sábado, 31 de agosto de 2019

A ESFERA ARMILAR


Esfera com anéis ou armilas utilizadas como representação do Universo.

Nessas esferas a Terra ocupa a posição central, o que corresponde à visão ptolemaica do cosmos, e as armilas principais representam os meridianos celestes, na vertical, o equador, os trópicos e os círculos polares, na horizontal, e a banda do zodíaco, em diagonal.

Em rigor, a banda do zodíaco deveria ser tangente aos dois círculos tropicais, estando pois inclinada 23 graus e meio em relação ao equador.

No entanto, por ignorância ou por razões estéticas, essa banda aparece habitualmente traçada com uma inclinação muito maior.

É também vulgar serem omitidos os círculos polares.

A esfera armilar tornou-se um símbolo manuelino de poder marítimo, político e económico associado às navegações.
Aparece ainda hoje em vários símbolos lusos, nomeadamente na bandeira nacional.

Enviado por Antônio Soares Borges

Delivery bombando no Bistrô Histórico


Bacalhau de natas, escondidinho de camarão e empadas deliciosas é no Bistrô Histórico.
Celular: 022-998701955.





Bom Jesus é sempre uma Festa!

                            Joel Boechat

   Cantinho
   de crônicas...

           O que é feito com
           Amor, é assim...
           A festa nunca tem
           Fim...

Divagando, como quem de
de um sonho, despertando
Vejo...
O raiar do dia,  com o mais
Lindo Arrebol...
Espectro de raios do mais
Lindo Sol...
É 31 de agosto...!


O Céu, com  bordados
Em algodões alvinitentes,
Formam nos Céus de Sóis
Infinitos
Desenhos de arabescos de
Riscos bonitos...
Transportado do céu para
O Rio  Itabapoana...

Luzes tremeuzentes dos
Astros que...
Por momentos, ficam do
Firmamento ausentes
Para o  Arrebol festejar.

Não é despedida, nem o
Fim da festa...
O Bom Jesus de poesias
E  serestas...
Das praças ornamentadas
Liras românticas, corais
e Orquestras animadas

De pássaros tenores que
Em trinados...
Vão fazer muito mais que o
Louvor...
Deixam nos espaços os
Acordes de Seus cantos
de Amor...

Pois é aqui que aprendem
Com flores em raminhos,
formar a base dos ninhos

Bom Jesus, em Festa,
És o Ninho..
E nós, os os seus
Passarinhos..
Cantando em seus caminhos...
O Nosso canto de Amor

Despertando do sonho
Me resta... As divagações...
A Saudade da sua Festa
Dos cantos, os saraus e
as poesias...

De Bom Jesus
Minha pequena grande
Cidade Luz
A morada.
De meus ancestrais a
E sua Grei...

De mim,
A  Namorada
       Que sonhei...

A MENSAGEM DE ROGERIO LOUREIRO XAVIER

Olá pessoa amiga e do bem.

Bom dia de felicidades.

Pra hoje, conserve o bem que você tem, esqueça o que dói, perdoe os que te feriram e desfrute dos que te amam. Uma pessoa feliz não tem tudo de melhor, ela torna tudo melhor.

"Todo vento será contra se você não tiver direção, toda ajuda será pequena se não tiver gratidão, assim como todo amor será ruim se você não tiver cor(ação)."

Tudo o que me faz bem eu guardo no coração. O resto? Apenas passa...

Roger LX

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Franca Amaral e a Fazenda Vista Alegre, em Rosal

Franca Amaral tinha uma residência no alto desse morro, na Fazenda Vista Alegre, zona rural de Rosal


Franca Amaral é o nome de um importante engenheiro que projetou a Grande Usina de Rosal na década de 1940.

Seu nome está eternizado na Usina Piloto localizada na Barra do Pirapetinga, e cuja construção teve início no governo de Roberto Silveira, prevista para ceder energia para a referida Usina de Rosal.

Quem se recorda de Franca Amaral é Maria Aparecida Moraes, filha de Jerônimo Nunes de Moraes e Laisi Valadão de Moraes. Irmã de Maria Angélica, José Carlos, Maria Terezinha e Maria do Perpétuo Socorro, ela conta que, quando criança, ficava encantada com as festas organizadas por Franca Amaral.

"Eu tinha seis anos e ficava vidrada com as festas que Franca Amaral realizava em sua bela residência, localizada num morro da Fazenda Vista Alegre. Ele trazia convidados do Rio de Janeiro, inclusive os músicos. Recordo-me que sempre havia um violinista, um acordeonista e um gaiteiro. Eram festas com gente muito fina. 

Certa vez, quando ele chegou à fazenda, eu saí de casa e fui à residência dele. Ao chegar lá, vi dona Maria, uma negra, empregada dele, preparando a comida para a festa. Perguntei a ele: - Vai ter festa hoje? - Sim, mas apenas para amigos e convidados! - O senhor deixa eu vir na festa? - Seu pai é sistemático e não vai deixar. - O senhor poderia pedir para meu pai deixar eu vir. - Está bem, você pode vir cedo, antes da festa começar, mas vou avisar seu pai. Meu pai, depois, me disse: - você vai à festa cedo, mas volta cedo também!

Fui, então, com minha irmã Tereza, de 8 anos, à casa de Franca Amaral. Lá chegando, ele nos recebeu e começou a nos mostrar a casa. Na sala, havia um móvel mais bonito que cristaleira, cheia de taças de cristais. O assoalho, com madeira de friso, estava encerado. Franca Amaral disse, então: - vou mostrar a vocês o toilete! (eu fiquei a me perguntar o que seria isso!). Lá chegando, vi uma penteadeira redonda. Nesta, havia frascos de perfume, blanche e batons. Perguntei, então a Franca Amaral: - posso usar todos? - sim, o que você quiser. Eu usei, então, todos. Depois, tive que me banhar para tirar tudo. No quarto masculino, além de uma cama, havia um móvel antigo, que tinha sobre ele um aparelho de barbear. No quarto feminino, havia uma cama. No terceiro quarto, havia várias camas.

Essas festas ocorriam vez ou outra e chamavam a atenção de todos.

Teve um outro momento em que fui estar com Franca Amaral, assim que ele chegou. Corria a conversa que as águas da Usina que ele projetava iria inundar tudo, inclusive terras de Guaçuí. Perguntei a ele: - vou ter de mudar da minha casa por causa da água que vai inundar tudo? Ele ria muito e me respondeu, educadamente: - Você gosta daqui, portanto, você não vai precisar ir embora, você vai continuar aqui! Tanto a Igrejinha como a sede da fazenda não serão inundadas.

Com efeito, o projeto de Franca Amaral não previa a inundação da sede da fazenda, sendo certo, contudo, que precisaríamos de bote para sair e chegar até à mesma. Depois, fiquei sabendo que o projeto havia sido alterado e que as águas da represa alcançariam apenas a região conhecida como Prata.

Franca Amaral possuía um funcionário de nome Sílvio, que fazia as medições para ele. Eles saíam para as áreas e só retornavam tempos depois de muita medição. Além disso, tinha um chauffer, de nome Paulo Faria. Depois que Franca Amaral morreu, sua filha veio e levou todos os móveis da casa. Esta acabou sendo transformada na Escola Municipal Vista Alegre", disse Maria Aparecida.

Com o falecimento dos pais de Maria Aparecida, a fazenda Vista Alegre foi dividida entre os 5 filhos. 

Maria Aparecida se aposentou como professora em Bom Jesus do Itabapoana e em Varre-Sai, e mora na área que lhe coube da divisão da fazenda, após a morte de seus pais.

A sede da fazenda ficou, contudo, com a irmã Maria Angélica, nascida no dia 09/04/1952. Ela se aposentou na Escola Municipal Vista Alegre, cujo prédio não existe mais.

Maria Angélica diz que pretende preservar a sede da fazenda. Foi ali que residiram os avós paternos Josefina Rodrigues Rios e José Macário Nunes de Moraes, e onde frequentavam os avós maternos João de Moraes Teixeira e Angélica Rodrigues Valadão. Ali é local onde a história da família se revela de modo mais intenso.

Tanto Maria Aparecida como Maria Angélica dizem que só têm a agradecer a Deus: pelo passado, pelo presente, e pelo futuro que desejam deixar para as novas gerações de sua família.


        A USINA FRANCA AMARAL
 na Barra do Pirapetinga










OBJETOS ANTIGOS DA RESIDÊNCIA DE MARIA APARECIDA MORAES


Objeto para retirar botas





O ANOITECER EM VISTA ALEGRE



                                            O anoitecer em Vista Alegre, zona rural de Rosal


A FAZENDA VISTA ALEGRE



                                        Sede da Fazenda Vista Alegre está preservada


                                                                         Porão da fazenda


                                            Móveis raros guarnecem a sede da fazenda


A CAPELA DE VISTA ALEGRE



                   Capela de Nossa Senhora Aparecida, construída sobre o cemitério de escravos




                                                Júlio Macário e a filha Daniela, na capela, em 2013


José Macário Nunes Moraes e Dona Juca (Josefina Rodrigue Rios) construíram a capela, no século XIX




O CEMITÉRIO DE ESCRAVOS EM VISTA ALEGRE


                                             Cemitério de Escravos localizado ao lado da capela
A máquina de fotografia
......................................

   
                              Joel Boechat

Cantinho de
    Cordel das coisas antigas


    Fazendo limpeza no
    Quartinho das coisas
    Que foram  guardadas   
    Pra depois consertar

    Duas vezes por ano.
    Eu falava pra patroa
    Isto está uma bagunça
    Não tem nenhuma coisa
    Boa
    Me ajude a separar
 
    Quem não tinha um
    Quarto desses 
    Lá no fundo do quintal?
    Lembranças de São
    João e de um antigo
    Carnaval

    Tem muitas tralhas
    Que são guardadas
    Que não são mais
    Necessárias
    Revistas de novelas
    Com foto de artistas 

    Edições
    Especiais de Jornal
    E um monte de velhas
    Revistas

    Roupas velhas de
    Jeans que ficaram
    Fora de moda
    Muito cafona
    Com as pregas mais
    Esticadas que
    fole de  sanfona
    Que foram os tcham
    Algum dia

    Encontrei também
    A velha  máquina
    De fotografia

   Lá no cantinho
   engradado de cerveja
  A primeiras edição
  Da enciclopedia Globo
  E uma revistas do
  Amigo da Onça
  Que antecedeu a
  Revista Veja

   Belas fotos eu tirei
   Com Minha Saudosa
   Kodak...

   Tirei foto da mamãe
   Com seu maiô
   Catalina...

    Papai no seu novo
    Kadilac
    Beberrão de Gasolina

    Tirei foto do meu Rádio
    Teansglobe Philco
     Do meu radinho de duas
     Pilhas
     Foto do aniversário da
     Vizinha e suas duas
     filhas

     Como ela era bacana
     Tirei foto da minha
      Prima.
      Fazendo pose de
      Artista nas
      Areias  da praia de
      Copacabana

      Para revelar as fotos
      Esperava uma semana

      Às vezes, algumas
      Decepções...
      O rolo de filme Fuji
      De 24 exposições
      Só seis fotos saíam
      Nas suas revelações

     Bati duas fotos do
     Meu Primeiro carro.
     Um Gordini...
     O apelido dele era
     Leite Glória,
     Gostoso de se beber

     O meu carro de
     Saudosa história
     O famoso leite Glória
     Que desmanchava
     sem bater

     Achei dois vidros
     De  Regulador Xavier
     Que mamãe usou mais
     De uma vez
     Numero  1. para
     Excesso
     Número  2. para
     Escassez

    Alguns envelopes
    De Instestina, Alka
    Seltzer, Cafiaspirina

    Guaraina e sal
    De Uvas Picot
    Alguns casacos velhos
    Um suéter de tricô
    Que pertenceu ao
    Meu avô

   Joguei a maioria fora
   Só guardei umas fotos
   De minha irmã quando
   Era menina
   Viajaria  num Maria
   Fumaça
   Na gare da Barão de
   Mauá
   Estação da Leopoldina

   O resto das tralhas
   Ferros velhos e um
   Rachado Bandolim
   Livros que estavam
   Numa prateleira
   À disposição das
  Traças e dos cupins

  Só não me desfiz da
  Marina de fotografia 
  Presente de meus
  18 anos
  Que ganhei de uma
  Saudosa tia

   Quem não teve uma
   Máquina de fotografia
   Não foi feliz
   Eu sim
   Fui feliz algum dia! 

   Quando a Kodak
   E o programa da
   Xuxa ja existia .

Bistrô Histórico atende delivery e restaurante


Hoje e amanhã, o Bistrô Histórico estará atendendo delivery e restaurante. Agende sua presença aqui pelo zap 022-998701955.

Cardápio para delivery : bacalhau de natas , torta de bacalhau crocante, quiche de cebola com alho poró,  escondidinho de camarão e de frango e empadinhas. Pedidos até às 14 horas para entrega a partir das 19 horas.




A MENSAGEM DE ROGERIO LOUREIRO XAVIER

Olá pessoa amiga e do bem.

Bom dia amigos!

Um Bom Dia significa muito quando pronunciado pelo coração. É um ato de carinho acompanhado de cuidado, excede o valor quando acompanhado de um sorriso e levanta a auto-estima quando dado com sinceridade. Um Bom Dia nada custa, mas enriquece quem o dá, e alegra quem o recebe. Desejar um olá, um bom dia, um oi, um carinho, não faz parte da nossa educação, mas faz parte do dia a dia de quem acorda com Deus, ama a vida,  tem coração e não vive só pela razão.

"Que todas aquelas coisas boas virem rotina na vida da gente. O segredo é ir pelo caminho que te deixa feliz."

Roger LX


quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Obras do teto metálico do Teatro Cinema Conchita de Moraes começa a ser erguido



As obras para a fixação do teto metálico, que permitirá o restabelecimento do Teatro Cinema Conchita de Moraes, prosseguem na data de hoje.

A Associação do Memorial dos Governadores Roberto e Badger Silveira, que assumiu o Conchita após acordo com os dirigentes locais, está custeando a obra.

A administração do Conchita, contudo, ficará sob a responsabilidade de Betinho Milão e outros usinenses.

A Associação cumpre apenas sua função estatutária de promover o desenvolvimento cultural no município. A entidade recebeu uma doação financeira de um particular, com o fim exclusivo de fixação do mencionado teto metálico.

A empolgação é grande na comunidade, uma vez que o local será destinado à promoção da Usina, com apresentação de peças de teatro, filmes, oficinas para jovens, festas de aniversário e casamento e outros.

A diretoria do Teatro Cinema Conchita de Moraes está assim constituída: Presidente: Jorge Roberto de Almeida; Vice-presidente: Alterina Rosa Silva de Almeida; 1º tesoureiro: Thiago Ribeiro de Almeida; 2º tesoureiro: Paulo Henrique da Silva Arca; secretário: Joanes Francisco; conselheiros fiscais: André Luiz de Oliveira e Eraldo Saluto de Rezende.


Em 2016, disseram que o sonho tinha acabado

Betinho Milão comandou o restabelecimento da parede lateral do Conchita



Acordo com a Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, com a presença do então Secretário de Cultura Bob Flávio, permitirá a fixação do teto metálico no Conchita





O homem que construiu o prédio do antigo Colégio Rio Branco

José Carlos de Campos construiu o prédio do Colégio Rio Branco, hoje Espaço Cultural Luciano Bastos, em meados do século XIX


  • Prédio histórico do Colégio Rio Branco em 1935. Construído pelo fazendeiro José Carlos de Campos em meados do século XIX, e residência de Padre Mello em 1911, onde morou com Dona Cândida, sua tia, e sua irmã Mariquinhas

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Uma crítica necessária aos Organizadores do Festival do Chorinho e Sanfona de Rosal


Uma crítica necessária aos organizadores do Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal é a de sempre: não prevêem espaço para as oficinas que poderiam, neste ano, apresentar valores locais gestados há nove anos atrás.


É lamentável que se percam momentos preciosos como esses sem pensar na edificação de músicos locais.

Além de trazer atrações nacionais, que gerarão o aumento do número de turistas e frequentadores do histórico distrito de Rosal, os organizadores poderiam pensar também em deixar sementes para o amanhã.


Até porque, se um dia faltar o aporte financeiro (o que se cogita apenas para fins de raciocínio), o povo rosalense teria condições de realizar o grandioso evento por conta própria.

28 de agosto: Dia do Voluntariado

   Arte: Lucília Stanzani

Comunidade ligada à cultura de Bom Jesus apela para o retorno de Bob Flávio à Secretaria de Cultura

                 Bob Flávio homenageou Elcio Xavier na Tenda Cultural da Festa de Agosto


São intensas as manifestações pelo retorno de Bob Flávio à Secretaria de Cultura, Turismo e Urbanismo.

Bob impôs um dinamismo à pasta e havia idealizado projetos a serem implementados até o fim do mandato do prefeito Roberto Tatu.

Sua saída abrupta da Secretaria pegou de surpresa todos os que atuam na área cultural, sendo voz unânime que, sem Bob, Bom Jesus ficará sem o seu Pelé no âmbito cultural.

O Norte Fluminense se une às manifestações que pleiteiam seu retorno à pasta: VOLTA BOB!


A MENSAGEM DE ROGERIO LOUREIRO XAVIER

Olá pessoa amiga e do bem.

Bom Dia Feliz pra todos nós!

E a gente amanhece com o coração cheio de vontades... Vontade de viver... Vencer... Amar... Perdoar e sentir-se maravilhosamente FELIZ!

Você já reparou que o coração é o único órgão que não tem câncer? Sabe por quê? Porque ele nunca para, recebe e joga, recebe e joga... (sangue, vida, sangue, vida). O que isso significa? Que assim temos que agir... Viver e gerar vida, receber e dar, não se apegar, não guardar mágoas ou prender-se a uma situação, ou algo. Amar mais a si, proporcionar a nós mesmos bons momentos com quem nos faz bem...Transformar-nos...  Saber que estamos aqui de passagem e que a vida é um trem-bala parceiro, e a gente é só um passageiro próximo a partir. Que não nos falte amor!

"Tudo acontece no seu tempo... Tudo acontece exatamente quando deve acontecer".

Roger LX




Pesquisador bonjesuense é destaque internacional

               
Escritora Lélia Nunes entrevistou pesquisador Antonio Soares Borges