quarta-feira, 18 de junho de 2025

CERIMONIAL DE LUXO EM SÃO JOSÉ DO CALÇADO

 




Em São José do Calçado, está instalado um luxuoso Cerimonial, localizado no Parque Industrial.







CONVERSA DE PROFESSORES

 


Isabel Menezes 

A sala dos professores é um espaço onde surgem muitas conversas e, na maioria das vezes, diálogos produtivos e ricos em cultura. Falamos de tudo: do desinteresse generalizado dos alunos pelos estudos, dos pais ausentes que pouco procuram a escola para dialogar sobre seus filhos e alinhar ações, do desânimo dos docentes com os baixos salários, e também de temas sociais, políticos e religiosos.

Outro dia, o assunto foi "antigamente". O professor João, nome fictício, recordou com saudade o tempo em que as famílias eram mais unidas, principalmente ao redor da mesa ou, às vezes, até sem mesa: cada um sentado num banco no terreiro ou numa tora de madeira, mas sempre juntos, partilhando o alimento sagrado. A comida não servia apenas para matar a fome, mas para alimentar os laços familiares.

Em tempos de festa, era aquela correria a semana inteira: matava-se porco, fazia-se linguiça, chouriço, assava-se pernil, depenavam-se patos e galinhas. E no meio de tudo isso, aquele "converseiro" gostoso, muitas risadas, tropeços e abraços. Alguém decidia arrancar um pé de mandioca para fazer um caldo com maçã de peito; outro reclamava que já tinha comida demais e que caldo bastava o da feijoada.

A professora Maria(fictício) lembrou de quando, sem aviso prévio, chegavam parentes de fora, numa época sem "zap", em que se avisava por cartinha. Muitas vezes a carta chegava depois dos visitantes. E era só alegria! A mesa farta, preparada com dedicação e alegria, era uma bênção. Ali se partilhavam conquistas do dia a dia, as dificuldades de uma época sem tecnologia, com dinheiro escasso, mas com fartura da roça e fé em dias melhores, fé em Deus, que tudo governa.

Alguns professores comentaram que não conheceram essa época. Em suas famílias, não havia essa união em torno da comida, cada um vivia em sua casa, em seu mundo. Isso gerou uma reflexão: hoje, os restaurantes muitas vezes substituíram a mesa familiar. Famílias ainda se reúnem, é verdade, mas já não há aquele envolvimento no preparo do alimento, aquele toque das “mãos cheias de dedos” de cada membro da família, aquela “conversa fiada” na beira da pia, enquanto se lavavam as louças.

E não podemos esquecer da sobremesa: docinho de mamão ou abóbora, pudim de queijo ou o tradicional pavê, “é pra ver ou pra comer?” A tarde passava num piscar de olhos, entre piadas, músicas, fofocas e conversas sobre religião, lavouras e animais.

Hoje, no restaurante, tudo já vem pronto. Falta aquela expectativa, o prazer do preparar. Quanta aprendizagem existia ali! Quanta partilha em torno da mesa farta, onde cada um deixava sua contribuição, não apenas no prato, mas no afeto.

(Dedico este texto, principalmente ao professor Amâncio Filho)

Isabel Menezes é professora e historiadora 

Parabéns, Base Aérea Nº 4, da ilha Terceira, nos Açores!

 Com informações de Francisco Amaro Borba Gonçalves 


A Base Aérea das Lajes, oficialmente designada como Base Aérea N.º 4 (BA4), é uma infraestrutura aeronáutica da Força Aérea Portuguesa. Está subordinada ao Comando da Zona Aérea dos Açores.

Localiza-se na vila das Lajes, no concelho da Praia da Vitória, na parte nordeste da ilha Terceira, nos Açores. Distribui-se em cerca de 10 km², na parte central da planície do Ramo Grande e em boa parte da encosta da serra de Santiago, com pistas de aterragem e áreas de estacionamento. Tem ainda anexo o molhe norte do porto da Praia da Vitória (Porto Militar), ao qual está ligada por uma estrada militar, além de instalações de telecomunicações e de armazenamento de combustíveis dispersas pela ilha, estas em boa parte hoje desativadas.

Embora criada no contexto da Segunda Guerra Mundial, o seu desenvolvimento e importância estão ligados à influência dos Açores no controlo do Atlântico, assim como o seu uso se prende ao interesse dos Estados Unidos no cenário de redefinição das predominâncias político-militares no pós-guerra. Nesse sentido a utilização da base permitia o rápido acesso à Europa, à África e ao Médio Oriente, constituindo-se num instrumento utilitário no contexto do confronto este-oeste protagonizado pela URSS e pelos Estados Unidos durante a chamada Guerra Fria.

Segundo assinalou o eminente memorialista açoriano Francisco Amaro Borba Gonçalves, "os Açores são um ponto estratégico de muitíssima importância entre o velho e o novo mundo".

O JONF (Jornal O Norte Fluminense) parabeniza os militares e trabalhadores civis que mantiveram e mantêm, com orgulho, o espírito fiel da honrada Divisão, assim como os Açores, símbolo do orgulho nacional!


Adilson Figueiredo na Bienal do Rio

 


O Espaço Cultural Cafézin, através de Adilson Figueiredo e Luiz Otávio Barreto, duas grandes personalidades da cultura bonjesuense, se fez representar na Bienal do Rio, no dia 8 de junho.








terça-feira, 17 de junho de 2025

Rita de Cássia Côgo brilha na Bienal do Rio

 


















Livros da Editora O Norte Fluminense são entregues pela Secretaria Municipal de Educação a diretores da Rede Municipal de Ensino de Bom Jesus do Itabapoana





A Secretaria Municipal de Educação entregou importantes livros lançados pela Editora O Norte Fluminense aos professores da rede pública municipal. A Editora doou os livros para a Secretaria promover a distribuição dos mesmos.

As obras são: "LEMBRANÇAS, CRÔNICAS E CONTOS", de Elcio Xavier, o Príncipe dos Poetas, "SAUDADE ", livro de poesias de sua saudosa esposa Gedália Loureiro Xavier, em 2ª edição, e "A SAUDADE QUE NÃO PASSA", de Rogério Loureiro Xavier, filho de Elcio e Gedália, com textos publicados no JONF (Jornal O Norte Fluminense).

Segundo nota da Secretaria, "realizamos a entrega de exemplares da Editora O Norte Fluminense para diretores das escolas da Rede Municipal de Bom Jesus do Itabapoana. 

A proposta é que esses livros possam circular nas escolas, fortalecendo o acesso à leitura e valorizando a produção literária da nossa região.

A iniciativa busca fomentar o gosto pela leitura e incentivar o uso de obras locais no ambiente educacional, reconhecendo e valorizando a cultura regional."

















Philip Arvid Johnston é premiado no 1ºCineFest de Rosal

 



"Em reconhecimento à sua dedicação, contribuição e compromisso com o fortalecimento da arte e da cultura audiovisual em nossa região, o 1º CineFest Rosal tem a honra de conceder este Prêmio Especial de Reconhecimento a Philip Arvid Johnston. Sua trajetória inspira e impulsiona o desenvolvimento de novas gerações de realizadores e espectadores, ajudando a construir um território mais criativo, sensível e conectado com suas histórias".

Esses são os termos do Prêmio Especial PAULO TARDIN conferidos pelo 1º Festival de Cinema de Rosal, realizado entre os dias 13 e 14 de junho.

O documentário bonjesuense "A OUTRA MARGEM", dirigido por Philip Johnston e com Produção Executiva de Rocio Salazar, do Rio de Janeiro, foi apresentado por ocasião do encerramento do 1º CineFest de Rosal. Gino Martins Borges Bastos foi o Produtor Associado e André Luiz de Oliveira o Assistente de Produção. As filmagens ocorreram no distrito de Calheiros. Philip Johnston tem-se destacado em produzir documentários com temas sobre Bom Jesus do Itabapoana.

O 1º CineFest de Rosal foi organizado pelo célebre ativista cultural, ator, autor e ceramista Israel Sadias. Segundo ele assinalou em sua conta no Facebook, as obras inscritas abriram "espaço à reflexão - aquela que é tão urgente e necessária. São histórias que trazem luz à humanidade e reforçam o papel transformador do cinema". Os consagrados atores Igor Cotrim e Dudu de Oliveira estiveram presentes prestigiando e qualificando o grande acontecimento, assim como o festejado produtor Ricardo Resende Valle.

A TV Alcance, de Isac Nascimento, fez a cobertura do memorável evento.