sexta-feira, 11 de abril de 2025

VÍDEO: a 2ª aula da Sociedade Musical da Usina Santa Maria

 


No dia 9 de abril, ocorreu a segunda aula da Escola de Música da Sociedade Musical da Usina Santa Maria, ministrada pelo maestro Alessandro Azevedo, no Teatro Cinema Conchita de Moraes.

Jorge Roberto de Almeida, o Betinho, presidente do Conchita, lidera o magnífico movimento de resgate da tradicional agremiação musical santa-mariense, com o apoio de toda a comunidade, assim como do JONF (Jornal O Norte Fluminense) e a Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, através do vice-presidente, André Luiz de Oliveira.

A Usina Santa Maria constitui um farol para o mundo, dando um extraordinário exemplo de povo culto devotado à construção de um mundo humanizado.



quarta-feira, 9 de abril de 2025

Os 105 anos de nascimento de Elcio Xavier, o Príncipe dos Poetas

 


ELCIO XAVIER é "um dos poetas mais puros e refinados que este país já produziu" (Delton de Mattos)

Em comemoração aos 105 anos de nascimento de Elcio Xavier, o Príncipe dos Poetas, O NORTE FLUMINENSE reproduz a histórica entrevista realizada em 2012.

O legado de Elcio Xavier é extraordinário. O dia de seu nascimento, 3 de maio, é comemorado em nosso município, como o Dia da Poesia Bonjesuense.

Elcio Xavier integrou a partir de 1950, o grupo de intelectuais que colaborava com a Revista Branca, que contava, entre seus apoiadores, com escritores de relevância da literatura brasileira como Augusto Frederico Schmidt, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, José Lins do Rego, João Cabral de Melo Neto, entre outros.

Elcio Xavier é "um dos poetas mais puros e refinados que este país já produziu", no dizer de Delton de Mattos.

Sua obra é mencionada pelo Centro Virtual de Documentação e Referência "OSWALDO GOELDI" (http://www.centrovirtualgoeldi.com/paginas.aspx?Menu=oqueeocentro), enquanto o seu livro mais importante, "O VÉU DA MANHÃ", foi registrado pelo consagrado crítico ÉSIO MACEDO RIBEIRO em sua obra "O RISO ESCURO OU O PAVÃO DE LUTO: UM PERCURSO PELA POESIA DE LÚCIO CARDOSO".

A VIDA EM BOM JESUS

Elcio nasceu em Bom Jesus do Itabapoana, na Avenida Padre Mello, no dia 03/05/1920, filho de Waldemar Sigismundo Xavier, também bonjesuense, e Elvira Cerqueira Xavier, mineira de Muriaé, e neto de Samuel e Baldina, tradicionais membros da Família Xavier.           

Casado com a professora Gedália, filha de Mário Loureiro, coletor estadual em Bom Jesus do Norte (ES) e de Maria da Conceição Loureiro, constituiu uma bela família com 5 filhos: Regina - psicóloga, Rogério - funcionário da Petrobrás, Raquel - jornalista, Rosete - arquiteta e Rita de Cássia - médica, 12 netos e 3 bisnetos.

Elcio, apesar de viver por longos anos fora de Bom Jesus, jamais a esqueceu e ao falar de sua terra natal se entusiasma, perde-se em rememorar fatos históricos de real importância para a memória de nossa cidade.

Eis alguns dados interessantes nas palavras do ELCIO: “Meu bisavô, Carlos de Aquino Xavier, mineiro de Mar de Espanha, se instalou em 1872 na margem esquerda do Rio Itabapoana onde hoje está a cidade de Bom Jesus do Norte (ES) e parte das montanhas que a circundam, formando a Fazenda Jardim. Atualmente seu nome está lembrado em uma modesta rua daquela cidade. Carlos tivera 15 filhos, entre os quais minha avó Baldina, que se casou com seu primo Samuel, meu avô e filho de Júlio de Aquino Xavier.”             

DESCASO DAS AUTORIDADES

Elcio diz que sempre se rebelou contra o descaso das nossas autoridades pela preservação do patrimônio histórico da cidade e cita: “a ponte de madeira sobre o Rio Itabapoana, inaugurada em 1885, que teve parte da mão de obra e todo seu madeirame fornecido por Carlos Xavier. Essa ponte não suportou a maior enchente do rio em 1906. Posteriormente se construiu nova ponte de madeira, que foi abandonada ao longo do tempo, sobretudo a partir da inauguração da ponte de cimento, essa construída pelo engenheiro Heitor Nogueira, irmão de Samuel Xavier, em 1927.” Segundo ELCIO, Bom Jesus necessita de duas pontes, o que pode ser concretizado caso as forças políticas dos dois Estados unam esforços.

Elcio se recorda do próspero comércio da rua Buarque de Nazareth, que começava na Ponte de Madeira e seguia até a Praça Governador Portela, despontando como principal a Casa Mansur, assim como do primeiro prédio construído na praça em Bom Jesus, onde está instalado o Big Hotel. “Em 1889 houve animado baile nos salões desse prédio, em comemoração à Proclamação da República.”

O GOSTO PELA LITERATURA

O gosto pela literatura ocorreu quando foi servir ao exército, aos 18 anos, no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, despertado por um colega de quartel que o apresentou a alguns escritores como: Adonias, Otávio de Faria, Lúcio Cardoso, etc. Não obstante tenha iniciado cedo na arte de escrever, acabou cessando igualmente cedo suas atividades literárias, uma vez que teve de se dedicar com exclusividade ao trabalho na Cia. Ferro Brasileiro, viajando pelo Brasil.

Delton de Mattos, em artigo em O NORTE FLUMINENSE, publicado no dia 04/09/1994, refere-se a ELCIO XAVIER como “Primoroso poeta, um dos mais puros e refinados que este país já produziu.” Segundo Delton de Mattos, “Se (ELCIO XAVIER) continuasse, teria sido um dos mais festejados da chamada “Geração de 45”, ao lado até com vantagem, de um Geir Campos, Ledo Ivo e João Cabral de Mello Neto, dentre outros”.

O fato é que Elcio Xavier ainda lançou outro livro de poesias, “ROSAQUARIUM”, pela editora da Revista Branca. Três outros livros escritos na década de 45/55  são: “ASAS DA NOITE”, “NO PAÍS DO LODO VERDE”, um livro infantil, e “CRÔNICAS”. 

ACADEMIA BONJESUENSE DE LETRAS

Segundo Elcio, "declinei, na época, como fizeram alguns colegas, de integrar entidades literárias, exceto o pequeno grupo da Revista Branca e a nossa ABDL(Academia Bonjesuense de Letras), atendendo bela carta do amigo Athos".

Nas palavras de Elcio Xavier, "esclareço que me distanciei do movimento literário na década de 60, mas mantive as amizades conquistadas, amizades essas que vem se esvaindo ao longo do tempo, pela morte ou pela idade. Devo acrescentar, com grande saudade, do grupo da Revista Branca: E. C. Caldas, Rawet, Fausto Cunha, Alberto da Costa e Silva, Bráulio, entre outros".

ABELHAS E O ENCANTO DA NATUREZA

Prossegue Elcio: "Por uma coincidência fortuita descobri em 1970 a abelha (apis mellifera), por quem me apaixonei e preencheu minha vida por logos anos.No mundo das abelhas, participei da fundação de uma Associação, da qual fui presidente por doze anos; de uma Cooperativa Apícola e de uma Revista, a única no gênero no Brasil, por longo tempo reconhecida internacionalmente. Publiquei uma monografia: “A abelha e o Homem” e fiz parte de um órgão de assessoria do Ministério da Agricultura por vários anos".

Elcio se considera "um ilustre desconhecido em minha terra natal, sobretudo porque dos meus colegas da juventude e dos amigos que aí deixei só me resta o Ayrthon (Ayrthon Borges Seródio), com quem falo rarissimamente. Há nomes que me são familiares, mas sem contato maior, dada minha ausência da cidade, e meu comportamento arredio, fruto de uma timidez hereditária".

Refugiado em uma chácara na Zona Oeste do Rio de Janeiro com seus livros, seus discos e o encanto da natureza, o silêncio, as flores e o gorjeio dos pássaros, Elcio Xavier deixa aos novos escritores uma mensagem: "Leitura, muita leitura de bons livros!".

O NORTE FLUMINENSE celebra, com orgulho, a data natalícia de nosso maior poeta!

ELCIO XAVIER VIVE!

CARLOS AUGUSTO SOUTO DE ALENCAR: O SENADOR DA CULTURA E DA VIDA

 


Idealizador da ABIJAL (Academia Bonjesuense Infantojuvenil de Artes e Letras), Carlos Augusto Souto de Alencar nasceu em 16/08/1969, em Nova Iguaçu-RJ.

Senador do Congresso da Sociedade de Cultura Latina, é poeta, cronista, trovador, contista, haicaísta, professor, geógrafo, historiador e técnico em meteorologia.

Formado em geografia pela Universidade Federal Fluminense em 1992 e pós-graduado em História do Brasil pela Universidade Federal Fluminense em 1996.

Professor do Colégio Estadual Benta Pereira desde 1999 e técnico em meteorologia do Aeroporto Bartolomeu Lisandro desde 1993.

Filho de Carlos Emmanuel Saboia de Alencar (bancário) e Iza Souto Gonçalves (compositora). Mais velho de quatro filhos do casal.

É membro efetivo de Instituições como a Academia Campista de Letras, a Academia Pedralva Letras e Artes, a Academia Poçoense de Letras e Artes, o Instituto Histórico e Geográfico de Campos dos Goytacazes, a União Brasileira de Trovadores seção Campos dos Goytacazes, o Conselho de Cultura de Campos dos Goytacazes, o Café Literário Antônio Roberto Fernandes, a Academia de Letras do Brasil seção Campos dos Goytacazes e o Centro Cultural Marcelo Sampaio. Membro correspondente da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores e da Academia de Letras e Artes Paranapuan.

Possui diversas publicações, projetos e premiações em todo o Brasil.

CARLOS AUGUSTO SOUTO ALENCAR  recebe merecidamente as justas homenagens do povo bonjesuense!

Feliz Aniversário, Dr Reginaldo Teixeira Chalhoub!

 


O aniversário de Reginaldo Teixeira Chalhoub

 


Hoje, 9 de abril, Dr Reginaldo Teixeira Chalhoub, um dos gênios da nossa literatura, celebra seu aniversário.

Em sua homenagem, trazemos aqui a linda poesia que a jovem Beatriz Magalhães compôs, retratando  de modo magistral, sua trajetória de vida.

O JONF (Jornal O Norte Fluminense) parabeniza o dr Reginaldo Teixeira Chalhoub, com votos de muitos anos de vida!


DR. REGINALDO TEIXEIRA CHALHOUB

                                 Beatriz Magalhães 


Enlevo de todas as mães, 

primogênito querido,

 irmão, filho, sobrinho,

Dos que lhe querem bem

É muito querido e amado.


Gênio das Letras bonjesuenses,

cronista prestigiado,

Autêntico e cuidadoso 

em sempre escrever bem,

supera em números de crônicas 

até Machado de Assis.


Professor e procurador, 

de convívio renomado 

com políticos e intelectuais,

mas é do povo que garante, 

ser amigo o mais importante.


Para os jovens uma lição:

amar a Deus e constante oração, 

respeitar os mais velhos 

e trabalhar duramente 

sem esperar nada em troca.

Tudo em Reginaldo é saudade!


Os avós Capitão Teixeira e Regina

Os pais Amália, Elias Chalhoub e Denair

Os tios Napoleão e Hylda 

O primo João Régis

Deixaram em Reginaldo uma

Mar de lágrimas e de saudade


Há saudade imensa também 

da irmã Aparecida, que cedo se foi,

E também das demais Lúcia, Eliane e Marisa.


A saudade vigora intensa, outrossim,

no filho Carlos Eduardo, 

que também cedo se foi.


E a saudade finaliza,

não menos pujante,

da filha Amália Regina, 

e dos netos 

Luiz Fernando, Jamile, Ana Beatriz e Ana Cláudia.


Seu legado na literatura 

e no exemplo de vida e de amor é profundo

para Bom Jesus e para o mundo!



terça-feira, 8 de abril de 2025

A 3ª LIRA DE BOM JESUS: os sonhos continuam a se tornar realidade na Usina Santa Maria!

 

Hoje ocorreu a 1ª aula da Sociedade Musical da Usina Santa Maria, no Teatro Cinema Conchita de Moraes 


Os sonhos continuam a se tornar realidade na Usina Santa Maria!

Teve início hoje, no Teatro Cinema Conchita de Moraes, o resgate da Escola de Música da Sociedade Musical da Usina Santa Maria, com a 1ª aula ministrada pelo maestro Alessandro Azevedo. Na oportunidade, foram apresentados os instrumentos musicais da agremiação. Bom Jesus passa a contar, portanto, com sua 3ª Lira, junto com a Lira Operária Bonjesuense e a Lira 14 de Julho, de Rosal, o que constitui fato extraordinário para um município de nosso porte.

Na Usina Santa Maria se constroem as novas gerações e um novo amanhã!

A recuperação da Sociedade Musical, dirigida por Maria de Lourdes Sá Andrade, é iniciativa do Teatro Cinema Conchita de Moraes, presidido por Jorge Roberto de Almeida, e conta com o apoio do JONF (Jornal O Norte Fluminense), que está patrocinando o restabelecimento da entidade, incluindo o maestro, o uniforme e outras despesas.

O JONF continua a dar sua contribuição para o resgate das nossas ricas história e cultura, meios de construção de uma sociedade humanizada.

Parabéns, Jorge Roberto Almeida, presidente do Conchita!

Parabéns, Teatro Cinema Conchita de Moraes!

Parabéns, Maria de Lourdes de Sá Andrade, diretora da Sociedade Musical da Usina Santa Maria!

Parabéns, Sociedade Musical da Usina Santa Maria!

Parabéns, Maestro Alessandro Azevedo!

Parabéns, Usina Santa Maria!

Parabéns, Bom Jesus do Itabapoana!


Instrumentos musicais foram apresentados aos alunos pelo Maestro Alessandro Azevedo 


Eliton de Souza Polverine, conhecido como Muchacho, atual músico da Lira Operária Bonjesuense, e um dos grandes músicos do país, tocou na Sociedade Musical da Usina Santa Maria, quando era criança 

Sociedade Musical da Usina Santa Maria, na escadaria da Igreja Matriz Senhor Bom Jesus, na década de 1960. Acervo de João Batista Cruz

Sebastião Vitorino de Sá era músico da Sociedade Musical de Santa Maria quando o Maestro José Primo, a comandava. Na foto, com os músicos Mário Mothé, Luís Francisco (Moreno), Zequinha Abreu, Jairo Nogueira, Júlio Nogueira e João Batista Cruz 
(Foto: "De Campos aos Fluminenses")


Usina Santa Maria respira cultura: o Teatro Cinema Conchita de Moraes está localizado na rua Maestro Sebastião Vitorino de Sá

Teatro Cinema Conchita de Moraes 


OS 20 ANOS DE FALECIMENTO DE MONSENHOR FRANCISCO APOLIANO

 


ELEIÇÃO PARA A ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA USINA SANTA ISABEL

 


📢 ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA USINA SANTA ISABEL

📍 Rua Principal, Usina Santa Isabel – 1º Distrito – Bom Jesus do Itabapoana/RJ


🗳️ EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA INSCRIÇÃO DE CHAPAS

1ª ELEIÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA E CONSELHO FISCAL

A Associação de Moradores da Usina Santa Isabel, criada na reunião de fundação do dia 23 de março de 2025, convoca os moradores para se inscreverem para a primeira eleição da Diretoria Executiva e Conselho Fiscal.

📆 Período de Inscrição:

🗓️ De 08 a 11 de abril de 2025 (segunda a sexta)

🕗 Das 08h às 20h

📍 Local de Entrega:

Pizzaria do Saulinho – Rua do Campo Principal da Usina Santa Isabel

🧑‍💼 Procurar o morador Saulo Duarte Mendes

📌 Cada chapa deve conter os seguintes cargos:

Presidente

Vice-presidente

1º Secretário

1º Tesoureiro

Dois membros do Conselho Fiscal

📑 Documentos necessários:

✔ Nome completo + cópia do documento de identidade de todos os integrantes

✔ Indicação dos cargos de cada membro

✔ Comprovante de residência ou vínculo com a comunidade

✔ Declaração de compromisso com os objetivos da Associação (assinada por todos)

🗓️ REUNIÃO E ELEIÇÃO

📌 Data: Sábado – 12 de abril de 2025

🕘 Horário: 9h às 12h

📍 Local: Clube da Usina F.C.

📞 Mais informações com os organizadores:

📲 Emanoel Antonio da Silva Reis – (22) 99795-2516

📲 Saulo Duarte Mendes – (22) 99970-4143

👥 Participe! Sua voz fortalece nossa comunidade.

Associação de Moradores da Usina Santa Isabel

segunda-feira, 7 de abril de 2025

HOJE CELEBRAM-SE OS 299 ANOS DO NASCIMENTO DE SÃO GERALDO MAGELA, PADROEIRO DA PARÓQUIA BOM JESUS DO NORTE, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO – BRASIL

 Por Alfonso Castro Escalante, historiador e escritor



1726 – Muro Lucano, Itália – 2025

Para celebrar os 299 anos de São Geraldo Majela, padroeiro da Paróquia Eclesiástica de Bom Jesus do Norte, Estado do Espírito Santo – Brasil, o entusiástico sacerdote Pe. José Carlos Brasil de Magalhães, juntamente com os grupos de Apostolado de sua comunidade, prepararam uma série de atos religiosos em honra ao seu Santo Padroeiro. Segundo dados referenciais do Pe. José Carlos Brasil, as comunidades formadas sob a devoção ao Santo Padroeiro datam de 104 anos, cujas origens remontam à formação em outras comunidades.

A Paróquia Eclesiástica de Bom Jesus do Norte, segundo o sacerdote, foi criada em 31 de maio de 1981.

Para esta solene celebração, a Paróquia organizou uma programação especial, que teve início na quinta-feira, 3 de abril, com o Tríduo a São Geraldo Majela, com o tema: “Família de São Geraldo”. Às 18h30, o Santo Terço em honra a São Geraldo, e às 19h00 a Celebração Eucarística, presidida pelo Pe. Vicente Osmar Batista Coelho, da Paróquia Senhor Bom Jesus de Itabapoana, Estado do Rio, concelebrada pelo Pe. José Carlos Brasil. A animação litúrgica ficou a cargo do setor Nossa Senhora das Graças.

O segundo dia do Tríduo foi na sexta-feira, 4 de abril, com o tema: “Vocacionado pela Graça, enviado em Missão”, com o Santo Terço e Celebração Eucarística no horário previsto, presidida pelo Pe. José Vitor Nogueira Preato, da Paróquia São Miguel Arcanjo de Guaçuí, concelebrada pelo Pe. José Carlos Brasil e pelo Diácono Permanente Luciano Muscarelli. A animação litúrgica ficou sob responsabilidade do setor Santa Mônica.

O terceiro dia do Tríduo foi no sábado, 5 de abril, com o tema: “Como ser Santo, imitando São Geraldo”, com o Santo Terço e Celebração Eucarística no horário habitual, presidida pelo Pe. Márcio Teodoro da Silva, da Paróquia Nossa Senhora da Penha, de Alegre. A animação litúrgica esteve a cargo do setor Nossa Senhora das Dores.

Em cada uma das Celebrações Eucarísticas, na procissão de entrada, uma criança vestida à semelhança do Santo causou muita emoção e ternura aos presentes. Cada sacerdote participante do Tríduo fez uma reflexão sobre a leitura e o Evangelho do dia, relacionando-os a aspectos da vida de São Geraldo Majela. Todos os sacerdotes convidados pelo Pe. José Carlos Brasil expressaram gratidão por participar do Tríduo, foi rezada a Oração a São Geraldo e os mesmos receberam uma lembrança oferecida pela comunidade eclesial.

Durante os três dias, uma família da comunidade ficou encarregada de acolher em sua casa um pequeno nicho de madeira com uma imagem de São Geraldo, como parte do ritual estabelecido, sendo depois levado à missa do dia seguinte para ser entregue à família designada pela Paróquia.

Para hoje, domingo, 6 de abril, data em que se celebram os 299 anos do nascimento de São Geraldo Majela, está prevista para as 18h00 uma grande Celebração Eucarística presidida por Dom Luiz Fernando Lisboa, C.P., Arcebispo Diocesano da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, com a animação litúrgica da Comunidade de São Geraldo.

São Geraldo Majela foi um religioso italiano da Congregação do Santíssimo Redentor (Redentoristas), conhecido por sua vida exemplar de humildade, devoção e serviço. Nasceu em 6 de abril de 1726 em Muro Lucano, uma pequena vila na região da Basilicata, Itália, e faleceu em 16 de outubro de 1755, aos 29 anos de idade.

Biografia de São Geraldo Majela

Primeiros anos e vocação religiosa

Geraldo nasceu em uma família humilde. Desde pequeno demonstrou grande devoção à fé cristã, e apesar das dificuldades econômicas que enfrentava, destacou-se por seu caráter piedoso e desejo de servir a Deus. Aos 23 anos ingressou na Congregação do Santíssimo Redentor, uma ordem religiosa fundada por Santo Afonso Maria de Ligório, dedicada à evangelização e ao serviço aos mais necessitados.

Vida religiosa

Apesar de sua saúde frágil, Geraldo destacou-se por sua intensa vida espiritual e dedicação aos pobres. Jovem ainda, irradiava caridade, bondade e paciência. Dentro da Congregação, desempenhou várias funções, entre elas a de porteiro, recebendo os visitantes. Muitas vezes foi alvo de críticas injustas, mas sempre respondeu com humildade e paciência. Era conhecido por sua devoção à Eucaristia, por seu profundo amor à Virgem Maria e pela dedicação à oração e à meditação. Também era procurado por sua capacidade de aconselhamento e resolução de dúvidas religiosas.

Milagres e virtudes

São Geraldo Majela é lembrado não apenas por sua vida exemplar, mas também pelos milagres atribuídos a ele em vida e após sua morte. Um dos mais conhecidos ocorreu quando a Virgem Maria lhe apareceu pedindo que levasse uma rosa como sinal de fé. A partir dessa visão, muitos enfermos foram curados por sua intercessão.

Durante sua vida, foi também conhecido por sua dedicação à educação religiosa das crianças e ao cuidado dos doentes.

Morte e canonização

Geraldo faleceu em 16 de outubro de 1755, vítima de uma doença. Apesar de sua curta vida, deixou um legado de fé e devoção que impactou profundamente todos que o conheceram.

Foi beatificado pelo Papa Leão XIII em 1893 e canonizado como santo em 1904 pelo Papa Pio X. Sua festa litúrgica é celebrada em 16 de outubro.

São Geraldo é padroeiro das parturientes e mulheres grávidas, devido a um milagre atribuído à sua intercessão em um parto difícil. É também considerado padroeiro das crianças e das pessoas enfermas.

Legado

São Geraldo Majela deixou uma marca indelével na comunidade católica, sendo venerado em várias partes do mundo, especialmente entre os membros da Congregação do Santíssimo Redentor e entre os fiéis que encontram consolo em sua vida de oração e devoção.

Seu exemplo de humildade, dedicação à oração e serviço aos mais necessitados continua sendo uma inspiração para todos os cristãos.













7 de abril, Dia do Jornalista

 


ISAC NASCIMENTO: O JORNALISTA PROTAGONISTA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Isac Nascimento 


Isac Nascimento é radialista há 27 anos. Idealizou a TV Alcance há 3 anos e a Rádio Nova Cultura, a rádio que toca música bonjesuense, há um ano. Com passagens por diversas emissoras, ele também é produtor musical e Jornalista (MTB - 000451/ES). Atualmente, é diretor da TV Alcance e do Alcancy Áudio Estúdio, onde oferece serviços de produção musical e edições de áudio e vídeo há mais de 11 anos, atendendo clientes em diversas partes do Brasil.

Isac Nascimento constitui um importante fomentador do resgate de nossas riquezas históricas e tradições. Seu legado é, portanto, duradouro. A afirmação da espiritualidade e da cultura como instrumento de desenvolvimento humano faz de Isac um profeta dos dias modernos, imprescindível, como diria Brecht.

ISAC NASCIMENTO recebe merecidamente as justas homenagens do povo bonjesuense!

APLICATIVO DA RÁDIO NOVA CULTURA 

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DR NINO MOREIRA SERÓDIO: O GÊNIO IDEALIZADOR DA CAES (CASA DOS AÇORES DO ESPÍRITO SANTO)


Dr Nino Moreira Seródio, a Insígnia Açoriana, Padre Mello, a Festa do Divino e Bom Jesus do Itabapoana: "juntos para sempre", no dizer de Dr José Andrade, autoridade dos Açores 


Dr Nino Moreira Seródio nasceu em 02/06/1964, em Itaperuna, filho caçula entre quatro irmãos: Joaquim Jacinto, Riva Maria e Pablo (in memoriam). 

Estudou no Jardim de Infância Roberto Silveira e Colégio Estadual Roberto Silveira. O estudo no ginásio ocorreu no Colégio Estadual Padre Melo. O segundo grau foi cursado na Escola Técnica Federal de Campos. Serviu na Marinha de Guerra do Brasil entre 1983-1984, recebendo Honra ao Mérito com distinção. 

Em 1986, foi aprovado em primeiro lugar na Faculdade de Medicina de Valença e, logo após, pediu transferência para a Faculdade de Medicina de Campos dos Goitacazes. Sua área de atuação é a clínica médica, medicina intensiva, ginecologia e obstetrícia. Foi o primeiro médico de família de Bom Jesus do Itabapoana - 1994.

Foi eleito vice-prefeito, no período de 1997-2000, em Bom Jesus do Itabapoana, junto com o saudoso prefeito Carlos Garcia.

Idealizador da CAES (Casa dos Açores do Espírito Santo), foi o primeiro bonjesuista a receber a Insígnia Honorífica da Região Autônoma dos Açores, no dia 20 de maio de 2024, na cidade de Horta, sede do legislativo açoriano.

No dia 13 de agosto do referido ano, Dr Nino entregou, em gesto magnânimo, a honraria à Igreja Matriz Senhor Bom Jesus, onde estão os restos mortais do célebre açoriano Padre Antônio Francisco de Mello, um gênio da civilização eds cultura.

DR NINO MOREIRA SERÓDIO recebe merecidamente as justas homenagens do povo bonjesuense!





FRANCISCO AMARO BORBA GONÇALVES: UM GRANDE POETA DOS AÇORES PARA BOM JESUS DO ITABAPOANA!

 


O ilustre açoriano  bonjesuista Francisco Amaro Borba Gonçalves, nasceu no dia 29 de janeiro de 1953, na Freguesia da Ribeirinha, Concelho (Município) de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, Açores (Portugal).

Filho de João Gonçalves Leonardo e Maria da Conceição Borba, teve 13 irmãos, sendo um já falecido e um emigrado nos Estados Unidos. É casado e tem 2 filhos, Juliana e Daniel.

Ainda em Angra, estudou na Escola Comercial e Industrial em Angra do Heroísmo.

Emigrou para o Brasil em janeiro de 1978, morou e trabalhou inicialmente no Rio de Janeiro e, ultimamente, reside em Casemiro de Abreu, onde se estabeleceu como Comerciante agro-pecuarista.

Faz parte do quadro social da Casa dos Açores-RJ desde os anos 80, tendo integrado por diversas vezes a sua Diretoria no Departamento Social e, como 2° Vice-presidente, nos biênios 2014/2015 e 2016/2017.

Integrou um Grupo Musical chamado "Tertúlia Açoriana", com apresentações em várias ocasiões e lugares, uma delas na Academia Luso Brasileira de Letras a convite de Dona Idalina Gonçalves, onde esteve presente Dom Orani Tempesta, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro.

Nesta ocasião especial, apresentou uma composição, uma Oração em forma de canção, de sua autoria, denominada "Cântico de Oração ao Bom Jesus", que, como um presente, em um gesto gracioso, passou a dedicá-lo a Bom Jesus do Itabapoana.

Faz parte, ainda, da Diretoria da Irmandade da Devoção Particular do Divino Espírito Santo de Vila Isabel.

Poeta, escritor, memorialista, compositor, tal como seu conterrâneo Padre Antônio Francisco de Mello, Francisco é também célebre cantor, com uma sonoridade vocal que emociona e atinge os corações de todos os ouvintes. Em Bom Jesus do Itabapoana, que conheceu por desígnios do Espírito Santo, Francisco dá continuidade à grande obra cultural de Padre Melo, que aqui chegou no dia 18 de junho de 1899, e aqui permaneceu até o dia 13 de agosto de 1947, data de seu passamento

Em 2019, Francisco ingressou na Academia Bonjesuense de Letras, se incorporando formalmente e definitivamente à cultura e à sociedade bonjesuense.

Em sua homenagem, em agosto de 2024, Bom Jesus do Itabapoana passou a ter o Sítio Açoriano, em referência ao local que costuma hospedá-lo em suas vindas ao nosso município.

FRANCISCO AMARO BORBA GONÇALVES recebe merecidamente as justas homenagens do povo bonjesuense! 

DR JOSÉ ANDRADE: "EM NOME DO GOVERNO DOS AÇORES, CURVO-ME DIANTE DA SAUDOSA MEMÓRIA DO NOSSO COMUM PADRE MELLO"

 

Dr. José Andrade, Diretor Regional das Comunidades do Governo dos Açores, à frente do busto de Padre Mello, em Bom Jesus do Itabapoana, no dia 25 de julho de 2022


Dr. José Andrade, Diretor Regional das Comunidades Açorianas, do Governo dos Açores, nasceu a 7 de fevereiro de 1966, em Ponta Delgada, São Miguel, mesma ilha onde nasceu nosso querido Padre Antônio Francisco de Mello.

É um extraordinário intelectual, autor de 30 livros publicados, incluindo Açores no Mundo (2017), Transatlântico – As Migrações nos Açores (2023), Transatlântico II – Açorianidade & Interculturalidade (2024) e Conversas da Diáspora – 50 Açorianos pelo Mundo (2024).

Ele é considerado em nosso município um dos mais célebres bonjesuistas. Este vocábulo foi cunhado por Octacilio de Aquino, saudoso intelectual bonjesuense, discípulo de Padre Mello, para se referir àquelas pessoas que, embora não nascidas aqui, vivem como se bonjesuenses fossem.

Há um Bom Jesus Açoriano! Há Açordescendentes Bonjesuenses e há ilustres Açorianos Bonjesuistas, como Padre Mello, Dr José Andrade e Francisco Amaro Borba Gonçalves!

Esteve em nossa cidade em 25 julho de 2022, pisando o mesmo solo que seu conterrâneo Padre Mello alcançou, pela primeira vez, há cerca de 123 anos, em 18 de junho de 1899. Na época, em memorável discurso, utilizou versos do Hino de nosso município ao assentar: "parto, mas quase morro de saudade".

Após visitar o túmulo de seu conterrâneo, na Capela do Divino Espírito Santo, no interior da Igreja Matriz Senhor Bom Jesus, Dr José Andrade assinalou, em notável texto sobre o aniversário dos 160 anos de Padre Mello, que ele foi " 'homem dos sete ofícios' - sacerdote, empreendedor, escritor, poeta, historiador, compositor e professor - tornando-se figura maior da história local".

Com efeito, Padre Mello nasceu na ilha de São Miguel, micaelense do concelho de Nordeste, da freguesia da Achada, e constituiu-se num gênio da civilização e da cultura.

Segundo Dr José Andrade, o festejo em honra de Padre Mello "leva a cumplicidade fraterna da cultura açoriana ao Vale do Itabapoana neste final do mês de abril".

Neste toada, assinalou que Padre Mello "aqui nasceu a 27 de abril de 1863, viajou ao Brasil em 1895 e, em 1899 se fixou em Bom Jesus do Itabapoana, a que dedicou meio século de sua vida e entregou sua morte a 13 de agosto de 1947".

Dr José Andrade finalizou, de modo magistral, sua argumentação, registrando o reconhecimento do Governo dos Açores à figura proeminente de Padre Mello: "Por tudo isso, em nome do Governo dos Açores, curvo-me perante a saudosa memória do nosso comum Padre Mello e felicito os promotores desta merecida homenagem a que assim gostosamente nos associamos.

Ponta Delgada, 24 de abril de 2023.

José Andrade 
Diretor Regional das Comunidades do Governo dos Açores"

Os Açores dignificaram Bom Jesus do Itabapoana perante o mundo e continuam a nos enobrecer!

DR JOSÉ ANDRADE recebe merecidamente as justas homenagens do povo bonjesuense!


Os 162 anos de nascimento do açoriano Padre Antônio Francisco de Mello


O escritor bonjesuense Delton de Mattos, Doutor em Letras, ex-professor da USP (Universidade de São Paulo), da Universidade de Heidelberg (Alemanha) e da Universidade de Brasília, assinalou no livro "Padre Mello, Prosa e Verso", que o açoriano Padre Antonio Francisco de Mello foi "um gênio da civilização e da cultura".

Conhecer a vida e a obra de Padre Mello é conhecer um pouco de nós mesmos, pois ele marcou profundamente nossa cultura.

Nasceu no dia 27 de abril de 1863, na localidade de Achada Grande, ilha de São Miguel, Arquipélago de Açores, Portugal. Estudou no seminário da ilha Terceira, sendo ordenado no dia 24 de agosto de 1888. Na ilha de São Miguel, publicou livros e escrevia para jornal. Veio para o Brasil em 1895, onde foi vigário em Sapucaia (RJ). No dia 18 de junho de 1899, veio para Bom Jesus do Itabapoana, juntamente com sua irmã, Margarida Mello, e uma amiga da família, dona Cândida, mulher de posses, que o ajudou em seus estudos. Viveu aqui por quase meio século, falecendo às 13h 30min do dia 13 de agosto de 1947.

Padre Mello foi escritor, poeta, redator dos jornais "Meu Campinho" e "O Norte", e responsável pelos registros de propriedades em nossa região. Foi também músico e compositor, sendo o autor do hino do antigo Colégio Rio Branco, do qual foi professor. Além disso, era conhecedor de técnicas de engenharia, tendo construído a parte externa da majestosa Igreja Matriz da Paróquia Senhor Bom Jesus, fixando em nossa praça principal todo o esplendor arquitetônico português, além de orientar na construção de prédios e estradas. Possuía conhecimento dos métodos de plantação de café, razão pela qual promoveu a orientação no cultivo do mesmo. Foi, ainda, ativista político na luta pela segunda emancipação de nosso município, ocorrida em 1º/01/1939.

Ruth Fragoso de Azevedo Silveira, batizada por Padre Mello, afirmou sobre o vigário: "era apaixonado pela Festa de Agosto, ocasião em que a Igreja distribuía alimentos aos pobres. Era frequentador do lar de meus avós, Antônio de Azevedo Malta, português, e dona Terezinha. Padre Mello fez voto de pobreza. Seus pertences eram doadas por amigos. Sua irmã, conhecida como Mariquinha e dona Cândida costumavam fazer um delicioso pão caseiro que era muito apreciado por ele. Além disso, todas os dias, por volta das 15h, elas também vendiam o pão para ajudar na construção da Igreja e manter os serviços da mesma. Por este motivo, o alimento passou a ser chamado de Pão do Padre. A partir de certa época, ele foi morar em um pequeno quarto localizado ao lado da Igreja Matriz. Foi ali que ele faleceu, na mais absoluta pobreza".

 O poeta bonjesuense Elcio Xavier, que foi coroinha da Igreja na época de Padre Mello, testemunhou em seu livro de memórias, que o pároco era "pleno de saber e amor".

O escritor bonjesuense Octacílio de Aquino escreveu, em 1942, que, certa vez, uma criança dissera a seus pais "- O que eu quero é estudar para Padre Mello", o que indica a grande influência que o pároco português exercia sobre as novas gerações de então. Conhecer a vida e a obra de Padre Mello constitui, também, um estímulo sempre atual para imitá-lo.

A Editora O Norte Fluminense, fundada por Luciano Bastos, editou o livro "OBRAS SELECIONADAS DE PADRE MELLO", no dia 7 de agosto de 2015, contribuindo para o resgate da vida e obra de Padre Mello. No dia 2 de abril de 2018, foi lançada a segunda edição, revista e ampliada.Por outro lado, o advogado Sebastião Freire Rodrigues lançou, no dia 3 de outubro do mesmo ano, dentro da coleção "Páginas Memoráveis de Bom Jesus do Itabapoana", o livro "PADRE MELLO, PROSA E VERSOS", editado por Delton de Mattos, outra obra que permite aos bonjesuenses terem uma noção da grandeza do pároco português, assim como sua importância para Bom Jesus do Itabapoana.

Finalizo, reproduzindo um texto admirável de Octacilio de Aquino, pupilo de Padre Mello, escrito após a morte do Homem dos Sete Ofícios, como a ele se referiu o Dr. José Andrade, Diretor Regional das Comunidades, do Governo dos Açores.

PADRE MELLO MORREU, MAS SUA LEMBRANÇA VIVE CONOSCO

(Transcrito de “O NORTE FLUMINENSE” de 24 de agosto de 1947)

"Bom Jesus, na expressão de todas as suas camadas sociais, assistiu, compungida, nas primeiras horas da tarde do dia 13 do mês em curso, a agonia dos últimos instantes, desse vulto gigantesco que durante quase meio século, encheu das filigranas de ouro de sua inteligência fulgurante, a nossa literatura; desse titan, em cujo espírito arraigara-se com tanta gala os sublimes ensinamentos de Jesus, repartindo com seus amados paroquianos, as graças, que pela sua bondade, pelas suas supremas virtudes, alcançava dos céus.

A própria Natureza, antevendo o fim breve de quem como o Padre Mello fora em todo o decurso de sua vida, devotado à causa do bem, a própria Natureza, despiu a roupagem de luz com que o sol a vestira e deixou que, com lágrimas da chuva fria e triste, tivesse curso o seu pranto de água.

E veio o desenlace! E enquanto a alma boníssima daquele ancião ascendia às regiões célicas, a nossa gente ali estava para dar ao seu extremado pároco o seu último adeus.

Mas o Padre Mello não morreu! Se a sua matéria voltou ao pó de que foi feita, o seu espírito alando aos céus, demandou o seu verdadeiro lugar, por isso que, se da terra desapareceu um homem, surgiu no céu mais um santo: Santo Antônio Mello de Bom Jesus!"

VIVA PARA SEMPRE, PADRE MELLO!

Tela a óleo de Fânia Ramos, de Rio Novo (MG), mesmo municipio de onde veio Antônio José da Silva Neném, o primeiro a tocar o solo bonjesuense em 1842


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TODA HONRA E GLÓRIA A DELTON DE MATTOS!

Delton de Mattos: um gênio das letras do país 

Delton de Mattos foi um escritor, professor e tradutor brasileiro, conhecido por suas contribuições à literatura, tradução e estudos acadêmicos. Ele nasceu em 20 de abril de 1925, na Serra do Tardin, Bom Jesus do Itabapoana, e se destacou como um dos grandes intelectuais de sua geração. 

Filho de Mário Nunes da Silva e Pautilha Nunes de Mattos. Seus avós paternos foram Elias Nunes da Silva e Maria da Silveira Nunes. Os avós maternos, por sua vez, foram Porphirio Franca de Mattos e Etelvina de Mattos Picança.

Aos 12 anos, ingressou no Colégio Rio Branco, onde cursou o exame de Admissão. Foi colaborador do jornal O Norte Fluminense, fundado por Ésio Bastos, no dia 25 de dezembro de 1946, desde o início das atividades deste.

Foi professor da Universidade de Heildeberg, na Alemanha, da USP (Universidade de São Paulo) e UnB (Universidade de Brasília), ex-secretário estadual de educação do Rio de Janeiro e delegado do Brasil na OEA.

Obras e Contribuições  

"Cultura e Tradutologia" – Livro que reúne suas reflexões sobre tradução e cultura, consolidando sua importância na formação de tradutores no Brasil.  

Estudos de Tradutologia 1" – Uma coletânea de estudos sobre tradução, destacando seu pioneirismo no campo da **tradutologia**.  

Tese de Doutorado – "A primeira parte do Fausto de Goethe: uma tentativa de interpretação através do estudo da forma" (1960), demonstrando seu profundo conhecimento em literatura alemã. 

Publicou o livro "Uma Penca de Bananas", em nosso município, e editou obras preciosas de autores bonjesuenses e bonjesuístas, como Padre Mello, Octacílio de Aquino, Romeu Couto e Athos Fernandes.

Legado 

Foi um dos idealizadores do curso de Letras-Tradução na Universidade de Brasília (UnB), sendo pioneiro na formação acadêmica de tradutores no Brasil.  

É lembrado como um dos gênios da literatura brasileira, deixando um impacto duradouro no campo da tradução e literatura comparada.  

Faleceu, no sábado (22/06/2019), aos 94 anos de idade, após uma vida dedicada ao amor às Letras.

O JONF (Jornal O Norte Fluminense), norteado pelos princípios do resgate de nossa História e do reconhecimento aos nossos Heróis, celebra com orgulho a passagem da data natalícia de Delton de Mattos!


O aniversário de Beto Travassos

 


Comemora aniversário, no dia 17 de abril, Beto Travassos, músico, compositor, arranjador, instrumentista, escritor, poeta e editor. 

Autor do aclamado livro "Alma e Poesia", tem levado sua obra e sua música por todo o país.

É, também, o primeiro presidente da Academia Bonjesuense de Letras, após a inatividade desta por cerca de 17 anos.

O JONF (Jornal O Norte Fluminense) parabeniza Beto Travassos pela data natalícia, com votos de muitos anos de vida!

O aniversário de Ana Maria Baptista Teixeira

 


Aniversaria no dia 25 de abril, a renomada musicista bonjesuense Ana Maria Baptista Teixeira.

Fundadora do consagrado Grupo Musical Amantes da Arte e maestrina do Coral Santa Rita de Cássia, é autora do clássico "Rio de Minha Terra", juntamente com seus pais, Oliveiro Teixeira e Tertuliana Simão Teixeira.

De tradicional família bonjesuense, Ana Maria é um exemplo para a humanidade, um farol para as novas gerações! É um orgulho para Bom Jesus do Itabapoana!

O JONF (Jornal O Norte Fluminense) parabeniza Dona Ana, com votos de muitas felicidades e muitos anos de vida!



O aniversário de Adilson Figueiredo

 

Adilson Figueiredo, um dos gênios de nossa cultura 


No dia 24 de abril de 1953 nasceu o historiador de arte, restaurador, artista plástico e poeta Adilson Figueiredo, presidente da  União Brasileira dos Trocadores, seção de Bom Jesus do Itabapoana, e membro da Academia Bonjesuense de Letras.

Ele fundou em Bom Jesus, com recursos próprios, o belo Espaço Cultural Cafézin, Ateliê Adilson Figueiredo, no dia 16 de setembro de 2021, que tem sido polo importante irradiador de cultura.

No dia 31 de março de 2022, fundou, dentro das instalações do Cafézin, a Biblioteca de Arte e Literatura Profa. Alcione Junger Vieira Figueiredo em homenagem à sua mãe.

O JONF (Jornal O Norte Fluminense) parabeniza Adilson pela data natalícia, com votos de muitos anos de vida!

sábado, 5 de abril de 2025

VIDEOS: MAESTRO É APRESENTADO À COMUNIDADE DA USINA SANTA MARIA



O maestro Alessandro Azevedo foi apresentado, hoje, à comunidade santa-mariense, na Escola Municipal José Epifânio de Oliveira, pelo presidente do Teatro Cinema Conchita de Moraes, Jorge Roberto de Almeida, o Betinho.

O objetivo da reunião foi anunciar o início das aulas de música, na próxima semana, para resgatar a tradicional Sociedade Musical da Usina Santa Maria. O retorno da agremiação musical tem o apoio do JONF (Jornal O Norte Fluminense) e da Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira, através do vice-presidente André Luiz de Oliveira.

Maria de Lourdes de Sá Andrade e o irmão, Paulo César Vitorino de Sá, músicos veteranos e filhós do saudoso maestro Sebastião Vitorino de Sá, estiveram presentes.

Entre os jovens participantes, Maria Nayara Pintodois e Davi Lucas da Silva Souza Guindanha, informaram que pretendem também aprender a tocar piano, instrumento que está fixado no Teatro Cinema Conchita de Moraes.

A euforia com o resgate da  agremiação santa-mariense tomou conta de todos e a realização da tradicional alvorada no dia 1º de maio, deve reunir os alunos e os antigos membros da corporação musical.

O JONF (Jornal O Norte Fluminense) se congratula com a comunidade santa-mariense, que dá mais um extraordinário exemplo de ser um povo culto e zeloso por sua rica história e tradicão.

Estiveram presentes na reunião histórica: João Miguel Torres, Rayka da Silva Costa, Miguel Almeida Bonfim, Micael Soares, Davi Lucas da Silva Souza Guindanha, Maria Nayara Pinto, Derick Teixeira, Gabriel Pessanha, João Miguel Pereira, Yuri Ribeiro, Guilherme Souza Soares, Regina Maria Aparecida da Silva Souza, Luiz Carlos Robaina de Souza, Eva Rosângela Beiral, Paulo César Vitorino de Sá, Marquilane da Silva Almeida, Silvia Helena Martins, Carlos Antônio da Silva, André Luiz de Oliveira, Maris de Lourdes de Sá Andrade, Thiago Ribeiro de Almeida, Jorge Roberto de Almeida, Juliana Ferreira, Alessandro Azevedo, Jaqueline Azevedo, Ana Clara de S. Azevedo e Gino Martins Borges Bastos.

Sociedade Musical da Usina Santa Maria (Arquivo)


Sociedade Musical da Usina Santa Maria (Arquivo)

Sociedade Musical da Usina Santa Maria (Arquivo)




Alessandro Azevedo é o novo maestro da Sociedade Musical da Usina Santa Maria 

Jorge Roberto de Almeida, o presidente do Teatro Cinema Conchita de Moraes 

Andre Luiz de Oliveira, vice-presidente da Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira 

Maria de Lourdes de Sá Andrade, diretora da Sociedade Musical da Usina Santa Maria 


Luis Carlos Robaina, vice-presidente do Teatro Cinema Conchita de Moraes 


Paulo César Vitorino de Sá, tesoureiro do Teatro Cinema Conchita de Moraes 



Thiago Ribeiro de Almeida, secretário do Teatro Cinema Conchita de Moraes