Música "Simplesmente Ismélia", interpretada pela Escola de Música JEMAJ, homenageia a nossa Eterna Primeira Dama
Nascida em 1930, Ismélia Silveira, conhecida como a nossa Eterna Primeira Dama, expressão cunhada pelo gênio de Raul Travassos, comemora, hoje, dia 13 de março, o seu aniversário.
Ismélia Saad (E), viúva de Roberto SIlveira, e a irmã Marian Saad (Acervo de Eliane Chalhoub) |
Retornando à sua cidade natal, matriculou-se no Curso do Comércio, no antigo Colégio Rio Branco, onde concluiu o 2º grau. Pretendia fazer o vestibular, opção que abandonou após conhecer e casar-se com Roberto Silveira.
COMO ISMÉLIA CONHECEU ROBERTO SILVEIRA
Ismélia e Roberto se conheceram no baile da Rainha da Festa de Agosto, no salão do Grupo Escolar Pereira Passos, atualmente, Colégio Estadual Governador Roberto Silveira |
O livro " ROBERTO SILVEIRA, A PEDRA E O FOGO", (Casa Jorge Editorial), do jornalista José Sérgio Rocha, relata como foi o encontro de Ismélia com Roberto Silveira:
"Aos 17 anos, Ismélia, que passava o tempo sonhando com os príncipes de papel das revistas de Hollywood, bateu o pé para não competir. Entre outras desculpas, alegava que Didinha fora a rainha de 1946. Mas houve apelos para que ela concorresse e, assim, ajudasse a arrecadar fundos para o Hospital São Vicente de Paulo. Tanta insistência que, a contra gosto, a morena de rosto redondo e pernas bem torneadas teve o nome incluído pelos jurados entre as candidatas. Dessa vez, deu graças a Deus por ter pai durão: em julho, quando as outras moças abriam mão de passar férias fora da cidade para poder vender seus bônus, Merhige enviou-a, como todos os anos, para a casa dos parentes em Tombos do Carangola, Minas Gerais. Ismélia voltou quase em cima da hora, certa de que sua participação naquela "idiotice de concurso" caíra no esquecimento. Para sua surpresa, mesmo assim foi escolhida, não para ganhar o cetro de rainha, mas a faixa de princesa. Às pressas, a mãe encomendou o vestido. Não dava mais para escapar.
"Aos 17 anos, Ismélia, que passava o tempo sonhando com os príncipes de papel das revistas de Hollywood, bateu o pé para não competir. Entre outras desculpas, alegava que Didinha fora a rainha de 1946. Mas houve apelos para que ela concorresse e, assim, ajudasse a arrecadar fundos para o Hospital São Vicente de Paulo. Tanta insistência que, a contra gosto, a morena de rosto redondo e pernas bem torneadas teve o nome incluído pelos jurados entre as candidatas. Dessa vez, deu graças a Deus por ter pai durão: em julho, quando as outras moças abriam mão de passar férias fora da cidade para poder vender seus bônus, Merhige enviou-a, como todos os anos, para a casa dos parentes em Tombos do Carangola, Minas Gerais. Ismélia voltou quase em cima da hora, certa de que sua participação naquela "idiotice de concurso" caíra no esquecimento. Para sua surpresa, mesmo assim foi escolhida, não para ganhar o cetro de rainha, mas a faixa de princesa. Às pressas, a mãe encomendou o vestido. Não dava mais para escapar.
Enfim, a grande noite chegou e caiu num sábado. Ao entrar com a família no salão, ela logo notou que todas as famílias importantes e tradicionais ali estavam: Borges, Teixeira, Ferolla, Figueiredo, Travassos, Seródio, Silveira... A colônia árabe, seus primos e primas compareceram em peso — a turcalhada toda apareceu. Ninguém ousava discriminar aqueles bonjesuenses morenos, narigudos e ricos que, de acordo com a central de fofocas municipais, 'eram os únicos que trabalhavam na cidade, além dos médicos'.
Por tradição, o diretor do clube e organizador do baile, doutor Oliveiros, escolhia o par da rainha para a hora da valsa e, naquele ano eleitoral, a honra seria reservada ao jovem filho de Boanerges,a quem a cidade acabava de acolher, advogado diplomado e deputado atuante. Surgiu um problema de última hora: Roberto não queria rodopiar pelo salão com a ex-namorada Dilah Ferolla e, discretamente, deu um jeito de convencer Oliveiros a valsar com a rainha, enquanto ele faria par com aquela princesa bonita e quieta que corava e abaixava a testa quando o descobrira devorandoa com os olhos. Foi uma dança após a outra. E a paixão — fulminante para o arrebatado Roberto, tranquila para a doce Ismélia — foi imediata.
— Eu lhe conheço. Você é a filha do seu Merhige. Quantos anos você tem?
— Eu lhe conheço. Você é a filha do seu Merhige. Quantos anos você tem?
— Dezenove — mentiu a princesa.
— Você tem namorado?
— Não — mentiu só um pouco.
— Quer namorar comigo?
— Não quero, não (mentira da grossa).
— Por quê?
— Porque não.
— Então, vamos fazer uma experiência.
— Só se for escondido, porque papai não pode saber (a princesa de agosto, enfim, jogava aberto com seu político encantado).
— Claro que pode, mas tudo bem. Amanhã posso te encontrar na praça? Roberto saiu do baile com uma certeza: aquela era a mulher com quem queria dividir o resto dos seus dias. Bem, talvez estivesse exagerando um pouco mas não custava fazer a tal experiência. No dia seguinte e na hora combinada , uma tarde fria de domingo, os dois apareceram na pracinha. Ela, sorrateiramente, usando como escudo a irmã. Ele, com o jeito de sempre, cumprimentando todo mundo que via pela frente.
Ismélia entrou em pânico: a notícia logo chegaria na casa de dona Alzira, suas tias seriam as primeiras a espalhar. O medo logo passou. Não era só o político novato que se encantara por ela: a moça também estava fascinada rapaz de olhos e cabelos castanhos claros. No banquinho da praça, Roberto falou da vida que levava em Niterói, Ismélia contou-lhe sobre sua passagem pelo internato, trocaram confidências, o que uma e outro gostavam mais de fazer. Ah! ele gostava muito da Serenata de Schubert que ela tocava no piano! (Roberto gostava mesmo era de Jackson do Pandeiro, Ciro Monteiro e Jorge Veiga ). A conversa foi muito boa e demorada, mas no dia seguinte era segunda-feira e o deputado de 24 anos precisava madrugar na estação ferroviária de Bom Jesus do Norte, na outra margem do Itabapoana, e voltar à capital.
A partir daí, as viagens à terra natal ficaram menos espaçadas, mesmo com toda a trabalheira da Constituinte estadual e da construção partidária. Afinal de contas, um deputado precisa visitar suas bases! Numa das visitas, Roberto levou ninguém menos que o presidente do partido, comandante Abelardo dos Santos Mata, para emprestar um ar mais oficial e solene ao pedido de namoro. Para surpresa das filhas, Merhige Saad os recebeu muito bem, ofereceu o melhor café que produzia e deu sinal verde. Evidente que chegara a seus ouvidos o tal encontro na praça. Bom Jesus inteira ficou sabendo, minutos depois, o nome da musa eleita pelo galante deputado.
Com o aval do pai, o romance engrenou. E as cartas, até então enviadas por Roberto para uma funcionária dos correios que concordara em servir de ponte entre os dois, passaram a ser remetidas diretamente para a residência da moça.
Logo vieram o primeiro beijo, na varanda da casa dela; o primeiro presente de aniversário dado por ele, um par de canetas Parker 51 acompanhado de um bilhete: "Eu ganhei e estou te dando porque não tenho dinheiro para comprar um presente"; o primeiro filme, Carnaval no Fogo, com Anselmo Duarte, Eliana Macedo, Oscarito e Grande Otelo, que os dois assistiram juntos no Cine Monte Líbano; o primeiro presente dado por ela: uma cigarreira dourada parecida com a que o gângster em início de carreira José Lewgoy usa, na chanchada, para ser identificado pelos cúmplices no Copacabana Palace... " (páginas 180 a 182)
Convite para o casamento de Ismélia com Roberto Silveira |
ENTREVISTA HISTÓRICA COM A VIÚVA DO EX-GOVERNADOR ROBERTO SILVEIRA
Ismélia Saad Silveira e a foto com Roberto Silveira na residência em Bom Jesus do Itabapoana |
No dia 19 de abril de 2014, em pleno sábado de Páscoa, Ismélia Saad Silveira concedeu entrevista histórica ao O Norte Fluminense.
O local da entrevista foi a bela residência construída pelo médico niteroiense Emmanuel Pereira das Neves e que, depois, foi reformada pelo libanês Merhige Hanna Saad, pai de Ismélia, na década de 1950. Este prédio foi sede do governo do Estado nos anos de 1959 e 1960, pelo período de uma semana, por ocasião da Festa de Agosto, quando o governador Roberto Silveira vinha a Bom Jesus do Itabapoana trazendo toda a sua comitiva.
Acompanharam a entrevista as irmãs Marian Saad Sauma e Maria Cristina Saad Gomes, além de Olga Borges Saad, viúva de José Antônio Saad.
A entrevista para o nosso jornal foi complementada, posteriormente, via e-mail e telefone.
Ismélia Saad Silveira teve 3 filhos com o Governador Roberto Silveira: Jorge Roberto, quatro vezes Prefeito de Niterói; Dôra, museóloga e historiadora; e Márcia, socióloga. Jorge é casado com Cristina Ramalho Silveira com quem tem um filho, já formado em Administração de empresas, "chamado Roberto, é claro". E Márcia, casada com o médico Alberto Domingues Viana, radiologista e professor da UFF. Eles têm um casal de filhos, João Alberto, médico como o pai, e Maria Roberta, administradora de empresa.
O NORTE FLUMINENSE: Onde nasceu Roberto Silveira?
ISMÉLIA SAAD SILVEIRA: No Sítio Rio Preto, em Calheiros, como todos os irmãos: Badger, Dinah e Zequinha.
O NORTE FLUMINENSE: No livro ROBERTO SILVEIRA, A PEDRA E O FOGO, de José Sérgio Rocha, há uma passagem em que Roberto Silveira, quando criança, e já morando na Fazenda São Tomé, próxima ao Sítio Rio Preto, perguntou a Boanerges Borges Silveira, seu pai, como teria nascido. A resposta foi que ele teria sido encontrado em uma pedra. Qual o motivo desta resposta?
ISMÉLIA SAAD SILVEIRA: Em qualquer época, as crianças sempre fizeram perguntas de onde vieram. Hoje, a maior parte dos pais tenta explicar com outras metáforas ou falando a realidade de um modo simples. Mas, naquela época, numa fazenda, as explicações eram “você foi achado na porteira da fazenda, seu irmão num bananal”, etc. Como o Roberto era o caçula, o único lugar que sobrou para ele foi uma grande pedra próxima à casa. Daí, “Roberto, você foi achado ali, naquela pedra”. Essa pedra ainda existe intacta na Fazenda São Tomé.
ISMÉLIA SAAD SILVEIRA: Não. O que eu sei é que eles iam a cavalo para a escola e, quando batia a fome, eles raspavam um pão no suor do cavalo e comiam. Uma coisa horrorosa.
O NORTE FLUMINENSE: O filho de Roberto, Jorge Roberto Silveira esteve, há mais de 10 anos na Fazenda São Tomé. Sabe como foi esta visita?
ISMÉLIA SAAD SILVEIRA: O Jorge esteve duas vezes na Fazenda São Tomé, em Calheiros, e sempre lembra como foi bem recebido pelos proprietários, com aquele carinho típico e tradicional dos bonjesuenses. A primeira vez, ele foi com o Badger, que lhe mostrou a tal “Pedra” onde o Roberto teria sido “achado”. Essa história acabou inspirando o título da biografia de Roberto escrita por um jornalista muito talentoso chamado José Sérgio. A primeira fase da vida de Roberto se chamou “A Pedra” e, a segunda, quando ele entrou na vida política difícil, dura e cheia de obstáculos até a sua morte, “o Fogo”. “A Pedra e o Fogo” é um título que resume bem a história dele.
O NORTE FLUMINENSE: Como foi seu encontro com Roberto Silveira?
ISMÉLIA SAAD SILVEIRA: Na minha adolescência, a casa de meus pais era onde hoje fica a residência da Alda, esposa do Joaquim Relojoeiro. A da família do Roberto ficava exatamente ao lado, onde agora está o escritório da AMPLA. Naquela época, era muito comum as famílias colocarem cadeiras na calçada para se relacionarem com os vizinhos. Frequentemente, meu pai e minha mãe conversavam com seu Boanerges e dona Biluca, pais do Roberto. Isso fazia parte da rotina deles.
Nesse tempo, Roberto tinha 23 anos, já era Deputado e morava em Niterói. Sempre que podia, vinha a Bom Jesus. Mas nunca coincidia de nos conhecermos porque eu estudava num internato de freiras em Campos e as minhas férias, que eram curtas, nunca coincidiam com as vindas dele. Mais tarde, porém, fui saber que dona Biluca ficava no ouvido dele dizendo para me namorar: “Nossa vizinha é gente boa”. Há até um ditado que eu não sei se é libanês ou brasileiro mas que talvez ilustre bem o pensamento tanto de meus pais quanto dos pais de Roberto: “Case sua filha com o filho do vizinho”. Acabou acontecendo isso.
Fui conhecer Roberto num baile da Rainha da Festa de Agosto, no antigo Colégio Pereira Passos, que hoje leva o nome dele. Lá pelo meio do baile, Roberto me tirou para dançar. Eu aceitei, claro. Enquanto dançávamos ele me perguntou: “Quantos anos você tem?”. Eu disse: “Dezenove”. “Você tem namorado?”. “Não”. “Então eu vou pedir a seu pai para te namorar”. “Pelo amor de Deus, não. Papai jamais vai deixar”.
Pouco tempo depois, Roberto encontrou-se comigo na Praça e, sem eu perceber, fomos conversando até minha casa. Meu pai estava na porta. Morri de medo. Mas ele falou: ”Dr. Roberto, vamos conversar”. Claro que papai notou que havia algo entre nós.
Começamos a namorar e Roberto queria casar logo porque, naquela época, levava-se um dia inteiro de viagem de Niterói a Bom Jesus. Namorar muito tempo era uma dificuldade. Mas a minha família estava construindo a casa na Praça Governador Portela e eu achava que deveríamos esperar o término da obra para nos casarmos.
Roberto costumava mandar cartas para mim, através da Déia Tavares, que era agente dos Correios. Ela recebia as cartas e as repassava para mim. Quando chegou a primeira, pedi à tia Alvina, irmã de mamãe, que a respondesse. Alguns dias depois de enviar a carta, recebi a resposta de Roberto que escreveu: “Gostei muito da sua carta, mas gostaria que, da próxima vez, você mesma escrevesse”. Também para falarmos ao telefone, tínhamos de utilizar os serviços do posto telefônico da Inah Borges, com hora marcada. Por exemplo: “a ligação será dentro de dois dias às 7h”.
Antes de Roberto pedir minha mão, seu Boanerges foi lá em casa conversar com papai. No dia em que ficamos noivos, mamãe serviu para todos uma taça de guaraná e um bombom “Sonho de Valsa”, que era o favorito de seu Boanerges.
Quando nos casamos, em 1951, a recepção foi no edifício Monte Líbano, recém construído. Chovia tanto que não foi possível o fotógrafo do Rio de Janeiro chegar a tempo. Este é o motivo porque não temos fotos da cerimônia e da festa. Restou apenas um pequeno filme feito pelo Badger. De qualquer maneira, o dia foi muito especial, apesar da chuva. E eu até hoje não sei como dona Alzira e o comandante Amaral Peixoto, que eram nossos padrinhos, conseguiram chegar a tempo.
Ismélia e Roberto Silveira (do livro ROBERTO SILVEIRA, A PEDRA E O FOGO, de José Sérgio Rocha) |
O NORTE FLUMINENSE: O irmão de Roberto, Zequinha, teve atuação política relevante no Paraná. Poderia falar-nos sobre isso?
ISMÉLIA SAAD SILVEIRA: O Zequinha se formou em Medicina na época em que era uma façanha alguém do interior entrar numa faculdade. Depois de formado, ele veio de trem para Bom Jesus e foi recebido pelo Prefeito, pelos Vereadores e por metade da cidade, tamanha a importância de um médico diplomado. Ao sair da faculdade, ele trabalhou em Ubá (MG), depois foi para o Paraná onde se estabeleceu. Acabou sendo Prefeito de Nova Viçosa, Deputado Federal e era candidato a Governador do Paraná quando Roberto morreu. Aí, ele desistiu porque, para ele, só valia a pena ser Governador daquele Estado se fosse para ajudar Roberto caso ele se candidatasse à Presidência da República.
O NORTE FLUMINENSE: Como foi sua vida e da família, após a morte de Roberto?
ISMÉLIA SAAD SILVEIRA: Quando Roberto faleceu , meu filho Jorge tinha 8 anos, a Dôra tinha 5 e a Márcia, 3. Foi um momento de muita dor, que nunca tem fim. Badger era o irmão mais velho do meu marido e foi um segundo pai para meus filhos quando Roberto morreu. Ele morava com a Renee e seus oito filhos no mesmo prédio em que eu criei meus 3 filhos. Hoje, minha satisfação é saber que todos os meus filhos e netos são bem sucedidos, com suas vidas organizadas.
O NORTE FLUMINENSE: Que conselho você daria para as novas gerações?
ISMÉLIA SAAD SILVEIRA: Cada um deve lutar para ter sua profissão, fazer valer a sua cidadania e ajudar a construir um mundo melhor.
O NORTE FLUMINENSE: A filha de Badger Silveira, Ana Maria Silveira, afirmou a nosso jornal, que "não tem dúvida de que Roberto Silveira sofreu um atentado". O que você acha desta afirmação?
ISMÉLIA SAAD SILVEIRA: É a opinião dela... Minha vida com Roberto Silveira foi maravilhosa. Ele era um ótimo pai, um excelente marido. Nós éramos tão jovens, com as crianças pequenas... Sinto uma imensa saudade dele... Foi uma grande perda.. Se não fosse meu pai e minha mãe me dando apoio, não sei como eu teria forças para enfrentar tudo isso... Relembrar os fatos é muito doloroso para mim...
APOIO PARA A CONSTRUÇÃO DO MEMORIAL GOVERNADORES ROBERTO E BADGER SILVEIRA
João Bosco Figueiredo Côgo, organizador do acervo, Ismélia e sua filha Dora Silveira, na inauguração do Memorial |
Ismélia Silveira deu importante apoio, juntamente com familiares e amigos de Badger Silveira e outras personalidades bonjesuenses, para que o sonho do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira se tornasse realidade no dia 7 de agosto de 2016.
Durante a solenidade de inauguração, estiveram presentes, além de Ismélia, sua filha Dora Saad Silveira e sua irmã Mariam Saad Salma, Badger Teixeira da Silveira Filho, Cristina Silveira e José Ferraiolo Silveira, filhos de Badger Silveira e Renée Ferraiolo Silveira, Luana Silveira Teixeira, neta de Badger Silveira, Marilu Silveira Bueno, filha de Dinah Silveira, irmã de Roberto, Badger e Zequinha Silveira, Wilma Teixeira Martins Coutinho, que trabalhou nos Gabinetes dos Governadores Roberto e Badger Silveira, Sandra das Graças Monteiro e Maria Lúcia Rutter Mattos, amigas da família de Badger Silveira, Maurício Alcântara Guimarães, Cinematografista Oficial dos Governos Roberto e Badger Silveira, sua esposa Sandra Maria Araújo da Fonseca e Luitgarde Cavalcante, Doutora em Ciências Sociais e Pós-Doutorada em Antropologia e Ciência das Letras, professora aposentada da UFRJ e UERJ.
Ismélia e filhos de Badger Silveira prestigiaram a inauguração do Memorial |
Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira: planta foi elaborada, gentilmente, pelo engenheiro Paulo Sérgio do Canto Cyrillo |
Escola de Música JEMAJ e Coral participaram do evento histórico |
Familiares e amigos de Roberto e Badger Silveira fizeram oferenda floral no busto de Roberto Silveira, glória de Bom Jesus do Itabapoana |
Tive o prazer de conhecer grande parte desta linda família, aqui no Rio de Janeiro. Trabalhei por 27 anos na Empresa Studo Alfa, de propriedade do Sr. José Saad e Antonio Merihge Saad. Fui feliz por 27 anos convivendo com esta família. Bom saber que D. Ismélia está saudável. Obrigado família Saad.
ResponderExcluirAlmir Gonçalves