"Antes mesmo de se candidatar a cargo político, certa vez, os caciques locais o enviaram a Itaperuna para receber o senador da paz e de armas, então candidato ao governo do Estado. A visita no palanque a mando de ... , pela primeira vez pediu a palavra ao povo de Bom Jesus (pág. 72, "ROBERTO SILVEIRA, A PEDRA E O FOGO", de José Sérgio Rocha).
Sob a influência do farmacêutico Pedro Gonçalves da Silva, seu Pedroca, e de João Catarina Júnior, fazendeiro e vereador em Itaperuna, Boanerges tornou-se entusiasmado cabo eleitoral de Nilo Peçanha e foi introduzido nas manhas e artes da política interiorana.
João Catarina influenciou Boanerges Borges da Silveira, juntamente com Pedro Gonçalves da Silva |
Posteriormente, a propriedade foi transferida para Aulo Machado.
Com o falecimento deste, a viúva Nadir Costa
casou-se com Fernando Costa, que implementou grande desenvolvimento à fazenda.
Conta o
atual proprietário, Jacinto Seródio, que "a fazenda era café puro e ia até
o distrito da Barra do Pirapetinga, chegando a ter 250 casas de
colonos. Na fazenda havia serraria,
máquina de secar café, máquina de arroz e de luz, tudo tocado a água.
Recordo-me, quando criança, de ter visto cerca de 300 a 400 burros carregando
café pela fazenda. Entre 200 e 250 pessoas trabalhavam em volta do terreiro. A
Fazenda do Bonito disputava, na época, com a Fazenda das Areias, de Chichico
das Areias".
Quadro da Fazenda do Bonito, de Renan Dias dos Santos
(Acervo do Museu da Imagem de Pirapetinga de Bom Jesus)
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