segunda-feira, 12 de julho de 2021

7 de agosto: OS 5 ANOS DA INAUGURAÇÃO DO MEMORIAL GOVERNADORES ROBERTO E BADGER SILVEIRA


Neste dia 7 de agosto de 2021, o Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira completa 5 anos de existência. A Associação dos Amigos do Memorial e a comunidade bonjesuense são agradecidas aos filhos de Badger Silveira e à saudosa Ismélia Silveira, viúva de Roberto Silveira, pelo apoio e pela confiança na doação do acervo do Memorial.


No dia 7 de junho de 2014, deliberou-se pela fundação do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira


A origem do Memorial teve início, contudo, em um sonho. No dia 7 de junho de 2014, data histórica, deliberou-se pela fundação da Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, entidade que administraria o Memorial.

A reunião ocorreu no antigo Sítio Rio Preto, distrito de Calheiros, onde nasceram os mandatários e seus irmãos Zequinha, Dinah e Maria da Penha.

Participaram da reunião Gino Martins Borges Bastos, Edesio Machado de Souza, André Luiz de Oliveira, Edimo Saluto Rezende, Alessandro Santos Nunes, Cintia Oliveira Nunes, José Alves Moreira, Eraldo Saluto de Rezende, Gizelia Ferreira Ribeiro Tenório e Georgina de Oliveira Santos.

Na oportunidade, Georgina de Oliveira Santos, sua filha, Cíntia Oliveira Nunes e o marido desta, Alessandro Santos Nunes, doaram a área para a construção do Memorial. Georgina é viúva de Neneco, o grande amigo de infância de Roberto e Badger Silveira.


Lançamento da Pedra Fundamental do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, em 10 de agosto de 2014

No dia 10 de agosto de 2014, foi lançada, no Sítio Rio Preto, a Pedra Fundamental do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, com a presença dos filhos de Badger Silveira: Ana Maria, Maria Cristina e Badger Filho, além de Wilma Martins Teixeira Coutinho, que atuou nos governos de Roberto e Badger Silveira, e Liara Willian, que trabalhou com Badger Silveira. O tradicional e aclamado Grupo Musical Amantes da Arte abrilhantou o evento.





Badger Silveira
Ana Maria Silveira
Maria Cristina Silveira
Wilma Martins Teixeira Coutinho

Maria Cristina Silveira e Ana Maria Silveira bebendo água com folha de inhame rosa, costume de Roberto Silveira, quando visitava o Sítio Rio Preto
Paula Aparecida Martins Borges Bastos, Liara William e o artista plástico cubano Francisco Rivero

Raul Travassos (de chapéu) prestigiou o
evento


Eraldo Salutto de Rezende, vice-presidente da Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira

Davi Augusto de Souza, Procurador do Estado do Espírito Santo, discursou sobre a amizade entre Roberto Silveira e seu avô, Agostinho Pimenta de Souza, Eraldo Salutto de Rezende e Jailton da Penha, o cerimonialista

Oferenda floral no busto de Roberto Silveira: Liara William, Wilma Martins Teixeira Coutinho, Ana Maria Silveira, Maria Cristina Silveira e Badger Silveira, na Praça Governador Portela

Visita ao Espaço Cultural Luciano Bastos, antigo Colégio Rio Branco, onde estudaram os irmãos Roberto, Badger e Zequinha Silveira. Na foto, Maria Cristina, Ana Maria e Badger Silveira, filhos do ex-governador Badger Silveira


Wilma Martins Teixeira Coutinho, Ana Maria Silveira, Maria Cristina Silveira e Badger Silveira visitaram as instalações da Usina Franca Amaral, idealizada  por Roberto Silveira, acompanhados dos funcionários José Luís Pereira e José Renato Xavier

No dia 1o. de novembro de 2014, o Sítio Rio Preto recebeu a visita José Ferraiolo Silveira e Badger Silveira, filhos do ex-governador Badger Silveira, Herval José Silveira, filho do ex-deputado federal, José Teixeira Silveira, o Zequinha Silveira, e Geraldo Silveira, filho de Maria da Penha Silveira.


José Roberto Ferraiolo Silveira e Badger Silveira Filho, filhos do ex-governador Badger Silveira Filho,  Herval José Silveira, filho de José Teixeira Silveira,  ex-deputado federal pelo Paraná, e Geraldo Silveira, filho de Maria da Penha Silveira. 


No dia 16 de março de 2015, o engenheiro Paulo Sérgio do Canto Cyrillo visitou o Sítio Rio Preto e se prontificou a elaborar, gentilmente, o projeto do prédio e o acompanhamento das obras, sem cobrar qualquer valor. "Quero dar minha contribuição para a preservação da memória dos governadores Roberto e Badger Silveira", assinalou, na época, Paulo Sérgio, que exercia o cargo de Secretário Municipal de Obras.

O projeto previu uma edificação em dois pavimentos. "No térreo, pretendo estabelecer um salão onde ficará exposto o acervo permanente do Memorial, além de uma sala para venda de produtos relativos ao Memorial e, também, de produtos da região. Na parte de cima, devo estimar um auditório para palestras, exibição de filmes e outras apresentações culturais", assinalou Paulo Sérgio, na ocasião. 

Projeto do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira foi idealizado, gentilmente, pelo engenheiro Paulo Sérgio do Canto Cyrillo
 


Paulo Sérgio e Georgina Oliveira  Santos, presidente da Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira



Paulo Sérgio vistoriou a área ao lado de Eraldo Saluto de Rezende, Georgina de Oliveira Santos e André Luiz de Oliveira


A área para a construção do Memorial, com dimensões de 10 x 20 m2, foi doada  por Cíntia Oliveira Santos Nunes, filha caçula de Manoel dos Santos Araújo, o Neneco, o amigo de infância de Roberto, Badger e Zequinha Silveira. O marido de Cíntia, Alessandro Nunes, também deu sua autorização, assim como Georgina de Oliveira Santos, viúva de Neneco.





No dia 22 de fevereiro de 2016, começaram as obras de construção do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, no Sítio Rio Preto.





Segundo texto, da época, do jornal O Norte Fluminense, "o apoio à construção do prédio está se fortalecendo, a cada dia. Além dos recursos encaminhados por três colaboradores, outras duas pessoas, que preferiram o anonimato, estão promovendo o pagamento dos serviços da mão de obra por cerca de dois meses". O jornal O Norte Fluminense também contribuiu financeiramente desde o início até a conclusão da obra.


O pedreiro Marciano da Silva Tavares e o ajudante Evandro da Silva Oliveira terminaram a 2ª semana de atividades com a escavação de 9 buracos.

Os 7 restantes foram concluídos na semana seguinte. Um obstáculo foi o surgimento de pedras, que tornou necessária a contratação dos serviços de uma máquina retroescavadeira para retirá-las, o que atrasou o cronograma dos trabalhos.

Na semana seguinte,  os trabalhadores deram o início à preparação das ferragens.




A Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira estabeleceu, então, a data de inauguração do Memorial: 7 de agosto de 2016.


As obras para a construção do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira continuaram com entusiasmo, na semana seguinte, mesmo com a elevação dos gastos com a contratação da retroescavadeira para a retirada de pedras que foram encontradas.



A partir da conclusão das 14 (catorze) perfurações, foi iniciada a preparação das ferragens.

Na semana seguinte, foi necessária a contratação de mais um ajudante de pedreiro, para agilizar as obras.


Na curta semana posterior, ocorreu o  início da fase da preparação do cimento, com brita e areia.  

O apoio que a Associação dos Amigos do Memorial recebeu foi significativo para a realização dessa obra. Nessa fase, houve a contribuição financeira de personalidades como Badger Silveira, filho do ex-governador Badger Silveira, de Wilma Martins Teixeira Coutinho, que trabalhou nos governos de Roberto e Badger Silveira, de Ismélia Silveira, assim como de Gino Martins Borges Bastos e outras quatro pessoas, o que  permitiu o pagamento da mão de obra.


A presidente da Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, Georgina dos Santos, viúva de Neneco, o amigo de infância de Roberto e Badger Silveira, e o conselheiro fiscal André Luiz de Oliveira estiveram, na tarde do dia 18 de março de 2016, vistoriando as obras.


Após a finalização das 14 escavações,  na semana seguinte, foram fixadas as ferragens e assentado o cimento.

No dia 02 de abril, ocorreu o 1º Festival do Pastel e do Quibe, no Sítio Rio Preto, em favor das obras do Memorial. O valor do ingresso foi de R$8,00. 

Na oportunidade, Tião Cosme, com 97 anos, ficou de fazer um show de sanfona. Ele trabalhou na Fazenda São Tomé, que pertenceu a Boanerges Borges da Silveira, pai dos governadores Roberto e Badger, por cerca de 45 anos. Essa fazenda é contígua ao Sítio Rio Preto, onde nasceram os irmãos Roberto, Badger, Zequinha, Dinah e Maria da Penha.

                          Tião Cosme


O 1º Festival do Pastel e do Quibe constituiu-se num evento que pode ser considerado como um Festival da Alegria.
Olho D'Água do Sítio Rio Preto

Na oportunidade, os visitantes puderam conhecer o estágio das obras, assim como o acervo obtido, até então, pela entidade.

As obras finalizaram a semana preparadas para que as paredes relativas aos primeiros 50 m2 (cinquenta metros quadrados) começassem a ser erguidas.
Paulinho Discos esteve no Festival

O Festival arrecadou a quantia de R$800,00 (oitocentos reais), que foram utilizados para ajudar a pagar o material de construção.
Jussara Miranda e André Luiz de Oliveira
O Festival teve início às 14h, terminando às 17h, e lembrou as reuniões festivas realizadas por Boanerges Borges da Silveira, pais dos governadores.


Não obstante a doença do sanfoneiro Tião Cosme, de 97 anos, que impediu sua presença no Sítio, os músicos Carlito (90 anos) e Agostinho (84 anos) deram um show de pandeiro, apresentando ritmos e canções  desconhecidos das atuais gerações.
                   Marcelo Rangel Machado
                 Ercília Borges do Carmo

     Paula Bastos, Marcelo Rangel e Patrícia Bastos
   João Luís Carrero e família
Viviane, Alisson, José Renato, Débora, Neuza, Aliane e José
Francisco de Assis Borges, a esposa Ana Claudia, a sogra Aleci e os filhos Francisco Jr. e Ayrton Claudio

         Aleci Silva de Almeida

Aleci Silva de Almeida, do distrito de Carabuçu, nascida no dia 22/05/1934, esteve presente ao evento. Ela trabalhou na casa de Alzira e Merhige Saad em Niterói, pais de Ismélia Silveira, viúva de Roberto Silveira. Retornou a Bom Jesus, depois que Roberto foi morar no Palácio do Ingá, em Niterói.


Segundo Aleci, "Merhige costumava comer coisas escondido no banheiro. O médico, por exemplo, tinha proibido ele de comer caqui, mas ele não obedecia as ordens... Dona Alzira ficava brava e reclamava com a gente: 'Vocês deixaram Merhige comer isso?!" Mas, infelizmente, não tínhamos como impedir.

Gino Martins Borges Bastos e André Luiz de Oliveira


Carlito e Agostinho: show de pandeiros

Carlito Paula de Oliveira, lavrador, nasceu em Jacar, distrito de São José do Calçado (ES), em 26/03/1926. Radicado em Calheiros, é filho de Gabriel Paula de Oliveira e Maria Vicenza de Abreu, tocando pandeiro desde os 12 anos.
Agostinho Rodrigues Pereira, lavrador, nascido em Santa Clara, distrito de Varre-Sai (RJ), em 02/01/1932, é filho de João Rodrigues Pereira e Bernardina Gregório de Jesus. Radicado em Calheiros, é casado com Iracema Francisca Pereira e possui 9 filhos. Toca pandeiro desde os 7 anos de idade.






Cintia Nunes, diretora do Memorial, vistoriou a obra, no dia 2 de abril de 2016



Duas rosas se abriram no caminho para o Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, na semana em que as primeiras paredes começaram a ser erigidas, configurando uma expressiva simbologia.

Na semana seguinte, findou-se a fixação dos tijolos iniciais e o assentamento do piso.
O pedreiro e ajudantes da obra


A Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira contou com o contínuo apoio da comunidade, para a obtenção de material de construção e pagamento da mão de obra. 

O sonho começou a se tornar realidade

André Luiz de Oliveira, conselheiro da Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, entidade que administra o Memorial, esteve no Sítio Rio Preto, distrito de Calheiros, fiscalizando as obras de edificação do prédio.

O distrito de Calheiros recebeu esse nome, devido a Cândido Soares Calheiros, que comprou, por volta de 1860, propriedade do Tenente Felisberto Gonçalves Dutra. Vinte anos antes, em 1840, Felizberto havia destacado 15 alqueires de sua propriedade e doado para a fundação do povoado de Santo Antônio do Rio Preto, nome antigo do distrito de Calheiros.


Prosseguindo,  o  pedreiro Marciano Silva Tavares e os ajudantes Allan Gomes Lisboa e Evandro da Silva Oliveira deram início aos pilares e ao "vigamento" da laje relativa aos primeiros 50m2 do prédio.
Foi no Sítio Rio Preto, onde nasceram os irmãos Roberto, Badger, Zequinha, Dinah e Maria da Penha, que seu pai, Boanerges Borges da Silveira,  percebeu que estava pisando no novo Eldorado. 

Como necessitava de mais espaço para a plantação de café, vendeu o Sítio para o compadre Benedito Santos, e conseguiu dinheiro emprestado com o português Manoel Seródio. Comprou, então, a Fazenda Calheiros, de 27 alqueires, a Fazenda São Tomé, de 48 alqueires, e uma terceira propriedade, de "seu" Pereira, com 5 alqueires, e fundou a Nova Fazenda São Tomé, que foi grande polo de desenvolvimento econômico da região. 


O Memorial, cuja planta foi elaborada pelo engenheiro Paulo Sérgio do Canto Cyrillo, foi inspirado, num palacete onde restou instalado, na década de 1940, o fórum de nosso município. Foi neste fórum que Boanerges Borges da Silveira atuou, sendo o primeiro advogado a atuar em um júri em Bom Jesus.




A cada semana, o sonho da inauguração do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira se fortaleceu, com o prosseguimento da obra e dos preparativos para a data histórica.


Os 50m2 iniciais de construção foram adiantados e a laje batidas na primeira semana do mês de maio de 2016.


O clima foi de empolgação, com a certeza de que o Memorial constituiria importante local de desenvolvimento cultural para a região, uma vez que se tratava de resgatar uma das histórias mais lindas de nosso país, protagonizada pela família Silveira.


A Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira agradeceu sempre o apoio de todos, inclusive de Badger Silveira, filho do ex-governador, de Wilma Martins Teixeira Coutinho, que trabalhou nos governos de Roberto e Badger Silveira, e  de Ismélia Silveira, que colaboraram com  a obra, permitindo o pagamento do pedreiro e ajudantes. Agradeceu, ainda, a ajuda financeira de Francisco de Assis Borges e Gino Martins Borges Bastos. Por fim, agradeceu o apoio na doação de material de construção por parte de  Alessandro Nunes, Eraldo Saluto, José Francisco Mascarenhas e Gino Martins Borges Bastos.


Nessa semana, a obra preparatória para a laje dos primeiros 50m2 do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira foi concluída.

A próxima etapa consistiu em "bater a laje", o que  ocorreu na outra semana.


Com isso, ficou mantido o organograma para a inauguração do Memorial para o dia 7 de agosto, um domingo, a partir das 14h.

O clima de entusiasmo continuava. Além da parte física, estava sendo preparado, com carinho, o acervo da entidade doado pelos filhos de Badger Silveira e Ismélia Saad Silveira, viúva de Roberto Silveira. As atividades culturais para o dia da inauguração, por sua vez, também estavam sendo articuladas.



Momento importante ocorreu por ocasião da fixação da laje do Memorial.


Foram necessárias, então, duas semanas para que a obra fosse retomada. A Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira continuou a contar com o apoio da comunidade para que fossem instaladas porta e janelas, assentada a eletricidade, além da promoção do embolso, pintura e da fixação do piso.
O munizfreirense João Bôsco Figueiredo Côgo, radicado em Guaçuí (ES),  alinhavou, com zelo, a organização do acervo do Memorial, doado em sua maior parte, pelos filhos de Badger Silveira e por Ismélia Saad Silveira, viúva de Roberto Silveira, com o apoio de sua irmã Rita de Cássia Côgo. "Estou preparando o acervo com base no livro ROBERTO SILVEIRA, A PEDRA E O FOGO, do jornalista José Sérgio Rocha. Trata-se de uma grande história que merece ser conhecida por todos", disse Bôsco. 
João Bosco Figueiredo Côgo e parte do acervo enviado pelos filhos de Badger Silveira


 Ocorreu, ainda, uma reunião da Associação com colaboradores, preparando as atividades para o dia da inauguração. 

Dra Lucília Stanzani, de Cachoeiro de Itapemirim, foi uma das grandes apoiadoras do Memorial


Foi apresentado, na oportunidade,  o site oficial da Associação, elaborado pela advogada cachoeirense Lucília Stanzani, grande apoiadora do movimento: http://memogovrobertoebadgersilveira.blogspot.com.br


 Na semana seguinte, nasceu uma outra rosa próxima à construção do prédio do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira,  semana na qual foram assentadas janelas e porta.



O cronograma para a inauguração do Memorial, no dia 7 de agosto, foi devidamente observado. Na outra semana, ocorreu a instalação elétrica, seguida de pintura e fixação do piso.

Todo o sacrifício empenhado nesta obra, que fez do Sítio Rio Preto um centro de desenvolvimento cultural da região, constituiu-se em um dever para com nossa rica história e com nossos heróis.


A parte interna do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira foi, então, praticamente concluída, com a disposição do acervo doado pelos filhos de Badger Silveira e por Ismélia Silveira, viúva de Roberto Silveira, preparada por João Bosco Figueiredo Côgo.

Foram fixadas no prédio grades de proteção e sistema de alarme. Depois, foi realizada a pintura da parte externa e concluída a calçada.

Móvel que pertenceu
a Boanerges Borges da Silveira e Maria do Carmo Teixeira, a Biluca, integra o acervo do Memorial

Boanerges Borges da Silveira, pai dos governadores Roberto e Badger Silveira, foi proprietário, em sua vida, de três propriedades rurais, todas em Bom Jesus do Itabapoana: a primeira foi a Fazenda do Meio, resultado de herança de sua esposa Maria do Carmo Silveira, a Biluca. A segunda, foi o Sítio Rio Preto, adquirida com recursos oriundos da venda da Fazenda do Meio. A terceira foi a Fazenda São Tomé, resultado da venda do Sítio Rio Preto e de empréstimo.

As informações sobre a Fazenda do Meio foram obtidas a partir do testemunho de Ataliba Boechat. Elas se amoldam perfeitamente ao texto do livro "ROBERTO SILVEIRA, A PEDRA E O FOGO", de José Sérgio Rocha, e ao que consta no livro "DE MUNICÍPIO A DISTRITO", de Luciano Bastos, que traz luz sobre o período da primeira emancipação de nosso município ocorrida entre 25/12/1890 e 05/05/1892.


Boanerges Borges da Silveira

A respeito da Fazenda do Meio, Ataliba Boechat,  nascida em 24/11/1945, filha de Amélia Boechat Borges e Antônio José Borges, da Barra do Pirapetinga, lembra que seu avô, o espanhol Marciano Domingues, adquiriu-a de Boanerges.

Ataliba Boechat

Conta ela: 

"Meu avô, Marciano Domingues, era companheiro de Boanerges em negócios envolvendo café. Ele era chamado de Pai Eta. O apelido se deu pelo fato de vovô morar na Fazenda do Leite, próximo a Mirindiba. Como nós, quando crianças, não sabíamos pronunciar a palavra 'leite' corretamente, acabávamos dizendo 'eta'. Assim, passamos a chamar nosso avô de Pai Eta e nossa avó, Ataliba Boechat Domingues, de Mãe Eta" .

Ataliba diz que sua mãe Amélia gostava de contar histórias para ela e sua irmã Ana. "Mamãe contava que meu avô Marciano comprou a Fazenda do Meio, que ficava entre Barra do Pirapetinga e Calheiros, e que pertenceu a Boanerges Borges da Silveira, pais dos governadores Roberto e Badger Silveira. A compra foi feita 'com porteira fechada,'  o que significa dizer que tudo o que estava dentro da fazenda foi adquirida".

Prossegue ela: " No primeiro dia em que minha mãe foi dormir na Fazenda do Meio com os doze irmãozinhos, juntamente com os avós, todos ficaram muito contentes, pois cada um passou a ter seu quarto. Por volta das duas horas da manhã, contudo, alguns irmãos disseram que viram assombração. Foi uma gritaria geral na Fazenda e todos acabaram indo dormir no quarto dos meus avós".
   
Depois que a Fazenda do Meio foi vendida para meu avô Domingues, minha madrinha Carolina Domingues Boechat, que era minha tia, acabou ficando com alguns móveis que pertenciam a Boanerges e Biluca. Posteriormente, os móveis foram transmitidos para meus pais Antônio José Borges e Amélia Boechat BorgesMinha mãe costumava dizer que este guarda-roupa pertenceu a uma pessoa importante: Boanerges. É com satisfação que vendi hoje esse móvel para o dr. Gino Martins Borges Bastos, que doou-o para a Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveiracomo contribuição para o resgate de nossa história", finalizou Ataliba.


Cintia Nunes, Ataliba e o móvel que pertenceu a Boanerges e Biluca

O logotipo do Memorial


O logotipo do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira foi idealizado pelo artista plástico cubano Francisco Rivero. 

Vejam a explicação sobre sua criação:

O conceito deste símbolo parte dos seguintes elementos:

- A partir da grafia da letra inicial dos nomes R e B, mantive o traço superior curvo de cada uma das letras;

- A curva em horizontal desta grafia representa a trajetória da vida pública destas duas personalidades que serviram com lealdade às instituições da República do Brasil.

O artista plástico cubano Francisco Rivero

E fez-se luz na escuridão!


MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA


MOÇÃO Nº 527/2016
    EMENTA:
    DE CONGRATULAÇÃO E LOUVOR À ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO MEMORIAL GOVERNADORES ROBERTO E BADGER SILVEIRA.

Autor(es): Deputado JAIR BITTENCOURT


Em conformidade com o art. 102 do regimento interno da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro concedo MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO E LOUVOR à ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO MEMORIAL GOVERNADORES ROBERTO E BADGER SILVEIRA.
Há dois anos um grupo de pessoas se reuniu e nasceu a idéia de resgatar a memória de duas figuras políticas importantíssimas para o Estado do Rio de Janeiro que são os ex-governadores Roberto Silveira e Badger Silveira. Nascia aí a Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira com enorme entusiasmo e garra, não medindo esforços para a construção da sede e juntando o acervo de objetos pertencentes à família, livros e reportagens.
O local onde nasceram esses tão brilhantes e aclamados ex-governadores, reconhecidos pelos seus méritos, o sítio Rio Preto, na localidade Benedito Santos, no distrito de Calheiros em Bom Jesus do Itabapoana é o local onde está erguido esse memorial.
Roberto Silveira no ano de 1954 foi eleito vice-governador do estado, com apoio da coligação PTB-PSP na chapa de Miguel Couto Filho. Tornou-se, ainda em 1954, presidente do PTB fluminense. Em 1958, Miguel Couto deixou o governo para concorrer a uma vaga no Senado, e Roberto Silveira preferiu não ocupar o seu lugar, candidatando-se ao cargo de governador para o mandato seguinte. Venceu as eleições em outubro com uma expressiva votação, pela inusitada coligação do PTB com a UDN fluminense. Tomou posse em janeiro de 1959. Apontado como provável sucessor a João Goulart da liderança do PTB, faleceu em 1961, vítima dos ferimentos causados pela queda do helicóptero em que viajava para verificar as áreas inundadas na região serrana do estado .
Seu irmão Badger Silveira foi eleito governador do estado nas eleições de 1962, tendo exercido o cargo entre 1963 e 1964, quando foi cassado após o golpe militar de 31 de março.
Dessa forma, solicito que seja transmitida a presente Moção, através de Eraldo Salutto de Rezende, a todos os membros da Associação.



Plenário Barbosa Lima Sobrinho, em 27 de julho de 2016.



Deputado JAIR BITTENCOURT


A INAUGURAÇÃO DO MEMORIAL




No dia 7 de agosto de 2016, ocorreu a histórica inauguração do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, construído sem qualquer recurso público (Foto de Lilia Willian)





O acervo principal do Memorial foi doado pelos filhos de Badger Silveira e pela viúva de Roberto Silveira.



Vejam o discurso
 de  Cintia de Oliveira Nunes dos Santos, Diretora do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, por ocasião de sua inauguração, no dia 7 de agosto de 2016.


Querida Ismélia Saad Silveira, viúva de Roberto Silveira, grande apoiadora do Memorial, sua filha Dora Saad Silveira e sua irmã Mariam Saad Salma,
Queridos Badger Teixeira da Silveira Filho, Cristina Silveira e José Ferraiolo Silveira, filhos de Badger Silveira e Renée Ferraiolo Silveira, e Luana Silveira Teixeira,neta de Badger Silveira, 
Querida Marilu Silveira Bueno, filha de Dinah Silveira, irmã de Roberto, Badger e Zequinha Silveira,
Querida Wilma Teixeira Martins Coutinho, que trabalhou nos Gabinetes dos Governadores Roberto e Badger Silveira, e que sempre apoiou o Memorial,
Queridas Sandra das Graças Monteiro e Maria Lúcia Rutter Mattos, amigas da família de Badger Silveira
Queridos Maurício Alcântara Guimarães, Cinematografista Oficial dos Governos Roberto e Badger Silveira, e sua digna esposa Sandra Maria Araújo da Fonseca,
Querida Luitgarde Cavalcante, Doutora em Ciências Sociais e Pós-Doutorada em Antropologia e Ciência das Letras, professora aposentada da UFRJ e UERJ


Exmas. Senhoras Autoridades,
Ilmos. Aenhores e Senhoras aqui presentes,

O músico de Cachoeiro de Itapemirim (ES), Herbert Cock, que integra os quadros da Escola de Música JEMAJ, disse, na sexta-feira retrasada, por ocasião da abertura das atividades do 7º Circuito Cultural Arte Entre Povos, no auditório do Espaço Cultural Luciano Bastos, que Bom Jesus era um município estranho. Era estranho, uma vez que as pessoas, ao saírem de suas casas, continuam se sentindo com se ainda estivessem em seus lares. 
Alguém que não seja do nosso município pode estranhar também o fato de que, apesar da grave crise econômica que se abate sobre o país, Bom Jesus do Itabapoana consiga inaugurar, apenas com recursos particulares, um museu: os primeiros 50m2 do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira. 
A resposta para isso, contudo, talvez esteja também na observação do ilustre cachoeirense: trata-se de uma obra da família bonjesuense para resgatar e honrar o nome de seus filhos ilustres, cujos antepassados vieram do Arquipélago de Açores
Com efeito, este é um evento essencialmente familiar. 
Neste Sítio Rio Preto, moraram Boanerges Borges da Silveira - filho de Antõnio Ignácio Silveira com Maria Borges Silveira - e Maria do Carmo Teixeira SIlveira, a Biluca, sua esposa. Neste solo sagrado, nasceram todos os seus cinco filhos: Badger, Zequinha, Roberto, Dinah e Maria da Penha Silveira.
Foi neste Sítio que  viveu, também, Benedito dos Santos, o compadre de Boanerges e, depois, seus filhos, incluindo  Manoel Araújo dos Santos, o Neneco, amigo de infância de Roberto, Badger e Zequinha Silveira. 
No antigo casarão deste Sítio, as crianças Silveira brincavam com as crianças Santos e eram felizes.
Por aqui, a partir da Fazenda São Tomé, para onde os irmãos Silveira se mudaram, é que as crianças passavam para irem estudar com a professora Olga Ebendinger, na Barra do Pirapetinga.
Roberto e Badger mantiveram a amizade com Neneco por toda a vida. 
Foi Roberto Silveira, quando governador, quem conseguiu estabilizar a família de Neneco conseguindo-lhe um emprego, através do apoio de Boanerges e Biluca. 
Neste Sítio, lágrimas de alegria acompanharam a ascensão de Roberto Silveira ao governo do estado. Outras lágrimas, de diversa natureza, acompanharam, contudo, com profunda tristeza, a tragédia de sua morte. Novas lágrimas de regozijo surgiram com a ascensão de Badger Silveira como governador. E, novamente, outras lágrimas, de estirpe dolorosa, foram derramadas com seu afastamento do governo em decorrência da assunção dos militares  em 31 de março de 1964.
Mais de meio século se passou desde esses fatos.
Hoje, a família bonjesuense, representada pela Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, da qual integram Georgina Nunes, viúva de Neneco, minha mãe, eu, Cintia de Oliveira Nunes dos Santos, meu marido Alessandro Santos Nunes, e minhas irmãs, filhas do primeiro casamento de Neneco com Luiza Abreu dos Santos, Ciléa, Sônia  e Leonídia, tem a alegria de entregar à sociedade  os primeiros 50 m2 de um projeto audacioso, que prevê a construção de 200 m2 em dois pavimentos. Na parte inferior, está prevista uma área, além do espaço para a exposição do acervo, para a venda de produtos da região. Na parte superior, prevê-se um auditório para a realização de palestras e encontros. Uma obra que pretende promover também o desenvolvimento econômico da região. Aliás, deve-se recordar que Roberto Silveira pretendia tornar Bom Jesus um polo industrial, com a construção da grande Usina de Rosal. Para tanto, deu início à construção da Usina Piloto Franco do Amaral, que forneceria energia para aquela.  Badger Silveira, por sua vez, chegou a assinar convênio com o governo federal, através do então presidente João Goulart, para a concretização desse sonho de Roberto, cerca de quinze dias antes da assunção militar ao poder.
O projeto do Memorial prevê, ainda, a construção de três suítes para ficarem à disposição da família Silveira, afinal, aqui foi seu berço e sempre será o seu lar. 
Parafraseando o grande escritor bonjesuense Octacílio de Aquino, que chegou a ser elogiado por Monteiro Lobato, pode-se dizer que neste momento de alegria para todos nós, são as promessas risonhas dos novos berços e são as vozes imensas dos túmulos de nossos heróis, as esperanças do presente e os sonhos do passado, que se apresentam juntamente às vozes de todas as famílias.
É com um sentimento de dever para com nossa  história, para com nossos heróis e para com nossa família bonjesuense, que entregamos esta obra de amor e de paixão.
Boanerges, Biluca, Dinah, Badger, Zequinha, Maria da Penha e Roberto Silveira vivem!













O caxambu era praticado na época em que Boanerges Borges da Silveira morava na Fazenda São Tomé





Mudas de ipê amarelo foram plantadas, representando a Silveirada

Dora Silveira, Badger Silveira e Cristina Silveira

Roberto Silveira, quando visitava o Rio Preto, bebia água utilizando folha de inhame rosa, costume aprendido com seu pai, Boanerges. Na foto, Wilma Martins Teixeira Coutinho.

     Ismélia Silveira e Rafael Siqueira Gomes

Pilão relembrou época de Boanerges Borges da Silveira e Maria do Carmo Teixeira Silveira, a Biluca

Quando criança, Roberto Silveira tinha um bode chamado Cabo Verde

Do livro "A PEDRA E O FOGO, ROBERTO SILVEIRA", de João Sérgio Rocha, Casa Jorge




O ACERVO


Terno e outros objetos que pertenceram a Roberto Silveira, doados pela saudosa Ismélia Silveira, integram o acervo do Memorial






Documentos e peças que pertenceram a Badger Silveira, doados por seus filhos, integram o acervo do Memorial




Assento e cantoneira lembram a época da fazenda de Boanerges e Biluca


Maria da Penha, a agregadora, e Dinah Silveira, a poetisa


José Teixeira da Silveira, o Zequinha Silveira, foi vereador, deputado estadual, deputado federal pelo Paraná e primeiro prefeito do município de Nova Esperança (PR)





Tela "SE O VER, VERÁS", de 2014, do artista Rudson Costa, de Cachoeiro de Itapemirim (ES)

Balcão centenário, de mercearia da Barra do Pirapetinga, frequentada por Boanerges Borges da Silveira, integra o acervo do Memorial


Cangalha e outras peças da época de Boanerges também integram o acervo do Memorial









Wilma Martins Teixeira Coutinho e o cerimonialista Jailton da Penha

Vera Maria Viana Borges

Dora Silveira

João Bosco Figueiredo Côgo



Cintia de Oliveira Nunes dos Santos, Diretora do Memorial, lendo seu discurso


VISITAS AO MEMORIAL

Além de frequentes visitas individuais, durante esses cinco anos de funcionamento, o Memorial tem recebido visitas de estudantes.

29 de setembro de 2016. Alunos da Escola Municipal Francisco Borges Sobrinho, da Barra do Pirapetinga e da Escola Municipal Luiz Vieira de Rezende, de
Calheiros



Cafés Culturais levaram público para o Memorial 


16 de outubro de 2016. Ismélia Saad Silveira, Marian Saad, Dora Silveira e direção da Associação, em Café Cultural, no Sítio Rio Preto

6 de agosto de 2017. Apresentação, no Sítio Rio Preto, da Lira 14 de Julho, de Rosal, por ocasião do primeiro aniversário do Memorial (Foto: Jailton da Penha)

6 de agosto de 2017. Visita aos ipês amarelos que representam a Silveirada (Foto: Jailton da Penha)



 18 de outubro de 2017. Alunos e professores da Escola Municipal Francisco Borges Sobrinho, da Barra do Pirapetinga

25 de outubro de 2017. 
Escola Municipal Francisco Borges Sobrinho, da Barra do Pirapetinga


16 de junho de 2018. Centro Educacional Batista


3 de outubro de 2018. Escola Municipal Francisco Borges Sobrinho, da Barra do Pirapetinga


5 de janeiro de 2019. André Luiz de Oliveira, Maria Luiza Ferraiolo Silveira, filha do ex-governador Badger Silveira, e seu filho Lucas Silveira


O ENCONTRO DA SILVEIRADA

("Quando se junta a Silveirada, há política e gargalhada" - Dinah Silveira)

Wilma Martins Teixeira Coutinho, Maria Cristina Silveira e Zezé Teixeira no Memorial do Imigrante, na Rodovia Bom Jesus-Apiacá(ES): 16 de agosto de 2019


Lançamento de livro de memórias de Badger Silveira: 17 de agosto de 2019
Lançamento do livro de Ana Maria Silveira: 17 de agosto de 2019
Ana Maria Silveira, na Tenda Cultural Élcio Xavier, na Praça Governador Portela
Silveirada presente no lançamento dos livros


Ana Maria Silveira autografando seu livro, na presença de Lilia William, Wilma Martins Teixeira Coutinho e Badger Silveira


Inauguração da Praça Três Irmãos  (Roberto, Badger e Zequinha Silveira), da Associação dos Amigos do Memorial, no distrito de Calheiros: dia 18 de agosto de 2019

Café da Manhã da Silveirada, no Sítio Rio Preto: 18 de agosto de 2019

Almoço na Fazenda Itaguaçu

Badger Silveira e a Cachoeira da Fumaça


Comitiva da família Silveira: José Roberto Ferraiolo Silveira,
Arthur Felippe Rodrigues Silveira,
Ana Maria Ferraiolo da Silveira,
Maria Cristina Silveira da Rocha,
José Luiz Ferraiolo da Silveira,
Maria Lucia Rutter Mattos, 
Maria Felisberta,
Wilma Martins Teixeira Coutinho,
Giuseppe Braille,
Marilu Silveira Bueno,
Caio Milhomem da Silveira,
Ana Caroline Milhomem da Silveira,
Badger Teixeira da Silveira, 
Carmem Lúcia Alves Walter,
Liara William Gonçalves, Lilia William Gonçalves
Maria José Teixeira de Siqueira e Oliveira e suas duas filhas Andrea e Rosane,
Gael Jardim Alves de Souza
André Felipe Rocha da Silveira,
Maria Luiza Silveira e Lucas Silveira


18 de agosto de 2019. Encontro da Silveirada, no Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira

30 de dezembro de 2020: inauguração do busto de Badger Silveira, na Praça Governador Portela (foto: Frederico Sueth)

2 comentários:

  1. Acho que todos os aplausos que dermos ainda serão poucos para tão grandioso feito, parabéns a todos que estão direta ou indiretamente envolvidos.👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏

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    1. Faço minhas suas primorosas palavras!!!!👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏💞💞💞💞💞💞💞💞💞💓💓💓🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷

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