Uma das paredes do prédio do Teatro Cinema Conchita de Moraes desabou na noite do dia 02 de janeiro, em decorrência dos fortes ventos que acompanharam uma tempestade |
Conta a mitologia grega que quando a ave Fênix morria, ela acabava renascendo das suas próprias cinzas.
O desmoronamento de uma parede lateral do Teatro Cinema Conchita de Moraes, ocorrido no dia 02 de janeiro, parecia ter decretado a morte deste prédio histórico, onde se apresentaram artistas de renome nacional como Nelson Gonçalves, Ellen de Lima e Luz del Fuego.
Ocorre que, graças à iniciativa da empresária Rosane Brandão, dos Supermercados MR, idealizadora da restauração do prédio, o engenheiro Márcio Luiz Piedade Fonseca vistoriou a área e constatou que as demais paredes estão intactas, assim como a fachada, não sendo necessária a demolição das mesmas.
Por outro lado, Brandão obteve, através do fazendeiro Halyson Pinheiro Coqueto, que é proprietário na Usina Santa Maria, a doação de 3 bezerros, um caminhão de tijolos e areola para reerguer a parede e, assim, permitir o restabelecimento do Teatro Cinema Conchita de Moraes.
Eduardo
Rosa é conhecido como o Guardião do Conchita. Por morar, há mais de 20
anos na área do escritório do Teatro Cinema, zelou pelo prédio e
impediu a depredação do mesmo |
A Comissão Organizadora do restabelecimento do prédio conseguiu, por sua vez, valores para pagamento de pedreiro e ajudante de pedreiro por duas semanas, além de ferragem necessária para o estabelecimento das pilastras.
No dia 14 de fevereiro, está marcado um grande mutirão para dar início aos trabalhos de elevação da parede. Em seguida, o movimento será para o restabelecimento do teto.
Teatro Cinema Conchita de Moraes: a Fênix da Usina Santa Maria? |
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