domingo, 29 de setembro de 2019

Adilson Figueiredo: o brilho de um historiador, poeta, artista plástico e restaurador bonjesuense



Adilson Figueiredo é um dos nomes mais expressivos da intelectualidade bonjesuense.

Historiador de artes, poeta, membro da Academia Bonjesuense de Letras, artista plástico, restaurador e conservador, atualmente está promovendo  a costura de peças  na toalha como medida de proteção e conservação na Sala de Jantar do Palácio  do Ingá, Museu do Ingá, Niterói (RJ).

Adilson Figueiredo: restauração e conservação qualificadas


Adilson é autor de um trabalho de especialização em História das Artes Sacras na Pós-Graduação da Faculdade do Mosteiro de São Bento/RJ, que será convertida em livro: "Convento São Boa Ventura de Macacu e resgate de seu esplendor".

Trata-se de um trabalho minucioso em que o autor constata a influência franciscana na região. Segundo Adilson, " a construção do convento inicia-se em 1649 com a Casa Provisória e, só então, em 1660, de fato, começa a construção, que termina em 4 de fevereiro de 1670, véspera da festa dos SS. Mártires do Japão, da ordem franciscana, que a comunidade transladou para a nova casa".

De acordo com o historiador, "as doenças que assolaram a Vila de Santo Antônio de  Sá, onde estava o Convento, foram um surto de malária e febre amarela, intitulados, desde a época, de "febres de Macacu". Essas doenças levaram ao esvaziamento da Vila e consequentemente à derrocada do Convento de São Boaventura de Macacu. Hás historiadores, contudo, que questionam tal interpretação e atribuem o esvaziamento da Vila de Santo Antônio de Sá a questões econômicas, devido à produção de café, que é levada para Porto das Caixas e Itaboraí, a partir de uma Estação Ferroviária. Itaboraí passa a ser, então, um lugar de grande prestígio, logo se desligando da Vila", assentou.





Adilson brilha, ainda, como poeta, em seu livro lançado pela Editora O Norte Fluminense.

Segundo a poeta Beatriz Escorcio Chacon, "o lirismo é o tom marcante neste livro aberto. Pinta manhãs, madrugadas, muitas tardes. É o aconchego: flor vermelha na sala, luar na janela, alegria saborosa do chá e do pão, um simples guardanapo, o café!". Ao final, arremata: "Adilson se entrega à aquarela pulsante no lar e nas cidades".

Por outro lado, o poeta Paulo Roberto Cecchetti, membro da Academia Niteroiense de Letras e idealizador do movimento cultural Escritores ao ar Livro, assinala que "só os poetas iluminados aparecem assim.../ ágeis e leves./ Levam a gente para os saberes do coração/.../Alma aberta/Descobertas".



Adilson Figueiredo é mais um orgulho de Bom Jesus!

Nenhum comentário:

Postar um comentário