Prédio histórico de Luiz Tito Nunes de Almeida poderia instalar um Museu Rural |
Gilmar Souza Gonçalves, funcionário do Banco do Brasil aposentado, é um apreciador de antiguidades. Ao longo de sua vida, tem colecionado preciosidades que deseja doar para a instalação de um Museu Rural.
Gilmar é trineto de Felisberto Antônio Gonçalves, um dos fundadores do distrito de Rosal, que veio para a região com o alferes Francisco da Silva Pinto, por volta de 1852, juntamente com Francisco José Diniz e outros.
Segundo Gilmar, "pretendo doar o precioso acervo que possuo para que a comunidade possa ter acesso permanente a peças que contam nossa importante história. Entendo, por outro lado, que naturalmente surgirão outros doadores, para fazer com que o acervo fique cada vez mais significativo", pontuou.
Vejam, a seguir, algumas das peças que serão doadas ao Museu Rural.
Canuto José Gonçalves (nascido em 25/12/1880 e falecido em 02/08/1972) e Leontina da Silva Glória Gonçalves (nascida em 11/12/1885 e falecida em 05/04/1967): bisavós de Gilmar |
LUIZ TITO E O PRÉDIO HISTÓRICO
Luiz Tito Nunes de Almeida, por sua vez, é filho de Euzechias Tito de Almeida e Ana Maria Nunes de Almeida. Seus avós paternos são Durval Tito de Almeida e Ingracia Roseira de Almeida. Os avós avós maternos são o Capitão Anselmo Nunes e Acylina de Campos Nunes.
É bisneto de Luiz Tito de Almeida, o primeiro maestro da Lira 14 de Julho de Rosal.
Luiz Tito reside no prédio histórico onde morou seu avô, o Capitão Anselmo Nunes, e ao qual deu o nome de "Xodó do Tuca", como era conhecido seu pai.
Luiz Tito tem um empreendimento de sucesso, que é a produção de orquídeas. No amplo quintal de sua casa, estabeleceu um Orquidário: "tenho dois mil vasos de orquídeas, fora as que se desenvolvem nas árvores. Eu não tinha noção do que era ser orquidófilo. Aprendi a polinizar e, hoje, sei como produzir mudas. Eu eu outras pessoas criamos, em 27 de novembro de 2010 a Associação Orquidófila do Vale do Itabapoana (AOVIL)", comenta.
O orquidário de Luiz Tito
No dia 26 de julho de 2003, Luiz Tito emprestou um de seus prédios históricos para a instalação da Casa da Cultura e Museu Rogério Gonçalves Figueiredo. Ocorre que a entidade teve pouco tempo de duração e está desativada, desde então. "Tenho que realizar obras de reparo no prédio histórico, e analisarei a possibilidade de emprestar o imóvel para estabelecer o Museu Rural", salientou.
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