sábado, 4 de março de 2017

ENTREVISTA COM O CASAL PEDRO BRAGA MARIA THEREZA (II)







 Pedro Braga prossegue: "O Monsenhor Francisco Apoliano, além de ser meu conselheiro espiritual era também um grande amigo. Sabia da ligação de amizade e consideração que mantinha com o senhor Jorge Pereira Pinto, proprietário de um terreno ao lado do posto Santa Rita, terreno este que interessava adquirir e ali construir um amplo depósito para centralizar o estoque de mercadorias. Como o senhor Jorge não me conhecia, pedi ao Monsenhor Francisco que me apresentasse a ele e, prontamente, Mons. Francisco fez um cartão para o senhor Jorge. Fui a Campos levando em mãos o referido cartão. Apos lê-lo, Jorge disse: "amigo do Padre Francisco é meu amigo também".


Uma das exposições na Festa de Agosto, em 1965, no Colégio Pereira Passos.

Presença de Oliveiro Teixeira e Jorge Assis na Exposição da Braga Móveis


    Depois de longa negociação,o senhor Jorge, além do terreno, me ofereceu o posto Santa Rita. Perguntei, então, ao senhor Jorge se ele desejava avalista e ele respondeu 'se você quiser, coloca a sua esposa'. Fizemos o contrato e honramos todos os nossos compromissos em dia".



Construção do atual prédio da Braga Móveis




Inauguração da Braga Móveis em 24/11/1983


Decoração, no dia da inauguração, foi feita por Rogério Figueiredo







Agora, deixemos Maria Thereza falar de si.

"Cursei o ginásio no Colégio Rio Branco e concluí o curso normal em São José do Calçado.

Assim que me formei fui lecionar em luru. Depois, trabalhei na Escola Amélia Vieira, no distrito de Calheiros. Lecionei também na Escola Bom Jardim,  na fazenda do senhor Nhonhô Monteiro que, com muito boa vontade, cedeu uma casa que foi adaptada para funcionar a escola. Saindo da zona rural fui para o Colégio Pereira Passos e, posteriormente, fui colocada à disposição da FEEM (Fundação Estadual de Educação do Menor) onde fiquei até me aposentar. 


(continua)





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