Saulo Soares |
Venho de outras bandas, meu rio é outro.
Meu muito é pouco diante do teu verso.
Engatinho, enquanto, ereto, andas.
Flutuas; eu, ainda, imerso feto.
Trazemos a marca tangida em brasa, na cabeça.
Diadema poético que sulca as peles.
Que faz com que, da manhã, o véu tu reveles e, que ao revelares, em véu,
Eu amanheça.
Cem anos são nada diante da tua Poesia,
Que perpassa a vida, nau a singrar.
"Toma o teu roteiro claro e definido", branco como o dia,
"E não calces nunca teus pés antes da primeira dor."
Levantes! Pois, assim exige a Poesia e vaticina o poema-menino-amor:
Poeta, "tua sina é cantar."
Saulo Soares
Membro Correspondente da Academia Bonjesuense de Letras
Lindo poema!!
ResponderExcluirMaravilhosa homenagem!!👏👏👏