Olá pessoa amiga e do bem.
Bom dia, boa tarde ou boa noite.
Não faz diferença, o que realmente faz a diferença é a conscientização de todos, principalmente das pessoas mais velhas, os cabeças brancas...
Reflexões na onda da jovem guarda.
Pra você meu amigo... meu irmão camarada... é uma brasa mora!
"EU QUERO É VER OS COROAS VIVOS."
Roger LX
Jornal fundado por Ésio Martins Bastos em 25 de dezembro de 1946 e dirigido por Luciano Augusto Bastos no período 2003-2011. E-mail: onortefluminense@hotmail.com
quinta-feira, 30 de abril de 2020
A MENSAGEM DE ROGERIO LOUREIRO XAVIER
O POETA ÉLCIO XAVIER comemorará 100 ANOS, por ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER
Olá pessoa amiga e do bem.
"UMA COMEMORAÇÃO MUITO ESPECIAL"
Homenagem aos 100 anos do meu querido Pai.
"Pai Élcio/Élcio Cerqueira Xavier/O poeta Élcio Xavier - 03 de maio de 2020."
Pai, obrigado por tudo. Muita Paz, Saúde e muitos anos de vida para que possamos comemorar com nossa Família, Parentes e Amigos.
"Feliz Aniversário todos os dias. Parabéns!!"
Roger LX
"UMA COMEMORAÇÃO MUITO ESPECIAL"
Homenagem aos 100 anos do meu querido Pai.
"Pai Élcio/Élcio Cerqueira Xavier/O poeta Élcio Xavier - 03 de maio de 2020."
Pai, obrigado por tudo. Muita Paz, Saúde e muitos anos de vida para que possamos comemorar com nossa Família, Parentes e Amigos.
"Feliz Aniversário todos os dias. Parabéns!!"
Roger LX
P e r f u m e d e Mulher
...........................................
Joel Boechat-Cantinho de
Poesias
Nenhum passarinho vive
Sozinho ! Transforma um galho de
Espinhos secos
Que protegeram um dia uma
Viçosa flor
Em base de acolchoado
Ninho
Para dormir e acordar Feliz Cantando o seu Canto de Amor...
A ela, não importava se
Seria feliz por muito
Tempo,
Ou se apenas por um só
Dia.
Nesses momentos, tão
Confusos
Dos amores, coloridas
Fantasias
Como confusa fica toda
Amante
Na hora de ficar sozinha
Em noites frias.
Sua alcova agora está
Vazia...
Confusa, triste, deprimida
Deixa cair no lençol uma
Lágrima embaçada morna
E descolorida
Depois de sua partida .
Sofre um tormento de
Ficar sozinha
Numa falsa paixão até
Então vivida...
Necessita, oh! e como
Necessita...
Daquele senhor jovem
E guapo
Reviver a alegria fugaz
Daquela visita que sem
Pudesse perceber
Transformaria sua vida
Num farrapo.
Ele, que, numa taça de
Cristal,
Serviu a essa amante
Uma suave espuma de Champanhe ...
A outra mulher ,outra
Amante, serviu também
Várias copas , cheias
Desse espumante.
Para a nova amante
Trazia na taça um pouco
De licor
Que ela sorvia como se
Fosse o Elixir do Amor
Dentro dessa taça, um
Favo de mel
Serve agora à antiga Amante
Em disfarçadas cores
Um trago de escuro e amargo Fel ...
Sofre e ninguém vê
Sofrimento
Ninguém escuta o seu
Lamento
Onde estará o seu Amor
Foi feliz algum dia...
Quando amor existiu
Agora vive chorando,
Desde que ele partiu
Lembra do que escrevi
Lá em cima ?
Aprenda minha querida
Com o passarinho.
Que construiu sozinho
O seu ninho
Depois de enxugar as
Lágrimas
Em nostálgica solidão
Sorve uma taça de
Sua Champanhe
Sem ter alguém que a Acompanhe...
Lembra-se, então,
De que só com um
Verdadeiro
"Perfume de Mulher"
Nenhuma flor murcha
Em botão.
...........................................
Joel Boechat-Cantinho de
Poesias
Nenhum passarinho vive
Sozinho ! Transforma um galho de
Espinhos secos
Que protegeram um dia uma
Viçosa flor
Em base de acolchoado
Ninho
Para dormir e acordar Feliz Cantando o seu Canto de Amor...
A ela, não importava se
Seria feliz por muito
Tempo,
Ou se apenas por um só
Dia.
Nesses momentos, tão
Confusos
Dos amores, coloridas
Fantasias
Como confusa fica toda
Amante
Na hora de ficar sozinha
Em noites frias.
Sua alcova agora está
Vazia...
Confusa, triste, deprimida
Deixa cair no lençol uma
Lágrima embaçada morna
E descolorida
Depois de sua partida .
Sofre um tormento de
Ficar sozinha
Numa falsa paixão até
Então vivida...
Necessita, oh! e como
Necessita...
Daquele senhor jovem
E guapo
Reviver a alegria fugaz
Daquela visita que sem
Pudesse perceber
Transformaria sua vida
Num farrapo.
Ele, que, numa taça de
Cristal,
Serviu a essa amante
Uma suave espuma de Champanhe ...
A outra mulher ,outra
Amante, serviu também
Várias copas , cheias
Desse espumante.
Para a nova amante
Trazia na taça um pouco
De licor
Que ela sorvia como se
Fosse o Elixir do Amor
Dentro dessa taça, um
Favo de mel
Serve agora à antiga Amante
Em disfarçadas cores
Um trago de escuro e amargo Fel ...
Sofre e ninguém vê
Sofrimento
Ninguém escuta o seu
Lamento
Onde estará o seu Amor
Foi feliz algum dia...
Quando amor existiu
Agora vive chorando,
Desde que ele partiu
Lembra do que escrevi
Lá em cima ?
Aprenda minha querida
Com o passarinho.
Que construiu sozinho
O seu ninho
Depois de enxugar as
Lágrimas
Em nostálgica solidão
Sorve uma taça de
Sua Champanhe
Sem ter alguém que a Acompanhe...
Lembra-se, então,
De que só com um
Verdadeiro
"Perfume de Mulher"
Nenhuma flor murcha
Em botão.
quarta-feira, 29 de abril de 2020
. E u t e A d o r o
***********************
Joel Boechat -Cantinho
Dos sentimentos
Com todo o carinho Que um pássaro canoro Constrói um ninho Para abrigar seu amor...
Pocurei Razão para uma paixão Perdida... Os melhores momentos
Que tive em minha vida
Mas , foi tudo somente
Um sonho , uma ilusão
Tentei reencontrar em Todos os tempos e os
Modos Do mais sublime Verbo
O Verbo Adorar...
Os poetas do passado
Assim , como eu ...
Expressavam no tempo
Presente
" Eu te Amo " ...
Em estrofes , versos e
As mais lindas rimas
Para as lindas e doces Meninas...
Falavam da argentina
Luz do luar...
Da suave expressão...
"Te amo"
Como se estivessem
Acordani de um sonho
De um sonho, um sonho
Lindo que se foi...
Procurando esse sonho Recordar ..
Era , a assertiva mais
Bela.
Só o Amor , somente o
Amor
O Amor que ao coração
Se revela...
Mas , eu prefiro dizer
"Eu Te Adoro"...
Do
Eu te Amo , ficou numa Cena Banal ...
Na qual , não existe um ponto
Final...
Uma infeliz novela de
História pobre ...
Sem amor e nenhum
Enredo ; sem paixão.
Exibida no horário nobre
Nas feias, descoloridas
Imorais e sujas telas da
Televisão ...
Palco de um falso teatro
Desde o primeiro ato , até
O baixar do pano...
Nos meus tempos , dos
Grandes amores..
Amor não era descrito em
Revistas e nos Jornais
Eram amores eternos de
Romeu e Julieta
Abelardo e Heloisa
Manuelita e Bolivar
Que os anos modernos
As telas da Vida , não
Conjugaram , jamais...
Grandes amores do passado
Nestas ou em outra Vidas
As paixões " ad eternum "
Jamais serao esquecidas
Mos séculos dos anos...
Por isso... Prefiro dizer...
"Eu Te Adoro "
Ao invés de dizer
Eu te amo..
***********************
Joel Boechat -Cantinho
Dos sentimentos
Com todo o carinho Que um pássaro canoro Constrói um ninho Para abrigar seu amor...
Pocurei Razão para uma paixão Perdida... Os melhores momentos
Que tive em minha vida
Mas , foi tudo somente
Um sonho , uma ilusão
Tentei reencontrar em Todos os tempos e os
Modos Do mais sublime Verbo
O Verbo Adorar...
Os poetas do passado
Assim , como eu ...
Expressavam no tempo
Presente
" Eu te Amo " ...
Em estrofes , versos e
As mais lindas rimas
Para as lindas e doces Meninas...
Falavam da argentina
Luz do luar...
Da suave expressão...
"Te amo"
Como se estivessem
Acordani de um sonho
De um sonho, um sonho
Lindo que se foi...
Procurando esse sonho Recordar ..
Era , a assertiva mais
Bela.
Só o Amor , somente o
Amor
O Amor que ao coração
Se revela...
Mas , eu prefiro dizer
"Eu Te Adoro"...
Do
Eu te Amo , ficou numa Cena Banal ...
Na qual , não existe um ponto
Final...
Uma infeliz novela de
História pobre ...
Sem amor e nenhum
Enredo ; sem paixão.
Exibida no horário nobre
Nas feias, descoloridas
Imorais e sujas telas da
Televisão ...
Palco de um falso teatro
Desde o primeiro ato , até
O baixar do pano...
Nos meus tempos , dos
Grandes amores..
Amor não era descrito em
Revistas e nos Jornais
Eram amores eternos de
Romeu e Julieta
Abelardo e Heloisa
Manuelita e Bolivar
Que os anos modernos
As telas da Vida , não
Conjugaram , jamais...
Grandes amores do passado
Nestas ou em outra Vidas
As paixões " ad eternum "
Jamais serao esquecidas
Mos séculos dos anos...
Por isso... Prefiro dizer...
"Eu Te Adoro "
Ao invés de dizer
Eu te amo..
O VASO, por ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER
Olá pessoa amiga e do bem.
O VASO
Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião foi preciso encontrar um substituto. O grande Mestre convocou então todos os discípulos para determinar quem seria o novo sentinela. O Mestre, com muita tranqüilidade, falou:
- "Assumirá o posto o primeiro monge que resolver o problema que vou apresentar."
Então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo e disse apenas:
- "Aqui está o problema!" Todos ficaram olhando a cena. O vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro. O que representaria? O que fazer? Qual o enigma?
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e ... ZAPT ... destruiu tudo, com um só golpe. Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:
- "Você será o novo Guardião do Castelo."
Moral da História: Não importa qual o problema. Nem que seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema é um problema. Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja ou, tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, tem que ser suprimido.
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes. Espaço esse indispensável para recriar a vida. Existe um provérbio oriental que diz: "Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora, para então, beber o vinho."
Ou seja, para aprender o novo, é essencial desaprender o velho.
Autor desc.
Roger LX
O VASO
Certo dia, num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião foi preciso encontrar um substituto. O grande Mestre convocou então todos os discípulos para determinar quem seria o novo sentinela. O Mestre, com muita tranqüilidade, falou:
- "Assumirá o posto o primeiro monge que resolver o problema que vou apresentar."
Então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo e disse apenas:
- "Aqui está o problema!" Todos ficaram olhando a cena. O vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro. O que representaria? O que fazer? Qual o enigma?
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e ... ZAPT ... destruiu tudo, com um só golpe. Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:
- "Você será o novo Guardião do Castelo."
Moral da História: Não importa qual o problema. Nem que seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema é um problema. Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja ou, tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, tem que ser suprimido.
Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes. Espaço esse indispensável para recriar a vida. Existe um provérbio oriental que diz: "Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora, para então, beber o vinho."
Ou seja, para aprender o novo, é essencial desaprender o velho.
Autor desc.
Roger LX
terça-feira, 28 de abril de 2020
Boa " N u t i ç a " n o s e r t ã o
----------------------------
Joel Boechat - Cantinho
Do Cordel
Si tú acha u Cordel muito
Chato
Não curta esse barato ...
Não precisão di mentir
Não toque o dedão na
Tela
Ondi tá escrito " curtir "
Nóis , quo vívi aqui, no
Vale e sertão do Cariri
Ondi nus tempo de sêca
De fome muito sertanejo
Geme...
Ouvi na televisão ostro
Dia
"Discurso du Presidente
"Michel Temi "...
Que boa " nutiça, ó xente "
Foi ansim que nus dichi u
"Homi" .
Ocês nunca mais vai ter
Fome ...
Acabou a "infração" ...
Já tá tudim mais barato
Vai tê mais fartura o seu
Prato
Legume, verdura, arroz, a
Farinha i us feijão.
Só tá um tiquim mais caro
Gasolina, taxas e imposto
Duas réstia di cebola e de
Alho
E o gás de "butijão"...
Aí , pensei... Mais vali um
Passarim nas mão du que
Dois ou três passiando nu
Chão...
Armentô , também , uns
Tantim
Passagi de ôsnibu , das
Jardineira , trem e até
Avião
Mai isso, num causa niúm
Impacto não
Que qui eu tem cum isso
Nao sou aribu , nem ave
Di arribação, pra avuá lá
Nas nuve , qui nem avião
Que qui nóis tem a vê
Cum índice de "infração"
As coisa tá miorando
Precisão de paciênça
Já fiz todas "arreforma"
So farta da Previdênça
E , "adispôis" , a melhor
Nutiça...Essa é da gôta
Essa , meu canenguim
É da gôta serena...
Viver mais, vali a pena
U home arrepetiu...
Precisão de paciênça
E necessária arreformá A previdênça
Hoje, se vive em média
Ói só ... até us oitenta
Dentro de pouco tempo
Chegaremos
Até os cento e quarenta
Ó xenti ...
Eu que já havia guardado
Uns bão numerário
Prus pranus funerários
Vou meter o pau nessa
Grana ...
Comprá umas "carça jim"
Novos par de "aprecata"
E a sandáia havaiana ...
Aproveitá as promoção
Ja que , na fala do homi
Tá quase tudo de graça
Vai sobrá até uns dois o
Três caraminguá
Pra meiota de cachaça...
Vai ter forró noite inteira
Véio fazendo besteira
Fazê o maió ribuliço ...
Num vai tê as " quenga"
Pobre
Na zona de "meretriço"
É, como dichi o ditado de
Galileu na Galiléia...
Meus amigo ...
Praça velho ...... nunca
Abobéia...
"Rapái" , tu imagina , eu
Com quase 100 anos
Todo finar de semana
Indo cedo pra cama
Pra dá m" uns tapa"
Na véia ?
----------------------------
Joel Boechat - Cantinho
Do Cordel
Si tú acha u Cordel muito
Chato
Não curta esse barato ...
Não precisão di mentir
Não toque o dedão na
Tela
Ondi tá escrito " curtir "
Nóis , quo vívi aqui, no
Vale e sertão do Cariri
Ondi nus tempo de sêca
De fome muito sertanejo
Geme...
Ouvi na televisão ostro
Dia
"Discurso du Presidente
"Michel Temi "...
Que boa " nutiça, ó xente "
Foi ansim que nus dichi u
"Homi" .
Ocês nunca mais vai ter
Fome ...
Acabou a "infração" ...
Já tá tudim mais barato
Vai tê mais fartura o seu
Prato
Legume, verdura, arroz, a
Farinha i us feijão.
Só tá um tiquim mais caro
Gasolina, taxas e imposto
Duas réstia di cebola e de
Alho
E o gás de "butijão"...
Aí , pensei... Mais vali um
Passarim nas mão du que
Dois ou três passiando nu
Chão...
Armentô , também , uns
Tantim
Passagi de ôsnibu , das
Jardineira , trem e até
Avião
Mai isso, num causa niúm
Impacto não
Que qui eu tem cum isso
Nao sou aribu , nem ave
Di arribação, pra avuá lá
Nas nuve , qui nem avião
Que qui nóis tem a vê
Cum índice de "infração"
As coisa tá miorando
Precisão de paciênça
Já fiz todas "arreforma"
So farta da Previdênça
E , "adispôis" , a melhor
Nutiça...Essa é da gôta
Essa , meu canenguim
É da gôta serena...
Viver mais, vali a pena
U home arrepetiu...
Precisão de paciênça
E necessária arreformá A previdênça
Hoje, se vive em média
Ói só ... até us oitenta
Dentro de pouco tempo
Chegaremos
Até os cento e quarenta
Ó xenti ...
Eu que já havia guardado
Uns bão numerário
Prus pranus funerários
Vou meter o pau nessa
Grana ...
Comprá umas "carça jim"
Novos par de "aprecata"
E a sandáia havaiana ...
Aproveitá as promoção
Ja que , na fala do homi
Tá quase tudo de graça
Vai sobrá até uns dois o
Três caraminguá
Pra meiota de cachaça...
Vai ter forró noite inteira
Véio fazendo besteira
Fazê o maió ribuliço ...
Num vai tê as " quenga"
Pobre
Na zona de "meretriço"
É, como dichi o ditado de
Galileu na Galiléia...
Meus amigo ...
Praça velho ...... nunca
Abobéia...
"Rapái" , tu imagina , eu
Com quase 100 anos
Todo finar de semana
Indo cedo pra cama
Pra dá m" uns tapa"
Na véia ?
28 DE ABRIL – DIA MUNDIAL DA EDUCAÇÃO, por ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER
Olá pessoa amiga e do bem.
28 DE ABRIL – DIA MUNDIAL DA EDUCAÇÃO
No dia 28 de abril comemora-se o Dia Mundial da Educação, um marco para ser fonte de reflexão sobre o tema. É um dia simbólico para comemorarmos, lembrarmos e lutarmos cada vez mais por uma educação melhor, de qualidade.
O Dia Mundial da Educação incentiva a construção de valores essenciais para uma sociedade justa e saudável, por meio da educação e participação familiar.
O acesso à educação de qualidade é um dos direitos básicos de todo ser humano. O aprendizado, a possibilidade de estimular habilidades socioemocionais e o desenvolvimento da compreensão técnica, da linguagem e do raciocínio são fatores muito importantes para o indivíduo e para a sociedade.
Muitas pessoas associam a palavra "educação" com o ambiente escolar, o que não deixa de ser correto, porém não deve ser apenas a escola o único instrumento importante de educação de uma criança ou jovem. A família é a base da formação educacional de uma pessoa, os pais ou responsáveis devem estar atentos e participar da formação dos valores sociais, éticos e morais do indivíduo. O dever do Estado é garantir condições para a formação educacional de todos os cidadãos, com qualidade e gratuitamente.
O Brasil ainda enfrenta graves problemas com a qualidade do ensino e educação, no entanto o número de analfabetos caiu bastante nos últimos dez anos, segundo dados do Ministério de Educação e Cultura - MEC.
“Na verdade, todos os dias devem ser da Educação, pois a maior parte do conhecimento humano se dá por meio deste processo.”
FRASES SOBRE EDUCAÇÃO:
- A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui. Rousseau
- A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces. Aristóteles
- O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Immanuel Kant.
- Se você acha que educação é cara, experimente a ignorância. Derek Bok
“Parabéns aos professores, gestores, alunos, comunidades e a todos os que lutam para garantir à sociedade o acesso à escola e uma Educação de qualidade.”
Roger LX
Fonte internet
28 DE ABRIL – DIA MUNDIAL DA EDUCAÇÃO
No dia 28 de abril comemora-se o Dia Mundial da Educação, um marco para ser fonte de reflexão sobre o tema. É um dia simbólico para comemorarmos, lembrarmos e lutarmos cada vez mais por uma educação melhor, de qualidade.
O Dia Mundial da Educação incentiva a construção de valores essenciais para uma sociedade justa e saudável, por meio da educação e participação familiar.
O acesso à educação de qualidade é um dos direitos básicos de todo ser humano. O aprendizado, a possibilidade de estimular habilidades socioemocionais e o desenvolvimento da compreensão técnica, da linguagem e do raciocínio são fatores muito importantes para o indivíduo e para a sociedade.
Muitas pessoas associam a palavra "educação" com o ambiente escolar, o que não deixa de ser correto, porém não deve ser apenas a escola o único instrumento importante de educação de uma criança ou jovem. A família é a base da formação educacional de uma pessoa, os pais ou responsáveis devem estar atentos e participar da formação dos valores sociais, éticos e morais do indivíduo. O dever do Estado é garantir condições para a formação educacional de todos os cidadãos, com qualidade e gratuitamente.
O Brasil ainda enfrenta graves problemas com a qualidade do ensino e educação, no entanto o número de analfabetos caiu bastante nos últimos dez anos, segundo dados do Ministério de Educação e Cultura - MEC.
“Na verdade, todos os dias devem ser da Educação, pois a maior parte do conhecimento humano se dá por meio deste processo.”
FRASES SOBRE EDUCAÇÃO:
- A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui. Rousseau
- A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces. Aristóteles
- O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Immanuel Kant.
- Se você acha que educação é cara, experimente a ignorância. Derek Bok
“Parabéns aos professores, gestores, alunos, comunidades e a todos os que lutam para garantir à sociedade o acesso à escola e uma Educação de qualidade.”
Roger LX
Fonte internet
A MENSAGEM DE ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER
Olá pessoa amiga e do bem.
Bom dia!
Um lindo amanhecer repleto de coisas boas, principalmente paz, saúde e um novo modelo de viver, mais consciente, pra todos nós.
"Seja qual for a posição de Deus, ela é perfeita."
Roger LX
Bom dia!
Um lindo amanhecer repleto de coisas boas, principalmente paz, saúde e um novo modelo de viver, mais consciente, pra todos nós.
"Seja qual for a posição de Deus, ela é perfeita."
Roger LX
REFLEXÃO PARA HOJE E SEMPRE, por ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER
Olá pessoa amiga e do bem.
Bom dia com gostinho de quero mais...
REFLEXÃO PARA HOJE E SEMPRE.
Muitas vezes as reviravoltas servem para nos sacudir, para nos fazer acordar. Para mostrar que a gente merece mais, muito mais. Não vale a pena se desgastar com ignorância, fofoca e falsidade. Não faz bem para a saúde conviver com mesquinharia. Ambientes carregados não fazem bem para a alma de ninguém.
Roger LX
Bom dia com gostinho de quero mais...
REFLEXÃO PARA HOJE E SEMPRE.
Muitas vezes as reviravoltas servem para nos sacudir, para nos fazer acordar. Para mostrar que a gente merece mais, muito mais. Não vale a pena se desgastar com ignorância, fofoca e falsidade. Não faz bem para a saúde conviver com mesquinharia. Ambientes carregados não fazem bem para a alma de ninguém.
Roger LX
segunda-feira, 27 de abril de 2020
Corbélia de flores homenageia os 157 anos de nascimento de Padre Mello
Devido à pandemia do novo coronavírus, realizou-se, como homenagem aos 157 de nascimento de Padre Mello a fixação de uma corbélia de flores em frente à sua herma.
Em 1925, Octacílio de Aquino, um dos pupilos mais brilhantes do pároco açoriano, escreveu o seguinte texto sobre ele. Em sequência, texto do jornal O Norte Fluminense sobre a morte de Padre Mello finaliza dizendo que "surgiu no céu mais um santo: Santo Antônio Mello de Bom Jesus!"
PADRE MELLO, por Octacílio de Aquino, fevereiro de 1925
Octacílio de Aquino
Sempre notei um traço de grande superioridade em todas as pessoas que me encorajaram, material ou moralmente, nas lutas acadêmicas. Por isto meu pai revelou-se-me, desde muito cedo, uma inteligência viva, um caráter inflexível, um ânimo de fé inquebrantável e, sobretudo, a consciência mais completa que ainda conheci.
Desde cedo também tive esses mesmos pensamentos e sentimentos em relação à minha avó materna Maria Luiza de Saltes Machado, o coração mais capaz de afetos que se possa imaginar, a de quem é lícito dizer o que já se disse de uma famosa mulher - é um homem de bem!
Toda a gente que me conhece sabe o que representa para a minha vida a fase do meu mundo intelectual que vai do b-a-ba à colação de grau em Direito. Foram anos de trabalhos formidáveis, meus e dos meus, trabalhos sem hesitações que me deram no seio augusto do meu povo contemporâneo, a glória invejável de precursor nos estudos em nossa cidade.
Enquanto outros, beijados pela fortuna, fugiam ao maior ideal que a mocidade pode sonhar, depois do amor, eu, adiando no coração a pujança do meu primeiro afeto, estudava com um fervor que só as dificuldades podem operar, cercadas das competições daqueles que julgaria mais felizes do que eu, se não considerasse, antes, a felicidade como uma simples questão de ponto de vista.
Os confortos que tive nas asperezas relativas dos estudos ruiu me fugiam jamais do pensamento saudoso. Com o material dessas doces lembranças edifiquei o meu castelo, como o templo de Salomão. Muitos, muitíssimos nomes entram nesta lista querida. É longo o número, graças a Deus. E é dentre esses tantos que hoje destaco o desse amigo tão nobre que é o Padre Mello.
Considero a influência por ele exercida na minha formação (compleição ética), a assistência constante, ocasional ou voluntária, nas voltas da minha vida.
Foram suas mãos que me estenderam a primeira benção da Igreja, nas primícias batismais. Depois, prosseguindo eu nos estudos, tivemos os melhores contatos de inteligência. Já eu fazia versos (este meu defeito é antigo!), e o bom Padre, desprezando as inúmeras imperfeições daquela poesia adolescente, elogiava meus versos, criando-lhes imaginariamente relevos de beleza. E, ao que me diziam muitas vezes, em palestras, ele me apontava como esperança da terra.
E quando o estudante regressava, depois de formado, ao seio natal, o discurso que, principalmente, o comoveu, foi o pronunciado pelo ilustre sacerdote. Em 1915 completava eu 15 anos. O jornal "Itabapoana" dirigido por Menezes Wanderley, publicava longa notícia referta de elogios e ótimos votos, em seguida ao meu retrato. Recebi então do Padre Mello a seguinte carta, que ainda conservo iluminando o meu arquivo:
"Não podendo achar-me amanhã nesta localidade, antecipo os meus cumprimentos de felicidade pelo seu aniversário natalício, associando-me assim às manifestações de apreço que certamente receberá de muitos que lhe conhecem a precocidade no desenvolver das poderosas faculdades intelectuais que possui, por esta força, faço minhas as merecidas referências que traz o último número do "Itabapoana".
Na dupla qualidade de sacerdote que lhe conferi há quase quinze anos a graça do batismo pela qual entrou no grêmio da nossa cristandade, e na de mais ou menos lidador no campo das letras, em que ainda por assim dizer na infância deu ingresso o jovem aniversariante, não tenho sido indiferente ao progresso rapidamente efetuado em seus estudos, antes me alegrei sempre, como ora testemunho, com os largos passos que levam o jovem poeta à glória, e me julgarei feliz se Deus me der ainda muitos anos de vida para com os meus olhos contemplar o seu belo porvir, trilhando sempre o caminho da verdade, da honra e do bem.
São estes os votos que formulo rapidamente ao partir para uma excursão de meu ministério paroquial. Do seu amigo e admirador Padre Antônio Francisco de Mello. Aos 6 de dezembro de 1915".
Bom Padre! Como foram consoladoras aquelas palavras serenas de animação e de confiança! E aqueles tempos, como traziam esperanças, tantas e tão boas que ainda não me abandonaram no ideal humilde de vencer na vida honestamente.
Bons votos aqueles de 1915! Se foram realizados... Serei eu quem possa afirmar?
Poeta, de algumas vezes penetrei na Glória, voltei rapidamente como ao entrar: de bonde ou a pé, para o alvoroço da avenida... Homem, afirmo que o meu caminho tem sido o da "verdade, da honra e do bem".
Mas tem direito à palavra aqueles que são meus amigos; todos quantos tiveram comigo alguma divergência e, principalmente, os que necessitam dos meus serviços, procurando-me como homem de negócio.
Fevereiro de 1925
sábado, 13 de agosto de 2016
PADRE MELLO MORREU, MAS SUA LEMBRANÇA VIVE CONOSCO
(Transcrito de “O NORTE FLUMINENSE” de 24 de agosto de 1947)
Bom Jesus, na expressão de todas as suas camadas sociais, assistiu, compungida, nas primeiras horas da tarde do dia 13 do mês em curso, a agonia dos últimos instantes, desse vulto gigantesco que durante quase meio século, encheu das filigranas de ouro de sua inteligência fulgurante, a nossa literatura; desse titan, em cujo espírito arraigara-se com tanta gala os sublimes ensinamentos de Jesus, repartindo com seus amados paroquianos, as graças, que pela sua bondade, pelas suas supremas virtudes, alcançava dos céus.
A própria Natureza, antevendo o fim breve de quem como o Padre Mello fora em todo o decurso de sua vida, devotado à causa do bem, a própria Natureza, despiu a roupagem de luz com que o sol a vestira e deixou que, com lágrimas da chuva fria e triste, tivesse curso o seu pranto de água.
E veio o desenlace! E enquanto a alma boníssima daquele ancião ascendia às regiões célicas, a nossa gente ali estava para dar ao seu extremado pároco o seu último adeus.
Mas o Padre Mello não morreu! Se a sua matéria voltou ao pó de que foi feita, o seu espírito alando aos céus, demandou o seu verdadeiro lugar, por isso que, se da terra desapareceu um homem, surgiu no céu mais um santo: Santo Antônio Mello de Bom Jesus!
Padre Mello vive! |
. B O M D I A ... !
.........................................
Joel Boechat - cantinho
De pensamento e poesias
O Sol, ainda morno e meio sem Graça
Descaradamente e , sem pedir Licença
Invadiu minha vidraça e, bem
Baixinho , sussurou-me aos Ouvidos...
--Levanta que já se faz
Hora ...
Veja como tudo é lindo
Lá fora
Que vais fazer de teu
Dia ?
Eu , disse o Astro Rei
Vou fornecer para as
Plantas e os frutos
Fotossíntese e Cor
Para garantir o teu
Sustento de delicado
Sabor
Sejam portanto tuas
Coisas
Feitas também com
Amor...
"Dou meu amor e calor
Não cobro nada por
Isso"..
Vou cruzar mares imensos Sertões , montes , matas
Vales , fontes , cascatas e Pradarias
Aquecer as tardes frias
"Dou meu calor e amor
Não cobro nada por
Isso"
Vou visitar os Hospitais e Eliminar , com meu calor
Germens , bactérias e as
Emanações mefíticas dos Ambientes
Para a cura dos pacientes
"Dou meu amor e calor
Não cobro nada por
Isso"
Vou a outros continentes
Onde ainda faz muito frio
É gente demais , gente
Humilde que implora um
Um pouquinho de calor
"Dou meu amor e calor
Não cobro nada por
Isso
Mas , antes de eu ir embora
Voltarei pelo poente , agora
Pela vidraça da frente e te
Arguirei ...
-- Eu , disse o Astro Rei
Vaidoso
Contemplando o meu
Rosto... Eu , disse o Rei
Fiz ...
Tudo que de manhã te
Prometia
E tu, ... Que fizeste do
Teu dia ?
Que de mais útil fizeste
Para ganhar tudo isso ?
"Eu, dei amor e calor
Não cobrei nada por
Isso!
.........................................
Joel Boechat - cantinho
De pensamento e poesias
O Sol, ainda morno e meio sem Graça
Descaradamente e , sem pedir Licença
Invadiu minha vidraça e, bem
Baixinho , sussurou-me aos Ouvidos...
--Levanta que já se faz
Hora ...
Veja como tudo é lindo
Lá fora
Que vais fazer de teu
Dia ?
Eu , disse o Astro Rei
Vou fornecer para as
Plantas e os frutos
Fotossíntese e Cor
Para garantir o teu
Sustento de delicado
Sabor
Sejam portanto tuas
Coisas
Feitas também com
Amor...
"Dou meu amor e calor
Não cobro nada por
Isso"..
Vou cruzar mares imensos Sertões , montes , matas
Vales , fontes , cascatas e Pradarias
Aquecer as tardes frias
"Dou meu calor e amor
Não cobro nada por
Isso"
Vou visitar os Hospitais e Eliminar , com meu calor
Germens , bactérias e as
Emanações mefíticas dos Ambientes
Para a cura dos pacientes
"Dou meu amor e calor
Não cobro nada por
Isso"
Vou a outros continentes
Onde ainda faz muito frio
É gente demais , gente
Humilde que implora um
Um pouquinho de calor
"Dou meu amor e calor
Não cobro nada por
Isso
Mas , antes de eu ir embora
Voltarei pelo poente , agora
Pela vidraça da frente e te
Arguirei ...
-- Eu , disse o Astro Rei
Vaidoso
Contemplando o meu
Rosto... Eu , disse o Rei
Fiz ...
Tudo que de manhã te
Prometia
E tu, ... Que fizeste do
Teu dia ?
Que de mais útil fizeste
Para ganhar tudo isso ?
"Eu, dei amor e calor
Não cobrei nada por
Isso!
domingo, 26 de abril de 2020
POUSA UM MOMENTO
Pousa um momento,
Um só momento em mim,
Não só o olhar, também o pensamento.
Que a vida tenha fim.
Nesse momento!
No olhar a alma também
Olhando-me, e eu a ver
Tudo quanto de ti teu olhar tem.
A ver até esquecer
Que tu és tu também.
Só tua alma sem tu
Só o teu pensamento
E eu onde, alma sem eu. Tudo o que sou
Ficou com o momento
E o momento parou.
Poesias Inéditas (1919-1930). Fernando Pessoa
Enviado por Antônio Soares Borges
Antigo Vestibular, por Rogério Loureiro Xavier
Olá pessoa amiga e do bem.
Recordação:
Rio Antigo
Antigo Vestibular Unificado quando era realizado nas arquibancadas do Maracanã (Início década de 70).
Roger LX
Recordação:
Rio Antigo
Antigo Vestibular Unificado quando era realizado nas arquibancadas do Maracanã (Início década de 70).
Roger LX
. S o n h o s C o l o r i d o s
*****************************
Joel Boechat-Cantinho de
Sonhos e devaneios
Para não esquecer os bons
Sonhos
Deixei nos meus cadernos
De rascunhos,
Em versos, os devaneios
Que componho...
Sonhei...
Com um majestoso vulto
De Mulher ... Ser Divino...
O seu semblante exprime
A Ternura e aconchêgo do
Amor.
Sonhei...
Com um passarinho de
Multicolorido resplendor
Parado no ar, tempo e no
Espaço, para beijar uma
Flor.
Sonhei com Deus !...
Colocava Seus Eflúvios
Salutares
De leveza e de suave
Frescor
Numa gota de orvalho
Para proteger aquela
Flor.
Sonhei...
Revoada de passarinhos
Piando , num triste côro
Pranteando a perda dos
Seus Ninhos
Na fúria de um vendaval
Sonhei...
Com pássaros voltando
Procurando canto Igual
Para com seus carinhos
Construirem novo ninho
Ninho de amor para um
Então separado Casal .
Sonhei...
Com um grande Arco-íris
Colorindo os Céus
Atravessando um cristal
Decompondo suas cores
De matizes naturais, num
Espetáculo Colossal.
Sonhei...
Com criancinhas do belo
Jardim de Infância
Pedindo para suas" tias"
Papel e lápis de cor
Para desenhar casinhas
Portas, calçada e janela
Uma árvore junto a ela
Para a "titia", com ardor.
Para a sua mamãe tão
Querida
O desenho de uma flor
Com fino laço de fitas
E um coração , nas sete
Cores do inocente Amor.
Sonhei...
Com um pintor Feliz
Retirando da aquarela
Dos meus sonhos ...
Para colocar na tela
Coloridos sonhos que
Eu sempre tive e tanto
Quis...
*****************************
Joel Boechat-Cantinho de
Sonhos e devaneios
Para não esquecer os bons
Sonhos
Deixei nos meus cadernos
De rascunhos,
Em versos, os devaneios
Que componho...
Sonhei...
Com um majestoso vulto
De Mulher ... Ser Divino...
O seu semblante exprime
A Ternura e aconchêgo do
Amor.
Sonhei...
Com um passarinho de
Multicolorido resplendor
Parado no ar, tempo e no
Espaço, para beijar uma
Flor.
Sonhei com Deus !...
Colocava Seus Eflúvios
Salutares
De leveza e de suave
Frescor
Numa gota de orvalho
Para proteger aquela
Flor.
Sonhei...
Revoada de passarinhos
Piando , num triste côro
Pranteando a perda dos
Seus Ninhos
Na fúria de um vendaval
Sonhei...
Com pássaros voltando
Procurando canto Igual
Para com seus carinhos
Construirem novo ninho
Ninho de amor para um
Então separado Casal .
Sonhei...
Com um grande Arco-íris
Colorindo os Céus
Atravessando um cristal
Decompondo suas cores
De matizes naturais, num
Espetáculo Colossal.
Sonhei...
Com criancinhas do belo
Jardim de Infância
Pedindo para suas" tias"
Papel e lápis de cor
Para desenhar casinhas
Portas, calçada e janela
Uma árvore junto a ela
Para a "titia", com ardor.
Para a sua mamãe tão
Querida
O desenho de uma flor
Com fino laço de fitas
E um coração , nas sete
Cores do inocente Amor.
Sonhei...
Com um pintor Feliz
Retirando da aquarela
Dos meus sonhos ...
Para colocar na tela
Coloridos sonhos que
Eu sempre tive e tanto
Quis...
JÁ ME NÃO PESA TANTO O VIR DA MORTE
Já me não pesa tanto o vir da morte.
Sei já que é nada, que é ficção e sonho,
E que, na roda universal da Sorte,
Não sou aquilo que me aqui suponho.
Sei que há mais mundos que este pouco mundo
Onde parece a nós haver morrer –
Dura terra e fragosa, que há no fundo
Do oceano imenso de viver.
Sei que a morte, que é tudo, não é nada,
E que, de morte em morte, a alma que há
Não cai num poço: vai por uma estrada.
Em Sua hora, e a nossa, Deus dirá.
6-7-1934
Fernando Pessoa
Enviado por Antônio Soares Borges
NOSSA PONTE EM 1951, por ROGÉRIO LOUREIRO XAVIER
Olá pessoa amiga e do bem.
Renascer por um vida melhor.
Relembrando...
NOSSA PONTE EM 1951.
(JÁ HAVIA CONGESTIONAMENTO)
AO FUNDO CINE SÃO GERALDO (HOJE POSTO CORDEIRO).
Roger LX
Renascer por um vida melhor.
Relembrando...
NOSSA PONTE EM 1951.
(JÁ HAVIA CONGESTIONAMENTO)
AO FUNDO CINE SÃO GERALDO (HOJE POSTO CORDEIRO).
Roger LX
Rio Antigo, por Rogério Loureiro Xavier
Olá pessoa amiga e do bem.
Repassando:
Rio Antigo
Cais do Valongo / Cais da Imperatriz
- Construído em 1811 para retirar da Rua Direita (atual Primeiro de Março) o desembarque de escravos Africanos recém chegados, pela atividade escravocrata ter se intensificado.
- Neste cais chegaram mais de 500 mil escravos, desde sua inauguração até a proibição do tráfico negreiro, em 1831, imposto pelos Ingleses, quando então o desembarque passou a ser em portos clandestinos.
- Em 1843 foi remodelado para receber a Imperatriz Tereza Cristina, noiva de Dom Pedro ll, e a partir de então, chamado de cais da Imperatriz.
- Aterrado em 1911, para obras de remodelamento da cidade e desaterrado exatamente um século depois , em 2011, durante as obras do Porto Maravilha.
Fotografia antiga: Autor não identificado, 1904
Fotografia nova: Dias atuais.
Hoje é patrimônio cultural mundial da Unesco.
Roger LX
Repassando:
Rio Antigo
Cais do Valongo / Cais da Imperatriz
- Construído em 1811 para retirar da Rua Direita (atual Primeiro de Março) o desembarque de escravos Africanos recém chegados, pela atividade escravocrata ter se intensificado.
- Neste cais chegaram mais de 500 mil escravos, desde sua inauguração até a proibição do tráfico negreiro, em 1831, imposto pelos Ingleses, quando então o desembarque passou a ser em portos clandestinos.
- Em 1843 foi remodelado para receber a Imperatriz Tereza Cristina, noiva de Dom Pedro ll, e a partir de então, chamado de cais da Imperatriz.
- Aterrado em 1911, para obras de remodelamento da cidade e desaterrado exatamente um século depois , em 2011, durante as obras do Porto Maravilha.
Fotografia antiga: Autor não identificado, 1904
Fotografia nova: Dias atuais.
Hoje é patrimônio cultural mundial da Unesco.
Roger LX
sábado, 25 de abril de 2020
Do Vale das sombras para
A Luz ...
------------------------
Joel Boechat - Cantinho de
Renovadas esperanças
Bem distantes do que pode se chamar vida
Com os corpos lascerados e purulentos
Um grupo de homens , da. Turba ensandecida, então
Se esconde.
Timoratos , com medo de
Serem queimados vivos
Para não alastrar com a
Peste
Disseminando desgraças
Aos demais de sua raça
Que estavam muito bem
Felizes, sem os sinais de
Antigas cicatrizes.
Uma perseguição cruel
Aos que não tiveram a
Boa sorte.
Atirando-os ao imundo
Vale da morte e fome
Onde a enfermidade do
Corpo os consome
Segregam e maltrata-os
Mas o Senhor Bom Jesus
Em Sua imensa Bondade
E piedade daquela gente
Tão aflita, desgraçados
O Mestre
Encontra lá bem distante
Os que escondidos , com
Medo de ser incinerados,
Um deles se aproxima e
Diz a Jesus :
Senhor, tende compaixão
De nós, que recorremos
A Vós...
Afirmou o Mestre Jesus
Estou de passagem , de
Samaria à Galiléia
Nada posso fazer aqui
Mas tenho um idéia...
E recomenda...
Ide mostrar - vos aos
Sacerdotes
Eles têm seus dotes e
Temporal poder
Considerem o que eles
Podem vos oferecer...
Foram...
Muitos, com medo , tão
Timoratos e Receosos
De serem apedrejados
E expulsos do Templo
Mas, sem tardança, o
Milagre de Jesus veio a
Caminho ...
Todos limpos e curados
Um dos beneficiados ...
Samaritano
Regressa, a procura do
Senhor Jesus
Percebe irradiante Luz
Em alto brado , exclama
Fomos Agraciados !!
Louvo a Deus e a Ti meu Senhor
Em Seu terno semblante
Replica o Senhor...
Eu, de mim , não dei nada
A vossa Fé os curou .
Nos registros da História
A Vida de Jesus todos nós
Cristãos...Sabemos
Do Vale da Morte, para a Vida , foi Jesus que os
Dez imundos curou!
sexta-feira, 24 de abril de 2020
Do Vale das sombras para
A Luz ...
------------------------
Joel Boechat - Cantinho de
Renovadas esperanças
Bem distantes do que pode Se chamar vida
Com os corpos lascerados E purulentos
Um grupo de homens , da Turba ensandecida, então
Se esconde
Timoratos , com medo de
Serem queimados vivos
Para não alastrar com a
Peste
Disseminado desgraças
Aos demais sua raça
Que estavam muito bem
Felizes, sem os sinais de
Antigas cicatrizes
Uma perseguição cruel
Aos que não tiveram a
Boa sorte.
Atirando-os ao imundo
Vale da morte e fome
Onde a enfermidade do
Corpo os consome
Segregam e maltrata-os
Mas o Senhor Bom Jesus
Em Sua imensa Bondade
E piedade daquela gente
Tão aflita, desgraçados
O Mestre
Encontra lá bem distante
Os que escondidos , com
Medo de ser incinerados
Um deles se aproxima e
Diz a Jesus :
Senhor, tende compaixão
De nós , que recorremos
A Vós...
Afirmou o Mestre Jesus
Estou de passagem , de
Samaria à Galiléia
Nada posso fazer aqui
Mas , tenho um idéia...
E recomenda...
Ide mostrar - vos aos
Sacerdotes
Eles têm seus dotes e
Temporal poder
Considerem o que eles
Podem vos oferecer...
Foram...
Muitos, com medo , tão
Timoratos e Receosos
De serem apedrejados
E expulsos do Templo
Mas , sem tardança , o
Milagre de Jesus veio a
Caminho ...
Todos limpos e curados
Um dos beneficiados ...
Samaritano
Regressa, a procura do
Senhor Jesus
Percebe irradiante Luz
Em alto brado , exclama
Fomos Agraciados !!
Louvo a Deus e aTi meu Senhor
Em Seu terno semblante
Replica O Senhor...
Eu, de mim , não dei nada
A vossa Fé os curou .
Nos registros da História
A Vida de Jesus todos nós
Cristãos...Sabemos
Do Vale da Morte, para a Vida , foi Jesus que os
Dez imundos curou
A MENSAGEM DE ROGERIO LOUREIRO XAVIER
Olá pessoa amiga e do bem.
Bom dia!!!
Que a cada manhã, você sinta em seu coração a certeza de que a vida te espera de braços abertos.
Roger LX
Bom dia!!!
Que a cada manhã, você sinta em seu coração a certeza de que a vida te espera de braços abertos.
Roger LX
quinta-feira, 23 de abril de 2020
O Dia de São Jorge celebra-se hoje 23 de Abril...
in diversas fontes da net.
Não existem muitos dados históricos sobre a vida deste popular santo da Igreja. Apesar da sua história se basear em documentos lendários e apócrifos, aponta-se o ano de 275 para o seu nascimento e o ano de 303 para a sua morte (a 23 de Abril).
As lendas descrevem que este cavaleiro da Capadócia (actual Turquia) salvou uma mulher de um dragão, o que levou ao baptismo de milhares de pessoas. Defendendo a sua fé até à morte, foi torturado e decapitado por ordem do Imperador Diocleciano, que mandou prender todos os soldados romanos cristãos e prestar tributo aos deuses romanos.
São Jorge é celebrado em especial em países como o Reino Unido, a Bulgária, a Geórgia, a Lituânia, o Canadá, na Catalunha, em Génova, e no Rio de Janeiro.
São Jorge é um orago menor de Portugal. D. Nuno Álvares Pereira considerava São Jorge o responsável pela vitória portuguesa na batalha de Aljubarrota, encontrando-se a Capela de São Jorge em Leiria e o Castelo de São Jorge em Lisboa em seu nome. Julga-se que foram os cruzados ingleses que auxiliariam D. Afonso Henriques a conquistar Lisboa em 1147, que trouxeram a devoção a São Jorge para Portugal.
Além de Santo protector e patrono de Inglaterra, São Jorge é o patrono mundial do escutismo, celebrando-se também o Dia Mundial do Escutismo a 23 de Abril.
Leonor Especial
*Escutismo em 🇵🇹, Escoteirismo no 🇧🇷
Enviado por Antônio Soares Borges
23 de abril: dia mundial do livro
. Lembranças queridas
O trem, os trilhos e os
Desvios
...........................................
Joel Boechat-Cantinho de
Cordel de recordações
Enfim, Bom Jesus !
Os trilhos da estrada de Ferro
De Nossas Vidas
Têm os seus desvios...
O Maquinista e Foguista
Que nos conduzem ao Destino
Conhecem os caminhos e
Talvez, um dia, peguem
O desvio errado ...
Já estão tão esgotados
Vagão de leitos Pulman
Conforto; o colchão bem
Macio, um bom cobertor
Nos vagões de segunda
Classe
São bancos de madeira
Dependendo da duração
Da Viagem ...
Por vezes, dias e noites
Inteiras
Desconforto; nas costas
E nos ombros, agoniante
Dor
Provocado pelo assento
E encostos de pau ferro
Que é reversível, mas
Também, pelo preço da
Passagem...
É a de menor valor...
Aí , meu caro amigo, é o
Bolso que não sente dor
De dia os bairros, depois
As matas ... um rio , uma
Ponte, uma palhoça , uma
Pequena cascata
De noite, a escuridão ...
Na parada seguinte, o
Funcionário da estação
Iluminando seu caminho
Segurando um candeeiro
Lampeão pavio, na mão
No trem da vida, as suas
Estações são contadas
Pelos anos
Na viagem bem escolhida
Contamos nossos planos
Melhor fase da Vida.
Hoje, somente lembrança
Querida
Minha mãe e uma irmã
Foram à Gare , estação
Barão de Mauá
Para a minha despedida
Oh !.... A primeira viagem
De trem
A Felicidade que vive do
Pouco que se tem
Paradas com nomes até
Bem engraçados ...
Morro do Coco , Macaé
Murundu, Conceição do
Macabu
Numa parada para lanche
As correrias em disparada
Porcos, cabritos, galos e
Acreditem, até u'a Gralha
Aguardavam, dos restos,
Sanduíches, as migalhas
Jogadas pelo passageiro
Muitos , não comiam seus
Lanches por inteiro
Nas paradas , o nome das
Estações em placas...
Em algumas reclames em
Pequenos cartazes
Minha Felicidade!
Primeiro trem que viajei Chegava a terra onde eu
Nasci
Sangue dos Tapuias, dos
Parecis, Aimorés e Feliz
Campos dos Goytacazes
Bate Forte na estação um
Sino
Anunciando o novo longo
Destino
Animais satisfeitos correm
Numa desenfreada carreira
Após terem feito a " feira" .
Fim do percurso do grande
Trem
Seria feita a baldeação na
Próxima Estação
A pé, atravessamos com
A ponte com os pertences
E malas, das outras coisas
Um tanto
Deixamos a Divisa do Estado
Do Rio com Espírito Santo
O trem pequeno chega à
Terra de Antônio Caetano,
Boa Vista, hoje, Apiacá
Em uma linda ensolarada
Manhã.
Berço tão amigo onde
Meus pais tiveram teto
Onde nasceram minhas
Irmãs.
Eu nunca havia andado a
Cavalo , tinha um medo
Danado ...
Na garupa de um primo
Para mim, a novidade
Ia para Fazenda do tio
Avô, lá no Mutum...
Cansado para chuchu, o
Primo mostrou o desvio
Que seguia para o Distrito
De Liberdade, hoje se
Chama Carabuçu
Depois de conhecer a vida
Da roça tive vergonha de
Lhes pedir....
Para conhecer Bom Jesus
O mais lindo desvio que
Os trilhos dos trens da
Vida... podem conduzir
Alguém
Cidade encanto em flor
Meninas passeando ao
Anoitecer na praça
Cheias de charme e graça
Foi ali
Muitos canteiros ...
Cheirinho de amor no ar
Onde dei meu primeiro
Suspiro de amor
Onde comecei a amar
Lembranças que vão ao
Além
Terra querida de meus
Ancestrais
Lembranças que não
Morrem jamais
Pequena Cidade-Luz
Sacrossantas Bênçãos
Do Nosso Senhor Bom
Jesus
Para todo o sempre
abençoada... Amém!
O trem, os trilhos e os
Desvios
...........................................
Joel Boechat-Cantinho de
Cordel de recordações
Enfim, Bom Jesus !
Os trilhos da estrada de Ferro
De Nossas Vidas
Têm os seus desvios...
O Maquinista e Foguista
Que nos conduzem ao Destino
Conhecem os caminhos e
Talvez, um dia, peguem
O desvio errado ...
Já estão tão esgotados
Vagão de leitos Pulman
Conforto; o colchão bem
Macio, um bom cobertor
Nos vagões de segunda
Classe
São bancos de madeira
Dependendo da duração
Da Viagem ...
Por vezes, dias e noites
Inteiras
Desconforto; nas costas
E nos ombros, agoniante
Dor
Provocado pelo assento
E encostos de pau ferro
Que é reversível, mas
Também, pelo preço da
Passagem...
É a de menor valor...
Aí , meu caro amigo, é o
Bolso que não sente dor
De dia os bairros, depois
As matas ... um rio , uma
Ponte, uma palhoça , uma
Pequena cascata
De noite, a escuridão ...
Na parada seguinte, o
Funcionário da estação
Iluminando seu caminho
Segurando um candeeiro
Lampeão pavio, na mão
No trem da vida, as suas
Estações são contadas
Pelos anos
Na viagem bem escolhida
Contamos nossos planos
Melhor fase da Vida.
Hoje, somente lembrança
Querida
Minha mãe e uma irmã
Foram à Gare , estação
Barão de Mauá
Para a minha despedida
Oh !.... A primeira viagem
De trem
A Felicidade que vive do
Pouco que se tem
Paradas com nomes até
Bem engraçados ...
Morro do Coco , Macaé
Murundu, Conceição do
Macabu
Numa parada para lanche
As correrias em disparada
Porcos, cabritos, galos e
Acreditem, até u'a Gralha
Aguardavam, dos restos,
Sanduíches, as migalhas
Jogadas pelo passageiro
Muitos , não comiam seus
Lanches por inteiro
Nas paradas , o nome das
Estações em placas...
Em algumas reclames em
Pequenos cartazes
Minha Felicidade!
Primeiro trem que viajei Chegava a terra onde eu
Nasci
Sangue dos Tapuias, dos
Parecis, Aimorés e Feliz
Campos dos Goytacazes
Bate Forte na estação um
Sino
Anunciando o novo longo
Destino
Animais satisfeitos correm
Numa desenfreada carreira
Após terem feito a " feira" .
Fim do percurso do grande
Trem
Seria feita a baldeação na
Próxima Estação
A pé, atravessamos com
A ponte com os pertences
E malas, das outras coisas
Um tanto
Deixamos a Divisa do Estado
Do Rio com Espírito Santo
O trem pequeno chega à
Terra de Antônio Caetano,
Boa Vista, hoje, Apiacá
Em uma linda ensolarada
Manhã.
Berço tão amigo onde
Meus pais tiveram teto
Onde nasceram minhas
Irmãs.
Eu nunca havia andado a
Cavalo , tinha um medo
Danado ...
Na garupa de um primo
Para mim, a novidade
Ia para Fazenda do tio
Avô, lá no Mutum...
Cansado para chuchu, o
Primo mostrou o desvio
Que seguia para o Distrito
De Liberdade, hoje se
Chama Carabuçu
Depois de conhecer a vida
Da roça tive vergonha de
Lhes pedir....
Para conhecer Bom Jesus
O mais lindo desvio que
Os trilhos dos trens da
Vida... podem conduzir
Alguém
Cidade encanto em flor
Meninas passeando ao
Anoitecer na praça
Cheias de charme e graça
Foi ali
Muitos canteiros ...
Cheirinho de amor no ar
Onde dei meu primeiro
Suspiro de amor
Onde comecei a amar
Lembranças que vão ao
Além
Terra querida de meus
Ancestrais
Lembranças que não
Morrem jamais
Pequena Cidade-Luz
Sacrossantas Bênçãos
Do Nosso Senhor Bom
Jesus
Para todo o sempre
abençoada... Amém!
quarta-feira, 22 de abril de 2020
NOSSA HOMENAGEM AOS 106 ANOS DO OLYMPICO F. C.
Do blog do Espaço Cultural Luciano Bastos
Olympico F. C., primeiro clube de futebol de Bom Jesus e região. |
No dia 23 de março o Olympico F. C. completou 106 anos. A histórica reunião no bar de Manoel Belido, na Praça Governador Portela, foi realizada em 23 de março de 1914, dando origem à primeira agremiação a ser fundada nesta região.
Foto: Acervo Espaço Cultural Luciano Bastos |
Em 1972, Luciano Bastos publica, em O Norte Fluminense, relatos da gravação de uma entrevista com o sr. Abílio Pires de Castro sobre a fundação do Olympico F. C., que reproduzimos abaixo:
COMO FOI FUNDADO
Diz o sr. Abílio Castro: “Numa noite do dia 23 de março de 1914 eu e o então 2º Ten. Do Exército, Fernando Lopes da Costa, acabávamos de jogar uma partida de bilhar francês, no bar do nosso amigo Manoel da Silva Belido (era mais ou menos cerca das 10 horas da noite) quando após a partida, ficamos conversando e trocando idéias.
O Tte. Fernando perguntou porque não criávamos um clube recreativo em Bom Jesus. Isso foi numa segunda-feira, me lembro bem. Lembrei então de fundarmos um clube recreativo de danças, porém o Tte. Fernando achou que deveríamos fundar um clube de futebol que era mais interessante, pois no Rio tem vários clubes, disse ele, como o Flamengo, Fluminense, Andaraí, S. C. Brasil, América e outros.
Decidimos, então, organizar um clube. Nesse momento chegou o Dr. Walter Franklin, dentista e amigo, aparentado da família Carlos Firmo, que apoiou a ideia. Vamos fundar o futebol mesmo, disse. Passamos a escolher o nome para o clube. O Tte. Fernando lembrou que o futebol tinha sido criado pelos olímpicos, dando a ideia de colocar o nome de Olympico. Eu apoiei a ideia, pois não entendia muito disso. Apoiava porque era um engrandecimento para o lugar."
A PRIMEIRA DIRETORIA
“No dia seguinte reunimos para tratar de aclamar uma Diretoria, eu, ele e o Walter. Ficou, então, assim constituída a primeira diretoria: Presidente, Coronel Pedro Gonçalves da Silva Jr.; Vice-Presidente, Horácio de Carvalho; Secretários, Abílio Pires de Castro e João de Azevedo Mattos; 1º Tesoureiro, Francisco Teixeira de Oliveira; 2º Tesoureiro, Carlos Rodrigues Figueiredo Firmo; Procurador, Dr. Walter Franklin; Captain, José de Souza Firmo; Vice Captain, Otis Menezes. Os Captains e vices eram cargos eletivos naquela época.”
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"Feito na casa de. Da. Ernestina e Da. Sinhá.
As cores do Olympico foram escolhidas após prolongada meditação para não ficarem iguais às do futebol carioca. Escolhemos as cores vermelho-amarelo, por ideia do Tte. Fernando Lopes da Costa. A camisa primeira era da seguinte forma: a metade da frente era vermelha e a outra metade amarela. Nas costas o inverso. O uniforme foi feito aqui mesmo em Bom Jesus. Quem se incumbiu de faze-lo foram amigos torcedores do clube. Foi feito na casa de Da. Ernestina, que era a mãe do nosso amigo Gil Xavier e na casa de da. Sinhá de Moraes, irmã de nosso beque Horácio de Moraes, de saudosa memória, pois foi um grande jogador, mas que infelizmente morreu muito cedo."
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"Se não me falha a memória, os primeiros "teams" organizados para treinar, não para jogar, pois não haviam adversários ainda aqui, eram: Chico Fragoso no gol; beques Horácio Moraes e Juquinha Firmo; linha de "halfs" Duente, um alfaiate que existia aqui, João Fraga, sapateiro do Zé Padrenosso e o Tte. Fernando, que estava em férias. Na ponta direita Otis Menezes; na meia direita Candico Peralva; de centro avante Walter Franklin; na meia esquerda Nilo Cunha e na extrema esquerda Purcino. Este foi o primeiro onze, mais ou menos, se não me falha a memória".
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O PRIMEIRO UNIFORME
"Feito na casa de. Da. Ernestina e Da. Sinhá.
As cores do Olympico foram escolhidas após prolongada meditação para não ficarem iguais às do futebol carioca. Escolhemos as cores vermelho-amarelo, por ideia do Tte. Fernando Lopes da Costa. A camisa primeira era da seguinte forma: a metade da frente era vermelha e a outra metade amarela. Nas costas o inverso. O uniforme foi feito aqui mesmo em Bom Jesus. Quem se incumbiu de faze-lo foram amigos torcedores do clube. Foi feito na casa de Da. Ernestina, que era a mãe do nosso amigo Gil Xavier e na casa de da. Sinhá de Moraes, irmã de nosso beque Horácio de Moraes, de saudosa memória, pois foi um grande jogador, mas que infelizmente morreu muito cedo."
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OS PRIMEIROS JOGADORES
"Se não me falha a memória, os primeiros "teams" organizados para treinar, não para jogar, pois não haviam adversários ainda aqui, eram: Chico Fragoso no gol; beques Horácio Moraes e Juquinha Firmo; linha de "halfs" Duente, um alfaiate que existia aqui, João Fraga, sapateiro do Zé Padrenosso e o Tte. Fernando, que estava em férias. Na ponta direita Otis Menezes; na meia direita Candico Peralva; de centro avante Walter Franklin; na meia esquerda Nilo Cunha e na extrema esquerda Purcino. Este foi o primeiro onze, mais ou menos, se não me falha a memória".
Participando da 12ª Semana Nacional de Museus, o Espaço Cultural Luciano Bastos irá realizar no dia 15 de Maio de 2014, em parceria com o Centro de Memórias do Instituto Federal Fluminense, a exposição “Memórias do Nosso Futebol: 100 anos de Olímpico F.C. e Ordem e Progresso F. C.!”, fundamentada na coleção temática de Luciano Bastos.
Nossa homenagem pelos 106 anos do "Glorioso"!
Parabéns, Olympico F. C.!
22 de Abril de 1500: Data oficial da chegada ao Brasil da armada de Pedro Álvares Cabral
Pedro Álvares Cabral é o navegador português, a quem é atribuída a "descoberta"/achamento do Brasil, nasceu em Belmonte, em 1467 ou 1468, filho do alcaide-mor daquela localidade. Com cerca de 10 anos foi para a corte e, uns anos mais tarde, viria a casar-se com uma sobrinha de Afonso de Albuquerque. Sabe-se que D. João II lhe concedeu uma tença, embora se ignorem os motivos.Depois do regresso de Vasco da Gama da Índia, em 1499, Pedro Álvares Cabral foi nomeado comandante de uma frota de treze navios que partiram em Março de 1500 com destino à Índia. Seguiu a rota indicada por Vasco da Gama, mas ao passar por Cabo Verde sofreu um desvio maior para sudoeste, atingindo, a 22 de Abril de 1500, a costa brasileira. Mandou um navio a Portugal com a nova da descoberta e seguiu para a Índia, chegando a Calecute a 13 de Setembro de 1500. Vários barcos se perderam, entre eles o de Bartolomeu Dias, que naufragou perto do Cabo da Boa Esperança, que ele próprio dobrara anos antes pela primeira vez. Depois de cumprir a sua missão no Oriente, Pedro Álvares Cabral regressou em 1501 e foi fixar-se nos seus domínios, na zona de Santarém, onde acabaria por falecer em 1520.
Pedro Álvares Cabral. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
A Carta de Pero Vaz de Caminha foi escrita a D. Manuel I em 1500, por altura da "descoberta"/achamento do Brasil pelo navegador Pedro Álvares Cabral. Este é um documento essencial e curiosíssimo de um momento supremo da História e da cultura portuguesas, e, como tal, um paradigma da literatura de viagens do Renascimento e da cultura nova, de base experimental e tendência crítica, na qual, segundo Jaime Cortesão, está contido o «fermento crítico» responsável pelo espírito filosófico do século XVIII.Trata-se de uma verdadeira carta-narrativa, na qual são descritos a geografia, a fauna, a flora do Brasil, a aparência e a psicologia dos nativos, os métodos e experiências de contacto dos portugueses e as reações mútuas, obviamente a partir de uma perspetiva etnocêntrica que estuda a nova terra e a população com o objetivo de colher algum proveito: «[Nesta terra] não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro, nem lho vimos. A terra, porém, em si é de muito bons ares [...]. Mas o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente».
A própria «salvação» religiosa da população nativa é capitalizável, na medida em que os portugueses acalentavam então a noção de que a grandiosidade dos seus empreendimentos derivaria do facto de os feitos da sua História se relacionarem com a expansão da fé cristã, e portanto beneficiarem sempre da proteção de Deus. É a mesma conceção providencialista da História portuguesa que encontramos em Os Lusíadas. A expansão era encarada, não só como o alargamento da civilização e da cultura em que o Homem de então mais perfeitamente realizava as suas potencialidades - a portuguesa -, mas também Deus mais dilatava no mundo a sua lei. Numa perspetiva humanista e neoplatónica, portanto, era através da expansão portuguesa que o Homem se aproximava cada vez mais do estatuto divino, o qual, aliás, se cumpre metaforicamente nos cantos finais de Os Lusíadas.
Deste modo, a Carta do Achamento do Brasil é um documento fundamental para a compreensão do Renascimento português, logo, também da História do mundo.
Carta do Achamento do Brasil. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
Wikipedia (Imagens)
Enviado por Antônio Soares Borges
Pedro Álvares Cabral é o navegador português, a quem é atribuída a "descoberta"/achamento do Brasil, nasceu em Belmonte, em 1467 ou 1468, filho do alcaide-mor daquela localidade. Com cerca de 10 anos foi para a corte e, uns anos mais tarde, viria a casar-se com uma sobrinha de Afonso de Albuquerque. Sabe-se que D. João II lhe concedeu uma tença, embora se ignorem os motivos.Depois do regresso de Vasco da Gama da Índia, em 1499, Pedro Álvares Cabral foi nomeado comandante de uma frota de treze navios que partiram em Março de 1500 com destino à Índia. Seguiu a rota indicada por Vasco da Gama, mas ao passar por Cabo Verde sofreu um desvio maior para sudoeste, atingindo, a 22 de Abril de 1500, a costa brasileira. Mandou um navio a Portugal com a nova da descoberta e seguiu para a Índia, chegando a Calecute a 13 de Setembro de 1500. Vários barcos se perderam, entre eles o de Bartolomeu Dias, que naufragou perto do Cabo da Boa Esperança, que ele próprio dobrara anos antes pela primeira vez. Depois de cumprir a sua missão no Oriente, Pedro Álvares Cabral regressou em 1501 e foi fixar-se nos seus domínios, na zona de Santarém, onde acabaria por falecer em 1520.
Pedro Álvares Cabral. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
A Carta de Pero Vaz de Caminha foi escrita a D. Manuel I em 1500, por altura da "descoberta"/achamento do Brasil pelo navegador Pedro Álvares Cabral. Este é um documento essencial e curiosíssimo de um momento supremo da História e da cultura portuguesas, e, como tal, um paradigma da literatura de viagens do Renascimento e da cultura nova, de base experimental e tendência crítica, na qual, segundo Jaime Cortesão, está contido o «fermento crítico» responsável pelo espírito filosófico do século XVIII.Trata-se de uma verdadeira carta-narrativa, na qual são descritos a geografia, a fauna, a flora do Brasil, a aparência e a psicologia dos nativos, os métodos e experiências de contacto dos portugueses e as reações mútuas, obviamente a partir de uma perspetiva etnocêntrica que estuda a nova terra e a população com o objetivo de colher algum proveito: «[Nesta terra] não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro, nem lho vimos. A terra, porém, em si é de muito bons ares [...]. Mas o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente».
A própria «salvação» religiosa da população nativa é capitalizável, na medida em que os portugueses acalentavam então a noção de que a grandiosidade dos seus empreendimentos derivaria do facto de os feitos da sua História se relacionarem com a expansão da fé cristã, e portanto beneficiarem sempre da proteção de Deus. É a mesma conceção providencialista da História portuguesa que encontramos em Os Lusíadas. A expansão era encarada, não só como o alargamento da civilização e da cultura em que o Homem de então mais perfeitamente realizava as suas potencialidades - a portuguesa -, mas também Deus mais dilatava no mundo a sua lei. Numa perspetiva humanista e neoplatónica, portanto, era através da expansão portuguesa que o Homem se aproximava cada vez mais do estatuto divino, o qual, aliás, se cumpre metaforicamente nos cantos finais de Os Lusíadas.
Deste modo, a Carta do Achamento do Brasil é um documento fundamental para a compreensão do Renascimento português, logo, também da História do mundo.
Carta do Achamento do Brasil. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013.
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Enviado por Antônio Soares Borges
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