sexta-feira, 26 de julho de 2024

Francisco Amaro Borba Gonçalves é homenageado pela Casa dos Açores do Rio de Janeiro


Na tarde de 21 de Julho de 2024, a Casa dos Açores do Rio de Janeiro festejou o aniversário de 72 anos de fundação ou existência.

Incluído nessa festividade, foi concedido o título de Grande Açoriano a duas pessoas, imigrantes genuinamente açorianos, sendo eu uma dessas pessoas agraciadas.

Devo confessar que não fiz tanto por receber esse mérito, uma vez que não fui nem sou dos que mais colaboram com a referida Casa dos Açores. Mas, ao me passarem em mãos o "diploma", tentei dizer algumas palavras de agradecimento e falei, com ênfase, do homem que, quando de sua passagem em 1952 pela cidade do Rio de Janeiro, idealizou e incentivou um grupo de imigrantes açorianos a se fundar uma Casa dos Açores na cidade carioca. Esse homem referido foi o grande professor, escritor e poeta Vitorino Nemésio, o qual é considerado, nos dias atuais, como um dos grandes escritores açorianos e até nacionais.

Falei também, com muito entusiasmo sobre o grande açor-descendente chamado Machado de Assis, cuja mãe era uma imigrante açoriana nascida na Ilha de São Miguel, no Arquipélago dos Açores.

Me estendi demais e assim não me deu tempo de completar minha intenção que era a de falar sobre a consideração e respeito que alguns grandes açor-descendentes, da cidade de Bom Jesus do Itabapoana, demonstravam ter por suas raízes açorianas, assim como tive e intenção de comentar acerca dos grandes feitos do grande açoriano chamado António Francisco de Mello, conhecido naquela região como o grande e ilustre Padre Melo.

Gostaria também de ter comentado sobre o aniversário de 2 anos de existência da Casa dos Açores
do Estado do Espírito Santo (CAES), e da importância que representa para a diáspora e emblemática relacionada aos Açores.

Por fim, gostaria de ter comentado sobre a importância que foi em 2019,  ter visitado, pela primeira vez, a cidade de Bom Jesus do Itabapoana , onde tive o grande prazer de conhecer os Grandes Açor-Descendentes, os amigos: o Dr. António Soares Borges; o Dr. Gino Martins Borges Bastos; o Dr. Nino Moreira Seródio, assim como alguns mais.

Ter conhecido a referida cidade foi da maior importância por lá existir ricos legados históricos que muito podem enriquecer a história da emigração/imigração açoriana e também por ter engrandecido a minha pessoa por tanto me entusiasmar e por ter me melhorado em alguns dons relacionados à cultura. Isso graças à forma dinâmica com que o Dr. Gino Martins Borges Bastos tem de incentivar e descobrir valores e ainda artes adormecidos no ego das pessoas, o que faz com que se descubram talentos. Penso que tudo isso tenha contribuído para que eu viesse a receber a atribuição do título de Grande Açoriano.

Com consideração e estima, o meu muito obrigado!

Francisco Amaro Borba Gonçalves






 

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