segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

A Fênix da Usina Santa Maria




Uma das paredes do prédio do Teatro Cinema Conchita de Moraes desabou na noite do dia 02 de janeiro, em decorrência dos fortes ventos que acompanharam uma tempestade


Conta a mitologia grega que quando a ave Fênix morria, ela acabava renascendo das suas próprias cinzas.



O desmoronamento de uma parede lateral do Teatro Cinema Conchita de Moraes, ocorrido no dia 02 de janeiro, parecia ter decretado a morte deste prédio histórico, onde se apresentaram artistas de renome nacional como Nelson Gonçalves, Ellen de Lima e Luz del Fuego.



Ocorre que, graças à iniciativa da empresária Rosane Brandão, dos Supermercados MR, idealizadora da restauração do prédio, o engenheiro Márcio Luiz Piedade Fonseca vistoriou a área e constatou que as demais paredes estão intactas, assim como a fachada, não sendo necessária a demolição das mesmas.


Por outro lado, Brandão obteve, através do fazendeiro Halyson Pinheiro Coqueto, que é proprietário na Usina Santa Maria, a doação de 3 bezerros, um caminhão de tijolos e areola para reerguer a parede e, assim, permitir o restabelecimento do Teatro Cinema Conchita de Moraes.

Eduardo Rosa é conhecido como o Guardião do Conchita. Por morar, há mais de 20 anos na área do escritório do Teatro Cinema, zelou pelo  prédio e impediu a depredação do mesmo

 
A Comissão Organizadora do restabelecimento do prédio conseguiu, por sua vez, valores para pagamento de pedreiro e ajudante de pedreiro por duas semanas, além de ferragem necessária para o estabelecimento das pilastras.

No dia 14 de fevereiro, está marcado um grande mutirão para dar início aos trabalhos de elevação da parede. Em seguida, o movimento será para o restabelecimento do teto. 
 


Teatro Cinema Conchita de Moraes: a Fênix da Usina Santa Maria?



















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