Piano em hotel é um marco para o desenvolvimento cultural de Bom Jesus do Itabapoana

A criança pianista Maria Alice Figueiredo Borges, de 7 anos, ao centro, no Hotel Itavale, hoje, simboliza o esforço bonjesuense de construção de uma nova sociedade, seguindo nossas melhores tradições

Na tarde de hoje, não foram apenas os sons das folhas dos coqueiros que deram as boas vindas aos clientes e visitantes do Itavale Hotel.

A límpida sonoridade de um antigo piano alemão Ritter Halle passou a ecoar, de modo original, pelo hall, corredores e adjacências do prédio.

Isso foi possível graças à inédita parceria entre o jornal O Norte Fluminense, a Escola de Música JEMAJ e o Hotel Itavale.

Na década de 1930, o Bom Jesus Hotel, de propriedade de Francisco Machado, situado onde hoje está construído o prédio do Monte Líbano, possuía um piano onde se apresentavam grandes nomes da música da região. O ambiente cultural da cidade era intenso, a ponto de a propaganda do hotel ser feita em acróstico, por influência de Padre Mello.

O piano está à disposição de todos os que queiram tocá-lo. A direção do hotel, por outro lado, organizará eventos específicos para clientes e convidados. Trata-se, portanto, de realização que, além de estimular o desenvolvimento cultural, fortalecerá o resgate de nossa rica história.

Joana Viceconte Tardin Pimentel (15 anos)

Daniel Galdino, Professor da JEMAJ

Maria Alice Figueiredo Borges ( 7 anos)

Maria Alice Figueiredo Borges e Anizia Maria Pimentel

Anizia Maria Pimentel, diretora da JEMAJ

Beatriz de Fátima |Magalhães e Anizia Maria Pimentel

Beatriz de Fátima Magalhães cantou acompanhada de Daniel Galdino

Público presente revelou o acerto da iniciativa

Piano alemão foi construído na década de 1930

Bom Jesus Hotel, em 1934, possuía um piano, onde se apresentavam grandes músicos da região. Propaganda, em acróstico, foi influência de Padre Mello (A Voz do Povo. Acervo do Espaço Cultural Luciano Bastos)

Hotel Itavale: uma referência em Bom Jesus do Itabapoana