terça-feira, 7 de janeiro de 2014




NOTA DE FALECIMENTO

É com pesar que comunicamos o falecimento de João Salim Melhim ocorrido no dia 06 de janeiro. Proprietário do tradicional Magazine Salim Antônio, e incentivador de O Norte Fluminense,  João Salim era um idealista, cujos ideais permanecerão vivos nas lutas de todos nós.

À família enlutada, nossos mais profundos sentimentos.

O jornal O Norte Fluminense publicou entrevista com Joâo Salim em 2011. Tal matéria, intitulada OS CEDROS DO ITABAPOANA, pode ser lida no blog do jornal

http://onortefluminense.blogspot.com.br/2012/01/os-cedros-do-itabapoana.html

João Salim Melhim presente!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014



ORQUÍDEAS GERAM EMPREGO E RENDA NA REGIÃO




Ocorreu na Praça Governador Portela, entre os dias 13 e 15 de dezembro, a 2a. Exposição de Orquídeas da A.O.V. I. ( Associação Orquidófila do Vale do Itabapoana).

Porfírio Gregório, do Orquidário Santa Maria, de Varre-Sai (RJ)





Segundo o presidente da entidade, Evaldo Gonçalves, sua empresa, ITA MUDAS, que possui um laboratório na região da Usina Santa Isabel, para a reprodução de mudas, emprega cerca de 11 pessoas.

Edmar Marques e Heron Gonçalves, da Casa das Orquídeas, de Venda Nova do Imigrante (ES)

Segundo Evaldo, um dos trabalhos importantes que tem sido realizado é a especialização na reprodução da laelia tenebrosa, que é endêmica em Bom Jesus do Itabapoana e Varre-Sai (RJ), mas que esteve em risco de extinção.

A laelia tenebrosa, endêmica em Bom Jesus do Itabapoana e Varre-Sai (RJ), esteve em risco de extinção


O público marcou presença durante o evento, que contou com expositores do distrito de Rosal (RJ), Varre-Sai (RJ), Bom Jesus do Norte (ES), Castelo (ES), Venda Nova do Imigrante (ES) e Cataguases (MG).

Janaina da Silva Pecly Soares (E), Gabriela da Silva Salotto e sua mãe Maria Aparecida: paixão pelas orquídeas


Janaina da Silva Pecly Soares diz que as orquídeas lhe dão "paz e harmonia. Sinto-me bem no meio delas. É como se fosse uma terapia", ressalta. Maria Aparecida, por sua vez, trouxe sua filha, Gabriela, para visitar a Exposição: " Coleciono orquídeas há anos. Gosto de levantar-me pela manhã para apreciá-las e vigiar cada botão que nasce", salienta.




Luis Carlos Fitaroni, Marize, Virgínia Carvalho, profa. do Instituto Federal Fluminense, Welinton,  Leandro e Almeida, de Cataguases (MG)


A A.O.V.I. se consolida, com este evento, como importante estimuladora da geração de emprego e renda na região.

Público marcou presença na 2a. Exposição da A.O.V. I.






CÂMARA MUNICIPAL APROVA R$ 4.560.000,00 PARA O HOSPITAL
 Vereador solicita que, em caso de novo veto da Prefeita, seus pares não mudem de posição

Hospital São Vicente de Paulo





A Câmara Municipal de Bom Jesus do Itabapoana aprovou, por unanimidade, emenda ao Orçamento para 2014, de autoria do vereador Paulo Edson Salim, acrescentando R$1.260.000,00 aos R$3.300.000,00 destinados inicialmente ao Hospital São Vicente de Paulo, pela prefeita municipal Branca Motta.

O edil fez um apelo aos seus pares para que no caso de " a Sra. Prefeita voltar a vetar, não esquecer (sic) que devemos ao Povo o nosso Mandato e este mesmo Povo está necessitando da melhoria da Saúde em nosso Município, este é o momento!".

Para que a emenda pudesse ser aprovada, Salim retirou da proposta original da Prefeita os seguintes valores:  R$140.000,00 do Gabinete da Prefeita, R$180.000,00 da Secretaria Municipal de Administração, R$200.000,00 da Secretaria Municipal de Fazenda e R$740.000,00 da Secretaria Municipal de Obras, Transporte e Serviços, totalizando os R$1.260.000,00 transferidos para o Hospital.









HONRA E GLÓRIA AOS IRMÃOS PEREIRA PINTO (I)



Conhecer nossa história, tomar consciência de nossas raízes culturais, constitui fator importante para a afirmação da identidade de nosso povo.

Neste sentido, urge resgatar aqui a memória de dois irmãos que trouxeram a Bom Jesus do Itabapoana um período de grande desenvolvimento econômico, com repercussão em todo o país: o Senador José Carlos Pereira Pinto e seu irmão Jorge Pereira Pinto.

O texto que segue foi baseado em duas obras: uma, encontrada no acervo da biblioteca particular de Luciano Bastos, intitulada "De Campos aos Fluminenses", editada na década de 1940, cujo autor se identificou apenas com as iniciais "A.G.". A outra, trata-se da obra "Quem quebrou a casa de meu pai", de Antonio Carlos Pereira Pinto, 2004.




Senador José Carlos Pereira Pinto
("De Campos aos Fluminenses")


Jorge Pereira Pinto ("Quem quebrou a casa de meu pai?")






Nos dias 5 e 6 de dezembro de 1953, uma caravana de onze Senadores visitou a Usina Santa Maria, de propriedade dos irmãos José Carlos e Jorge Pereira Pinto.

Participaram da comitiva os seguintes Senadores: Napoleão Alencastro Guimarães e Hamilton Nogueira (Distrito Federal), Aluísio de Carvalho (Bahia), Plínio Pompeu e sra. (Ceará), João Vils Boas e Mario Mota (Mato Grosso), Luiz Tinoco (Espírito Santo), Waldemar Pedrosa (Amazonas), Alfredo Simch (Rio Grande do Sul), Ezequias da Rocha (Alagoas) e Kerginaldo Cavalcanti (Rio Grande do Norte).

Na ocasião, ocorreu uma sessão solene e inédita no interior do estabelecimento.




O Senador Pereira Pinto foi recebido, no Vaticano, pelo Papa Pio XII
("De Campos aos Fluminenses")

Após o retorno ao Distrito Federal, o Senador Hamilton Nogueira comentou o que viu:

" Não vimos o paternalismo nem o dinheiro dado como se fosse uma condescendência, mas o reconhecimento de um grande industrial do direito dos trabalhadores permitindo-lhes as interferências na gestão da empresa, assegurando-lhes participação direta nos lucros, e inúmeras obras de assistência social. Vimos realizada a democracia de base humana econômica, em que existe a preocupação de valorizar o homem, de mostrar que o mais humilde operário pode ser, amanhã, o diretor da usina".

Quanto a isso, Antonio Carlos Pereira Pinto, em sua obra "Quem quebrou a casa de meu pai?" relembrou as palavras de seu pai Jorge Pereira Pinto: "Minhas Usinas, enquanto ganharem dinheiro, meus operários também vão ganhar" (p.24).


Cine Teatro Conchita de Moraes, na Usina Santa Maria: movimento cultural e empresarial deseja restaurá-lo e homenagear os irmãos José Carlos e Jorge Pereira Pinto
("De Campos aos Fluminenses")
Na mesma sessão no Distrito Federal, o Senador Kerginaldo Cavalcanti manifestou entusiasmo:

" os problemas sociais - verdadeiras dificuldades noutras regiões, se encontram naquele recanto, praticamente a obra fluidez (sic) e a significação sociológica-cristã do nosso honrado companheiro é notável."

 
Sociedade Musical de Santa Maria
("De Campos aos Fluminenses")


                             Desfile pelas ruas da Usina Santa Maria ("Quem quebrou a casa de meu pai?")                                 



E continuou: "Temos portanto estabelecida a relação equacional entre o capital e o trabalho, a chave da incógnita surgiu no espírito construtivo e cristão do nosso eminente colega, o Senador José Carlos Pereira Pinto.


Ali eu vi a satisfação e a alegria. A riqueza não é motivo de inveja ou despeito; todos são colaboradores e participam da mesma obra de engrandecimento, porque todos lhe usufruem os benefícios. Quando essa politica social penetrar mais profundamente no espírito nacional - estou certo - trará frutos ótimos e constituirá para a indústria e o comércio exemplos que se desenvolverá acabando por tornar-se a região de toda a nossa movimentação política e social.


Tudo naquela casa, em que trabalham o Senador Pereira Pinto e seu irmão, o industrial Jorge Pereira Pinto, conspira para a felicidade da Pátria, tudo ali se organiza de modo tal que não há perturbação, greves, distúrbios, discussões. Há uma centralização espiritual e compreensiva tão grande que dela surge obra fecunda, suscetível de ser imitada pela iniciativa de outros brasileiros de bom coração".




(continua)




















CONCERTOS DE PIANO NO ECLB


O jovem pianista Luis Otávio Barreto se apresentou no ECLB, no dia 22 de novembro, dando início ao ciclo de apresentações com o tema de Natal. 









No dia 6 de dezembro, às 20h, o 3piano, composto por Luis Otávio, Bendia Jr e Ana Luísa Xavier, contou com a apresentação especial de Martha Salim e seus filhos, Amanda e Henrique, interpretando uma Cantata de Natal de sua autoria. Martha Salim é formada pelo Conservatório de Música do Rio de Janeiro e exerce atualmente o cargo de Diretora de Cultura do município.

Martha Salim e seus filhos, Amanda e Henrique, encantaram em apresentação inédita de Cantata de Natal, de sua autoria





A FAMÍLIA VERDAN (III)



                           Francisco Verdan Corrêa Neto



Pesquisando, então, os Corrêa, os Medeiros, os Pereira de Medeiros, os Macedos, ao fim, montei um gráfico genealógico. Observando-o, raciocinei: os descendentes do meu avô português eram também descendeentes da minha avó Verdan, e me lembrei do que o meu pai dizia há tantos anos, e uma nova pesquisa começou.

Primeiramente, procurei a prima Anádia Verdan Coelho, em São José de Ubá (RJ) e lhe expliquei o que pretendia. Ela me falou na descendência do meu bisavô (24 filhos) e me deu muios nomes e endereços de descendentes. A partir daí comecei a procurar "agulha no palheiro". Fui à biblioteca de Nova Friburgo e lá encontrei o livro " La Gênese de Nova Friburgo", hoje com tradução em português, que contém a história da fundação de Nova Friburgo, a saga dos imigrantes de 1819 e também a relação de todos os pioneiros, por cantões e cidades, idades, filhos... e lá estavam os nomes dos patriarcas Vendan. Mas não encontrei o nome Suhett, só bem mais tarde descobri que se chamavam Dessoies.

No catálogo telefônico de Niterói (RJ) encontrei um Suhett (Dr. Amilto Tavares Suhett). Contatei-o. Ele me disse que o seu avô assinava Cândido Verdan Suhett, de São João do Paraíso ( o meu pai estava certo e não deixou a tradição perecer), e me deu a relação dos seus 15 filhos e enderços de muitos descendentes de cada um.

(continua)

     Francisco Verdan Corrêa Neto é professor e historiador


PARA A MINHA QUERIDA CIDADE DE BOM JESUS DO ITABAPOANA


                                                      Dedi Matos


Gostaria de saber o que está acontecendo. A cidade está de pernas para o ar e o povo também. Está tudo mais ou menos. As ruas numa sujeira só, o que o nosso povo está pensando? Quando chove (e tem chovido muito) acaba a energia e vira um sofrimento.

O Hospital na situação em que está, quase fechando, e ninguém punido até agora. Construções mal feitas, obras sem graça, parece que voltou a ser um lugarejo, só que a diferença é que lugarejo é sonho, é progresso, é solidariedade, é promessa de vida melhor, mas nada disso está acontecendo.

Não pense que estamos felizes. Nós não temos mais esperança, as pessoas a quem demos nossos votos nada estão fazendo e, ainda por cima, estão contra nós.

Ah, meu Senhor Bom Jesus, dê uma passada por aqui. Sei que vai ser rápido (não tem nem onde passear). Ilumina com sua luz e graça as cabeças escuras dos que querem destruir a nossa cidade. Mostre a eles que viver fazendo o bem é melhor.










 Da Série Entrevistas de O Norte Fluminense

UMA NETA DO INTENDENTE MANOEL ANTONIO DE AZEVEDO MATTOS (III)

Ruth Fragoso de Azevedo Silveira


 Os pais de Ruth, José de Azevedo Mattos e Hermínia Fragoso de Azevedo Mattos nasceram em Bom Jesus do Itabapoana. Eles tiveram 5 filhos: Maria Mercês, que casou-se com Nilson Casemiro Campos, Maria José, casada com Ademar Nunes, Branca, que contraiu núpcias com Jesus Viana e Yolanda, que casou-se com José Correia Neto.

"Papai, você é lindo e charmoso. Eu te amo muito, muito mesmo. Um beijo de sua filha que morre de saudades do paizão que você foi para nós" ( Ruth, no álbum de família)
José de Azevedo Mattos e Hermínia Fragozo Mattos, por ocasião das Bodas de Prata, em 30 de dezembro de 1940

Padre Mello compôs versos homenageando o casal, pelas Bodas de Prata: 

" Benditos os que subiram
                            segunda vez ao altar
       demonstrando que viveram
     num consórcio exemplar



Padre Mello compôs versos para a Bodas de Prata de José de Azevedo Mattos e Hermínia Fragozo Mattos


José de Azevedo Mattos e Hermínia Fragoso de Azevedo Mattos e as três primeiras filhas, Maria Mercês, Maria José e Branca. Ruth estava no ventre materno e nasceu 18 dias após esta foto.





Ruth estudou com dona Corina, em Bom Jesus do Norte (ES), quando contava com 5 anos de idade. Posteriormente, estudou na Fazenda São João, localizada próxima ao Monte do Himalaia, em Itaperuna (RJ).

Em 1951, Ruth foi fotografada com várias crianças: cinco sobrinhos e uma prima, Cristina. Uma delas,  se tornaria, tempos depois, em um dos mais destacados magistrados do Poder Judiciário fluminense: dr. Luiz Alberto Nunes da Silva, atual magistrado de Bom Jesus do Itabapoana.


Ruth com seus sobrinhos: Rogério e Paulo Sérgio (em pé), Maria Lúcia, Cristina (prima), Maria Carmem e Luiz Alberto Nunes da Silva, atual magistrado em Bom Jesus do Itabapoana. Foto de 1951



(continua)

ENTREVISTA REPERCUTE NO RIO DE JANEIRO

Familiares de Ruth do Rio de Janeiro. Em pé: Ana Carolina e Rafael, filhos de Beto e Thereza Cristina Duque Estrada dos Santos. Sentados: os irmãos Maria Thereza (Maithê) e Ivan Duque Estrada. Encontro da família ocorrerá em Bom Jesus na próxima Páscoa: promessa de fortes emoções.


Familiares de Ruth Fragoso Azevedo Silveira, que residem em Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, ao tomarem conhecimento da 1a. parte da matéria publicada em O Norte Fluminense, onde viram foto de seu pai, Álvaro Duque Estrada, entraram em contato com a entrevistada e marcaram viagem para Bom Jesus do Itabapoana durante a próxima Páscoa, para um encontro que promete muita emoção.

Casamento de Mercês Maria com Álvaro Duque de Estrada, na casa da família de Azevedo Mattos, em 20 de janeiro de 1924. O pai do noivo, Augusto Duque Estrada, orgulhoso, à frente.


Thereza Cristina, filha de Álvaro, tio de Ruth, assinalou em carta endereçada a Ruth:  "A turma daqui gostou muito de ver o jornal com a história dos antepassados, ver e rever fotos antigas. Lembrar dos bons momentos é sempre bom..." Ao final, se despede, como antigamente: "Beijos carinhosos e a sua bênção".

Thereza Cristina enviou, ainda, para Ruth, as fotos de alguns dos parentes cariocas que virão a Bom Jesus conhecê-la, no próximo ano, e que O Norte Fluminense publica com exclusividade.


  
Três irmãs: Maria Thereza, Thereza Cristina e Maria Graça Duque Estrada