O hospital está nu (Fonte: http://www.chumbogordo.com.br/5649-o-rei-esta-nu/)
Essa é a pergunta que não quer calar, e que virou um clamor de toda a sociedade bonjesuense.
Qual o motivo do nosocômio negar à sociedade o conhecimento do teor desse contrato?
Com efeito, o Hospital São Vicente é uma instituição que pertence à sociedade bonjesuense e não uma propriedade privada dos seus atuais dirigentes, que apenas o administram.
Outra pergunta que não quer calar: é inconciliável o contrato com a Faculdade Redentor com a divulgação do referido documento?
Afinal, o que é que está no contrato que os dirigentes do Hospital São Vicente de Paulo e do Centro Popular fazem questão de esconder da sociedade bonjesuense?
Qual o motivo para sonegarem a informação, como se fosse um segredo de Estado?
Fato que ressalta aos olhos de toda a sociedade bonjesuense é que, ao ocultar da mesma o referido documento, os dirigentes do hospital impedem que a sociedade fiscalize a regularidade da confecção do contrato e da execução do mesmo.
Assim, não podemos analisar se há cláusulas que prejudicam o Hospital São Vicente de Paulo.
Não podemos observar, ainda, se há cláusulas nulas.
Igualmente, não podemos saber se houve aditivos ao contrato inicial e se as regras válidas estão sendo devidamente cumpridas.
Temem os dirigentes do Hospital e do Centro Popular esta fiscalização?
Essa é a situação diante da qual a sociedade bonjesuense se depara: não pode fiscalizar um contrato pois o mesmo é mantido sob sigilo pelos dirigentes.
É descabida a exigência para que os dirigentes/administradores revelem à sociedade bonjesuense o contrato pactuado com a Faculdade Redentor?
Os dirigentes do hospital gostam de proclamarem que o nosocômio está no caminho correto. Apreciam, também, elogiarem-se uns aos outros pelo altruísmo com que regem o nosocômio.
Seremos os próximos a ofertar-lhes as devidas loas, a partir do momento em que, paralelo aos auto-elogios, passem a divulgar o contrato.
Simples, não?
Se assim é, porque não fazem o que é simples?
No que se refere ao hospital, o que vale são as regras jurídicas e as mesmas devem ser explicitadas por seus dirigentes, quer queiram ou não.
Eles não são proprietários do hospital, mas meros administradores de um bem que pertence à coletividade bonjesuense.
Já disse o ditado que "à mulher de César não basta ser honesta, mas precisa parecer honesta".
No conto de Hans Christian Andersen, alguns exclamavam admiração pela veste do rei que, contudo, estava nu. O hospital estará nu, enquanto o referido contrato não for exibido para a sociedade.
Não adiantam palavras de exaltação a si próprios, se não vierem acompanhadas do documento.
Diante da persistência dos dirigentes do hospital em sonegarem as informações que tinham o dever de prestar à sociedade, já que, repetindo, não são proprietários do hospital, mas simplesmente administradores, foi protocolada no dia 17 de maio deste ano, uma reclamação junto ao Ministério Público Estadual, que é o defensor da sociedade.
Os dirigentes do Hospital São Vicente de Paulo estão sendo obrigados, portanto, a informarem ao Parquet, os esclarecimentos que negam à sociedade bonjesuense.
Repousa no Ministério Público, portanto, a esperança da sociedade bonjesuense em ter seu mais elementar direito resguardado: o de receber as informações e os esclarecimentos que lhe são devidos por parte dos dirigentes do Centro Popular e do Hospital São Vicente de Paulo.
Reclamação contra os dirigentes do Hospital São Vicente de Paulo foi protocolada no Ministério Público estadual no dia 17/5/2018 |
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