sexta-feira, 11 de abril de 2025

VÍDEO: a 2ª aula da Sociedade Musical da Usina Santa Maria

 


No dia 9 de abril, ocorreu a segunda aula da Escola de Música da Sociedade Musical da Usina Santa Maria, ministrada pelo maestro Alessandro Azevedo, no Teatro Cinema Conchita de Moraes.

Jorge Roberto de Almeida, o Betinho, presidente do Conchita, lidera o magnífico movimento de resgate da tradicional agremiação musical santa-mariense, com o apoio de toda a comunidade, assim como do JONF (Jornal O Norte Fluminense) e a Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, através do vice-presidente, André Luiz de Oliveira.

A Usina Santa Maria constitui um farol para o mundo, dando um extraordinário exemplo de povo culto devotado à construção de um mundo humanizado.



quarta-feira, 9 de abril de 2025

Os 105 anos de nascimento de Elcio Xavier, o Príncipe dos Poetas

 


ELCIO XAVIER é "um dos poetas mais puros e refinados que este país já produziu" (Delton de Mattos)

Em comemoração aos 105 anos de nascimento de Elcio Xavier, o Príncipe dos Poetas, O NORTE FLUMINENSE reproduz a histórica entrevista realizada em 2012.

O legado de Elcio Xavier é extraordinário. O dia de seu nascimento, 3 de maio, é comemorado em nosso município, como o Dia da Poesia Bonjesuense.

Elcio Xavier integrou a partir de 1950, o grupo de intelectuais que colaborava com a Revista Branca, que contava, entre seus apoiadores, com escritores de relevância da literatura brasileira como Augusto Frederico Schmidt, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, José Lins do Rego, João Cabral de Melo Neto, entre outros.

Elcio Xavier é "um dos poetas mais puros e refinados que este país já produziu", no dizer de Delton de Mattos.

Sua obra é mencionada pelo Centro Virtual de Documentação e Referência "OSWALDO GOELDI" (http://www.centrovirtualgoeldi.com/paginas.aspx?Menu=oqueeocentro), enquanto o seu livro mais importante, "O VÉU DA MANHÃ", foi registrado pelo consagrado crítico ÉSIO MACEDO RIBEIRO em sua obra "O RISO ESCURO OU O PAVÃO DE LUTO: UM PERCURSO PELA POESIA DE LÚCIO CARDOSO".

A VIDA EM BOM JESUS

Elcio nasceu em Bom Jesus do Itabapoana, na Avenida Padre Mello, no dia 03/05/1920, filho de Waldemar Sigismundo Xavier, também bonjesuense, e Elvira Cerqueira Xavier, mineira de Muriaé, e neto de Samuel e Baldina, tradicionais membros da Família Xavier.           

Casado com a professora Gedália, filha de Mário Loureiro, coletor estadual em Bom Jesus do Norte (ES) e de Maria da Conceição Loureiro, constituiu uma bela família com 5 filhos: Regina - psicóloga, Rogério - funcionário da Petrobrás, Raquel - jornalista, Rosete - arquiteta e Rita de Cássia - médica, 12 netos e 3 bisnetos.

Elcio, apesar de viver por longos anos fora de Bom Jesus, jamais a esqueceu e ao falar de sua terra natal se entusiasma, perde-se em rememorar fatos históricos de real importância para a memória de nossa cidade.

Eis alguns dados interessantes nas palavras do ELCIO: “Meu bisavô, Carlos de Aquino Xavier, mineiro de Mar de Espanha, se instalou em 1872 na margem esquerda do Rio Itabapoana onde hoje está a cidade de Bom Jesus do Norte (ES) e parte das montanhas que a circundam, formando a Fazenda Jardim. Atualmente seu nome está lembrado em uma modesta rua daquela cidade. Carlos tivera 15 filhos, entre os quais minha avó Baldina, que se casou com seu primo Samuel, meu avô e filho de Júlio de Aquino Xavier.”             

DESCASO DAS AUTORIDADES

Elcio diz que sempre se rebelou contra o descaso das nossas autoridades pela preservação do patrimônio histórico da cidade e cita: “a ponte de madeira sobre o Rio Itabapoana, inaugurada em 1885, que teve parte da mão de obra e todo seu madeirame fornecido por Carlos Xavier. Essa ponte não suportou a maior enchente do rio em 1906. Posteriormente se construiu nova ponte de madeira, que foi abandonada ao longo do tempo, sobretudo a partir da inauguração da ponte de cimento, essa construída pelo engenheiro Heitor Nogueira, irmão de Samuel Xavier, em 1927.” Segundo ELCIO, Bom Jesus necessita de duas pontes, o que pode ser concretizado caso as forças políticas dos dois Estados unam esforços.

Elcio se recorda do próspero comércio da rua Buarque de Nazareth, que começava na Ponte de Madeira e seguia até a Praça Governador Portela, despontando como principal a Casa Mansur, assim como do primeiro prédio construído na praça em Bom Jesus, onde está instalado o Big Hotel. “Em 1889 houve animado baile nos salões desse prédio, em comemoração à Proclamação da República.”

O GOSTO PELA LITERATURA

O gosto pela literatura ocorreu quando foi servir ao exército, aos 18 anos, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, despertado por um colega de quartel que o apresentou a alguns escritores como: Adonias, Otávio de Faria, Lúcio Cardoso, etc. Não obstante tenha iniciado cedo na arte de escrever, acabou cessando igualmente cedo suas atividades literárias, uma vez que teve de se dedicar com exclusividade ao trabalho na Cia. Ferro Brasileiro, viajando pelo Brasil.

Delton de Mattos, em artigo em O NORTE FLUMINENSE, publicado no dia 04/09/1994, refere-se a ELCIO XAVIER como “Primoroso poeta, um dos mais puros e refinados que este país já produziu.” Segundo Delton de Mattos, “Se (ELCIO XAVIER) continuasse, teria sido um dos mais festejados da chamada “Geração de 45”, ao lado até com vantagem, de um Geir Campos, Ledo Ivo e João Cabral de Mello Neto, dentre outros”.

O fato é que Elcio Xavier ainda lançou outro livro de poesias, “ROSAQUARIUM”, pela editora da Revista Branca. Três outros livros escritos na década de 45/55  são: “ASAS DA NOITE”, “NO PAÍS DO LODO VERDE”, um livro infantil, e “CRÔNICAS”. 

ACADEMIA BONJESUENSE DE LETRAS

Segundo Elcio, "declinei, na época, como fizeram alguns colegas, de integrar entidades literárias, exceto o pequeno grupo da Revista Branca e a nossa ABDL(Academia Bonjesuense de Letras), atendendo bela carta do amigo Athos".

Nas palavras de Elcio Xavier, "esclareço que me distanciei do movimento literário na década de 60, mas mantive as amizades conquistadas, amizades essas que vem se esvaindo ao longo do tempo, pela morte ou pela idade. Devo acrescentar, com grande saudade, do grupo da Revista Branca: E. C. Caldas, Rawet, Fausto Cunha, Alberto da Costa e Silva, Bráulio, entre outros".

ABELHAS E O ENCANTO DA NATUREZA

Prossegue Elcio: "Por uma coincidência fortuita descobri em 1970 a abelha (apis mellifera), por quem me apaixonei e preencheu minha vida por logos anos.No mundo das abelhas, participei da fundação de uma Associação, da qual fui presidente por doze anos; de uma Cooperativa Apícola e de uma Revista, a única no gênero no Brasil, por longo tempo reconhecida internacionalmente. Publiquei uma monografia: “A abelha e o Homem” e fiz parte de um órgão de assessoria do Ministério da Agricultura por vários anos".

Elcio se considera "um ilustre desconhecido em minha terra natal, sobretudo porque dos meus colegas da juventude e dos amigos que aí deixei só me resta o Ayrthon (Ayrthon Borges Seródio), com quem falo rarissimamente. Há nomes que me são familiares, mas sem contato maior, dada minha ausência da cidade, e meu comportamento arredio, fruto de uma timidez hereditária".

Refugiado em uma chácara na Zona Oeste do Rio de Janeiro com seus livros, seus discos e o encanto da natureza, o silêncio, as flores e o gorjeio dos pássaros, Elcio Xavier deixa aos novos escritores uma mensagem: "Leitura, muita leitura de bons livros!".

O NORTE FLUMINENSE celebra, com orgulho, a data natalícia de nosso maior poeta!

ELCIO XAVIER VIVE!

CARLOS AUGUSTO SOUTO DE ALENCAR: O SENADOR DA CULTURA E DA VIDA

 


Idealizador da ABIJAL (Academia Bonjesuense Infantojuvenil de Artes e Letras), Carlos Augusto Souto de Alencar nasceu em 16/08/1969, em Nova Iguaçu-RJ.

Senador do Congresso da Sociedade de Cultura Latina, é poeta, cronista, trovador, contista, haicaísta, professor, geógrafo, historiador e técnico em meteorologia.

Formado em geografia pela Universidade Federal Fluminense em 1992 e pós-graduado em História do Brasil pela Universidade Federal Fluminense em 1996.

Professor do Colégio Estadual Benta Pereira desde 1999 e técnico em meteorologia do Aeroporto Bartolomeu Lisandro desde 1993.

Filho de Carlos Emmanuel Saboia de Alencar (bancário) e Iza Souto Gonçalves (compositora). Mais velho de quatro filhos do casal.

É membro efetivo de Instituições como a Academia Campista de Letras, a Academia Pedralva Letras e Artes, a Academia Poçoense de Letras e Artes, o Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos Goytacazes, a União Brasileira de Trovadores seção Campos dos Goytacazes, o Conselho de Cultura de Campos dos Goytacazes, o Café Literário Antônio Roberto Fernandes, a Academia de Letras do Brasil seção Campos dos Goytacazes e o Centro Cultural Marcelo Sampaio. Membro correspondente da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores e da Academia de Letras e Artes Paranapuan.

Possui diversas publicações, projetos e premiações em todo o Brasil.

CARLOS AUGUSTO SOUTO ALENCAR  recebe merecidamente as justas homenagens do povo bonjesuense!

Feliz Aniversário, Dr Reginaldo Teixeira Chalhoub!

 


O aniversário de Reginaldo Teixeira Chalhoub

 


Hoje, 9 de abril, Dr Reginaldo Teixeira Chalhoub, um dos gênios da nossa literatura, celebra seu aniversário.

Em sua homenagem, trazemos aqui a linda poesia que a jovem Beatriz Magalhães compôs, retratando  de modo magistral, sua trajetória de vida.

O JONF (Jornal O Norte Fluminense) parabeniza o dr Reginaldo Teixeira Chalhoub, com votos de muitos anos de vida!


DR. REGINALDO TEIXEIRA CHALHOUB

                                 Beatriz Magalhães 


Enlevo de todas as mães, 

primogênito querido,

 irmão, filho, sobrinho,

Dos que lhe querem bem

É muito querido e amado.


Gênio das Letras bonjesuenses,

cronista prestigiado,

Autêntico e cuidadoso 

em sempre escrever bem,

supera em números de crônicas 

até Machado de Assis.


Professor e procurador, 

de convívio renomado 

com políticos e intelectuais,

mas é do povo que garante, 

ser amigo o mais importante.


Para os jovens uma lição:

amar a Deus e constante oração, 

respeitar os mais velhos 

e trabalhar duramente 

sem esperar nada em troca.

Tudo em Reginaldo é saudade!


Os avós Capitão Teixeira e Regina

Os pais Amália, Elias Chalhoub e Denair

Os tios Napoleão e Hylda 

O primo João Régis

Deixaram em Reginaldo uma

Mar de lágrimas e de saudade


Há saudade imensa também 

da irmã Aparecida, que cedo se foi,

E também das demais Lúcia, Eliane e Marisa.


A saudade vigora intensa, outrossim,

no filho Carlos Eduardo, 

que também cedo se foi.


E a saudade finaliza,

não menos pujante,

da filha Amália Regina, 

e dos netos 

Luiz Fernando, Jamile, Ana Beatriz e Ana Cláudia.


Seu legado na literatura 

e no exemplo de vida e de amor é profundo

para Bom Jesus e para o mundo!



terça-feira, 8 de abril de 2025

A 3ª LIRA DE BOM JESUS: os sonhos continuam a se tornar realidade na Usina Santa Maria!

 

Hoje ocorreu a 1ª aula da Sociedade Musical da Usina Santa Maria, no Teatro Cinema Conchita de Moraes 


Os sonhos continuam a se tornar realidade na Usina Santa Maria!

Teve início hoje, no Teatro Cinema Conchita de Moraes, o resgate da Escola de Música da Sociedade Musical da Usina Santa Maria, com a 1ª aula ministrada pelo maestro Alessandro Azevedo. Na oportunidade, foram apresentados os instrumentos musicais da agremiação. Bom Jesus passa a contar, portanto, com sua 3ª Lira, junto com a Lira Operária Bonjesuense e a Lira 14 de Julho, de Rosal, o que constitui fato extraordinário para um município de nosso porte.

Na Usina Santa Maria se constroem as novas gerações e um novo amanhã!

A recuperação da Sociedade Musical, dirigida por Maria de Lourdes Sá Andrade, é iniciativa do Teatro Cinema Conchita de Moraes, presidido por Jorge Roberto de Almeida, e conta com o apoio do JONF (Jornal O Norte Fluminense), que está patrocinando o restabelecimento da entidade, incluindo o maestro, o uniforme e outras despesas.

O JONF continua a dar sua contribuição para o resgate das nossas ricas história e cultura, meios de construção de uma sociedade humanizada.

Parabéns, Jorge Roberto Almeida, presidente do Conchita!

Parabéns, Teatro Cinema Conchita de Moraes!

Parabéns, Maria de Lourdes de Sá Andrade, diretora da Sociedade Musical da Usina Santa Maria!

Parabéns, Sociedade Musical da Usina Santa Maria!

Parabéns, Maestro Alessandro Azevedo!

Parabéns, Usina Santa Maria!

Parabéns, Bom Jesus do Itabapoana!


Instrumentos musicais foram apresentados aos alunos pelo Maestro Alessandro Azevedo 


Eliton de Souza Polverine, conhecido como Muchacho, atual músico da Lira Operária Bonjesuense, e um dos grandes músicos do país, tocou na Sociedade Musical da Usina Santa Maria, quando era criança 

Sociedade Musical da Usina Santa Maria, na escadaria da Igreja Matriz Senhor Bom Jesus, na década de 1960. Acervo de João Batista Cruz

Sebastião Vitorino de Sá era músico da Sociedade Musical de Santa Maria quando o Maestro José Primo, a comandava. Na foto, com os músicos Mário Mothé, Luís Francisco (Moreno), Zequinha Abreu, Jairo Nogueira, Júlio Nogueira e João Batista Cruz 
(Foto: "De Campos aos Fluminenses")


Usina Santa Maria respira cultura: o Teatro Cinema Conchita de Moraes está localizado na rua Maestro Sebastião Vitorino de Sá

Teatro Cinema Conchita de Moraes 


OS 20 ANOS DE FALECIMENTO DE MONSENHOR FRANCISCO APOLIANO