O vento é furioso,
no morro, a população,
seja quem, fica medroso,
acelera
o coração.
O vento leva a flor,
esta frase
num rifão.
O dito, quando furor,
não tardará, um tufão.
O vento quando invernoso,
sopra folhas para lá...
Meu amor, e não feioso,
está ao vento, voltará?
Se, porém, ele voltar,
bate à porta, certamente,
do vento, por revirar,
já voltou, e tão carente!
O vento é traiçoeiro,
não
só na terra, no mar,
meu
amor é marinheiro,
só
comigo irá casar.
Felizmente, e por ser boa,
vou
perdoar o meu bem,
nosso
Deus também perdoa
a muitos, a mais de cem!
Novembro/2016
José Pais
de Moura
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