terça-feira, 2 de abril de 2024

3 VALSAS BONJESUENSES BRILHARÃO NA "NOITE DA VALSA". Público é convidado a contribuir com afetados pela enchente.

 

A saudosa Dona Nina compôs "Valsa para o Papai", que será interpretada por sua sobrinha Maria Aparecida Teixeira



Luis Otavio Barreto apresentará ao público sua composição "Valsa Primeira"



Elton de Souza Polverine interpretará a valsa "Amália Teixeira Chalhoub", composição do saudoso maestro Prof. Bastião 



A Noite da Valsa, que abrirá o Mês de Padre Mello, no dia 5 de abril, no Espaço Cultural Luciano Bastos, às 19h, consistirá num evento único em nosso município.

Idealizado pela pianista Marise Xavier, o evento contará com quase toda a nata dos pianistas e musicistas bonjesuenses e bonjesuistas. Estão confirmadas as presenças de Luis Otávio Barreto, Thadeu Almeida, Alexandre Bartholazze, Martha Salim, Karollina Abreu, Maria Aparecida Teixeira, Anizia Maria Pimentel, Rayara Marques, Herbert Cock, com seu Violino Mágico, Eliton de Souza Polverine, o Rei do Saxofone, André Delatorre e Vinícius  Fragozo, com seus Grandes Acordeons, apresentando a Valsa Sertaneja, além de outros convidados.

Uma dupla de dançarinos convidará o público a dançar no salão.

Os presentes são convidados a contribuir para os afetados da enchente, em nosso município, levando um kg de alimento não perecível, assim como kit higiene, kit limpeza, roupas e fraldas.

Entre as inúmeras atrações, o público poderá apreciar três valsas de compositores bonjesuenses. "Valsa para o Papai" é composição da saudosa Dona Nina, e será interpretada, ao piano, por sua sobrinha Maria Aparecida Teixeira. 

A valsa "Amália Teixeira Chalhoub", por sua vez, foi composta pelo saudoso Prof. Bastião, que foi Maestro da Lira Operária Bonjesuense por vários anos. Ela será interpretada pelo saxofonista Eliton de Souza Polverine, conhecido por Muchacho. 

A terceira valsa bonjesuense, "Valsa Primeira", foi composta pelo pianista Luis Otavio Barreto, e será apresentada ao público pela primeira vez. É o próprio Luis Otavio quem explica sua composição:

"A “Valsa Primeira”, ou o embrião dela, surgiu há muitos anos. Nunca escrevi a música; o tema está na minha cabeça. Todo o resto é um ajuntamento e uma organização que culminam numa valsa bastante clichê, cheia de saltos, acordes que se alternam entre piano e fortíssimo. O primeiro compasso mostra bem a que veio: um arpejo que serve de preparo para a apresentação do tema, que se repete por algumas vezes, entremeado por fraseados grandiloquentes. Pelas tantas, há uma modulação que confere novas cores à valsa e, reapresentado o tema, enfim, a música volta a seu tom original. É, sem dúvidas, uma valsa bastante clichê, repito. Para os que gostam do gênero e do teclado de um piano explorado em toda sua extensão, olha, a “Valsa Primeira” cumpre tudo o que promete. 

Devo alertar que não sou, pelos moldes, um compositor. Minha experiência é pequeníssima, contrariando a audácia (risos). Já escrevi e gravei alguns arranjos para o disco do Arthur Pains, também alguns improvisos, em órgão, para ofertórios, prelúdios, processionais e recessionais. Enfim, espero que a “Valsa Primeira” inspire e alegre o coração de quem a for ouvir".

A Noite da Valsa constitui uma evidência de que Bom Jesus do Itabapoana tem orgulho não só do grande número de pianistas e de musicistas, mas também de compositores de alta qualidade.

O Mês de Padre Mello revela, aínda, que é possível produzir eventos culturais de qualidade, ao mesmo tempo que se promove a solidariedade com os afetados pela enchente.




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