sexta-feira, 19 de abril de 2019

Entre a Cruz e o Reinado
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                            Joel Boechat

Cantinho de
  Fé, esperança e caridade


Após Sua Santa Ceia
Entre os doze apóstolos
que O entremeia.

Reparte com brandura
O vinho é as côdeas de pão
Consagradas com todo
O seu Amor e ternura
Antes da flagelação

Julgado pelo Sinédrio
Acusado por falsos infiéis
Testemunhos

Hoje, como há dois mil anos,
Também, por falta de amor
Na dureza do nosso coração
Também julgamos com ódio
O Próximo  e, de próprio
Punho, o sentenciamos  à prisão


Na Via Crucis
O flagelo e chicotadas
A zombaria dos soldados
Que O intitulava de Rei

Colocaram no Mestre
Um robe de púrpura e linho
Para receber as gotas
De Seu Sangue que
Exsudavam dos
Espinhos

Após a sentença de Pilatos e Herodes
Que eram o Império da Lei

Do Getsêmani até  a Santa
Cruz
Um invisível rastro de luz
No Caminho
Iluminando o madeiro
E seu corpo inteiro
Dos pés até a Coroa
De espinhos

Rei dos Reis
Entre a Cruz e o Reinado
A remissão dos pecados
Bênçãos de Jerusalém
Para o nosso eterno bem

Do Mestre Senhor Bom Jesus
Naquele momento de flagelo,
Tormentos e suprema Dor
No Gólgota, entre dois
Ladrões
Para a Humanidade
A Novos rumos conduz
Para a Supremacia
Da Fé, da Esperança
Da Caridade e o Amor

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