II VI A nossa voz, o falar, A vida é tão suada, O sexo, duas funções: Eu, muito suo da cuca, O prazer das relações, Minha sogra encalacrada Um bebê para ninar. Deve os dentes, e a peruca.
III VII
Há um ditado que diz: Há penas leves demais “Dinheiro em quantidade” Esvoaçam muito, no ar, Nem sempre a felicidade, As penas do meu penar, E jamais terá raiz!” Não voam nunca, jamais!
IV VIII
Quem tem fé vai à igreja, Muito esmola a pobrezinha, Mãos ao céus, a oração, Numa porta, ou portão Sem fé, seja quem seja, A sua roupa branquinha, Não tem de Deus o perdão. Tão rica de coração!
Abril/2015
J. Pais de Moura
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