terça-feira, 3 de dezembro de 2024

"...os valores tradicionais e as identidades civilizacionais profundas..."

 

Aleksandr Dugin

"a principal força motriz responsável pelo colapso do liberalismo foram os valores tradicionais e as identidades civilizacionais profundas" (Aleksandr Dugin)

POESIA DO BARRO UNE QUISSAMÃ E CASIMIRO DE ABREU

 


A arte tem o poder extraordinário de unir os povos e as pessoas. 

E foi isso o que vimos acontecer no dia 3 de dezembro em Quissamã, que recebeu, no Colégio Cenecista Nossa Senhora do Desterro, o Ateliê Filhos do Barro, de Casimiro de Abreu, comandado pelo consagrado Mestre Artesão, Daniel de Lima.

Os alunos puderam vivenciar momentos mágicos, despertando o talento e produzindo importantes obras de arte.

A formação de jovens artistas constitui uma ação meritória da diretora Ana Alice de Barcelos Silva, que revela ter uma visão profunda de educadora, preocupada com o desenvolvimento integral do ser humano.

A professora Elisangela Carvalho teve papel de destaque, recebendo e acompanhando as atividades na unidade educacional. As artesãs Vera e dona Antonieta, formadas pelo Mestre Artesão Daniel de Lima, acompanharam o evento, levando algumas de suas belas peças para exibição, além de darem belo testemunho sobre a importância da arte do barro em suas vidas.

Estão de parabéns o Colégio Cenecista Nossa Senhora do Desterro, através de sua diretora, Ana Alice de Barcelos Silva, e o Ateliê Filhos do Barro, comandado pelo Mestre Artesão Daniel de Lima.

















LIVE IMPERDÍVEL: A IMPORTÂNCIA DA FAERJ PARA OS ARTESÃOS

 


segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Bonjesuense, bom-jesuense, bom-jesuíno, bonjesuano ou bonjesuista?

Por Gino Martins Borges Bastos


Bonjesuense é a forma tradicional de se referir aos nascidos em Bom Jesus do Itabapoana 


Uma questão que não tem sido enfrentada nos meios literários se refere à forma escrita do gentílico de Bom Jesus do Itabapoana.

Se compulsarmos todos os periódicos de nosso município, desde nosso primeiro jornal, o "Itabapoana", editado a partir de 1906, o vocábulo "bonjesuense" tem sido utilizado sem qualquer questionamento. 

Os nossos grandes escritores utilizavam "bonjesuense" de forma natural: Padre Mello, Octacilio de Aquino, Romeu Couto, Napoleão Lyrio Teixeira, Francisco Camargo Teixeira, Antônio Dutra (cf. "ilustre bonjesuense Octacilio", p.90, in "Páginas Memoráveis da História de Bom Jesus do Itabapoana", 2003).

A nossa Lira, conhecida como "Furiosa", fundada em 09 de julho de 1939, é nominada Lira Operária Bonjesuense. A Academia Bonjesuense de Letras foi fundada no dia 4 de dezembro de 1976.

Portanto, há 118 anos, nossa comunidade sempre tem  utilizado a forma "bonjesuense" para expressar o seu gentílico.

Interessante observar que o grande Napoleão Lyrio Teixeira, em seu livro "Plantando para o amanhã", se refere à "querência bonjesuana", na crônica intitulado "O Circo".

Ao pesquisarmos em alguns dicionários, como o "Novo Aurélio" (2004), constatamos que o mesmo faz  referência ao verbete  "bom-jesuense" como a forma correta para indicar os que nascem em Bom Jesus do Itabapoana e em mais sete municipios brasileiros que possuem a expressão "Bom Jesus" em seu nome.

Deve-se salientar, contudo, que o gentílico de Bom Jesus da Lapa é "lapense", sem nenhuma referência a "bom-jesuense". O "Novo Aurélio" indica, ainda, que "bom-jesuíno" é o gentílico de Bom Jesus do Tocantins (TO) e "bonjesuense" é o gentílico de Bom Jesus do Galho (MG). Trata-se de uma evidência de que cada município tem sua tradição própria.

Analisando o dicionário "Houaiss" (2004), constatamos 14 verbetes relacionados a "bom-jesuense" e 2 concernentes a "bonjesuense", um deles com menção expressa ao município de Bom Jesus da Serra (BA). Curioso que, para esse dicionário, o gentílico de Bom Jesus do Norte seria também, simplesmente, "bom-jesuense", ou "nortense".

Deflui, do que foi exposto, que o vocábulo "bom-jesuense" não constitui regra impositiva para o gentílico de todos os municípios que ostentam a expressão "Bom Jesus" em seu nome.

Em vão alguém buscará em dicionários, contudo, pelo verbete "bonjesuista", idealizado por um dos grandes intelectuais bonjesuenses, Octacílio de Aquino, que assinava seus primorosos textos como "Octa".

O neologismo surge como uma necessidade de criação de uma palavra para expressar algo novo, e Octa observou a realidade de alguém que, não nascido em nosso município, vivia como se assim o fosse. Octa constatou, portanto, que há uma característica própria do ser bonjesuense.

Como já assinalou o vetusto Lelo Universal, "a língua evolui sem cessar, nascem neologismos, envelhecem palavras. A história, a geografia, a literatura, o cinema, a rádio, a tv criam cada dia novos nomes que lançam outros no esquecimento".

Delton de Mattos partiu desse conceito e passou a usar o neologismo "bonjesuismo". Por outro lado, no dia 9 de agosto de 2013, no Espaço Cultural Luciano Bastos, por ocasião de um evento cultural intitulado "Circuito Cultural Arte Entre Povos", indaguei a Tom Lourenço, um dos participantes relacionados ao tema das novas mídias: " - Como você se sente em Bom Jesus?" A resposta foi imediata: "- Estou me bonjesuizando!".

Tudo indica que os vocábulos "bonjesuista", "bonjesuismo" e "bonjesuizar-se", se referem exclusivamente a Bom Jesus do Itabapoana. Em relação a Bom Jesus do Norte, há uma vertente local que sugere o gentílico norte-bonjesuense, o que está em consonância com a nominação "norte-americano", relativa à America do Norte.

O vocábulo "bonjesuense" faz parte de nossa tradição e da nossa cultura. O Dicionário Houaiss não é autoridade para alterar nosso sistema simbólico e querer nos impor a forma "bom-jesuense". Evidentemente, que cada um tem a liberdade de utilizar a forma de gentílico que desejar. Trata-se aqui, contudo, de afirmar nossos valores diante do mundo, e não sucumbir às imposições forâneas.

Leon Tolstói disse, certa vez: "Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia". Nós, em Bom Jesus do Itabapoana, pintamos a nossa!

Lira Operária Bonjesuense 






É NATAL

 

Wilma Martins Teixeira Coutinho 


Dezembro mês sagrado

Nasceu o Menino Jesus

Que morreu por nosso amor

Pregado numa cruz


Desejamos muita paz

Neste mês tão consagrado

E o aniversário de

Nosso Jesus amado


Vamos esquecer o mal momento

E pensar no que é bom

Vamos pensar na alegria

E cantar em qualquer tom


Viva Jesus amado

Viva nosso Senhor

Seus filhos não o esquecem

Lhes têm um grande amor 


Wilma

CASIMIRO DE ABREU AVANÇA COM A POESIA DO BARRO

 

ACADEMIA UBAENSE DE LETRAS, ARTES, CULTURA E HUMANIDADES

 


domingo, 1 de dezembro de 2024

CENTENÁRIA LIRA 14 DE JULHO HOMENAGEIA ROSALENSE CENTENÁRIA

 


Hoje, a centenária (100+2) Lira 14 de Julho alegrou o dia da centenária Sra. Maria da Conceição Bernardes, mais conhecida como Fiinha.

O JONF(Jornal O Norte Fluminense) parabeniza Dona Fiinha, a gloriosa Lira 14 de Julho e o povo rosalense

(Informações enviadas por Anselmo Junior Borges Nunes)

O MAGNÍFICO RECITAL DE NATAL NA CAPITAL DO PIANO

 


A tradicional Escola de Música JEMAJ, dirigida por Anizia Maria Pimentel, realizou um magnífico Recital de Natal, no Espaço Cultural Luciano Bastos, no dia 22 de novembro.

A JEMAJ mostrou ao público o grande número de crianças e jovens talentos musicais que forma em sua instituição de ensino. Vários alunos receberam certificados de conclusão de etapas de estudo. Os pais e o público marcaram presença nesse grande momento da cultura bonjesuense, corroborando o apreço pela nossa tradição centenária.

A JEMAJ compõe um grupo seleto de 5 escolas de música que existem em nossa cidade. São elas: JEMAJ, MusicArt, Cristo Rei, São José e Studio KA.

O pianista Luis Otavio Barreto cunhou a referência a Bom Jesus como "a Capital do Piano", levando-se em conta o número de aparelhos e de pianistas em nosso município.

A TV Alcance, de Isac Nascimento, fez a cobertura do evento.

No dia 13 de dezembro, será a vez da Escola de Música MusicArt, do casal Thadeu Almeida e Juliana se apresentarem no ECLB, em mais um grandioso momento cultural em nossa cidade.































Maria Cecília, funcionária do ECLB, foi homenageada por Anizia Maria Pimentel, por seu inestimável apoio 







A TV Alcance, de Isac Nascimento, fez cobertura do evento