Os 100 anos da Capela São João Batista, da Braúna (Bom Jesus do Itabapoana)

                          Lielma Oliveira

Em 1917, morava, na Braúna, o casal Antônio Theodoro de Oliveira e Dona Francisca Fernandes de Oliveira. Nesse período, surgiu uma epidemia, matando muitos de seus animais. Na casa de sua fazenda, havia um cruzeiro, diante do qual as pessoas rezavam ladainhas e, algumas vezes, era celebrada missa.

Como o casal era devoto de São João Batista, prometeram a ele que, se a epidemia acabasse, seria erguida uma capela em honra ao santo.

Em 24 de junho de 1919, já tinham construído uma pequena capela, que foi inaugurada com missa celebrada pelo Padre Antônio Francisco de Mello.

Com a ajuda dos fiéis, a capela foi sendo ampliada. O responsável pela primeira reforma foi meu bisavô, Honório Theodoro de Oliveira, irmão de Antonio.

Posteriormente, o sr Wenceslau Ferreira Borges realizou outra reforma. Em 1965, foi feita uma ampliação pelo Padre Francisco Apoliano, acrescentando sacristia, apartamento para a hospedagem de padres e um novo altar. Os festejos foram presididos pelo Padre João Maria Barcelonne, com uma semana missionária.

No dia 14 de janeiro de 1954, foi fundado o Apostolado da Oração, sendo zeladoras as senhoras Cecília Guedes e Dejanira Leite Alvarenga. Foi fundada, também, a Liga Católica, liderada por Walter  Silveira Dias e Almírio Leite Alvarenga.

Foram administradores da capela: Antônio Theodoro de Oliveira, Honório, Theodoro de Oliveira, Wenceslau Ferreira Borges, Walter Silveira Dias (Walter Guedes), Francisco Teixeira Almeida, Melchior Fernandes de Almeida, Aluísio Coelho Borges, João Teixeira Borges e, atualmente, está sob a administração do casal Roberto Leite Pimentel e Ideti Pereira Pimentel      (fonte: Igreja Senhor Bom Jesus).

Há dois anos, a Irmã Maria Teresa, ermita de São José, da Ordem Religiosa de vida contemplativa, da Diocese de Campos dos Goytacazes, reside em um anexo da capela.

A Santa Missa, por ocasião do festejo do centenário da capela, foi celebrada, no dia 24 de junho, pelo Padre Rodrigo Mello. Em seguida, a comunidade pôde desfrutar de quitutes e participar de um concorrido leilão.