quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

"BOM JESUS DO ITABAPOANA", UM CLÁSSICO BONJESUENSE EM HOMENAGEM A ROBERTO SILVEIRA

 


"SEMEANDO PRIMAVERAS", com o GRUPO MUSICAL AMANTES DA ARTE

 


VÍDEO: CULTURA AÇORIANA RESISTE EM MEAÍPE

 

Meaípe, um belo balneário de Guarapari, no estado do Espírito Santo 


A renda de bilro é uma antiga tradição de mais de 500 anos, trazida para o Brasil pelos açorianos.

A renda de bilro foi usada para decorar vestuário da nobreza, alfaias de igreja, toalhas, cortinas e lençóis.
É produzida com fios que são enrolados em varetas de madeira chamadas bilros.

Ela foi introduzida no Estado do Espírito Santo, onde desempenhou função importante de fortalecimento de renda das esposas dos pescadores em Meaípe, um belo balneário de Guarapari.

No dia 26 de janeiro de 1860, a renda de bilro foi elogiada por Dom Pedro II, quando o mesmo esteve na Vila de Guarapari.

A atividade acabou, entretanto, sendo severamente reduzida, com o passar dos tempos. Hoje, uma das rendeiras de bilro que continua em ação em Meaípe é Idralmira Bourguinon Sousa Trindade, nascida em 12/10/1947, conhecida como Grauma.Viúva de Romildo Matoso Trindad, é mãe de dois filhos, com 4 netos. Foi merendeira durante 26 anos na Escola Manoel Rosindo.

De acordo com dona Grauma, ela aprendeu a fazer a renda de bilro quando tinha 10 anos de idade: "na época, todas as mulheres dos pescadores produziam as peças como meio de fortalecer a renda da família".

Dona Grauma diz que sua vizinha Vera é outra mulher que mantém a fabricação da renda de bilro. Para manter a cultura centenária, ela e Dilma resolveram montar um curso: "estamos com 6 pessoas participando das aulas. Costumamos nos reunir e produzir as peças na praia, chamando a atenção de turistas. Às vezes, um hotel nos convida para fazermos demonstração para os clientes, ocasião em que conseguimos vender nosso artesanato".

Bom Jesus do Itabapoana é município de forte tradição cultural açoriana o que leva naturalmente o JONF (Jornal O Norte Fluminense) e a TV Alcance, de Isac Nascimento, a apoiarem a iniciativa de dona Grauma e de Dilma.

Por outro lado, a CAES (Casa dos Açores do Espírito Santo), sediada em Apiacá, terá também o maior interesse em  apoiar a cultura açoriana em Meaípe.





Igreja de Sanf'Anna, fundada por jesuítas em 1619








Praça da Sereia






































MISSA DE SÉTIMO DIA: JÚLIO MARIA MORAES

 


PARABÉNS, FRANCISCO AMARO BORBA!

 

Os dois Franciscos Açorianos que iluminam Bom Jesus do Itabapoana e o mundo: Francisco Amaro Borba Gonçalves ao lado do busto de Padre Antônio Francisco de Mello 


O ilustre açoriano Francisco Amaro Borba Gonçalves, amigo de Bom Jesus do Itabapoana, aniversariou no dia 29 de janeiro.

Nascido na ilha Terceira, nos Açores (Portugal), e radicado no estado do Rio de Janeiro, é um dos mais ilustres bonjesuistas, vocábulo criado por Octacilio de Aquino a designar as pessoas que, não nascidas em Bom Jesus, vivem como se assim fossem.

Apaixonado por Bom Jesus, terra escolhida por outro grande açoriano, Padre Antonio Francisco de Melo, a partir de 1899, ele pertence à Academia Bonjesuense de Letras, tendo produzido importantes textos memorialistas, poesias e canções, seguindo os passos do notável pároco lusitano.

Francisco Gonçalves nasceu em 29/01/1953, na Freguesia da Ribeirinha, Concelho (Município) de Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira, Arquipélago dos Açores (Portugal).

Filho de João Gonçalves Leonardo e Maria da Conceição Borba, teve 13 irmãos, sendo um já falecido e um emigrado nos Estados Unidos. É casado e tem 2 filhos, Juliana e Daniel.

Ainda em Angra, estudou na Escola Comercial e Industrial em Angra do Heroísmo.

Emigrou para o Brasil em janeiro de 1978, morou e trabalhou inicialmente no Rio de Janeiro e, ultimamente, reside em Casemiro de Abreu, onde se estabeleceu como Comerciante agro-pecuarista.

Faz parte do quadro social da Casa dos Açores-RJ desde os anos 80, tendo integrado por diversas vezes a sua Diretoria no Departamento Social e, como 2° Vice-presidente, nos biênios 2014/2015 e 2016/2017.

Integrou um Grupo Musical chamado "Tertúlia Açoriana", com apresentações em várias ocasiões e lugares, uma delas na Academia Luso Brasileira de Letras a convite de Dona Idalina Gonçalves, onde esteve presente Dom Orani Tempesta, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro.

Nesta ocasião especial, apresentou uma composição, uma Oração em forma de canção, de sua autoria, denominada "Cântico de Oração ao Bom Jesus", que, como um presente, um mimo, como se diz em Portugal, neste momento, em um gesto gracioso, passa a dedicá-lo ao nosso Bom Jesus do Itabapoana.

Faz parte, ainda, da Diretoria da Irmandade da Devoção Particular do Divino Espírito Santo de Vila Isabel.

Com seu carisma e simpatia, e espírito jovial e alegre, gosta de cantar e musicar poesias, atrai as pessoas ao seu redor com cativante prosa, assim é o bom amigo Francisco Gonçalves.

Em 2019, ingressou na Academia Bonjesuense de Letras, se incorporando definitivamente à cultura e à sociedade bonjesuense.

Em sua homenagem, em agosto de 2024, Bom Jesus do Itabapoana passou a ter o Sítio Açoriano, em referência ao local que costuma hospedá-lo em suas vindas ao nosso município.

O JONF (Jornal O Norte Fluminense) e Bom Jesus do Itabapoana parabenizam Francisco Amaro Borba Gonçalves, com votos de felicidades e de muitos anos de vida!






terça-feira, 28 de janeiro de 2025

LIVRO DE ELCIO XAVIER SERÁ LANÇADO NO DIA 3 DE MAIO

 


O livro "LEMBRANÇAS, CRÔNICAS E CONTOS", escrito por Elcio Xavier, o Príncipe dos Poetas, em 2020, será lançado em grande estilo pela Editora O Norte Fluminense, no dia de seu nascimento, 3 de maio, o Dia da Poesia Bonjesuense.

A data será um momento literário e cultural que ficará marcado na história das duas Bom Jesus.

FOTOS DE ELCIO XAVIER, O PRÍNCIPE DOS POETAS, COM A BISNETA CAROLINA XAVIER MIRANDOLA, A MAIS NOVA GÊNIO DA FAMÍLIA XAVIER 








" o riacho da montanha me agrada mais do que o mar"


José Marti 


"Com os pobres da Terra quero minha sorte jogar,

 o riacho da montanha me agrada mais do que o mar”

(José Marti)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

O batismo de bonecas feito por Roberto Silveira no Sítio Rio Preto





Maria José de Abreu. 17/12/1945.

"Eu tinha 8 anos de idade. Eu tinha olhos azuis. Tenho até hoje a cabeça de minha boneca batizada por Roberto Silveira ".

O batismo de bonecas por Roberto Silveira:

Eu te batizo com toda a formosura
Não te dou um nome de Deus
Porque não és uma criatura

Maria de Lourdes de Abreu:
Filha de Ana Saloto de Abreu, de Veneza (Itália), casou-se com Vitalino Mateus de Abreu.  É caçula de 7 filhos.

"Roberto Silveira trazia caixas grandes de papel, com presentes no Natal, para o Sítio Rio Preto. Era uma grande festa para a criançada".

"No Memorial, dei um abraço em Ismélia como se fosse o último de minha vida. Eu teria morrido feliz se tivesse morrido após o abraço a Ismélia".


Maria da Penha Abreu Borges. 27/01/1946

"Eu tinha entre 12 e 13 anos de idade. Eu ia com a Luíza, minha irmã, na casa de dona Biluca, localizada ao lado do escritório de Boanerges.

Lembro-me que Biluca gostava de mamão verde para bater com a faca.
Eu batia o mamão todo para fazer batidinha com carne seca (Batidinha de mamão com faca, e carne seca era o preferido de Biluca e Boanerges.

Biluca também fazia licor de folha de figo. 

Casada com Alcemar Borges Alvarenga, tem 4 filhos: Renato, Ronaldo, Ricardo e Rosana"