- Para Judith, minha esposa
Jacy Pacheco
Um dia, Bom Jesus do Itabapoana,
o amor levou-me a ti... A alma florida
amou teu rio, a tua graça urbana,
e te tornaste a terra preferida.
Prendeste-me, cidade, na liana
de tua gentilíssima acolhida.
E te revi, semana por semana,
no afã de ver a eleita, a prometida.
Depois, os esponsais... Em tua igreja,
o Padre Mello, a prece benfazeja...
E o tempo andou veloz... Não te vi mais!
Regresso, agora, órfão de esperança...
Recordo... Como faz brotar esperanças
o teu jardim repleto de casais!
Março - 1968
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