por fazer fotografias. Aos 14 anos, ganhei da minha mãe uma câmera compacta simples, que até hoje é guardada com muito carinho. Quando eu a carregava com um filme, pilhas, e a colocava na mochila para ir à escola, eu me sentia com o poder nas mãos, eu sentia que tinha o poder de congelar o tempo, de aprisionar memórias, e saia capturando tudo o que me chamasse a atenção pelo caminho. Eu ainda não sabia, mas havia me tornado um Street Photographer, que registrava as ruas com seus reflexos em poças d’água, as pessoas conversando, passeando com cães, e vez por outra, alguém que apenas tivesse chamado a minha atenção, mesmo que essa pessoa não estivesse fazendo nada em especial, que estivesse ali, apenas fazendo parte do cenário. Com o passar do tempo, senti a necessidade de ter mais controle sobre as fotografias que fazia, então, em 2007 eu comprei minha primeira câmera profissional, uma câmera analógica usada, que me deu total controle sobre a minha fotografia, permitindo que eu mesmo definisse todos os parâmetros de captura. Mas, com toda essa liberdade em mãos, percebi que precisava aprender a usá-la corretamente para alcançar os resultados almejados, e sem condições de fazer um curso de fotografia, decidi aprender tudo por conta própria, recorri a livros e revistas sobre o tema, lia absolutamente tudo que encontrava sobre fotografia, a cada novo truque, a cada nova técnica que eu lia nos livros e revistas, eu pegava minha câmera e ia colocar em prática o que eu havia aprendido, eu fotografava exaustivamente até ter domínio sobre tais técnicas, e, assim, aos poucos fui evoluindo e adquirindo o conhecimento necessário para exteriorizar minhas ideias, pensamentos e sentimentos em forma de imagens. Hoje, 13 anos depois do primeiro clique, eu aprendi muito com a fotografia, não apenas detalhes técnicos, mas uma nova maneira de observar o espaço à minha volta, pessoas, animais, detalhes do ambiente que na maioria das vezes passam despercebidos por nós e que nos oferecem infinitas possibilidades criativas. Bem, acho que finalmente descobri o que era o famoso Olho fotográfico sobre o qual eu tanto li, e espero poder partilhar meu conhecimento com outras pessoas, e quem sabe despertar nelas a vontade de embarcar nessa jornada em busca de uma nova maneira de observar e de se relacionar com outras pessoas e com o ambiente, uma jornada em busca de seu Olho Fotográfico".
Contatos:
centroculturalmariabeatriz@gmail.com
Celular e WatsAzapp (22) 996142995ORGANIZAÇÃO NACIONAL:
CENTRO CULTURAL MARIA BEATRIZ
Muito bom esse movimento cultural. Pelo que pude observar, remanescem ainda do 5º Encontro os meus amigos queridos Philip Jhonson, Cimar Pinheiro e Eunice Caldas. Todavia, senti falta de pelo menos tres seguimentos culturais que a meu ver deveriam fazer parte do 7º Encontro: MÚSICA, POESIAS e DANÇAS. Uma pena. Quem sabe no 8º Encontro os organizadores lembrarão disto e também deste poeta escritor e violonista. Abraço a todos. Parabéns aos artistas.
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