Joel Boechat
Cantinho de Renovação de vida
Um hiato no vozerio da
Turba...
Ele ouve o apelo derradeiro
De quem ao seu lado
Estava também atado
A um pesado madeiro
Um contraventor
Exausto, corpo dorido
Faz o seu último pedido
Suplicando o Seu Amor.
Já quase com a perda
Total do juízo
Momentâneo e não
Entendido silêncio
A resposta, promessa
Divina
Ainda hoje estarás Comigo
No Paraiso
De repente o ardor da tarde
Se transforma em negros
Véus... Escurecendo
Toda a Terra e os Céus
O dia vira Noite
Naquela infeliz raça
Como um Açoite...
Poeira de pedregulhos e
Areia
Provinda das aberturas
De grandes crateras
Rolar de pedras como
Imensas esferas
A turba ensandecida
Que vituperava brados
E impropérios
Medrosa e timorata
Como se assistisse
A queda de um
Grande Império
Foge à procura de um
Abrigo...
Muitos, nos atropelos
Caem fulminados
Pelos raios iluminados
Como um assombroso
Castigo...
Os rabiscos de fogo
Nos céus, relâmpagos
E demorados trovões
Enviavam... a
"Grande Notícia"
A Todos os povos de
Todas as Nações
Por mais que a dor
Num Corpo Divino
Persiste...
A morte, na verdade,
Não Existe
Mensagem para a
Humanidade, de que
Ele Vive.
Jamais será esquecida
Eu Sou o Caminho...
A Verdade e a Vida!
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