Um patrimônio ambiental e cultural de Bom Jesus do Itabapoana está com seus dias contados: a Cachoeira da Fumaça, localizada no distrito de Calheiros.
Segundo informações chegadas ao O Norte Fluminense, o IBAMA já teria emitido a licença provisória para a construção de uma pequena hidrelétrica na região, que porá fim a um dos cartões postais do município.
De acordo com o noticiante, isso foi possível a partir da Lei Municipal no. 1.317/2018 que, ao instituir o plano municipal de turismo, teria revogado a Lei no. 885/2009, que criava a APA (Área de Proteção Ambiental) da Cachoeira da Fumaça.
Há dois anos, O Norte Fluminense entrevistou João Adilton, o proprietário da Fazenda Itaguaçu, onde está situada a Cachoeira da Fumaça. Na época, ele denunciava a grave situação que, agora, acabou se concretizando. Segue a reportagem da época.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
O atual proprietário da Fazenda Itaguaçu, João Adilton, informou ao O Norte Fluminense que "querem acabar com a Cachoeira da Fumaça, um dos belos cartões postais do município".
Segundo João, que é comerciante em Guarapari, e sempre visitou a região, desde jovem, na propriedade de primos, "comprei a fazenda há um ano para viabilizar um projeto de desenvolvimento econômico, com preservação da natureza. A fazenda estava abandonada e pretendo construir nela um restaurante, cem alojamentos, dez chalés e vinte suítes, tirolesa, e promover eventos diversos para a terceira idade, mountain bike, entre outros. Pretendo, ainda, oportunizar que os visitantes tenham acesso à Cachoeira da Fumaça e à natureza exuberante que está no seu entorno. Além disso, desejo preservar a história do Padre Preto, que há cerca de 150 anos foi colocado num barco sem remos e lançado no rio para cair nesta cachoeira, mas acabou se salvando milagrosamente".
Segundo João, "ocorre que, após eu dar início ao meu projeto, que deverá ser concluído em 2019, passei a sofrer pressão indevida por pessoas interessadas em construírem uma PCH (pequena central hidrelétrica), o que iria acabar com a Cachoeira da Fumaça e causar grandes danos à natureza daqui. Minha disposição é de resistência, pois adquiri a propriedade para implementar um projeto de preservação da natureza aliado ao desenvolvimento econômico, e não para vendê-la", finaliza.
João Adilton: projeto de preservação da natureza e de desenvolvimento econômico da região |
Segundo João, que é comerciante em Guarapari, e sempre visitou a região, desde jovem, na propriedade de primos, "comprei a fazenda há um ano para viabilizar um projeto de desenvolvimento econômico, com preservação da natureza. A fazenda estava abandonada e pretendo construir nela um restaurante, cem alojamentos, dez chalés e vinte suítes, tirolesa, e promover eventos diversos para a terceira idade, mountain bike, entre outros. Pretendo, ainda, oportunizar que os visitantes tenham acesso à Cachoeira da Fumaça e à natureza exuberante que está no seu entorno. Além disso, desejo preservar a história do Padre Preto, que há cerca de 150 anos foi colocado num barco sem remos e lançado no rio para cair nesta cachoeira, mas acabou se salvando milagrosamente".
Segundo João, "ocorre que, após eu dar início ao meu projeto, que deverá ser concluído em 2019, passei a sofrer pressão indevida por pessoas interessadas em construírem uma PCH (pequena central hidrelétrica), o que iria acabar com a Cachoeira da Fumaça e causar grandes danos à natureza daqui. Minha disposição é de resistência, pois adquiri a propriedade para implementar um projeto de preservação da natureza aliado ao desenvolvimento econômico, e não para vendê-la", finaliza.
Tristeza. O governo como sempre só visando dinheiro e o nosso rio e a natureza morrendo diante dos nossos olhos. 😢
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