terça-feira, 27 de abril de 2021

CASA DE PADRE MELLO


PRECIOSIDADE ARQUITETÔNICA SERÁ PRESERVADA POR RESTAURANTE

 O prédio serviu de moradia de Padre Mello


A Torre é a única construção do imóvel onde residiu Padre Mello
 que foi preservada.

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Padre Mello morou, por um período, no prédio conhecido como Castelinho, construído pela portuguesa Maria Cândida Mello, localizado na Avenida Padre Mello.

Hoje, somente resta a Torre do prédio, que é uma relíquia arquitetônica do município. Padre Mello tinha seu quarto na parte de cima da referida Torre.

Uma escada, que ficava na parte externa, e que levava ao topo da Torre, não existe mais.

O prédio, que foi colocado à venda, acabou sendo assumido pelo Restaurante Danado d'Bom, que passará a se chamar Castelinho Danado d'Bom. 

Em breve, a comunidade poderá, portanto, ter à sua disposição comida de qualidade marcada por um ambiente de história, cultura e encanto.




































terça-feira, 20 de abril de 2021

O PESO DAS ASAS

 

                      Saulo Soares


“Que nunca silencie essa voz pela qual Deus lhe diz:

“Eu sou a tua salvação!”

Santo Agostinho


Estamos cansados. Se não todos; boa parte de nós. Cansados de um cansaço que extenua, que nos extingue o tônus, que quase nos vence. Pois bem, li recentemente  esses belos e tristes versos de Fernando Pessoa, sob o heterônimo de Álvaro de Campos: “O que há em mim é sobretudo cansaço. Não disto, nem daquilo. Nem sequer de tudo ou de nada: cansaço, assim mesmo, ele mesmo, cansaço. [...] A sutileza das sensações inúteis, as paixões violentas por coisa nenhuma, os amores intensos por o suposto em alguém. Essas coisas todas. Essas e o que falta nelas eternamente. Tudo isso faz um cansaço, este cansaço, cansaço.”

Quando o poeta diz “cansaço, assim mesmo, ele mesmo, cansaço.”, imagino que o que ele queira “mesmo” dizer é: um “cansaço da alma”. Não um cansaço muscular, articular, corpóreo - até mesmo psicológico - mas um cansaço “superior”, que não se dissipa com uma boa noite de sono no melhor dos aposentos ou com algumas drágeas de relaxantes.

As belas imagens do Salmo, das verdes pastagens, das águas tranquilas, do restauro das forças, da segurança, da festa, do óleo, da taça transbordante são figuras deste repouso que a alma deseja. Nossa alma é aquela “corça” sedenta e suspirante.

Para mim, o verdadeiro repouso é uma voz. Uma Eterna Voz  que passeia pelo Jardim e me pergunta “Onde estás?”, que vibra nos rolos da Torá, do Pentateuco; que tremula no Sinai, fibrila por toda a Antiga Aliança. Que está na brisa com Elias; que perpassa os Salmos reverberando poesia nas letras judaicas e, finalmente, toma timbre e corpo humanos num: “Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso dos vossos fardos e eu vos darei descanso.” (Mt 11,28)

Sobre esta belíssima passagem bíblica, Santo Agostinho, nos seus Sermões 126,12, presenteia-nos com esta maravilhosa reflexão: “Qualquer outra carga te oprime e sobrecarrega, mas a carga de Cristo te alivia o peso. Qualquer outra carga tem peso, mas a de Cristo tem asas. Se a um pássaro lhe tiras as asas, parece que lhe alivias do peso, contudo quanto mais lhe tires este peso, mais o prendes à terra. Vês no solo aquele que quiseste aliviar de um peso; restitui-lhe o peso de suas asas e verás como voa.” O peso das asas. O peso de Cristo nos eleva. E somente Ele pode fazer isto. 

O bem-humorado Cardeal Fulton Sheen, numa de suas homilias sobre o Natal, disse: “Não conseguimos nos erguer ao puxarmos as próprias orelhas.” Quando insistimos em nos elevar apenas por esforços próprios logo nos sobrevém o cansaço. Descanse em Deus. Espere em Deus.

Por fim, começamos com um poema e terminaremos com outro: Oração ao Cristo do Calvário, de Gabriela Mistral: “Nesta tarde, Cristo do Calvário, vim te rogar por minha carne enferma. Porém, ao ver-te, os meus olhos vão e vem do meu corpo ao teu corpo com vergonha. Como queixar-me dos meus pés cansados quando vejo os teus tão destroçados? Como mostrar-te minhas mãos vazias quando as tuas estão cheias de feridas? Como explicar a ti minha solidão, quando na cruz erguido e só estás? Como explicar-te que não tenho amor, quando tens rasgado o coração? Agora já não lembro de mais nada, fugiu de mim toda a minha mágoa. E o ímpeto de rogo que trazia se afoga na minha boca pedinte. Eu só peço não te pedir nada. Estar aqui junto à tua imagem morta e ir aprendendo que a dor é só a chave santa de tua santa porta.”




segunda-feira, 19 de abril de 2021


 

27 de abril e os 158 anos de Padre Mello




Devido à pandemia do novo corona vírus, realizou-se, tal como no ano passado, como homenagem aos 158 de nascimento de Padre Mello, a fixação de uma corbélia de flores em frente à sua herma, localizada em frente à Igreja Matriz.

Em 1925,  Octacílio de Aquino, um dos pupilos mais brilhantes do pároco açoriano, escreveu o seguinte texto sobre ele. Em sequência, texto do jornal O Norte Fluminense sobre a morte de Padre Mello finaliza dizendo que "surgiu no céu mais um santo: Santo Antônio Mello de Bom Jesus!"


PADRE MELLO, por Octacílio de Aquino, fevereiro de 1925




 Octacílio de Aquino
      Sempre notei um traço de grande superioridade em todas as pessoas que me encorajaram, material ou moralmente, nas lutas acadêmicas. Por isto meu pai revelou-se-me, desde muito cedo, uma inteligência viva, um caráter inflexível, um ânimo de fé inquebrantável e, sobretudo, a consciência mais completa que ainda conheci.

Desde cedo também tive esses mesmos pensamentos e sentimentos em relação à minha avó materna Maria Luiza de Saltes Machado, o coração mais capaz de afetos que se possa imaginar, a de quem é lícito dizer o que já se disse de uma famosa mulher - é um homem de bem!

Toda a gente que me conhece sabe o que representa para a minha vida a fase do meu mundo intelectual que vai do b-a-ba à colação de grau em Direito. Foram anos de trabalhos formidáveis, meus e dos meus, trabalhos sem hesitações que me deram no seio augusto do meu povo contemporâneo, a glória invejável de precursor nos estudos em nossa cidade.

 Enquanto outros, beijados pela fortuna, fugiam ao maior ideal que a mocidade pode sonhar, depois do amor, eu, adiando no coração a pujança do meu primeiro afeto, estudava com um fervor que só as dificuldades podem operar, cercadas das competições daqueles que julgaria mais felizes do que eu, se não considerasse, antes, a felicidade como uma simples questão de ponto de vista.

Os confortos que tive nas asperezas relativas dos estudos ruiu me fugiam jamais do pensamento saudoso. Com o material dessas doces lembranças edifiquei o meu castelo, como o templo de Salomão. Muitos, muitíssimos nomes entram nesta lista querida. É longo o número, graças a Deus. E é dentre esses tantos que hoje destaco o desse amigo tão nobre que é o Padre Mello.

Considero a influência por ele exercida na minha formação (compleição ética), a assistência constante, ocasional ou voluntária, nas voltas da minha vida.

 Foram suas mãos que me estenderam a primeira benção da Igreja, nas primícias batismais. Depois, prosseguindo eu nos estudos, tivemos os melhores contatos de inteligência. Já eu fazia versos (este meu defeito é antigo!), e o bom Padre, desprezando as inúmeras imperfeições daquela poesia adolescente, elogiava meus versos, criando-lhes imaginariamente relevos de beleza. E, ao que me diziam muitas vezes, em palestras, ele me apontava como esperança da terra.

E quando o estudante regressava, depois de formado, ao seio natal, o discurso que, principalmente, o comoveu, foi o pronunciado pelo ilustre sacerdote. Em 1915 completava eu 15 anos. O jornal "Itabapoana" dirigido por Menezes Wanderley, publicava longa notícia referta de elogios e ótimos votos, em seguida ao meu retrato. Recebi então do Padre Mello a seguinte carta, que ainda conservo iluminando o meu arquivo:

"Não podendo achar-me amanhã nesta localidade, antecipo os meus cumprimentos de felicidade pelo seu aniversário natalício, associando-me assim às manifestações de apreço que certamente receberá de muitos que lhe conhecem a precocidade no desenvolver das poderosas faculdades intelectuais que possui, por esta força, faço minhas as merecidas referências que traz o último número do "Itabapoana".

 Na dupla qualidade de sacerdote que lhe conferi há quase quinze anos a graça do batismo pela qual entrou no grêmio da nossa cristandade, e na de mais ou menos lidador no campo das letras, em que ainda por assim dizer na infância deu ingresso o jovem aniversariante, não tenho sido indiferente ao progresso rapidamente efetuado em seus estudos, antes me alegrei sempre, como ora testemunho, com os largos passos que levam o jovem poeta à glória, e me julgarei feliz se Deus me der ainda muitos anos de vida para com os meus olhos contemplar o seu belo porvir, trilhando sempre o caminho da verdade, da honra e do bem.

São estes os votos que formulo rapidamente ao partir para uma excursão de meu ministério paroquial. Do seu amigo e admirador Padre Antônio Francisco de Mello. Aos 6 de dezembro de 1915".

Bom Padre! Como foram consoladoras aquelas palavras serenas de animação e de confiança! E aqueles tempos, como traziam esperanças, tantas e tão boas que ainda não me abandonaram no ideal humilde de vencer na vida honestamente.

 Bons votos aqueles de 1915! Se foram realizados... Serei eu quem possa afirmar?

Poeta, de algumas vezes penetrei na Glória, voltei rapidamente como ao entrar: de bonde ou a pé, para o alvoroço da avenida... Homem, afirmo que o meu caminho tem sido o da "verdade, da honra e do bem".

Mas tem direito à palavra aqueles que são meus amigos; todos quantos tiveram comigo alguma divergência e, principalmente, os que necessitam dos meus serviços, procurando-me como homem de negócio.

Fevereiro de 1925



sábado, 13 de agosto de 2016


PADRE MELLO MORREU, MAS SUA LEMBRANÇA VIVE CONOSCO


(Transcrito de “O NORTE FLUMINENSE” de 24 de agosto de 1947)


Bom Jesus, na expressão de todas as suas camadas sociais, assistiu, compungida, nas primeiras horas da tarde do dia 13 do mês em curso, a agonia dos últimos instantes, desse vulto gigantesco que durante quase meio século, encheu das filigranas de ouro de sua inteligência fulgurante, a nossa literatura; desse titan, em cujo espírito arraigara-se com tanta gala os sublimes ensinamentos de Jesus, repartindo com seus amados paroquianos, as graças, que pela sua bondade, pelas suas supremas virtudes, alcançava dos céus.

A própria Natureza, antevendo o fim breve de quem como o Padre Mello fora em todo o decurso de sua vida, devotado à causa do bem, a própria Natureza, despiu a roupagem de luz com que o sol a vestira e deixou que, com lágrimas da chuva fria e triste, tivesse curso o seu pranto de água.

E veio o desenlace! E enquanto a alma boníssima daquele ancião ascendia às regiões célicas, a nossa gente ali estava para dar ao seu extremado pároco o seu último adeus.

Mas o Padre Mello não morreu! Se a sua matéria voltou ao pó de que foi feita, o seu espírito alando aos céus, demandou o seu verdadeiro lugar, por isso que, se da terra desapareceu um homem, surgiu no céu mais um santo: Santo Antônio Mello de Bom Jesus! 



Sepultamento de Padre Mello, no dia 14/08/1947. Frente da Igreja Matriz, vendo-se, entre outros: Sebastião Alfeu da Silva, Dr. Cesar Ferolla, Dr. Oliveiro Teixeira (prefeito municipal), Vitório Ferolla, Jorge Teixeira (Jorge "Sedinho") e Elias Chalhoub. (acervo do magistrado dr. Luiz Alberto Nunes da Silva entregue ao ECLB).

Padre Mello vive!

O ANIVERSÁRIO DE ANA MARIA TEIXEIRA BAPTISTA

 




Aniversaria, hoje, dia 25 de abril, a renomada musicista bonjesuense Ana Maria Teixeira Baptista.

Autora do clássico "Rio de Minha Terra", juntamente com seus pais, Oliveiro Teixeira e Tertuliana Simão Teixeira, ela é fundadora do consagrado Grupo Musical Amantes da Arte.

De tradicional família bonjesuense, Ana Maria constitui um dos mais belos exemplos de vida para as novas gerações!

O Norte Fluminense parabeniza Dona Ana, com votos de muitas felicidades e muitos anos de vida!

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Ana Maria Teixeira Baptista e o Grupo Musical Amantes da Arte


24 de abril: nascimento de Adilson Figueiredo

 

Adilson Figueiredo, um dos gênios de nossa cultura
Foi no dia 24 de abril de 1953 que nasceu o historiador de arte, restaurador, artista plástico e poeta Adilson Figueiredo,  membro da Academia Bonjesuense de Letras, e um dos gênios de nossa cultura.

Parabenizamos Adilson pela data natalícia, com votos de muitos anos de vida!

20 de abril: nascimento de Delton de Mattos

 

Delton de Mattos, um dos gênios de nossa literatura
Foi no dia 20 de abril que nasceu o escritor Delton de Mattos, na Serra do Tardin, em 1925, um dos gênios de nossa literatura.Faleceu, no sábado (22/06/2019), aos 94 anos de idade.

Filho de Mário Nunes da Silva e Pautilha Nunes de Mattos. Seus avós paternos foram Elias Nunes da Silva e Maria da Silveira Nunes. Os avós maternos, por sua vez, foram Porphirio Franca de Mattos e Etelvina de Mattos Picança.

Aos 12 anos, ingressou no Colégio Rio Branco, onde cursou o exame de Admissão.

Foi colaborador do jornal O Norte Fluminense, fundado por Ésio Bastos, no dia 25 de dezembro de 1946, desde o início das atividades deste.

Foi um dos grandes intelectuais do Brasil, tendo sido o pioneiro nos estudos da Tradutologia.

Autor de vários livros, editou ainda obras preciosas de autores bonjesuenses e bonjesuístas, como Padre Mello, Octacílio de Aquino, Romeu Couto e Athos Fernandes.


sábado, 17 de abril de 2021

17 de abril: aniversário de Beto Travassos

 

O aniversário de Beto Travassos

Beto Travassos, um dos gênios de nossa cultura
Comemora aniversário, hoje, dia 17 de abril, Beto Travassos, músico, compositor, arranjador, instrumentista, escritor, poeta e editor.

Parabenizamos Beto Travassos, presidente da Academia Bonjesuense de Letras, e
 um dos gênios de nossa cultura, pela data natalícia, com votos de muitos anos de vida!

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Fazenda do Jacob: um patrimônio histórico em Carabuçu

 



      Fazenda do Jacob, do início do séc. XX, parcialmente reformada


Orlando da Silva Pereira, 58 anos, é um dos proprietários da Fazenda São João Batista, que divide com 12 herdeiros, e é conhecida como Fazenda do Jacó, localizada no distrito de Carabuçu, em Bom Jesus do Itabapoana. Casado com Maria Cristina Boniolo Pereira, ambos nasceram na região. Orlando é descendente de portugueses, enquanto Maria Cristina é descendente de italianos que se fixaram inicialmente em Minas Gerais.


Orlando e Maria Cristina no interior do casarão



Possuem 3 filhos: Washington, Danilo e Daniela Boniolo Pereira (os dois últimos, gêmeos). São 2 os netos: Orlando e Hugo.

Explica Orlando que o nome de Jacó se deve ao português Jacob Furtado que desbravou a área e construiu a fazenda: "Jacó abriu enormes áreas de mata na região nos idos de 1870. A fazenda foi sendo transmitida às novas gerações, e eu sou da última", arremata.


                       A avó Maria Adelina



        João Pereira de Azevedo, tio de Orlando



Uma pequena ponte que dá acesso à Fazenda, foi construída há cerca de 20 anos.



      Ponte que dá acesso à sede da fazenda


"A antiga sede da fazenda, da qual não há vestígios, estava localizada em outro ponto, onde os escravos também ficavam alojados", explica Orlando.


    Tulhas da Fazenda do Jacob: verdadeiros museus na zona rural


O atual casarão, contudo, foi construído, segundo Orlando, nos idos de 1910, e mantém relíquias da época. Uma das preciosidades constitui o que Orlando chama de "parafuso da engenhoca, uma das peças do tempo dos escravos. Colocava-se um pau na abertura inferior, que imprensava a massa de mandioca, para fazer farinha de trigo e polvilho. Na fazenda havia um moinho para fazer fubá, que era dado para a criação. Havia ainda uma turbina, um gerador e um debulhador de milho. Moía-se cana, fazia-se rapadura, açúcar batido e melado", explica.



    Casa de Engenho da Fazenda do Jacob: uma relíquia 

                    


            "Parafuso da engenhoca"
 

 
Conta Orlando que seu pai chegou a emprestar o tronco onde os escravos eram torturados, mas o objeto não foi devolvido à fazenda.


                   Porão da Fazenda do Jacob


Orlando admite um desejo: "Eu queria conservar o patrimônio histórico que está na fazenda, mas nós, na roça, temos pouca ajuda do governo. Se eu pudesse, eu reformaria tudo, para preservar a memória dos antepassados".



                Washington, filho do casal, e o chuveirão do Bar do Jacob, ao lado da fazenda



             Orlando e Maria Cristina: luta difícil para preservar o patrimônio histórico 

Nota de O Norte Fluminense: entrevista realizada em 2012

Motociclista baderneiro atropela motociclista que entregava verduras em Rosal.


Na tarde de hoje, em frente à praça de Rosal, um jovem motociclista atropelou o Sr. Jânio Brites, que fazia a entrega de verduras pelo distrito.

Segundo relato dos moradores, o jovem estava em alta velocidade, fez uma ultrapassagem brusca pela direita e atropelou o trabalhador que teve muitas escoriações no braço, uma costela quebrada, outra costela fraturada e bateu a cabeça fortemente no chão. O jovem também se machucou, mas levantou-se rapidamente e não prestou socorro.

Policiais militares foram acionados e imediatamente conduziram o infrator ao Hospital e, depois, à Delegacia da cidade. Consoante informado, o jovem possui antecedentes criminais e esteve preso, recentemente, em Campos dos Goytacazes.

O fato causou muita revolta aos moradores que, há tempos, têm alertado e reclamado às autoridades de segurança do excesso de velocidade em via pública por parte de alguns condutores (sempre os mesmos) de veículos e motocicletas.

Uma moradora do distritos relatou recentemente o atropelamento proposital de um cachorro por um condutor de veículo em altíssima velocidade e que, mesmo após o notório episódio, o condutor continua abusando da velocidade a qualquer hora do dia e da noite, levando a situações diversas de perigo aos pedestres. Outro morador do centro, já idoso, disse que quase foi atropelado por um adolescente que conduzia uma motocicleta em alta velocidade e que tem redobrado a atenção para atravessar a rua. Também outro morador narrou que cenas de malabarismo por motociclistas são muito comuns na avenida principal e já esperava o atropelamento de pessoas, uma vez que a situação de insegurança faz-se presente na comunidade.

Diante do triste episódio, os cidadãos de bem de Rosal clamam por mais segurança na via pública e por mais ações da Polícia Militar para conter os baderneiros e os delinquentes.



( Com informação encaminhada por rosalenses)

Os Inspetores dos Cemitérios e a ausência de prestação de contas

 

 

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Cemitério da Serra do Tardin: em 1891, o Inspetor recusou-se a prestar contas dos valores recebidos

Quando Bom Jesus do Itabapoana se emancipou pela primeira vez, em 25 de dezembro de 1890, foram nomeados Inspetores de Cemitérios.

Quatro cemitérios existiam no primeiro distrito: na Serra do Tardin, no povoado, na fazenda dos herdeiros de Jacob Furtado Mendonça e outro na Fazenda de João Pedro Lengruber. 

Um quinto cemitério estava localizado em Santo Antônio do Itabapoana, atual distrito de Calheiros.

Por ocasião da sessão do Conselho de Intendência, ocorrida no dia primeiro de abril de 1891, foi lido ofício do Inspetor dos Cemitérios Antonio José dos Santos Lisboa informando que os Inspetores dos Cemitérios Particulares "não só não lhe prestam contas das metades dos emolumentos a que têm direito, dos enterramentos, como também não remetem as respectivas certidões".

quinta-feira, 15 de abril de 2021

ROSAL

 

Wilma Martins Tixeira Coutinho


 

Rosal, RosaL, Rosal

Nesta noite linda de luar

Na igrejinha toca o sino tangente

É hora de o povo rezar



Na pracinha arborizada

Os violeiros cantando

Era uma seresta festiva

Todos nós comemorando



A alegria o sentimento

De quem por ali passou

Só levando a saudade

Dos entes que se amou



Rosa, Rosal. Rosal

É bela angelical

Cativou-me de instante

É uma terra floral


10.08.2014


Há cerca de 7 anos, ELCIO XAVIER lançou "O VÉU DA MANHÃ", no ECLB, EM NOITE MEMORÁVEL

 O Norte Fluminense recorda, a seguir, do lançamento da 2a. edição de sua obra prima, O Véu da Manhã, editado pela Editora O Norte Fluminense, ocorrido há cerca de 7 anos.



Élcio Xavier


Em noite memorável, Élcio Xavier, considerado o maior poeta bonjesuense de todos os tempos, e dos grandes do país, lançou, no dia 16 de novembro de 2013, no ECLB (Espaço Cultural Luciano Bastos), em Bom Jesus do Itabapoana (RJ), a 2a. edição do célebre livro "O VÉU DA MANHÃ".

O Véu da Manhã, em 2a edição

Amigos, parentes e admiradores marcaram presença no ECLB, em uma noite repleta de emoções.





 


 


Regina Loureiro Xavier, filha de Elcio, ao piano: uma noite de encantos





O blog do Espaço Cultural Luciano Bastos (www.espacoculturalluicianobastos.blogspot.com) fez o seguinte registro sobre o evento:

"Ao lado de amigos e familiares, o escritor Elcio Xavier lançou o livro O Véu da Manhã pela Editora O Norte Fluminense, em segunda edição, neste sábado, no Espaço Cultural Luciano Bastos.

     Após agradecer a presença de todos e relembrar emocionado os momentos mais marcantes de sua vida, Elcio Xavier recebeu homenagem carinhosa da sobrinha e afilhada Iara Loureiro Laborne, de Gino Bastos e das primas Maria José e Lenice Xavier.

     A noite ficou mais especial ao som do piano de Regina Loureiro Xavier, filha do escritor, que contagiou os presentes e fez todos cantarem um repertório especialmente escolhido e dedicado aos familiares:

      Milidó, dedicada ao tio Levy Xavier (autor); Juntinho de Você, ao tio Samuel Xavier (autor); Suspiros e lágrimas, à bisavó Baldina Xavier; Rancho Fundo, ao avô Antonio Tinoco; Jangadeiro, à avó Maria da Conceição Loureiro; Branca, à avó Elvira Xavier; Boneca, à mãe Gedália Loureiro Pereira; Pobre Trovador, ao irmão Rogério Loureiro Xavier (autor); Chuvas de Verão, ao tio Celso Loureiro Pereira; Eu sonhei que tu estavas tão linda, à Maria José Rezende, mãe de Lucília Rezende e Perfídia, ao tio Haroldo Olive, marido da tia Shirley Loureiro
".