Dona Nina foi tocar piano no Céu, no dia 14 de maio de 2016, deixando enorme saudades na família e entre amigos e admiradores. Ela nasceu no dia 1o./09/1924, em São José do Calçado (ES). Filha de Francisco Camargo Teixeira, o Zico Camargo, o grande historiador, e Maria Mello Teixeira.
Dona Nina folheando o livro "Bom Jesus do Itabapoana", de seu pai Zico Camargo
Seu avô se chamava Francisco Hermenegildo Teixeira de Siqueira, o "Vovô Caxico", o "homem mais rico de São José do Calçado" na época.
Em 1930, a época "pior para o Brasil por causa do comunismo", os
comerciantes "afundaram". Como seu pai possuía uma Loja de Armazém em um dos cômodos da residência, a família acabou mudando-se para Marapé (ES), atual Atílio Vivaqua, por convite do irmão médico Argeu Camargo Teixeira, em meados de 1939.
Posteriormente, residiu em Cachoeiro de Itapemirim (ES), Muqui (ES) e, a partir de 1943, em Bom Jesus do Norte (ES), em casa construída no ano de 1914, que até hoje pertence à família.
Após a morte de sua mãe, fixou residência em Bom Jesus do Itabapoana em 1960. Primeiramente em uma casa próxima à Praça Governador Portela. Em seguida, em residência contígua à Rodoviária. Ao final, fixou residência na rua Vereador João Gomes Figueiredo, onde residiu por cerca de 40 anos.
Foi "vovô Caxico" quem "construiu o Serviço de Água e Esgoto em Bom Jesus do Norte, razão pela qual convidou meu pai, Zico Camargo, para administrar a empresa, o que ocorreu até a encampação da mesma pelo Governo do Estado".
Dona Nina se recordava com carinho da "litorina" nome dado à locomotiva da Estrada de Ferro sediada em Bom Jesus do Norte, e administrada por Olívio Bastos. Era transporte muito utilizado para quem se dirigia ao o Rio de Janeiro. Segundo comentários, a litorina encontrar-se-ia atualmente no Museu de Mauá.
Dona Nina e a foto do seu sempre lembrado pai, Zico Camargo
Tanto por parte de mãe, como por parte de pai, dona Nina recebeu
influência musical. O tio-avô de Zico Camargo, Joaquim Teixeira
Siqueira Magalhães, o Quinca Magalhães, organizou nos idos de 1905 a Banda Quinca Magalhães, composta por músicos da família. Por outro lado, "Vovô Caxico tocava 4 instrumentos: violão, cavaquinho, flauta e sanfona".
Dona Nina pertenceu à 4a. geração de organistas.
Sua bisavó materna, Georgina Medina Diniz, foi "a 1a. organista de Bom Jesus do Itabapoana e de São José do Calçado".
Carolina Diniz Freitas, a "Tia Salica", de quem teve lições de música, constituiu-se na 2a. geração. Conceição Diniz Mello, a "Tia
Conceição", integrou a 3a. geração, enquanto a 4a. geração foi composta pela própria dona Nina e por sua irmã Ioli Mello Teixeira. A 5a. geração está representada por Maria Bernadete Teixera da Silva e por Maria Aparecida Teixeira da Silva.
Dona Nina estudou no Colégio Rio Branco até 1945, cursando o ginasial e o técnico de contabilidade, e foi ela quem redigiu "a primeira ata da CAVIL (Cooperativa Agrária Vale do Itabapoana Ltda)", quando secretariou a entidade por cerca de 3 anos.
Além das aulas com a Tia Salica, em São José do Calçado, recebeu aulas de música em Bom Jesus do Itabapoana, quando tinha 20 anos de idade, tendo como mestra Yveth Soares Diniz, "a 1a. pianista de Bom Jesus do Itabapoana".
Posteriormente, foi convidada a fazer um curso de Canto Orfeônico no Rio de Janeiro por cerca de um ano e meio. Ao retornar a Bom Jesus, foi contratada no ano de 1951, para lecionar no Grupo Escolar Pereira Passos, atividade que continuou realizando por cerca de 20 anos, até se aposentar.
Em 1963, foi criado o Conservatório Brasileiro de Música de Bom Jesus do Itabapoana, por "Pereira Pinto, Olívio Bastos, Ésio Bastos e pessoas do Rotary". A entidade mudou de nome para Conservatório de Música de Bom Jesus do Itabapoana e, posteriormente, já sob a direção de dona Nina, para Escola de Música Levy Aquino Xavier, em homenagem ao "1o. maestro de Bom Jesus do Itabapoana". Pela Escola "passaram cerca de 2.000 alunos, entre eles as proprietárias das Escolas de Música Cristo Rei e JEMAJ, Marisa Xavier e Anízia Maria, respectivamente".
influência musical. O tio-avô de Zico Camargo, Joaquim Teixeira
Siqueira Magalhães, o Quinca Magalhães, organizou nos idos de 1905 a Banda Quinca Magalhães, composta por músicos da família. Por outro lado, "Vovô Caxico tocava 4 instrumentos: violão, cavaquinho, flauta e sanfona".
Dona Nina pertenceu à 4a. geração de organistas.
Sua bisavó materna, Georgina Medina Diniz, foi "a 1a. organista de Bom Jesus do Itabapoana e de São José do Calçado".
Carolina Diniz Freitas, a "Tia Salica", de quem teve lições de música, constituiu-se na 2a. geração. Conceição Diniz Mello, a "Tia
Conceição", integrou a 3a. geração, enquanto a 4a. geração foi composta pela própria dona Nina e por sua irmã Ioli Mello Teixeira. A 5a. geração está representada por Maria Bernadete Teixera da Silva e por Maria Aparecida Teixeira da Silva.
Dona Nina estudou no Colégio Rio Branco até 1945, cursando o ginasial e o técnico de contabilidade, e foi ela quem redigiu "a primeira ata da CAVIL (Cooperativa Agrária Vale do Itabapoana Ltda)", quando secretariou a entidade por cerca de 3 anos.
Além das aulas com a Tia Salica, em São José do Calçado, recebeu aulas de música em Bom Jesus do Itabapoana, quando tinha 20 anos de idade, tendo como mestra Yveth Soares Diniz, "a 1a. pianista de Bom Jesus do Itabapoana".
Posteriormente, foi convidada a fazer um curso de Canto Orfeônico no Rio de Janeiro por cerca de um ano e meio. Ao retornar a Bom Jesus, foi contratada no ano de 1951, para lecionar no Grupo Escolar Pereira Passos, atividade que continuou realizando por cerca de 20 anos, até se aposentar.
Em 1963, foi criado o Conservatório Brasileiro de Música de Bom Jesus do Itabapoana, por "Pereira Pinto, Olívio Bastos, Ésio Bastos e pessoas do Rotary". A entidade mudou de nome para Conservatório de Música de Bom Jesus do Itabapoana e, posteriormente, já sob a direção de dona Nina, para Escola de Música Levy Aquino Xavier, em homenagem ao "1o. maestro de Bom Jesus do Itabapoana". Pela Escola "passaram cerca de 2.000 alunos, entre eles as proprietárias das Escolas de Música Cristo Rei e JEMAJ, Marisa Xavier e Anízia Maria, respectivamente".
O legado de Dona Nina é para sempre!
Dona Nina vive!
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