A vida não é um brinquedo
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Joel Boechat
Cantinho
Dos brinquedos
Não é favor nenhum a
Gente adorar alguém,
Mas brincar com o amor
de quem Ama...
Nem sempre convém
De minha vida fizeste
Brinquedo.
Alguém poderá da tua
fazer um também...
Mas a vida não é nenhum
Brinquedo.
Só a quem quer brincar
convém
Era a deusa querida
Razão do meu sonhar
Dos versos lindos que
Eu compunha
Com tempos do Verbo
Amar.
A Lua cheia, vestida
de prata...
Na noite para o cantor
Fazer Serenatas
E, os que se amam
Fazer amor...
Depois dormir e sonhar
Era o verde mar dos
Meus Sonhos
No verde daquele olhar...
A Santa coberta de flores
Nos adornados Andores
E nos nichos do meu
Altar .
Mas a deusa tinha o
Costume
De me provocar ciúme,
Terrível mal de amor
Tristeza, lágrimas, dor
e queixume
Minhas flores perderam
O perfume
Perfume sem nenhuma
Fragrância...
Solidão em um só
Coração.
O meu coração criança
Se esse amor me causou
Sofrimento e dor
Para a deusa, foi pior
A ilusão do outro amor
A mais ninguém pode
Provocar ciúmes
Pois perdeu o seu olor
E, nas cores, dos matizes
O seu brilho e fulgor
Não brinque mais
Minha deusa querida
Com tais brinquedos
Na tua vida...
A vida me não é um
Brinquedo
Só brinca a quem brincar
convém.
Te provocar ciúmes
Quem sabe ?
Pode ser um dia
O brinquedo de outro
Alguém...
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