Entre a Cruz e o Reinado
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Joel Boechat
Cantinho de
Fé, esperança e caridade
Após Sua Santa Ceia
Entre os doze apóstolos
que O entremeia.
Reparte com brandura
O vinho é as côdeas de pão
Consagradas com todo
O seu Amor e ternura
Antes da flagelação
Julgado pelo Sinédrio
Acusado por falsos infiéis
Testemunhos
Hoje, como há dois mil anos,
Também, por falta de amor
Na dureza do nosso coração
Também julgamos com ódio
O Próximo e, de próprio
Punho, o sentenciamos à prisão
Na Via Crucis
O flagelo e chicotadas
A zombaria dos soldados
Que O intitulava de Rei
Colocaram no Mestre
Um robe de púrpura e linho
Para receber as gotas
De Seu Sangue que
Exsudavam dos
Espinhos
Após a sentença de Pilatos e Herodes
Que eram o Império da Lei
Do Getsêmani até a Santa
Cruz
Um invisível rastro de luz
No Caminho
Iluminando o madeiro
E seu corpo inteiro
Dos pés até a Coroa
De espinhos
Rei dos Reis
Entre a Cruz e o Reinado
A remissão dos pecados
Bênçãos de Jerusalém
Para o nosso eterno bem
Do Mestre Senhor Bom Jesus
Naquele momento de flagelo,
Tormentos e suprema Dor
No Gólgota, entre dois
Ladrões
Para a Humanidade
A Novos rumos conduz
Para a Supremacia
Da Fé, da Esperança
Da Caridade e o Amor
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