segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

OFERENDA FLORAL NOS 55 ANOS DA MORTE DE ROBERTO SILVEIRA





Por ocasião dos 55 anos de morte do ex-governador Roberto Silveira, membros da Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira realizaram oferenda floral, no Sítio Rio Preto, onde nasceram os mandatários, diante do quadro que retrata a trajetória do inesquecível líder.

ROBERTO SILVEIRA VIVE!

sábado, 27 de fevereiro de 2016

OS 55 ANOS DA MORTE DE ROBERTO SILVEIRA




Roberto Silveira: glória de Bom Jesus do Itabapoana

Amanhã, transcorrerão 55 anos da morte do governador Roberto Silveira, vítima de atentado em Petrópolis (RJ).

Nascido no dia 11 de junho de 1923, no Sítio Rio Preto, em Bom Jesus do Itabapoana - assim como seus irmãos Badger, Zequinha, Maria da Penha e Dinah - Roberto estudou na Escola Municipal de Barra do Pirapetinga, com a professora Olga Ebendinger.

Colégio Rio Branco, onde estudaram os irmãos Roberto, Badger e Zequinha Silveira, funcionou entre 1920 e 2010, e, hoje, compõe o ECLB (Espaço Cultural Luciano Bastos)


Posteriormente, estudou na escola da professora Amália Teixeira e no Colégio Rio Branco, ambos localizados na cidade de Bom Jesus do Itabapoana.

Na década de 1940, Roberto estudou na Faculdade de Direito de Niterói.

Elegeu-se deputado estadual em 1947, sendo reeleito em 1950.

Ismélia e Roberto Silveira

Em 1951, casou-se com a bonjesuense Ismélia Saad, filha do libanês Melhim Hanna Saad e Alzira Sauma Saad. Com ela teve três filhos: Jorge Roberto, quatro vezes Prefeito de Niterói, Dôra, museóloga e historiadora, e Márcia, socióloga. Jorge é casado com Cristina Ramalho Silveira com quem tem um filho: Roberto. Márcia é casada com o médico Alberto Domingues Viana, radiologista e professor da UFF. Eles possuem um casal de filhos: João Alberto, médico como o pai, e Maria Roberta, que é administradora de empresa.

Secretário estadual do Interior e Justiça, foi eleito vice-governador em 1954. 

Foi eleito governador em outubro de 1958.

Ana Maria Silveira e Badger Silveira Filho, sobrinhos de Roberto Silveira, sustentam que o tio foi alvo de atentado

Tido como futuro presidente da República, sucedendo a João Goulart, após adentrar em helicóptero para verificar os estragos causados pela enchente em Petrópolis, o aparelho, alvo de trama de forças interessadas em seu desaparecimento, desgovernou-se ao decolar. Sua queda causou a morte de Roberto Silveira.

Um mar de guarda-chuvas no adeus ao inesquecível Roberto Silveira

Ana Maria Silveira, sobrinha do ex-governador, prestou declaração ao O Norte Fluminense confirmando a tese de atentado. http://onortefluminense.blogspot.com.br/2014/06/roberto-silveira-foi-vitima-de-um.html )

Ismélia Silveira: lágrimas que nunca findam

(Fotos do livro ROBERTO SILVEIRA, A PEDRA E O FOGO, de José Sérgio Rocha)

No dia 10 de agosto de 2014, no Sítio Rio Preto,  onde nasceram Roberto e seus irmãos, foi realizado o lançamento da pedra fundamental do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira e, no próximo dia 6 de agosto, pretende-se inaugurar a parte inferior do prédio, em justa homenagem para perpetuar a memória de Roberto e toda a Silveirada.

Seu exemplo de luta e de vida é luz a iluminar nossos caminhos.


Roberto Silveira, Ismélia  e os filhos

ROBERTO SILVEIRA VIVE!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

SÍNTESE DA HISTÓRIA DA FAMÍLIA VERDAN-SUHETT (I)




Francisco Verdan Corrêa Neto


No início do século 19 a Suíça passava fome, causas:


1)    Na Suíça havia milhares de refugiados da Revolução Francesa, sem trabalho;

2)    Havia batalhões suíços em todos os exércitos da Europa, de Portugal à Rússia.Com o fim das guerras napoleônicas essas tropas foram desmobilizadas e retornaram  à Suíça, que não tinha trabalho a lhes oferecer.


3)    A Revolução Francesa e as guerras napoleônicas haviam deixado a França falida. Sem a França como seu principal comprador, a produção caiu e o desemprego cresceu na Suíça. 


4)    A erupção do vulcão Tambora, na Indonésia, causara resfriamento na Europa e na Nova Inglaterra (EUA) com perda das colheitas em 1815 e 1816, provocando a emigração milhares de suíços e de outros povos europeus (alemães, escoceses, húngaros, ingleses, irlandeses, italianos, poloneses, russos, russos brancos, ucranianos, etc.)



Terras mais procuradas pelos emigrantes: EUA, Brasil, Argentina, África do Sul, Austrália, principalmente.


A princípio, VERDAN e SUHETT eram duas famílias diferentes que se uniram pelos casamentos. 


Os VERDAN eram naturais de Gruyeres (terra do melhor queijo do mundo, o original – não as imitações), Cantão de Fribourg, Suíça. Viajaram no trágico navio Urânia, que perdeu 25% da população dos seus passageiros ao mar. Chegaram a 30-11-1819. Os DESSOIES (leia: dessuai, nome  original antes da corruptela para Suhett, Sueth, etc.) eram de Bulle. Cantão de Fribourg. Emigraram a bordo do navio Deux Catherine, que perdeu a entrada da Baia da Guanabara, foi até o Rio da Prata, só chegando de retornar a 04-02-1820.


Eram 7 navios, que transportaram cerca de 2 mil imigrantes suíços cofundadores de Nova Friburgo (RJ), mais um bagageiro.


Os Dessois moraram no barracão nº 20. Os Verdan residiram no barracão nº 6 do núcleo inicial da fatura Nova Friburgo. Todos os 30 Barracões abrigavam de 5 a 7 famílias, conforme o número de seus membros, parentesco, língua comum (a maioria era de língua francesa mas havia um grupo de suíços de língua alemã) além da religião (a maioria era católica mas havia um grupo protestante Calvinista.



Francisco Verdan Corrêa Neto é historiador e professor.

BIOGRAFIA DE WILMA MARTINS TEIXEIRA COUTINHO





Wilma Martins Teixeira Coutinho


Wilma Martins Teixeira Coutinho filha de João Martins Teixeira Junior e Rosa Martins Teixeira, nascida em São Sebastião do Alto (RJ) aos 31 de maio de 1927, irmã caçula de treze irmãos que hoje não estão mais entre nós. Um ano após meu nascimento, meu pai, então Promotor de Justiça naquela Comarca foi transferido para a Comarca de Araruama, vindo a falecer em mil novecentos e trinta e dois, deixando-me órfã aos cinco anos e meio. Aos oito anos deixei aquela bela cidade banhada pela linda lagoa onde meu saudoso pai, grande poeta, se inspirou em belas poesias. Fomos para a cidade de Niterói permanecendo até a presente data, levando uma vida de estudo e trabalho, numa infância e adolescência tranquila (sem violência). Meu primeiro emprego foi na Secretaria de Educação e Cultura, aos vinte e três anos de idade, quando era Secretário o eminente Dr. Rubens Falcão, grande amigo de meu pai, figura potencial na educação de nosso estado. Foi um grande orgulho ser sua secretária. Com ele aprendi disciplina e dedicação, ele era perfeccionista ao elaborar um relatório ou qualquer trabalho que assinasse e isso me ensinou bastante. Anos após toma posse como interino, naquela Pasta o saudoso Dr. Badger Teixeira da Silveira, no governo de seu irmão Roberto Teixeira da Silveira. Deixando o cargo levou-me para o Palácio do Ingá onde exerci minhas funções no Gabinete Civil do Governador, vivenciando todos os fatos que enlutaram nosso estado até a cassação do nosso saudoso ex-Governador Badger Teixeira da Silveira. Entre fatos e fatos tive momentos felizes ali no convívio com meus amigos e chefes, não esquecendo o Dr. Jorge Loretti, grande colaborador e amigo de nossos Governadores, sem esquecer-se do Dr. Michel Saad, amigo fiel no Governo, entre outros...

Após essa jornada casei-me com José Luiz Vianna Coutinho, uma união de quarenta e oito anos baseada na lealdade e compreensão, sou mãe de Rosa Rachel. Tudo que sou foi realizado em função de dar-lhe um futuro melhor. 

Apaixonada pelo Direito, resolvi cursar uma Faculdade vindo a me formar em mil novecentos e setenta e sete, exercendo a função até hoje aos oitenta e oito anos, lúcida e obstinada. Foi uma batalha sem igual: Mãe, Funcionária, Universitária e Estagiária. Meu sonho era seguir a carreira de meu pai. Embora tentasse, o destino mostrou-me adverso. Deus está sempre à escuta.

Aposentei-me pela Procuradoria Geral do Estado após quarenta e dois anos de serviços prestados ao estado, no cargo hoje, de Analista Processual.

Como conseguiu fazer tudo isso e trabalhando? Certamente irão perguntar: Fazia faculdade na parte da manhã de segunda a sábado na SUESC; à tarde trabalhava na Comissão de Inquérito da Secretaria de Educação e Cultura. Quando na fase do estágio, já no quarto ano, fui nomeada para Defensoria Pública na Comarca de São Gonçalo, às terças e quintas, requeri então minha transferência para funcionar na Secretaria do Colégio Joaquim Távora no horário de dezenove horas às onze, sem prejudicar minha vida funcional. E a minha filha? O pai na parte da manhã fazia o papel de mãe. À tarde a Escolinha.

Essa foi a minha via crucis para poder realizar o meu sonho.

Em dezembro de dois mil e doze meu saudoso esposo se despede desse mundo para um plano superior.

Apesar dos embates da vida me julgo uma pessoa feliz, amada por todos aqueles que de mim se aproximam numa sintonia de paz. Busco ajudar as pessoas naquilo que posso em dificuldade que a mim socorrem, seja na minha profissão ou no atendimento aos idosos e aí está minha felicidade.

            Fiz as três coisas essenciais durante minha vida: Plantei uma árvore “Sol da Bolívia”, escrevi um livro “Alameda dos Sonhos e o caminho percorrido”, cuja segunda edição será lançada em breve, e tive uma filha.

            Nos momentos de inspiração faço minhas poesias. Se meu pai era poeta o meu DNA registrou. Amo a poesia, recitar para espantar a tristeza, pois como qualquer mortal, ela às vezes nos espreita e nas estrofes da vida solfejando ela vai embora.

Esta é Wilma Martins Teixeira Coutinho.



20/02/2016

OS HERÓIS DA USINA SANTA MARIA




Os moradores da Usina Santa Maria estão dando uma demonstração rara de idealismo, união e superação.

Após a queda de uma das paredes laterais do prédio do Teatro Cinema Conchita de Moraes ocorrida no dia 02 de janeiro passado, a primeira impressão foi a de que o sonho de sua restauração tinha se desvanecido.


No dia 2 de janeiro passado, parecia que os sonhos do restabelecimento do histórico Teatro Cinema Conchita de Moraes, na Usina Santa Maria, tinham desmoronado com a queda de uma das paredes do prédio

A determinação dos moradores em restabelecer o prédio, com o auxílio de apoiadores, está fazendo com que, pouco tempo depois, o que parecia ser impossível, fosse se tornando, pouco a pouco, uma realidade.




A preparação para o reerguimento da parede está no estágio final, sendo possível que, na próxima semana, a mesma esteja refeita, o que constituiria um feito extraordinário. Se isso se concretizar, o próximo desafio, para os heróis da Usina Santa Maria, será a do restabelecimento do teto e imediata inauguração do prédio histórico.

Vagner Pedro Martins (colaborador)
Luis Carlos Robaina, o Luluca (colaborador)

Kerson Rodrigues dos Santos

Leninha, da Comissão do Restabelecimento do Teatro Cinema Conchita de Moraes

Os pedreiros Adão Mota e Marcos da Silva Andrade (Marquinhos)












Hora do lanche: Betinho, da Comissão do Restabelecimento do Teatro Cinhema Conchita de Moraes, e Borel

INICIAM OBRAS DO MEMORIAL GOVERNADORES ROBERTO E BADGER SILVEIRA





Tiveram início no dia 22 de fevereiro passado, as obras para a construção do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, no Sítio Rio Preto, distrito de Calheiros, que será inaugurado no dia 07 de agosto, às 12h.

No Sítio Rio Preto residiu o casal Boanerges e Biluca, e foi onde nasceram seus filhos Roberto, Badger, Zequinha, Dinah e Maria da Penha.



Evandro da Silva Oliveira promoveu a limpeza do terreno e, em seguida, realizou o começo da escavação dos 16 buracos necessários para a edificação das pilastras.



No próximo dia 29, ele terá o reforço do pedreiro Marciano da Silva Tavares.



O apoio à construção do prédio está se fortalecendo, a cada dia. Além dos recursos encaminhados por três colaboradores, outras duas pessoas, que preferiram o anonimato, estão promovendo o pagamento dos serviços da mão de obra por cerca de dois meses. 

Georgina dos Santos, viúva de Neneco, o amigo de infância de Roberto, Badger e Zequinha Silveira, e presidente da Associação dos Amigos do Memorial, prepara ornamentação das mesas para o dia da inauguração do Memorial

Apoios e contato: Cintia de Oliveira Santos Nunes, diretora do Memorial 

(cinttianunes@gmail.com e 022-999989395)

Conta Corrente:
Ag:0178
CC:24328-8
Caixa Econômica Federal


 

COLABORE COM UM DOS ITENS ABAIXO PARA A EDIFICAÇÃO DA PARTE BAIXA DO MEMORIAL


a)     84 vergalhão 4.2

b)    420 vergalhão ¼

c)     100 vergalhão 3/8

d)    24 vergalhão  ½

e)     10 vergalhão 5/8

f)      20 kg arame 18

g)     10 kg prego 18/30

h)    150 taipá

i)       350 sacos de cimento

j)       5.000 lajotas

k)    40 m3 areia lavada

l)       40m3  brita





A planta do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira

 







OFICINAS NO ECL: 08 A 10 DE MARÇO




segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Lançamento do livro Sem fronteiras pelo Mundo: 19 de março



Lançamento no dia 19 de março de 2016, no Teatro Carlos Gomes em Blumenau (SC), em comemoração aos 3 anos do Jornal Sem Fronteiras. Edição biligue: português-inglês

OFICINA DE MONTAGEM DE EXSICATAS NO ECLB


domingo, 21 de fevereiro de 2016

Morro do Rosa em Carabuçu



O Morro do Rosa e a antiga torre de TV


Alcançar o Morro do Rosa, conhecido como Morro da Torre, já foi tarefa fácil, quando havia estrada para alcançar um dos pontos mais elevados do distrito de Carabuçu.

A região, conhecida como Fazendinha, é, atualmente, explorada economicamente por gado de corte e leiteiro e só pode ser visitada com autorização. 

No início da caminhada, há uma residência onde mora o casal Dara e Rodrigo, com sua filha Cayaville de Oliveira França, de dois anos, descendente de italianos.

Cayaville de Oliveira França, de dois anos, é filha de Dara e Rodrigo

Atualmente, a antiga torre de televisão está desativada e inexiste estrada em vários trechos. 



 

Muitos encantos podem ser observados, contudo, durante o trajeto.



Siriemas, anus pretos e gaviões podem ser observados com frequência, na região. À medida em que se sobe o morro, a paisagem se torna mais exuberante, entrelaçando-se com a história do município.



                                                                                                  Foto de André Luiz de Oliveira













sábado, 20 de fevereiro de 2016

Goiabada bonjesuense ganha mercados

Goiabadas Santa Rosa, de Carabuçu, Rosalense e do Sítio Providência têm conquistado mercado


A qualidade da goiabada fabricada em Bom Jesus tem levado o produto a conquistar mercados.
No distrito de Carabuçu, a Goiabada Providência e a Goiabada Caseira de Carabuçu são os destaques. Na sede, sobressai a Goiabada Santa Rosa, que tem feito sucesso em municípios vizinhos. No distrito de Rosal, a evidência do produto, em forma de pasta, é dada pela empresa "Produtos Rosalense".




Francisco de Assis Silva, o Chiquinho, de Carabuçu


Goiabada Caseira de Carabuçu, conhecida como Goiabada do Chiquinho

a

No dia 22 de maio, "Produtos Rosalense" comemorará 6 anos no atual endereço



Carlos Ferreira Vargas e os deliciosos doces, iogurtes e queijos e goiabada da "Produtos Rosalense"


"Produtos Rosalense" se destaca em Rosal
Carlos Ferreira Vargas, a esposa Arlete Oliveira Vargas, filho e neto




O Velho Professor




Ana Maria Silveira



Inesquecível o velho Professor Hasselmann. Franciscano, ministrava aulas de Paleografia em pesquisas históricas, na antiga Universidade do Brasil, Rio de Janeiro. Era também conservador de livros raros na Biblioteca Nacional. Geralmente quando terminavam suas aulas, saía pelo Largo de São Francisco e logo era rodeado pelos mendigos moradores de rua, que habitualmente lhe pediam remédios, comida, um brinquedo para os filhos.

Gordo, barrigudo e com volumoso bigode branco, ninguém se dava conta da grande modéstia daquele ancião, sempre bem vestido com o único terno, sempre limpo e impecavelmente engomado. Indo e vindo do seu pequeníssimo apartamento localizado entre os dois locais de trabalho, só andava a pé. Dormia em um colchonete no chão e seu travesseiro era um enorme livro de gramática grega enrolado num lençol.

  Glutão, seus jovens colegas o percebiam famélico próximo ao final do mês e sempre, disfarçadamente, o convidavam para almoçar. 

   Um dia um deles comentou:

-Professor, o senhor não pode comprometer quase todo seu salário com os necessitados...

-Pode ser, mas não consigo lhes negar nada. Conheço cada um desses seres humanos, bondosos e esquecidos. Quero que se lembrem de que um dia alguém os amparou sem lhes pedir nada em troca...

  Sempre me comove esse amor emblemático, cristão, fraterno, profundo, silencioso.

 Com frequência ainda nos lembramos do Velho Professor do início da década de 70, erudito, que declamava peças de teatro em grego ou em latim, generosamente traduzindo trechos quando percebia confusos seus ouvintes menos iluminados.

Vargem Grande Paulista,07/02/2016


Ana Maria Silveira é filha do ex-governador Badger Silveira