Há um exército invisível que constrói o Brasil. Não veste fardas, não carrega espadas. Suas armas são canetas e lápis, seu campo de batalha é a sala de aula, e sua vitória é o florescer de um amanhã melhor.
É um exército silencioso, feito de mestres que transformam o cotidiano em lição, a sala de aula em extensão da própria casa. Cada aluno é um filho de papel e sonho, que se molda entre sílabas, números e esperanças.
Thiago Moreno Ribeiro, no Colégio Estadual Feliciano Tardin, em Bom Jesus do Itabapoana, é um desses soldados da luz. Anônimo como tantos, mas essencial como todos.
A grande mídia não os mostra. Prefere os ruídos das exceções. Mas é na rotina silenciosa dos professores que a nação se constrói de verdade.
Thiago fala sobre si.
"Nasci em 13 de novembro de 1982, herdeiro do amor de Paulo Cesar e Sueli, raízes firmes que me ensinaram a caminhar. Mais tarde, ao lado de Cristiane, encontrei um companheirismo que floresceu em dois sorrisos: João Rafael e Mariana, meus eternos aprendizados, meus maiores títulos de vida.
Minha jornada começou no Colégio Estadual Padre Mello. Ali, do primeiro ano ao último suspiro do ensino médio, vivi dias que ainda guardo como tesouros: os professores que se tornaram guias, as amizades que deram forma ao que sou.
Sempre estive ligado ao esporte, não apenas como prática, mas como respiração. No Ordem e Progresso Futebol Clube aprendi disciplina, coragem e a alegria do jogo em equipe. Mais tarde, em 2001, entrei na faculdade de Educação Física na FUNITA/UFF, concluindo em 2004 um sonho que já pulsava desde a infância".
Da antiga Faial Fitness até a Academia Start, encontrei no movimento do corpo e no esforço humano uma linguagem própria. E desde 2006, no Colégio Estadual Euclides Feliciano Tardin, sinto o orgulho de contribuir com a educação, acreditando sempre que ela é a chave para transformar destinos.
Minha base é a fé em Deus e o abraço da família. Minha riqueza, os amigos que se fazem irmãos. Caminho acreditando que cada gesto, cada palavra e cada ensinamento são sementes lançadas, algumas caem no asfalto, outras na terra boa. Mas todas, cedo ou tarde, encontram o seu tempo de florescer".
São eles, mestres, desse exército invisível, como Thiago, que nos garantem a certeza do novo amanhã que, cedo ou tarde, há de chegar.
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