quinta-feira, 16 de outubro de 2025

"PAI", por Wilma Martins Teixeira Coutinho

 


PAI! essa figura amada que embala meu ❤️ coração e suaviza minha alma, que se foi do nosso convívio nos meus cinco aninhos. Que até hoje mora em minha memória. Nos meus versos, nas minhas inspirações. Que deixou de herança em meu coração ❤️. Como gostaria Pai, de tê-lo hoje, ao alcance de meus braços para dizer da minha saudade e a falta que você fez em minha vida e o desejo de abraçar-te. 

O Pai é o alicerce que nos conduz na caminhada, por vezes difícil, por vezes mais serena. Assim eu caminhei até aqui, sem sua presença, mas com o DNA que implantou em meu Ser: Caráter e Amor 💘 ao próximo. Procuro seguir esses sentimentos porque faz bem ao coração ❤️. Na poesia eu me dou inteira, solfejando os versos que meu coração capta. 

Ah Pai! Que saudade! O tempo não passou, ele parou desde que você se foi, porque, embora pequenina eu nunca te esqueci. Você vive na minha alma. No meu coração ❤️. Minha mãezinha representou bem seu papel de mãe enquanto viveu. Hoje vivo da saudade de ambos, caminhando na minha estrada até o fim de meus dias.

Estrada que construí coberta de cerejeiras.


Wilma

Conheça Bom Jesus do Itabapoana - Sesc RJ na estrada

 



A felicidade existe!

 

Wilma Martins Teixeira de 

A felicidade existe! Está ao alcance de todos. É preciso descobrir onde achar! Ela está nos olhos de uma criança, quando a afagamos dando carinho e amor. Está nos desvalidos da sorte, sem lar, sem amor 🧡 quando nós oferecemos amor e atenção 🧡. É tão pouco o que eles querem e a gente às vezes passa despercebido, porque o pouco que temos é muito pra eles. A vida é rica em detalhes, mas é pobre para quem nada tem. É o verso e o anverso do destino de muitos. A humanidade está repleta desse anverso. O mundo 🌎 não contempla a todos. A miséria é um fato secular. É só desvendar a vida que obtemos essa certeza. Como evitar? Difícil! Não depende de nós e sim de mudar as estruturas. O Governo olhar com mais severidade a situação dessa classe desprovida. Oferecer melhor meio de vida aos necessitados, com Assistência Social suprindo o que lhes falta. Os impostos que pagamos em tudo que consumimos seria o caminho. A consciência é o caminho para essa obtenção.

Aguardemos!!!

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

LAMPEJO DE SAUDADE

 

Wilma Martins Teixeira de 

Que saudade do meu Cantinho em Icaraí. Ninho dos meus sonhos e fantasias da juventude e maturidade vividas . Hoje entre serras e montanhas, levo minha vida , junto, a saudade no meu coração ❤️ além. O apego não foge do meu ser. ❤️. É mais forte que eu! Momentos de alegria nas perdas naturais, que o tempo não apaga, acende com a luz da saudade. Valeu enquanto durou! 

São pinceladas de nostalgia que nos pega às vezes, por instantes, e o coração solfeja em canção de amor .❣️O tempo passa, mas a saudade permanece. A nossa memória se fortalece com as lembranças. Quem não tem memória não viveu! Vegetou.

Feliz dia dos Professores!

 


terça-feira, 14 de outubro de 2025

On Tunia: Doce Feitiço

 

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Histórico: Manuscritos do açoriano Padre Antônio Francisco de Mello são reencontrados em Lisboa e revelam o papel do sacerdote na história da imigração açoriana no Brasil

Descoberta feita pelo pesquisador Dr. Márcio Pacheco revela novos capítulos da história da imigração açoriana e devolve à memória bonjesuense o legado de um de seus mais ilustres sacerdotes


Arte: Cláudia Borges Bastos 

À medida que novos documentos vêm à luz, a história se recompõe, delicadamente, como as peças de um antigo quebra-cabeça. Entre papéis amarelados e memórias quase esquecidas, um dos mistérios mais silenciosos de Bom Jesus do Itabapoana, RJ, começa, enfim, a se desfazer: o destino dos livros que formavam a preciosa biblioteca do Padre Antônio Francisco de Mello, desaparecida após sua morte, em 13 de agosto de 1947.

Por uma daquelas coincidências que parecem guiadas por mãos invisíveis, ou, como diriam os devotos, por uma obra do Divino Espírito Santo, o pesquisador Dr. Márcio Pacheco encontrou-se diante de uma descoberta improvável. Em um modesto alfarrábio de Lisboa (sebo), entre volumes de letras rendilhadas e páginas de outro tempo, adquiriu alguns manuscritos apenas pela beleza das caligrafias antigas.

Somente ao examiná-los em casa percebeu o insólito milagre: tratava-se de manuscritos originais do açoriano Padre Antônio Francisco de Mello, figura espiritual e intelectual de grande importância na história da imigração açoriana no Brasil.

As páginas revelam um homem de fé e erudição que, muito além de seu altar, foi ponto de referência para os imigrantes açorianos. Viveu o Atlântico não como distância, mas como ponte. Deixou o Rio de Janeiro em viagens até Florianópolis, então uma das principais colônias açorianas, onde conheceu o Cônego José Fabriciano Pereira Serpa, outro nome fundamental no amparo aos recém-chegados das ilhas.

Naquele litoral, em Santo Antônio de Lisboa, a herança açoriana permanece viva: o casario branco e azul, as ruas de pedra, o aroma dos frutos do mar e a fé na festa do Divino Espírito Santo. A paróquia, fundada em 1750, continua guardando o mesmo templo de traços do século XVIII, um relicário da presença insular açoriana em terras catarinenses.

Padre Mello, radicado em Bom Jesus do Itabapoana, no estado do Rio de Janeiro, era elo entre as terras. Ia à cidade do Rio de Janeiro, quando os navios chegavam e recebia medicamentos, livros e notícias, enviava conforto espiritual e palavras de esperança. Por ele, transitavam não apenas cartas e remédios, mas o sopro cultural de um povo que buscava se firmar na nova pátria.

Agora, quase oito décadas depois de sua morte, o círculo se fecha em gesto de rara beleza. O Dr. Márcio Pacheco decidiu doar os manuscritos e o acervo recuperado do Padre Mello à Casa dos Açores do Espírito Santo (CAES), sediada no município de Apiacá, onde Padre Mello pernoitou no dia 17 de junho de 1899, antes de chegar a cavalo em Bom Jesus do Itabapoana. Assim, as palavras do sacerdote retornarão à região que ele escolheu para servir, o Brasil, e à comunidade que manteve acesa a chama de sua origem.

Do arquipélago de São Miguel às margens do Itabapoana, do mar que separa ao mar que une, a luz do Padre Mello volta a brilhar. E talvez, nas entrelinhas de seus escritos, ainda ecoe a prece dos que atravessaram o oceano guiados pela fé, pela coragem e pela música suave das ilhas:

“O que se perde na terra, o tempo e o amor devolvem no instante certo.”

Pe. Antônio Francisco de Mello chegou ao Rio de Janeiro, no dia 04 de outubro de 1895, através do Vapor Argentina, de nacionalidade alemã, a partir da ilha da Terceira, no Arquipélago dos Açores. Chegou  a Bom Jesus do Itabapoana, no dia 18 de junho de 1899, após ser pároco em Sapucaia (RJ), aqui se estabelecendo até o dia 13 de agosto de 1947, fixando seu nome na eternidade




O Legado dos Xavier: a herança literária e artística familiar

 


A visita de Regina Loureiro Xavier, psicóloga e pianista de extrema sensibilidade, ao Espaço Cultural Luciano Bastos, foi um encontro que transcende o tempo: faz parte dos instantes em que o passado, o presente e a arte se entrelaçam em harmonia.

Filha do inesquecível Elcio Xavier, o Príncipe dos Poetas, Regina trouxe consigo o brilho da memória e a delicadeza do gesto. Em mãos, o livro “Alma Inquieta”, de sua irmã Raquel Loureiro Xavier Soares, jornalista, professora de Inglês e Literatura, poetisa, contista premiada e, quando o tempo lhe permitia, pintora de alma luminosa. Em “Alma Inquieta”, Raquel revelou, com coragem e poesia, a dor e a beleza que coexistem nas sombras da doença que a acometeu, o lúpus eritematoso. Sua escrita é um espelho de vida: intensa, vulnerável, verdadeira.

Antes dessa doação tão simbólica, Regina já havia ofertado à Escola de Música JEMAJ, de Anizia Maria Pimentel, preciosos livros de música, partilhas de saber e amor que ecoam como acordes de gratidão.
E a música segue viva em sua descendência: Liana, sua filha, herda o mesmo dom e toca o piano com a mesma emoção que habita as mãos da mãe.

O Espaço Cultural Luciano Bastos e Bom Jesus do Itabapoana receberam com emoção essa visita, que reafirma uma história de laços profundos entre a família Xavier e a cultura bonjesuense.

Foi ali que se relançaram obras marcantes de Elcio Xavier, como “O Véu da Manhã” e “Rosaquarium”.

 
Rogério Loureiro Xavier e Valter Kisukuri, marido de Rita de Cássia Loureiro Xavier, filha de Elcio Xavier, em noite inesquecível que comemorou o Dia Municipal da Poesia dia, no ECLB

Foi ali também que se celebrou o Dia Municipal da Poesia Bonjesuense, nascido da data de seu aniversário, e onde Rogério Loureiro Xavier, seu filho, escritor, poeta, compositor e cantor, que também sempre vem a Bom Jesus, sua terra amada, apresentou sua composição “Hino para Bom Jesus do Itabapoana”. Rogério, aliás, além de ter trazido a Bom Jesus os livros de Elcio, doou ao Espaço um busto em bronze de seu pai, perpetuando em forma e metal a lembrança do poeta que tanto amou sua terra.

A biblioteca de Elcio Xavier, repleta de saber e emoção, repousa hoje no Espaço Cultural como um relicário. Ali também estão guardados o mapa histórico de Bom Jesus confeccionado por Padre Mello e os primeiros exemplares do jornal A Voz do Povo, da década de 1930, relíquias que contam a história de uma cidade e de um povo, doados pelo Príncipe dos Poetas.

Elcio Xavier, o bonjesuense que elevou sua poesia ao patamar dos grandes nomes da literatura brasileira, sempre acreditou que a arte é farol, e que Bom Jesus seria, um dia, um porto de luz. Sua filha, Regina, ao doar livros, música e lembranças, como faz seu irmão Rogério Loureiro Xavier, com o apoio de todos os seus irmãos, reacende essa chama.

E o Espaço Cultural Luciano Bastos, guardião de tantas memórias, renova sua missão: ser o relicário vivo da alma bonjesuense.




segunda-feira, 13 de outubro de 2025

"A posse da nova Diretoria do IHGG", por Dr Pedro Antônio de Souza

 


Tive o privilégio de estar presente na Posse da nova Diretoria do IHGG - Instituto Histórico e Geográfico de Guaçuí, representando a Academia MARIA ANTONIETA TATAGIBA - Artes - História - Letras e como participante do Projeto de Extensão "Vivificar Legados do Sul do Espírito Santo/UFES". 

Ao centro, a nova Presidente Márcia Sardenberg Moulin, junto a Presidentes de outros IHG e do Vice-presidente do IHGES, João Gualberto Vasconcellos. 

De parabéns a nova Diretoria e seus Membros, os quais acolheram os convidados com grande hospitalidade e firmeza nos seus propósitos.

Conselho Mundial das Casas dos Açores realiza XXVII Assembleia Geral em Fall River (EUA)

 



Entre os dias 10 e 12 de outubro de 2025, a cidade de Fall River, em Massachusetts (EUA), transformou-se na capital mundial da açorianidade ao sediar a XXVII Assembleia Geral do Conselho Mundial das Casas dos Açores (CMCA). O evento foi presidido pela Casa dos Açores da Nova Inglaterra (CANI) e reuniu representantes de quase duas dezenas de Casas dos Açores espalhadas pelo mundo.

Dr José Andrade, Diretor Regional das Comunidades, e dr Nino Moreira Seródio, diretor da Casa dos Açores do Espírito Santo 


Fall River: capital da açorianidade por três dias

Conhecida por sua forte presença da cultura portuguesa, paisagens costeiras e arquitetura vitoriana, Fall River acolheu a assembleia no prestigiado espaço White’s of Westport, referência em hospitalidade desde 1955.

Durante três dias, a cidade reviveu o espírito das ilhas, num encontro que combinou debates, homenagens, partilhas culturais e visitas institucionais.

Presenças ilustres e homenagens marcantes

O evento contou com a presença de José Andrade, Diretor Regional das Comunidades dos Açores, e dos deputados João Bruto da Costa (PSD) e Andreia Cardoso (PS), representantes da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.

Também marcaram presença o Cônsul de Portugal em Boston, Dr. Tiago, o Cônsul de Portugal em New Bedford, Dr. Tiago de Souza, e Gladys Alicia Quintana, presidente da Casa dos Açores do Uruguai.

Durante a sessão de abertura, foram prestadas homenagens ao Comendador João Jacinto Faria Correia, primeiro presidente da Casa dos Açores do Estado de Rhode Island e precursor da CANI, e a João Luís Morgado Pacheco, cofundador do Conselho Mundial das Casas dos Açores.

Novas Casas e reconhecimento internacional

Três novas Casas participaram como observadoras: Havaí, Centro de Portugal e Minas Gerais (Brasil), sinalizando a expansão global da rede açoriana.

Entre as deliberações aprovadas, destacam-se:

Reconhecimento da Casa dos Açores de Minas Gerais e dos preparativos para a fundação da Casa dos Açores do Havaí.

Reconhecimento do refrigerante Kima, da fábrica Melo Abreu, como “produto açoriano de qualidade”.

Medalhas de Mérito do Conselho atribuídas à Universidade de Massachusetts Dartmouth, a Madalena Paiva Arruda e à associação Amigos Inc.

Congratulações pelos 50 anos da RTP Açores.

Proposta para o reconhecimento das Festas do Divino Espírito Santo dos Açores como Patrimônio Imaterial Nacional.

Incentivo às novas gerações para a valorização dos produtos, tradições e herança cultural açoriana.

Por unanimidade, as Casas decidiram celebrar os 50 anos da Autonomia Açoriana (2026) e os 600 anos do descobrimento dos Açores (2027).

Próximo encontro: Uruguai 2026

Ficou definido que a XXVIII Assembleia Geral ocorrerá no Uruguai, entre 2 e 4 de outubro de 2026, sob a presidência da Casa dos Açores do Uruguai.

Participação do Dr. Nino Moreira Seródio

O Dr. Nino Moreira Seródio, presidente da Casa dos Açores do Espírito Santo (CAES), representou a entidade no encontro.

Emocionado, ele reencontrou o primo Joe Seródio, que emigrou de São Miguel (Povoação, Lomba da Loução) para Massachusetts (Fall River) em 1959.

Em seu discurso, Dr. Nino destacou a importância de manter viva a ligação entre os açorianos e seus descendentes, afirmando: “Passado, presente e futuro!”

De volta a Bom Jesus do Itabapoana (RJ), o presidente da CAES leva consigo a força da açorianidade e a esperança de fortalecer os laços culturais e identitários entre os açordescendentes capixabas e do Vale do Itabapoana.

A comunidade local acompanhou com entusiasmo sua participação no congresso e expressou orgulho pela representação açoriana do Espírito Santo no cenário internacional.

Sobre o Conselho Mundial das Casas dos Açores

Criado na Horta (Açores), em 1997, o CMCA tem como missão congregar as comunidades açorianas espalhadas pelo mundo, promover a cultura e os valores das ilhas, defender os interesses dos açorianos e seus descendentes, e fortalecer os laços com a Região Autónoma dos Açores.

Fall River despediu-se do encontro com o sentimento de missão cumprida e a certeza de que a açorianidade continua viva e palpitante, unindo gerações, oceanos e corações.






Cônsul de Portugal em Boston, Dr Tiago, Dr Nino e o Cônsul de Portugal em New Bedfor, Dr Tiago de Souza, na sessão de encerramento do CMCA

Dr Nino e a nova presidente do Conselho Mundial das Casas dos Açores, Gladys Alicia Quintana, presidente da Casa dos Açores do Uruguai 


Encontro memorável das origens: Dr Nino Seródio e o primo Joe Seródio


Roberto Correia, vice-presidente da Casa dos Açores de São Paulo, Cláudio Motta, presidente da Casa dos Açores de Minas Gerais, e Dr Nino Moreira Seródio, presidente da CAES 


Dr Nino Moreira Seródio:
Passado, presente e futuro!

















Jantar na Casa dos Açores de Fall River





O bonjesuense Carlos da Silva Borges, Mestre Carioca, é reconhecido como Guardião da Cultura Afro-brasileira nos Estados Unidos

 



No dia 12 de outubro, o bonjesuense Carlos da Silva Borges, conhecido internacionalmente como Mestre Carioca, recebeu o Reconhecimento como Guardião da Cultura Afro-brasileira nos Estados Unidos da América.

A homenagem foi concedida em Nova York por Sandy Nurse, Membro do Conselho Municipal da cidade; Eufrásio Gouveia, representante da Missão Permanente da República de Moçambique na ONU; e Nara Cardoso Barato, Cônsul do Brasil em Nova York.

O título celebra a trajetória de Mestre Carioca como ponte entre continentes, promovendo a valorização e a preservação da cultura afro-brasileira. Sua atuação destaca-se pela difusão da capoeira, dos ritmos e tradições que unem herança africana, resistência e identidade brasileira.

Natural de Bom Jesus do Itabapoana (RJ), Mestre Carioca iniciou-se na capoeira sob orientação do Mestre Bom Jesus (Jair), no final da década de 1970. Desde então, tem sido referência na arte e na filosofia da capoeira, levando seu trabalho para Vitória (ES) e, posteriormente, para Nova York, onde fundou grupos e formou novos mestres.

Segundo o registro do jornal O Norte Fluminense, em texto de Gino Martins Borges Bastos, publicado em “Breve História da Cultura e Outros Apontamentos Históricos sobre Bom Jesus do Itabapoana”, a capoeira ganhou destaque no município a partir dos anos 1980, com a atuação dos mestres Bom Jesus, Carioca, Matamba e Macaco. Atualmente, a cidade conta com três grupos ativos:

Grupo ALAC (Apoio e Liberdade da Arte Capoeira), dirigido pelo Mestre Matamba;

Grupo Carioca Capoeira, coordenado pelo Professor Markim, sobrinho de Mestre Carioca;

Grupo EDC (Escola de Capoeiragem), do Professor Marreta.

A capoeira foi reconhecida como Patrimônio Cultural Brasileiro em 2008 e, em 2014, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, reafirmando sua relevância mundial. Mais que uma luta, é uma expressão cultural que une canto, instrumentos típicos, como o berimbau e o atabaque, dança, jogo e filosofia de vida.

O reconhecimento internacional de Mestre Carioca simboliza o poder transformador da cultura afro-brasileira e o papel fundamental dos capoeiristas na preservação de valores como liberdade, respeito e identidade.

Para Bom Jesus do Itabapoana, o feito é motivo de orgulho e celebração. A conquista de Mestre Carioca representa não apenas a história de um mestre, mas a força de uma tradição que segue viva, inspirando novas gerações e reafirmando a presença do Brasil no cenário cultural mundial.



Capoeira no entorno do Lago José Neves em Bom Jesus do Itabapoana 



domingo, 12 de outubro de 2025

Dia das Crianças é comemorado no Teatro Cinema Conchita de Moraes

 Teatro Cinema Conchita de Moraes: palco dos sonhos 

Hoje, o Teatro Cinema Conchita de Moraes amanheceu em festa. As paredes, que um dia guardaram o silêncio do abandono, encheram-se novamente de risos, vozes e canções. Lá estavam as crianças da Escola de Música da Sociedade Musical da Usina Santa Maria se divertindo com brincadeiras, como se estivessem com seus instrumentos nas mãos e os olhos brilhando como refletores acesos.

Sob a direção de Jorge Roberto de Almeida, o querido Betinho Milão, o espaço se transformou em um grande palco de alegria. Paulo César Vitorino de Sá, sua esposa Eva e tantas outras lideranças da comunidade uniram esforços para que o Dia das Crianças fosse mais que uma data: fosse lembrança viva de um sonho realizado.

O Teatro Cinema Conchita de Moraes já é, há muito, um símbolo da força dos santa-marienses. Quando muitos duvidavam, houve quem acreditasse. Tijolo a tijolo, esperança a esperança, o prédio foi reconstruído. E hoje, mais do que paredes, ele abriga memórias, música e vida.

Eduardo Rosa, seu eterno guardião, segue zelando por esse templo da cultura, onde se celebram casamentos, aniversários, concertos e reencontros. Cada evento ali é uma afirmação: a arte resiste, a comunidade se renova, e o sonho de gerações ganha novas vozes.

No Dia das Crianças, o Teatro Conchita de Moraes mostrou mais uma vez por que é o coração palpitante da Usina Santa Maria, um lugar onde o passado e o futuro se dão as mãos, embalados pela doce música da infância.










Zezé Borges e a Memória em Bronze

 Foto de 1975 relembra a inauguração do busto do ex-prefeito Zezé Borges e resgata um capítulo da história política do Norte Fluminense

Uma fotografia enviada por José Ary Loureiro Borges ao Jornal O Norte Fluminense reacendeu lembranças de um momento marcante da história local: a inauguração do busto do ex-prefeito Zezé Borges, realizada em 13 de agosto de 1975.

Na imagem, registrada há meio século, Zezé Borges aparece ao lado do ex-governador Amaral Peixoto, figura de destaque na política fluminense. À esquerda, Mariazinha e José Ferreira Borges, do cartório, acompanham a cerimônia. Atrás, Moreira Franco e Gilson Figueiredo observam o instante solene. À direita, o irmão Severino e Isac Rosa completam a cena, um retrato familiar e político que sintetiza o espírito de uma época.

O busto foi originalmente instalado na Praça Amaral Peixoto, espaço central da cidade que, na década de 1970, reunia autoridades, famílias e curiosos para eventos cívicos e comemorações públicas. Anos depois, o monumento foi transferido para o largo da Prefeitura Municipal, onde permanece até hoje, próximo aos bustos de outros ex-prefeitos, um ponto de memória que atravessa gerações.

Mais que uma lembrança pessoal, a fotografia enviada por José Ary Borges é um registro do vínculo entre história e afeto. Cada rosto ali presente carrega não apenas nomes de família, mas também fragmentos da construção política e social do Norte Fluminense.

Em tempos de pressa e esquecimento, revisitar essas imagens é um gesto de reconhecimento: o passado continua a dialogar com o presente, silenciosamente, sob o olhar atento de Zezé Borges, agora em bronze, mas ainda parte viva da cidade.







Padre Antônio Francisco de Melo: memória viva entre nós

                                      Por Professor Dr. Márcio Pacheco



Há figuras que o tempo não consegue apagar. Há vozes que, embora caladas na terra, continuam a ressoar nos corações e mentes daqueles que as conhecem. Assim é Padre Antônio Francisco de Melo, lente, poeta, filósofo açoriano, cujo legado atravessa séculos e permanece vivo, iluminando caminhos e inspirando estudiosos e fiéis.

Em 1999, ao buscar referências que unissem filosofia e metafísica no Brasil, fui informado por Dom Estevão Bittencourt sobre a existência de Padre Melo, um homem cujo nome surgia tímido, mas cuja grandeza era imensa. Mesmo sem conhecer sua história em detalhes, em 2001, fiz uma promessa: se fosse aprovado no mestrado em Metafísica da UFIN, dedicaria minha atenção ao estudo de sua vida e obra. Fui aprovado, e essa promessa se tornou laço espiritual, memória viva de compromisso e admiração.

Ao visitar, em 2002, seu túmulo modesto, dentro de uma capela simples, percebi que a grandeza do homem estava na obra, no exemplo e na memória. Nascido em 1895, falecido em 1947, o Padre Melo enfrentou o esquecimento: reformas, suspensões da festa do Divino Espírito Santo, tentativas de apagar vestígios de seu labor e dedicação. Mas nem o tempo nem o silêncio conseguiram apagar sua luz.

Hoje, seus restos mortais repousam na Igreja de Bom Jesus de Itabapoana, e sua obra, sua poesia e sua filosofia seguem vivas. O Jornal O Norte Fluminense, entre outros canais de divulgação e pesquisa, torna-se assim guardião desta memória, mostrando que o legado do Padre Melo nunca sucumbiu.

Que Deus, por intercessão de Padre Melo, nos conceda saúde — a mim, à minha família, e a todos que buscam manter viva a memória dele —, para que eu possa terminar o livro dedicado à sua vida e obra, honrando o compromisso assumido e compartilhando sua sabedoria com as futuras gerações.

E, em suas próprias palavras, que ecoam como um cântico de esperança e eternidade:

 “Morrer sonhando é despertar na glória; eis a vitória! Morrerei assim.”

Que essa lembrança nos inspire a valorizar o conhecimento, a fé, a poesia e a filosofia, e que o espírito do Padre Antônio Francisco de Melo continue vivendo entre nós, presente em cada gesto de estudo, devoção e amor à cultura e à cidade que ele tanto serviu.

"Bom Dia - Momento de Fé", por Rogério Loureiro Xavier


 *"Olá 🖐 pessoa amiga e do bem."*

*"Bom Dia - Momento de Fé"*

✝️🙏🙏✝️

*"Ore Esse Pai Nosso Diferente Hoje:"*

*Pai nosso que estas no céu, caminha dentro da minha casa e leva todas as minhas preocupações, enfermidades, temores e protege a minha família, meus amigos, meus vizinhos, meus colegas de trabalho, meus dias, minhas noites. Abençoe minha casa, minha saúde e tudo o que me rodeia. Provê o alimento e que nunca nos falte tua presença. Amém!*

*"✍️ ... Rogerio Loureiro Xavier"*