Estão à tona alguns versos Na
porta bateu o pobre
Muitos, muitos, se festança O rico,
nada lhe deu
E não só eles, diversos Este, que nunca foi nobre
Foram feitos com pujança. De um tropeço, morreu.
Um amor que Deus me deu A
porta estava fechada
Se na rua, não me escondo Na
dita, alguém bateu
Com seu lenço diz adeus A
Berta, manca, coitada
Com o meu, logo respondo. Da janela, atendeu!...
Eu não sabia, não, não Sei
que canto, canto bem
Minha sobrinha Luísa E
sempre soube cantar Digo, nesta ocasião: De
noite, sim, sim também Excelente poetisa! O filhinho
a dormitar.
Contigo quero dançar Vejo
aceso o cigarro
No palco do festival A
fumaça no espaço
Muitos me vão invejar De
raivoso o agarro
Nunca, nunca dancei mal. Piso.
Nem um só pedaço!
Na noite de São João Vou à fonte à noitinha
O largo embandeirado E sempre vou
com alguém
Pelo ar vai um balão Meu
namorado acarinha
De papel, iluminado. Seus beijos sabem tão bem!
A rua nem sempre escura Teus
olhos brilhantes são
Se, luz no poste, clareia Os vejo na escuridão
Seja noite, ó criatura Terno
é o teu coração
Na minha mão a candeia!
O
senti na minha mão!
Na igreja eu
rezei Roberto, vive de apostas O sino:
delim, delão... Ricardinho, um rapagão
Moedinhas, eu
botei No
leito, sempre de costas Na bolsa do
sacristão. Garotas lá: Não quer não!
Niterói, 17/11/2016 -- José Pais de Moura
Nenhum comentário:
Postar um comentário