Era estúpida, tão bruta,
O dito, ninguém notava,
Sua filha, duma curta!
- A mãe duas duas, anã -
Tinha no corpo um defeito,
Xingava muito a irmã:
Antes de dormir no leito,
A perna desenroscava!
Meu lindo Amor desembucha, No lindo, no grande prado,
Tua barriga embuchada, O vaqueiro, sua boiada,
A parteira tanto puxa... O boi, quietinho, cansado,
Neste mundo, outra rachada! A vaca foi emprenhada.
Água jorra e limpinha,
A dita, de longe vem,
Vou à fonte e não sozinha,
Meu namorado, também.
Niterói- outubro/2016
José Pais de Moura
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