O livro "A Praga do Padre Preto", de autoria do calheirense João Luiz Carrero, completa 10 anos de seu lançamento, e é considerado um marco na história do distrito.
Com apoio de Sheila Brasil e desenhos de Jeferson Spadaroti Bullus, a obra romanceada conta a história do Padre João Mendes Ribeiro, negro forro que foi nomeado para atuar em Calheiros em 1867.
Na época, um grupo de moradores, que não aceitava o padre por causa de sua cor, lançou-o em uma canoa sem remos para que caísse na Cachoeira da Fumaça e morresse. Segundo a história relatada no livro "BOM JESUS DO ITABAPOANA", de Francisco Camargo Teixeira, "Padre João não se perturbou: sentou-se e abriu seu livro de orações, pondo-se a rezar. A canoa tranquilamente teria seguido para o outro lado e novamente voltado à margem de orrigem. O povo, que tudo assistira o recebeu de volta, aceitando a vontade de Deus".
Coincidentemente, neste ano, será fixado em Calheiros, no dia 5 de agosto, às 16h, um monumento dedicado ao Padre João Mendes. A obra está sendo realizada pelo consagrado escultor carioca Valdieri Martin, radicado em Cachoeiro de Itapemirim (ES).
Desenhos de Jeferson Spadarotti Bulus
João Luiz Carrero
O consagrado escultor carioca Valdieri Martin está constrindo um monumento em memória do Padre João Mendes Ribeiro, que será um marco em nosso município, no dia 5 de agosto, às 16h
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