sexta-feira, 8 de julho de 2016

JOÃO CATARINA E BOANERGES BORGES DA SILVEIRA


"Antes mesmo de se candidatar a cargo político, certa vez, os caciques locais o enviaram a Itaperuna para receber o senador da paz e de armas, então candidato ao governo do Estado. A visita no palanque a mando de ...  , pela primeira vez pediu a palavra ao povo de Bom Jesus (pág. 72, "ROBERTO SILVEIRA, A PEDRA E O FOGO", de José Sérgio Rocha).

Sob a influência do farmacêutico Pedro Gonçalves da Silva, seu Pedroca, e de João Catarina Júnior, fazendeiro e vereador em Itaperuna, Boanerges tornou-se entusiasmado cabo eleitoral de Nilo Peçanha e foi introduzido nas manhas e artes da política interiorana.

João Catarina influenciou Boanerges Borges da Silveira, juntamente com Pedro Gonçalves da Silva
 A Fazenda do Bonito, localizada no distrito de Pirapetinga de Bom Jesus, edificada na década de 1870, teve como um de seus primeiros proprietários João Catarina, que exerceu a presidência da Câmara Municipal de Itaperuna (RJ), no período de 1920/1923, e foi um dos que se dedicaram à luta pela segunda emancipação de Bom Jesus do Itabapoana.







Posteriormente, a propriedade foi transferida para Aulo Machado. Com o falecimento deste, a viúva Nadir Costa casou-se com Fernando Costa, que implementou grande desenvolvimento à fazenda.

Conta o atual proprietário, Jacinto Seródio, que "a fazenda era café puro e ia até o distrito da Barra do Pirapetinga, chegando a ter 250 casas de colonos. Na fazenda  havia serraria, máquina de secar café, máquina de arroz e de luz, tudo tocado a água. Recordo-me, quando criança, de ter visto cerca de 300 a 400 burros carregando café pela fazenda. Entre 200 e 250 pessoas trabalhavam em volta do terreiro. A Fazenda do Bonito disputava, na época, com a Fazenda das Areias, de Chichico das Areias".



                   Quadro da Fazenda do Bonito, de Renan Dias dos Santos
                           (Acervo do Museu da Imagem de Pirapetinga de Bom Jesus)




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